Guitarrista Apaixonada escrita por pequenaapaixonadaporletras


Capítulo 1
Indo viver com meu meio-irmão.


Notas iniciais do capítulo

Oi! Essa é a minha nova Fic, espero que gostem!



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 Uma garota de cinco anos e de cabelos negros como a meia-noite segurando um carro de brinquedo corria por um jardim, fugindo de um garoto de seis anos muito parecido com ela. E então, como numa apresentação de slides, a figura mudou. A menina estava sentada no colo do irmão e ambos choravam, na frente de dois corpos. Então a figura mudou novamente e agora ela tinha dez anos e o garoto de cabelos negros estava cozinhando para ela. Então o garoto, agora com quinze anos, saiu de casa. A menina chorava. A figura mudou novamente. Uma mulher bonita em um caixão. A menina chorando ao seu lado, agora com dezesseis anos. E então, a menina novamente com o rapaz, que a abraçava. Ela tentou sorrir para ele pelo espelho, mas o sorriso não saiu como devia. O garoto apenas continuou a abraçá-la.

Eu acordei chorando, então, como sempre. Esse mesmo sonho por duas semanas. Duas semanas em que minha mãe morreu. Duas semanas em que eu vim morar com a única pessoa que agora resta na minha família: Castiel. Meu meio-irmão. Respirei fundo e tomei um banho frio, lavando minhas madeixas negras. Coloquei um short, uma blusa preta, um tênis de cano alto preto e uma das jaquetas de couro de meu meio-irmão. Desci e ele estava lá, na cozinha, preparando omeletes para nós dois. Não dei bom dia. Ele também não se incomodou em falar comigo. Para falar a verdade, eu não falava já fazia um bom tempo. Parecia ser uma eternidade. Após gritar por uma semana, eu então entrei em luto.

Minha vida se resumiu em escuridão até eu decidir que ia mudar aquilo. Agora eu ia ser feliz. Ou tentaria. Escovei meus dentes e saí com meu irmão de braços dados. Aonde passávamos, as pessoas nos encaravam boquiabertos.

  - Acho que tenho que verificar se minhas coisas estão todas certas. - falei.

Minha voz saiu rouca, então eu dei um pigarro.

  - Eu te levo para a sala dos representantes. - meu irmão respondeu.

Então nós fomos para uma sala onde tinha várias mesas de forma a parecer uma única mesa em formato de um retângulo, mas com um vão no meio. Um loiro estava no fundo. Castiel franziu a testa ao ver o loiro então eu suspus que ele deveria ser o representante. Dei um pigarro. O loiro virou e ao ver como eu e Castiel estávamos, pareceu surpreso.

  - Eu assumo daqui. - falei para Castiel.

Ele assentiu, me abraçou, deu um beijo na minha testa e se foi. Eu sorri para o loiro, mas acho que não saiu como antes.

  - Eu sou Nathalie. - falei - Você poderia ver se falta algo na minha inscrição?

  - Ah, você é a aluna nova. - ele sorriu - Falta uma foto 3X4.

  - Tem certeza? - franzi a testa - Eu preparei tudo... Sozinha.

  - Tenho. - ele sorriu - Mas é bom ter mais uma aluna responsável aqui. Seja bem-vinda ao colégio Sweet Amoris.

  - Sweet Amoris? - eu sorri mais - É, acho que deve ser um nome bem adequado para uma escola de uma cidade como essa.

  - Uma "cidade como essa"? - perguntou ele.

  - Parada. - falei - Não sei se é isso ou talvez seja simplesmente meu costume com as cidades grandes.

  - Veio de longe? - perguntou ele.

  - Parece até que vim de outro planeta. - falei com o olhar perdido - Um bem mais alegre.

  - Bem, então espero que encontre aqui um lugar mais alegre ainda. - ele disse e sorriu.

  - É fácil. - falei.

  - Añh? - ele pareceu confuso.

  - Para você, sorrir é fácil. - falei olhando para ele - Eu costumava ser assim também.

  - Espero que volte a ser. - ele disse.

  - Eu também. - sorri.

  - Meu nome é Nathaniel. - ele estendeu a mão.

  - Já disse meu nome. - falei, mas apertei sua mão mesmo assim - Tenho que ir, Castiel deve estar me esperando. Farei uma foto e voltarei para lhe entregar.

  - Claro. - ele sorriu - Espero que o Castiel não lhe traga problemas. Ele não é uma influência lá muito boa.

Eu lhe dei meu olhar mortal.

  - Não fale assim dele. - eu disse com ferocidade - Não sabe o que ele passou.

  - Nem precisa saber. - Castiel estava atrás de mim - Você demorou, vamos, Nathalie.

  - Vamos. - falei me virando. Passei um braço pela cintura dele e ele passou um braço pelos meus ombros. Assim nós seguimos para o pátio.


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Notas finais do capítulo

Me mandem comentários, por favor!