Meu corpo envolvia em um tipo de transe estranho, como se eu não estivesse aqui. Senti alguém segurando minha cintura, eu e essa pessoa começamos a dançar, derrepente paralisei, era Justin, ele foi se aproximando até que...

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Acordei assustada com esse sonho, mas está mais para pesadelo, isso sim, fazia dois dias que eu tive aquela "conversa" com a minha mãe, e fazia dois dias que eu não via Justin. Era quinta-feira já, ele não ia a escola desde a terça, então eu estava no tedio, por quê ele era o unico que eu amava atormentar; aquelas palavras da minha mãe até hoje ficaram em minha mente, fico tentando entende-lás, mas tudo não passa de uma grande tentativa falha. Levantei, estava frio, fui em direção ao banheiro, me olhei no espelho, tentando me reconheçer, "quem eu sou de verdade ?", foi nesse pensamento que fiquei imersa por alguns minutos, até que minha mãe entra no meu quarto, e me avisa :

– Filha já está na hora de acordar - ela disse entrando em meu quarto - está tudo bem com você ? - minha mãe me perguntou, olhando diretamente em meus olhos.

– Para falar a verdade, não - eu disse em meio ao um suspiro, fui em direção a minha cama e me sentei, olhei para ela e continuei a falar - sinto como se eu tivesse me perdido em algum tempo, não sei explicar.

–Minha filha já sei o que você tem - ela disse me deixando confusa.

– Então me fale o que é - disse já esperando algum tipo de resposta, mas a única coisa que ela fez, foi olhar para mim, e balançou sua cabeça em sentindo como se descordava de alguma coisa, ela saiu do meu quarto, mas antes de sair ela disse :

– Você jaja entenderá, vamos, se arrume, se não você chegará atrasada - disse ela com um sorriso doce.

– Tudo bem, vou me arrumar então - ela fechou a porta do meu quarto e saiu, fui ao banheiro e tomei um banho quente, sai e peguei minha toalha, me enxuguei, depois peguei qualquer roupa que vi pela frente e me vesti, arrumei meus materiais e sai em direção á conzinha. Lá estava minha mãe fazendo o café da manhã.

– Bom Dia querida - disse uma voz grossa que eu reconheçeria a milhares de distançia, meu pai, ele já estava em casa, meu pai se chama John Laires, ele e um famoso medico na cidade e no país todo; ele estava viajando, a última vez que eu o vi, foi a umas duas semanas quando ele teve que viajar para Londres, para participar de uma palestra. Eu dei um sorriso de orelha a orelha e falei :

– Papai, que saudades - eu disse o abraçando.

– Minha pequena quanto tempo, não e verdade - ele disse depois que eu o soltei, sobre os protestos de minha mãe, ela disse que tinha que sobrar um pedaçinho dele para ela, tive que rir.

– Pai o senhor não imagina a saudades que eu e mamãe sentimos do senhor - eu disse sorrindo, até que me lembrei da história que minha contou para mim, mas não contive meu sorriso - bom, queria passar mais tempo com o senhor, mas já estou atrasada, e se não fosse a prova que tenho hoje, iria matar aula para passar o dia jogando video-game com o senhor.

– Tudo bem querida, você que estudar não e, na época em que eu tinha sua idade, eu era um dos melhores alunos da escola - ele disse, pareçendo que estava sonhado com sua época - vamos logo antes que você se atrase mais.

– Então vamos - eu disse indo em direção a minha mãe, dei-lhe um beijo estalado na sua bochecha e sai.

– Até logo meu amor - meu pai disse dando um selinho na minha mãe, que sorriu quando ele fez tal ato de carinho e amor.

– Até amor, Mell - ela me chamou, atraindo atenção do meu pai junto - lembre-se do que eu te disse.

– Ok mãe, não esqueçerei - eu disse indo em direção ao carro, mas antes sem dar um thauzinho para minha mãe.

– Pai querido, pai amado - eu disse chamando sua atenção, enquanto entramos no carro.

– O que foi Mel, fale logo o que você quer - disse serio.

– Aiiii quero nada não - disse tentando disfarçar.

– Fala logo - disse ainda serio.

– Ta bom, quando o senhor irá me dar meu carro ? - perguntei a ele com um certo nervosismo, ele sorriu e disse :

– Semana que vem querida - quando ele disse isso eu quase explodi de tanta alegria, finalmente iria ganhar meu carro.

– Que ótimo papai - disse pegando meus materiais, ´percebendo que já tinhamos chegado.

– Tenha um bom dia querida - ele disse me abrançando.

– Obrigado, para o senhor também papai - dito isso, eu desci do carro e acenei para ele.

Encontrei uma multidão no meio do corredor, estranhei, afinal quem estaria no meio de tanta gente ?

– Mas que droga que está acontecendo aqui – eu sussurrei para mim mesma tentando passar entre os alunos, mas estava dificil. Até que ouvi alguém sussurrando para mim :

– Justin e Luiza... – sussurrou um menino do terceiro ou segundo ano, foi apenas ele dizer o nome dos dois que meu sangue gelou, sai empurando quem estava na minha frente, e acabei recebendo alguns xingamentos em troca, cheguei finalmente na frente até que eu vi algo que deu pena e raiva.

Justin estava caido no chão com seus olhos marejando, nessa hora senti muita pena dele, em sua frente estava a bitch da Luiza, a mesma estava rindo não sei de que, me aproximei e puxei seus cabelos sem dó, atraindo atenção de todos que estavam em volta da roda, e perguntei :

– Que merda você pensa que está fazendo, em sua cadela ? - perguntei já com certa raiva.

– HAHAHA - ela continuou rindo, o que me fez mais ainda puxar aquele cabelo nojento dela - ai, para ta doendo.

– Então fala o que está acontecendo, e por que do nerd está caido no chão em ? - perguntei soltando seus cabelos, a mesma massageou eles, parou, olhou para todos e depois para mim. e disse :- Mas não e você mesma que faz isso com ele em Mellany, apenas te fiz um favor - nesse momento meu deu tanta raiva, eu dei um tapa na cara dela e disse :

– Só eu posso fazer isso com ele, escutou, agora me responda sua filha da p***, o que você pensa que estava fazendo - essa hora todos ficaram chocados com minhas palavras e meu ato.

– Tudo bem, tudo bem, eu falo - ela disse erguendo as mãos para cima - esse idiota achou que estavamos namorando, ai hoje eu cheguei aqui na escola e ele tentou me agarrar, eu fiz um gesto simples, empurrei ele, e disse algumas coisinhas...

– Sua p*** nojenta, você acabou de assinar sua expulsão daqui, some da minha frente - eu disse passando e empurrando ela, eu continuei o que estava dizendo antes - so eu que posso fazer isso com ele, escutou, você quebrou uma regra minha, e sofrerá.

Sai de lá com um sorriso no rosto e deixando uma luiza confusa e com medo para trás...

Continua...