I Promise escrita por Laranja


Capítulo 3
Mas... E agora?


Notas iniciais do capítulo

É agora...



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Onze anos se passaram e Marcos não havia acordado. Dona Fátima estava morta e esquecida, mas, Marcos continuava lá.

Eu estava com 26. Já havia me formado em advocacia, já tinha feito 6 anos de namoro com Alexandre. E Marcos ainda estava lá, sem saber de nada.

O relógio do meu lado bateu 23h00minh e passei de novo a cena que havia acontecido há quase nove anos atrás.

“O médico entrava na sala:

– Faz dois anos. É melhor desligarmos as máquinas. – disse ele com sua voz solene.

Dona Fátima, ainda viva naquele tempo, concordou com a cabeça.

– NÃO! – exclamei bem alto.

– Mas...

– Por favor! – implorei.

Fátima teve pena de mim e argumentou com o doutor:

– Afinal. Ele não está em by-pass. – ouvi-a terminar. O médico concordou e saiu da sala.

Sentando-me novamente, reclamei do doutor Esteves para Marcos; desde que o doutor Matheus havia saído, este tinha ficado responsável por Marcos. Estava tão concentrada no nível de batimentos, que nem reparei no gemido que Marcos deu para concordar comigo.”

24h00minh meu relógio avisa. “Eu deveria ir dormir” penso. Estava certa. Levantei-me, tirei o roupão e me deitei ao lado de Alexandre.

06h25min toca meu despertador. Acordo e vou ao banheiro e me arrumo para ir trabalhar. Tomo meu café e entro no carro, dirigindo devagar por causa do trânsito. Quinze minutos depois, chego ao trabalho. Depois de cumprimentar todo mundo, vou para minha sala e examino minha mesa. Na ponta direita, uma foto antiga. Um rapaz de cabelos ruivos, olhos verdes, pele clara e com cabelos molhado, olha de um jeito encantador para a menina em primeiro plano. A garota estava de perfil e olhava para o que estava fazendo, mas os cabelos morenos e olhos também verdes deixavam claro que era eu e Marcos. Ao lado dessa, a menina aparecia mais uma vez, dessa vez acompanhada por um rapaz loiro, com grandes olhos dourados, pele clara e rosto fino. Abraçava-me pelos ombros de me beijava na bochecha, o que deixava claro que éramos namorados.

O telefone toca me arrancando de minha nostalgia. Era do hospital em que Marcos estava.

– É a senhorita Alice?

– Sim, sou eu. Pode falar.

– Aqui é do hospital em que o senhor Marcos Lloyd está, ou melhor, estava internado.

- OH MEU DEUS, ele morreu?

– O que? Oh, não. Ele acordou.



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