Annabeth E Percy escrita por , Gusharry


Capítulo 9
Eu revejo algumas fotos.


Notas iniciais do capítulo

Bem gente, primeiramente peço desculpas pela demora em postar o capitulo. Tive varios impecilios que vão desde trabalho, passando por estudo e chegando a pura preguiça. Mas enfim, aqui esta o capitulo bem grandinho até. A partir deste capitulo a historia vai ser mais Percabeth ok? Bem, vamos deixar de enrolação e vamos ao capitulo.
PS: Vamos parabenizar a Ger, ela conceguil passar para a facu (heeeeeee).



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Eu revejo algumas fotos.

Voltando ao presente.

Para resumir: Piper me fez lembrar de meu relacionamento com Thalia, então eu fui para casa e fiquei horas revendo nossas fotos antigas no computador enquanto relembrava nossos momentos juntos, em outras palavras, estou na fossa. Droga Piper, sua garota bonita idiota, você me paga.

Havia varias fotos nossas: nós de rostos colados deitados na minha cama; ela tomando sorvete distraída na cozinha; nós dois dormindo na sala da casa dela enquanto víamos um filme com um pote de pipoca virado em cima dela; eu abraçando-a por trás enquanto enquanto beijava o seu pescoço; ela toda molhada na beira de uma lagoa só de calcinha e sutiã...

Baixei a cabeça chateado, aquilo estava me deprimindo. Sai da pasta “Thalia” e acabei os olhos na pasta “Aniversário surpresa da Annabeth”, cliquei nela com um sorriso. Essa festa aconteceu antes da festa a fantasia em que que fiquei com Thalia, e foi uma das coisas mais divertidas que já fiz com a turma. Luke e eu fomos os responsáveis por organizar tudo.

Primeiramente combinamos com todos os nossos amigos (Connor, Travis, Beckendorf, Silena, Jason, Leo e Piper) que uma semana antes do aniversário dela nos lhe daríamos um gelo um grande gelo para que ela pensasse que estávamos chateados com ela por causa de uma festa em que todos nós fomos (por indicação dela) e que acabou sendo uma bela droga que terminou com a chegada da policia. Foi difícil, afinal Annabeth e muito esperta, mas nós conseguimos enganá-la de forma que ela ficou furiosa com todos nós.

No dia do seu aniversário ela andava dos nosso lado perguntando se nós não havíamos esquecido de algo com a cara emburrada ( Annabeth adora o seu aniversário), mas nós dizíamos que não e íamos embora deixando-as para trás chateada, Thalia foi a única que a parabenizou e lhe deu um presente ( achei melhor deixá-la fora do plano pois ela poderia falar sem querer e estragar tudo). Combinei com a mãe dela para que a mantivesse fora de casa durante a tarde toda para poder arrumar a festa em sua casa, só então contamos para Thalia (ela ficou furiosa e tentou nos matar por deixá-la de fora). Quando Annabeth chegou teve uma das maiores surpresas da vida.

As fotos são incríveis: a cara de surpresa quando entrou em casa... ela tentando bater em nós com um cabo de vassoura enquanto corríamos dela... Thalia e Silena abraçando-a enquanto ela chorava de felicidade... ela acertando uma torta na cara do Travis... eu deitado no chão enquanto a erguia no ar com os braços e as pernas estendidos, ela esticava os braços e as pernas como se estivesse voando com um enorme sorriso no rosto, essa era minha foto favorita.

Eu abria um sorriso cada vez maior a cada fotografia, até vi uma em que eu mostrava um álbum de fotografias para a câmera enquanto Annabeth tentava recuperá-lo desesperadamente mas era segurada por Thalia. Dei uma grande gargalhada enquanto me lembrava da situação que levou aquilo:

Flash back on... vocês já devem estar cansados disso não é?

Eu estava em um canto da sala conversando com Jason e Beckendorf enquanto os outros dançavam (somos péssimos dançarinos) quando Silena veio falar conosco, o deixou Beckendorf muito feliz.

– Oi meninos – ela cumprimentou e se virou para ele. – Oi Charles.

– Oi Silena – ele respondeu com enorme e bobo sorriso no rosto, ela sorriu também.

Jason e eu trocamos um olhar fazendo força para não rir, então botamos a mão na boca e tossimos dizendo “climão”, o que os fez despertar de seus devaneios e corar.

– Ah, parem com isso – ele falou nos batendo de leve enquanto riamos deles – Vocês veem maldade em tudo. Silena e eu somos só... amigos.

Ele falou a palavra “amigos” como se tivesse um gosto amargo, como se não fosse exatamente isso que ele quisesse dizer. Silena pareceu um pouco decepcionada mas disfarçou e se recompôs rapidamente.

– Vocês viram a Anne? Nós estávamos vendo uns álbuns de fotografia, e então ela sumiu.

– Hum, não, nós não vimos ela – respondi e os outros dois concordaram com a cabeça.

– Ah, tá. Então... eu vou continuar procurando por ela.

Ela se virou para ir embora mas Jason a Chamou.

– Ei Silena, por que você não deixa Percy e eu procurarmos ela e você fica aqui com o Charles? - nós olhamos para ele surpresos – Sabe, ele disse que adoraria aprender a dançar, mas é muito tímido para pedir que alguém o ensine.

Beckendorf arregalou os olhos para Jason corando fortemente, de nós três ele era o mais duro e desengonçado devido ao seu porte físico alto e musculoso. Ele olhou para Jason demonstrando algo entre a súplica e a ameaça, mas ele simplesmente olhava para silena com uma cara cínica, eu mordia o copo para fazendo força para não rir.

– Sério Charles? Eu não sabia disso – falou Silena com uma expressão de surpresa e um sorriso no rosto. – Se você quiser, eu posso ensiná-lo. Sabe, modéstia a parte, eu sou uma excelente dançarina. Faço balé desde os cinco anos e Jazz desde os oito.

Ela deu uns passos de balé de um lado para o outro e deu uma graciosa pirueta fazendo seu vestido florido rodar, então parou na nossa frente com um enorme sorriso de bailarina, nós ficamos paralisados feito três babacas com a beleza da menina. Silena deu um sorriso travesso e puxou Beckendorf pela mão para o meio da sala.

– Vamos – e saiu puxando-o para o meio da sala.

– Quê? N-n-não... e-eu...

– Vai Charles, você consegue – disse Jason depois que nos recuperamos enquanto eu me acabava de rir.

– Vamos atrás da Annabeth – disse depois de um tempo ainda rindo e fomos andando, Piper veio falar conosco.

– Olá – ela ficou entre nós e passou os braços em nossos ombros. – Silena é tão bonita, não é? E quando ela dança é encantador. Vocês não acham?

– Ah, sim, com certeza – concordei com ela.

– Pois eu acho que você é muito mais bonita e graciosa do que ela – disse Jason de um jeito galante olhando-a diretamente nos olhos, mas ela não se abalou.

– Mesmo? Engraçado, eu não me lembro de você ter ficado paralisado daquele jeito por me ver dançar.

Daria o mesmo se Piper tivesse dado um soco no nariz dele, talvez ele ficasse menos atordoado, eu continuei fazendo força para não rir.

– Ok, agora quero ver você sair dessa – falei zombeteiro, Jason me deu um olhar digno de Thalia.

– Bem, Pip's, não é que eu tenha ficado paralisado com a beleza a beleza de Silena, eu apenas... ãh...

– Você apenas? - Piper falou com a voz suave, porem não menos ameaçadora.

– Eu apenas fiquei, como é que eu posso dizer? - Piper mordeu a sua orelha e a puxou – Ai, eu fiquei apenas... ai... apenas... ai, droga Piper, tá doendo. Percy, me ajuda aqui.

– O que o Jason quer dizer, é que ele ficou fascinado pelo fato de Silena dançar tão bem. Como nós estávamos conversando, ele e Charles tem o desejo de aprenderem a dançar – Jason me deu um olhar assustado, como se dissesse “você não teria coragem”, eu apenas ri e continuei – mas ele é muito tímido para pedir que alguém o ensine.

Piper parou de morder a orelha dele e me olhou surpresa, Jason me olhou com uma expressão que dizia claramente “maldito”. Minha boca vibrava com o sorriso que eu segurava.

– Sério? Pois ele nunca me falou isso – ela falou desconfiada – Mas se é o caso eu posso muito bem lhe ensinar a dançar. Vem Jason.

– Que?! M-m-mas...

Piper saiu arrastando Jason pelo braço que me deu outro olhar de Thalia, eu cai na gargalhada. Olhei para o outro lado da sala e vi Beckendorf em pé ao lado de Silena, que estava sentada em uma poltrona massageando o pé. Ele riu quando viu a cena e olhou para para min, eu o encarei de volta fazendo uma expressão emocionada e batendo continência como se dissesse “você foi vingado meu amigo”, ele me retribuiu a continência e a expressão emocionada como se dissesse “obrigado”. Depois disso nós caímos na gargalhada e ele se virou para ajudar Silena e eu fui para o segundo andar procurar Annabeth antes que alguém viesse me ensinar a dançar.

Fui andando pelo corredor quando vi um vulto dourado entrando num quarto, eu fui atás. Quando entrei no quarto me deparei com Annabeth colocando algo em uma caixa e então colocando a mesma na parte de cima do armário.

– O que você esta guardando ai?

Ela tomou um grande susto e se atrapalhou com a caixa deixando-a cair.

– P-P-Percy?! O-o-o quê você faz aqui? Você quase me matou de susto.

– Ah, foi mau, eu não queria te assustar. A Silena esta te procurando, ela falou algo sobre você procurar um álbum e não voltar mais.

– A-album?! Que álbum?

Estranhei o fato dela estar tão nervosa, olhei para a caixa caída no chão e vi um álbum de fotografias aberto ao lado.

– Não sei, por um acaso não seria esse?

Me abaixei para pegar o álbum mas Annabeth foi mais rápida e o pegou antes de mim o escondendo atrás de si. Eu olhei assustado para ela, que também tinha uma expressão assustada no rosto.

– Mas o que raios tem nesse álbum que você não quer que vejamos?

– Nada de mais, são apenas fotos normais.

– Então me deixa ver.

– Não! - ela ficou vermelha igual a um tomate.

– Ah, qual é?! Essas fotos não podem ser tão constrangedoras. O que é afinal? Fotos de uma festa? Da formatura do fundamental? De você quando criança?

Quando falei isso ela ficou ainda mais vermelha, se é que isso é possível. Eu dei um grande sorriso travesso.

– Ooh, eu não acredito que você esta com vergonha disso. Deixa eu ver, você devia ser muito fofinha quando era criança.

– Não, e muito constrangedor – ela olhou a porta atrás de min mas eu a fechei com o pé.

– Deixa eu ver – falei com um enorme sorriso.

– Não.

– Vai, deixa.

– Não.

– Deixa, por favor.

– Nãaaaoo.

Fui em cima dela mas ela fugiu de mim, ficamos um bom tempo nisso rindo feito dois idiotas correndo pelo quarto, parecíamos duas crianças. Ela subiu em cima da cama e ergueu o álbum no alto, eu comecei a fazer cócegas nela.

– Hahahahaha... para... hahahaha... par P-Pecy... isso é... golpe... hahahaha... baixo.

Ela não aguentou mais, então jogou o álbum para o outro lado do quarto por cima da minha cabeça. Eu sorri vitorioso e fui pegá-lo, porém Annabeth pulou em cima de mim fazendo nós dois sairmos bolando pelo chão até batermos na parede. Nos deitamos no chão ao lado um do outro rindo feito dois retardados.

– Você é maluca.

– Você é que é.


Rimos mais um pouco e eu me sentei e olhei ela ainda deitada ao meu lado. Ela usava um colete preto por cima da camisa regata branca, um short jeans azul e all stars brancos de cano auto, algumas pulseiras e um colar com pingente azul que descia até o peito. Seus cabelos loiros estavam bagunçados e seu peito arfava por causa da corrida, seus lindos e profundos olhos cinza demonstravam uma grande alegria. Pousei meu olhar sobre suas pernas, e nossa, que pernas lindas ela tem, brancas e torneadas. Annabeth é provavelmente a garota mais linda que já conheci na minha vida.

– O que foi? Você ficou sério de repente.

– Quê? Não... não foi nada – corei ao perceber que a estava secando tão descaradamente, ela sentou ao meu lado.

– Por que você estava me olhando desse jeito?

– Bem – falei sem jeito e corando mais um pouco –, por que você é linda.

Ela arregalou os olhos e me encarou surpresa corando, ela desviou o olhar constrangida e eu também me senti constrangido por falar aquilo. Eu já ia pedi desculpa quando ela me olhou de volta com uma expressão séria no rosto.

– Sabe, você também é lindo.

Encarei-a surpreso por um tempo em silencio, então meu olhar caiu sobre seus lábios rosados e o dela sobre os meus, então nós nos beijamos. Inicialmente foi um beijo calmo, eu sentia o gosto de morango do seu brilho labial, então se tornou mais urgente e nossas línguas iniciaram uma gostosa batalha, ela colocou a mão em meu rosto e eu segurei a sua nuca. Nos separamos por falta de ar e ficamos olhando um para o outro intensamente e ofegantes.

– Nossa... o que foi isso?! - ela perguntou surpresa e com um grande sorriso no rosto.

– Um beijo, oras! - respondi brincalhão e ela bateu no meu braço murmurando um “idiota”. - Mas foi um beijo muito bom.

Falei essa ultima parte olhando diretamente nos seus olhos, que estavam escuros de desejo, os meus deveriam estar iguais. Ela se atirou sobre mim me encostando na parede, eu a agarrei pela cintura ajeitando-a sobre o meu colo, seus lábios carnudos pressionando os meus com urgência e nossas línguas brigavam por espaço, eu não consigo por em palavras o quanto o beijo de Annabeth e bom. Fui beijando o seu pescoço descendo até seu decote beijando e mordendo seus seios de leve enquanto puxava seus cabelos e apertava sua coxa esquerda, ela mordia o lábio reprimindo um gemido enquanto passava a mão para dentro da minha camisa e arranhava as minhas costas. Subi meus beijos pelos seu pescoço até a sua orelha e a mordi, ela soltou um gemido rouco e tirou a minha blusa e bateu as mãos com força no meu peito me deixando sem ar por um instante, Annabeth deu um risada debochada e foi cravando suas unhas no meu peito, eu soltei um grunhido de dor e prazer e apertei sua bunda com força fazendo-a dar um suspiro de de surpresa. Ela foi se aproximando de minha boca lentamente, foi quando pareceu se dar conta do que estávamos fazendo, então se levantou rapidamente com uma expressão assustada no rosto.

– Uou, uou,uou, uou, uou, uou,uou e... uou.

– Hããã... - falei confuso e frustrado por ela ter parado dessa forma – o que foi?

– O que foi?! Percy, você percebe o que nós estávamos fazendo?

– Bem... sim – falei meio sem jeito – Eu estava participando, sabe?

Ela me lançou um olhar cortante.

– Olha Percy, isso não podia acontecer, é errado.

– Mas porque? Nós somos solteiros e não temos compromisso com ninguém.

– É, mas nós somos amigos, nada mais. Eu não penso em você de outra forma, entende? E eu não quero estragar uma amizade por causa de algo assim.

Uau, Annabeth realmente é muito boa com as palavras, ela conseguiu acabar com toda a minha excitação com aquelas palavras. Olhei-a incrédulo, como ela podia falar aquilo depois do que acabou de acontecer? Passei as mãos no rosto em sinal de frustração, senti o seu perfume de margaridas em minhas mãos.

– Ok, se você só pensa em min como amigo, por que me beijou?

Ela olhou para min e mordeu o lábio inferior enquanto passava as mão pelos cabelos, mossa, ela fica muito sexy quando faz isso.

– Ah, eu não sei Percy. Talvez por que você e lindo e sua boca estava tão convidativa... - ela falou isso de forma casual, como se falasse do tempo com olhar fixo em mim, eu corei – ou por que você tem uma boa pegada... uau, e que pegada. Ou por que você é muito sexy. Nossa Percy, como você é sexy, e ainda mais assim sem camisa, da vontade de...hum.

Ela mordeu o lábio novamente enquanto fazia gestos como se se agarrasse algo, eu corei ainda mais e fiquei de boca aberta feito um idiota enquanto ela falava de mim dessa forma na minha frente, ela se tocou do que estava falando e corou mais do que eu.

– Bem... o que eu quero dizer e que... - ela parou e ficou me secando por um tempo, então balançou a cabeça para afastar os pensamentos – Droga, quer colocar a camisa?

– Hum, tá.

Peguei a minha camisa no chão e a vesti.

– Bem, o que eu quero dizer é que... Percy, eu gosto muito de você, só que como amigo. E é assim que eu quero que continue, ok?

Não sei porque, mas aquelas palavras não me agradaram nem um pouco, na verdade doeram um bocado.

– Ok, vamos continuar sendo só amigos, sem problemas – falei normalmente com um sorriso forçado, mas na verdade tinha a impressão de que estava tentando engolir um gato vivo. Olhei para baixo e dei um sorriso malvado – Mas eu ainda vou querer ver esse álbum.

– Que? Mas que... - ela arregalou os olhos quando percebeu do que eu estava falando, mas a essa altura eu já estava correndo com o álbum para o corredor – NÃO, ME DEVOLVE.

Sai correndo a toda para a sala com o álbum nas mãos. Quando cheguei la, todos pararam de dançar e olharam para mim como se eu fosse louco, Annabeth vinha logo atrás de mim ofegante.

– Luke, pega! - joguei o álbum para ele que o agarrou por puro reflexo e me virei para segurar Annabeth.

– Não – ela gritou desesperada – Luke, não olha.

– Mas o que... - ele falou confuso então abriu e deu um grande sorriso – Ooooh, meu deus, que coisa fofa.

– Nãããããoooo – Annabeth gritou desperada.

– Olha gente – Luke falou mostrando as fotos para todo mundo. – A Anne vestida de vaquinha.

Todos fizeram um coro de “uoommww” e Annabeth se desesperou ainda mais soltando-se me mim, Luke jogou o álbum para Beckendorf e a segurou para que mais fotos vergonhosas fossem vistas, ficamos nisso até ela desistir de tentar pegá-lo.

– Nossa Anne, você era realmente muito fofa quando era criança – falou Silena folheando o álbum da vergonha com todos olhando depois de um tempo, Annabeth estava sentada em um canto emburrada e vermelha de vergonha, ela me lançou um olhar ameaçador.

– Você me paga Percy.

Eu apenas sorri e ela deixou um sorriso fraco escapar.

Flash back off.

Por alguma razão a alegria que eu sentia quando via as fotos acabou se esvaindo e eu acabei me sentindo na fossa novamente. Suspirei cansado e fui dormir.

No outro dia, como sempre faço quando preciso esclarecer as idéias, peguei meu skate e fui dar uma volta, porem, como sempre, algo aconteceu... (suspiro) Oh vida.

La estava eu rodandono meu velho e querido skate mandando algumas manobras ocasionalmente quando senti um cheiro familiar de rosas e margaridas trazido pelo vento, quando olho para o lado dou de cara com Annabeth pedalando em uma bicicleta BMX levando Thalia que ia segurando seus ombros em pé, elas estavam lindas.

- Oi Percy.

- E ai Percy?!

Sabe quando uma garota muito bonita aparece na sua frente de surpresa e você sem palavras e paralisado feito um idiota? Pois bem, agora imagine como eu fiquei quando duas garotas realmente estonteantes apareceram na minha frente, sim parecendo um completo retardado. Bom, pelo menos até eu bater de cara no poste.

- Urg! - gruni ao cair de costas no chão.

As duas garotas se surpreenderam comigo e começaram a rir da minha cara. Annabeth deu a volta e Thalia pulou da bike para ver como eu estava juntando meu skate no caminho.

- Ei Percy - ela disse chutando as minhas costelas, eu soltei um grito de dor e me contorci - você ta bem?

- Estava... até você vir me ajudar.

- Deixa de frescura e levanta logo, vem - ela estendeu a mão para me ajudar.

- Obrigada - agradeci a contragosto, ela sorriu e me entregou o skate.

- Sabe, isso não combina com você - ela falou apontando para a bandana que eu estava usando, então a tirou que colocou em sua própria cabeça. - Você fica melhor assim, com os cabelos soltos e bagunsados.

E dizendo isso ela se aproximou de min bagunçando ainda mais o meu cabelo, eu me livrei dela e me afastei rindo lhe dando uma uma boa olhada. Ela usava óculos escuros, uma blusa cinsa de mangas longas com gola canoa que deixava a alça de seu top a mostra com os diseres “ Shet’ up and kiss me”, um short preto curto, meias calça de renda preta coturnos, linda. Ela tirou os óculos e me mirou desconfiada.

- O que foi? Eu não gosto quando você me olha desse jeito.

Me toquei que estava quase babando nela, então tratei de recuperar rapidamente e inventar uma historia qualquer.

- Não... e que... você ficou bem com essa bandana.

Ok, essa desculpa foi uma droga, mas mesmo assim eu passei a mão em sua cabeça para demonstrar o meu ponto de vista, então nossos olhos se encontraram. Por um momento esqueci completamente o que estava fazendo e me senti muito tentado em seguir os dizeres da sua blusa. Segurei a sua nuca e puxei lentamente para um beijo, ela não ofereceu resistência e nos já estávamos fechando os olhos quando ouvimos o som de alguém tossindo, então voltamos a realidade e nos demos conta do que estávamos fazendo, nós dois coramos fortemente e olhamos para o uma Annabeth que parecia bem irritada.


– Oh, me desculpe, eu não queria interromper. E que eu estou com a garganta muito irritada sabe?

Então ela tossiu novamente e posso jurar que ouvi ela falar “cachorro”.

- Ta, me desculpe. E que vocês... ah...

Nesse momento eu perdi a voz ao prestar mais atenção em Annabeth. Ela usava um bone quadriculado, blusa vermelha aberta por cima da regata azul e short jeans desbotados com os bolsos pra fora e All stars azuis, linda. Eu a encarava descaradamente de boca aberta e ela corou envergonhada, eu pousei meus olhos sobre suas pernas e devia estar parecendo um tarado por agir daquela forma, mas não conseguia evitar, elas estavam na minha cabeça desde ontem e estavam me deixando completamente louco. Nesse momento voltei a realidade com um soco que Thalia me deu nas costelas exatamente no mesmo lugar que ela já havia me chutado, novamente cai no chão me contorcendo de dor.

- Por que você fez isso? - reclamei com lágrimas nos olhos.

- Hora, por que será? Eu não tive motivos, não e verdade? - ela falou cheia de raiva - Afinal, você apenas quase me beijou e depois ficou olhando para as pernas da Anne como um tarado.

Bufei indignado me levantando.

- Ah, da um tempo. Vocês duas são as garotas mais lindas e sexys que eu conheço, e normal vocês causarem esse tipo de reação nos homens, alem do mais eu passei a noite toda sonhando com vocês...

Nesse momento eu tapei a minha própria boca como Thalia costuma fazer quando fala demais, acho que estou pegando a sua mania por causa da convivência. Elas pareciam chocadas por eu falar essas coisas logo depois de dar em cima delas descaradamente, resolvi dar o fora dali antes que falasse mais besteira.

- Bem... eu vou indo. Até mais.

- Ei, espera ai. - Annabeth falou começando a pedalar do meu lado. - Quer dizer que você nos acha bonitas e sexys?!

Ela falou isso com um sorriso debochado no rosto e eu tive certeza que essa conversa não ia prestar.

- Hum, é. Eu e todos os homens do mundo, acho.

Eu corei e ela riu divertida da minha cara, Thalia me alcançou correndo do outro lado rindo tambem.

- E como foi o sonho que você teve com a gente?

Ok, essa eu não respondo nem a pau, elas teriam material suficiente para me processar por anos, ou me zuar, o que e pior.

- Ta, eu vou indo mesmo, eu já me compliquei demais aqui, até..ei.

Thalia me empurrou e e saiu andando no meu skate a toda rindo da minha cara.

- Vê se não quebra esse com fez com os últimos três - gritei para a doida, Annabeth riu e me ofereceu carona. Pulei na bike e fomos seguindo a morena.

- Desde quando você ficou tão pervertido?

- Podemos esquecer o que aconteceu aqui por favor?

Ela riu da minha cara novamente e encerrou o assunto.

- Onde conseguiu a bicicleta?

- Ganhei em uma aposta.

- Hum - por experiência própria decidi que era melhor não saber mais do que isso - Vocês estão apenas dando uma volta?

- Não, vamos pegar o carro da Thalia na oficina da mãe do Léo.

- Ah, sei.

- Então, por que nós estávamos na sua cabeça de forma tão insistente que você precisou dar uma volta de skate para nos esquecer?

Annabeth e eu nos conhecemos a tanto tempo que sabemos exatamente quando algo esta nos incomodando e que costumamos fazer para nos sentir melhor.

- Olha, eu já disse para esquecer isso ok? Agora vê se acelera e segue em frente para que possamos alcançar a Lia e juntar ela do chão quando ela cair de cabeça daqui a dez metros.

Ela apenas riu e acelerou um pouco, bem a tempo de vermos Thalia cair para trás e bater a cabeça no chão se contorcendo de dor.

Pouco depois chegamos a oficina na mãe do Léo, que também é sua casa, e encontramos a mesma trabalhando no carro de Thalia.

- Hola chicos.

- Hola dona Esperanza - respondemos em unison.

- Thalia, o seu carro vai estar pronto daqui uns vinte minutos ok? Enquanto isso vocês poderiam ir la em cima e falar com o Léo? Ele esta um pouco triste. Tentem anima-lo um pouco. Jason já esta la.

- Certo, vamos ver o que podemos fazer dona esperanza.

Achei o pedido um pouco estranho e fiquei preocupado já que Léo e o cara mais alto astral que conheço, o que poderia ter acontecido para deixa-lo triste?

Chegando na sala encontramos ele sentado no sofá de cabeça baixa e com lágrimas nos olhos, Annabeth se adiantou para ele e se sentou ao seu lado.

- Léo, o que ouve?

Ele levantou a cabeça e a encarou com um olhar de pura tristeza.

- Jason... ele morreu.

Nesse momento senti como se a temperatura da sala caísse cinco graus, olhei para Thalia e vi que ela estava branca como vela a ponto de desmaiar. Segurei-a antes que ela caisse. Não, aquilo só podia ser piada, Jason não podia estar morto.



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Notas finais do capítulo

Comentem e divirta-se.