A Batida que Parou Meu Coração escrita por Mandy


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Depois de um tratamento Rin Sesshoumaru se deita ao lado de Rin


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Estava muito frio e o pronto socorro tinha algumas pessoas, umas a olhavam com um pouco de desdenho, apesar de ser um hospital publico as pessoas estavam bem vestidas, e ela, ela estava com a roupa um pouco suja e molhada. Ignorou os olhares e deteve a atenção a um garotinho que brincava com um pião e segurava nas mãos uma embalagem de salgadinhos, desejou aquele pacote, estava faminta, tinha andado todo o dia e nada conseguira para comer, o menino de aparentes oito anos de idade, notou o olhar da jovem e moveu-se de intima compaixão.

- Quer? – disse sorrindo enquanto estendia o pacote a Rin.

- Não obrigada – mentiu a vontade enquanto sorria ao menino - estava apenas olhando seu brinquedo, você é um menino bonito. Como se chama?

- Shippou – respondeu sorrindo ao elogio e exibindo o brinquedo.

- Venha Shippou, já disse para não falar com estranhos. O que parecia ser o pai do menino acabava de vir e puxa-lo o afastando de Rin.

Ela suspirou desanimada, como as pessoas eram cruéis e não importavam-se com o próximo, ela tinha constatado isso não somente com a atitude a pouco demonstrada, mas nas ONG’s em que passou, ninguém realmente queria ter trabalho, ela tentava explicar que não tinha documento, e eles diziam que só a podiam ajudar se ela tivesse algo que a identificasse, ninguém se oferecia para ajuda-la a retirar os documentos.

- Vejo que nada conseguiu...

- Doutor! – surpresa ela virou conhecendo a voz atrás de si com entusiasmo.

- Venha ... – fez como da primeira vez, andou placidamente para fora e seguiu para o estacionamento, minutos depois estavam no mesma pensão de antes, tinha certeza pela expressão que a jovem estava faminta, havia presenciado o episodio do biscoito do menino.

- . . . E então todas as ONG’s em que passei eles pediam um documento de identificação. – concluiu o que contava.

Sesshoumaru, permanecia sem expressão, mas totalmente meditativo, estava certo que aquela jovem teria muita dificuldade em se encontrar, os tempos eram difíceis as pessoas tinham o coração muito fechado ao próximo, dificilmente Rin encontraria alguém que a ajudasse.

- Foi ao hospital para me procurar?

- Não, na verdade achei que nem estava mais lá.

- Estava em cirurgia... Mas ... o que foi fazer no hospital?

- Não tinha onde dormir ... Fui pra lá porque sabia que não iriam me expulsar, afinal é um local público. – disse rindo de forma divertida.

Surpreso com a declaração de Rin desviou o olhar para o lado de fora do ambiente por um momento havia pensado que ela foi ao hospital para pedir ajuda a ele, a neve já havia parado de cair e o frio estava começando a incomodar, mesmo do lado de dentro do recinto. Estava curioso, até onde aquela jovem aguentaria, e se visse que estava sem nenhuma ajuda, o que faria?. Perguntas que apenas o tempo responderia mas por hora iria ajuda-la da forma que podia, pagou a conta e apanhou a chave de um quarto.

- Rin ... tente encontrar ajuda, está pago seu quarto café da manhã, almoço e jantar durante uma semana, aproveite e corra atrás de tudo que puder, boa noite e boa sor...

Rin, abraçou forte Sesshoumaru e não conseguiu esconder a emoção enquanto lhe dirigia as palavras.

- Doutor, obrigada o senhor é o único que esta me ajudando, sei que tem coisas mais importantes para resolver e que estou lhe incomodando, obrigada.

Soltou o abraço e Sesshoumaru direcionou o olhar a jovem, ela exibia um sorriso alegre que ia de orelha a orelha, sentia-se bem em poder ajuda-la. Realmente era muito interessante a coragem da jovem. Ele vestia calça e sapatos brancos, um casaco da mesma cor só que com detalhes em preto e por cima usava um sobretudo de cor inteiramente preta, retirou o sobretudo e pois sobre os ombros de Rin.

- Não tem casaco...

- Fique com esse.

Ela apenas sorriu em agradecimento antes de o ver virar e sumir porta afora, subiu para o quarto, tirou a roupa que vestia a lavando no banho, desde que saira do hospital só usava a mesma roupa, um vestido cor de abóbora e um par de sandálias marrons, só tinha aquela roupa que uma amiga de quarto a dera antes de receber alta, agora tinha o sobretudo de Sesshoumaru, estendeu as roupas que antes vestia para secar e colocou o sobretudo que antes estava com Sesshoumaru para dormir, a peça estava empreguinada com o cheiro do homem, de forma involuntária ela suspirava e tentava absorver aquele odor masculino, era alguma colônia importada e o casaco também parecia ser, não pode evitar de dormir pensando no charmoso medico.



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Notas finais do capítulo

:)



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