Annabeth E Percy escrita por , Gusharry


Capítulo 4
E nós vamos atrás dele


Notas iniciais do capítulo

Nesse capitulo Percy faz um breve resumo sobre como ele conheceu Jason. Leiam e sejam felizes.



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                           E nós vamos atrás dele

Thalia sempre foi super protetora com relação a seu irmão mais novo Jason, mas daí a colocar alguém na cola dele, já é demais.

- Thalia, vamos com calma. Porque você quer que sigamos o Jason? Ele sempre foi um cara legal e disciplinado que não costuma se meter em confusão, todos gostam dele.

- Sim, é verdade. Mas eu tive informações de que ele está andando com pessoas barra pesada, e isso me preocupa muito.

Mesmo que a ideia tenha sido dela, Annabeth não parecia muito a vontade em seguir o irmão de sua melhor amiga, afinal, somos todos amigos e isso não me parece certo, e pelo visto ela também pensa assim.

- Mesmo que seja verdade, isso e muito radical. Jason é nosso amigo, precisamos confiar nele. Por que você não conversa com ele Thalia? Ele sempre te escuta.

- Eu tentei Anne, mas ele esta muito diferente. Não me ouve mais, eu estou muito preocupada.

O seu rosto parecia demonstrar isso. Se tem alguma coisa pela qual a durona Thalia Grace  sempre amolecia, essa coisa é seu irmão caçula. Ela parecia realmete constrangida com esse pedido, tanto que nem me olhava nos olhos. Annabeth foi decisiva nesse momento.

- Você tem certeza  que quer que façamos isso?

Ela confirmou de cabeça baixa.

- Sim, eu quero.

- Então nós aceitamos o caso.

- Obrigada Anne, Percy. Só posso contar com vocês.

E assim começamos nosso primeiro caso com um gosto amargo na boca. Não sabia o que esperar de algo tão incerto como o trabalho de detetive, se bem que as ideias de Annabeth sempre são incertas então eu ja deveria esperar por algo assim. O que me preocupa é Thalia está tão preocupada a ponto de nem ser capaz de me olhar nos olhos, ela que sempre encara tudo de frente com coragem e orgulho, isso me deixou inquieto pra valer, no que Jason estaria se metendo?

A primeira vez que eu o vi foi quando voltava de um treino do time de basquete e ia passando de skate pela calçada quando um cara veio correndo e se bateu em min me derrubando para trás com força me fazendo expulsar o ar dos pulmões.

- Ei!?

- Me desculpe - ele disse isso enquanto se levantava rapidamente e saia correndo novamente feito um louco - eu sinto muito.

Eu mau me levantei quando fui atingido por uma boiada - que depois percebi que era um grupo de vários garotos mais ou menos da minha idade vestindo camisas de um time de basquete - que não me pediram desculpas por se tacarem em mim.

- Pega ele.

- Não deixa ele escapar.

- Senta a porrada nele.

Ok, uma boiada de jogadores de basquete com muita raiva atrás de um cara que me atropelou, me atropela também e sai gritando por sangue, e eu achando que não conseguir achar minhas meias tinha sido a parte ruim do meu dia. Se bem que por pior que seja o meu dia, creio eu que nada se comparava com o daquele cara que me acertou primeiro.

- Droga, eu vou me arrepender disso.

Uma coisa de que eu não gosto e de covardia, e 6 contra 1 é muita covardia. Sai correndo atrás dos bois e os encontrei duas quadras a frente encurralando o garoto em um beco.

- Agora nós te pegamos Jimmy Taylor, você vai pagar por ter falado aquelas coisas da minha irmã. - um cara que parecia ser o líder dos bois ia falando.

- Mas eu não...

- Chega de conversa, peguem ele.

- Oi, só um minuto da sua atenção - eu fui dizendo - não sei o que o o Jimmy ai falou da sua irmã, mas nada justifica vocês darem um surra nele desse jeito, vocês podem matá-lo.

O boi chefe se virou para mim com raiva e eu desejei ter seguido o meu caminho e passar o resto da vida me perguntando o que teria acontecido aquele cara que tinha se esbarrado em mim.

- Ah, então você é o amiguinho que veio ajudar o ofensor de irmãs?!

- Na verdade eu não o conheço...

- E eu não ofendi ninguém, e meu...

- Chega de conversa - o boi chefe disse - Peguem os dois!

Metade deles veio para cima de mim e a outra metade para cima do outro cara, eu me esquivei para o lado e o primeiro passou reto e eu o chutei nas nádegas e ouvi ele caindo em cima de uma pilha de entulhos ali perto, enquanto o segundo tentou me atingir com um soco no rosto, me esquivei novamente, agarrei o seu braço e o arremencei com toda força no chão onde ele ficou.

O terceiro me segurou por trás com uma chave enquanto o primeiro vinha correndo para me socar, pisei no pé do terceiro que deu um grito e me soltou para segurar o pé mas eu fui mais rápido e o agarrei jogando-o em cima do primeiro, o choque o fez voltar para mim que o aparei com uma cotovelada no rosto bem colocada, mais um boi abatido.

Agora era só eu o primeiro, ele me olhava com nervosismo e veio para cima de mim com tudo tentando me acertar com uma saraivada desesperada de socos, eu me desviei de todos e acertei-o um golpe no estômago que o fez perder o ar, outro no rosto que o fez perder o equilíbrio, então acertei um chute giratório na cabeça que o fez bater no muro do beco e depois cair no chão, então me virei para encarar os outros bem a tempo de ver o outro rapaz acertar um belo chute no estômago do boi chefe que o fez cair no chão junto com os outros dois restantes.

Ficamos ali nos encarando curvados tentando recuperar o fôlego e avaliando um ao outro, afinal, acabamos de derrubar um time de basquete com garotos maiores que nós, e isso e um feito incrível para dois colegiais. O outro rapaz era mais ou menos da minha altura, atlético, loiro de olhos azuis muito intensos e de certa forma, muito familiares.

- Obrigado. - ele me disse ainda recuperando o fôlego.

- Não foi nada. - lhe respondi estendendo a mão - Percy Jackson.

- Jason Grace - ele respondeu apertando a minha mão.

- Espera ai!? Seu nome não era Jimmy Taylor?

Ele me olhou ofendido.

- Não, era o que eu estava tentando falar para esse cara antes de ele e sua gangue começar a me caçar feito uns loucos: meu nome não é Jimmy Taylor, e eu não ofendi a irmã de ninguém.

- Esper...urg...espera ai, quer dizer que...ai, droga...você não é o cara que chamou a minha irmã de...ui, droga você bate muito forte...maior poliglota da escola? - o chefe dos bois ia falando enquanto tentava se levantar do chão com uma mão no estômago e um olho roxo.

- Hum,- começou Jason - cara, isso nem e xingamento, poliglota é uma pessoa que fala mais de um idioma. Sua irmã deve ser muito inteligente.

- Sério, caramba! Então...ai...quer dizer que nós quase arrebentamos a cara de um sujeito que elogiou a minha irmã por ela falar alemão, francês e espanhol? Nossa, como nós somos idiotas.

A cara que os outros fizeram ao descobrir que o seu chefe havia se enganado comprovava que eles também se achavam uns idiotas, por seguir um chefe tão burro.

Depois de esclarecido os maus entendidos, nós fomos embora juntos pois morávamos na mesma direção. Comentei que por coencidencia tinha uma amiga que morava naquela direção e também tinha o sobrenome Grace.

- Fala sério! Ela e minha irmã.

- Que?! Você é irmão da Thalia? Não acredito, ela nunca disse que tinha um irmão.

- Bem, eu morava em São Francisco com meu pai, mas ele foi transferido para outro país, e eu vim para nova York.

- Hum, entendo. Com o que seu pai trabalha?

- Ele é gerente de uma usina elétrica, foi transferido para uma hidrelétrica nova no Brasil.

- Sei como é ter um pai que trabalha longe, o meu é comandante de um navio.

- Há, é verdade, Thalia havia me falado sobre você, Percy Jackson, agora me lembro.

E fomos conversando assim até chegar ao seu prédio que fica a quatro quadras de distancia do meu, onde ele pediu para não comentar nada com Thalia por que ele não queria preocupá-la a toa, desde então nos tornamos amigos.

Agora que paro para pensar bem, Jason sempre se meteu nesses tipos de situações, talvez Thalia  não esteja tão equivocada assim em colocar alguém na cola dele. Bem, acho que não sou a pessoa mais indicada para falar sobre isso já que eu mesmo meto em muitas confusões também.  

Voltando ao presente:

- Annabeth, como vamos seguir o Jason sem que ele nos perceba? Ele conhece a nós dois, não passaremos despercebidos.

- Vamos participar do maximo de atividades que pudermos com ele e o seguiremos a distância com binóculos e camêras, se as imagens não forem suficientes, usaremos microfones e outros tipos de escutas.

- Uau, você realmente pesquisou como se faz esse trabalho... Pera ai, você tem todo esse material?

- Sim.

- Como você conseguiu microfones e escutas?

- Muito bem, vamos indo, mau posso esperar para começar com esse trabalho.

A verdade e que eu também estou muito animado para começar esse novo trabalho, mas nunca vou admitir isso em voz alta. Annabeth  sabe como tornar a minha vida mais interessante.

 


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Notas finais do capítulo

Bem gente, eu sei que prometi escrever com mais frequencia, mas como deu pra perceber, não e sempre que isso acontece então vou escrever quando der, em contrapartida vou presar sempre por uma historia de qualidade para o divertimento de vocês. Obrigado e comentem.
PS: Juro que não vou matar nenhum personagem que vocês gostem Ok?
Boa leitura.