Annabeth E Percy escrita por , Gusharry


Capítulo 11
Eu descubro meus sentimentos.


Notas iniciais do capítulo

OI gente, como vão? Acharam que eu tinha morrido não foi? Bem, eu estou aqui depois de quase um ano sem postar(nossa) para lhes trazer um nova capitulo dessa linda historia que não sai da minha cabeça e que sinto que vai me acompanhar enquanto não terminar de postá-la. Me desculpem por demorar tanto mas tive vários problemas e imprevistos(estudo, trabalho, concurso, preguiça e etc). Enfim, aproveitem o novo capitulo, que e com o ponto de vista da Annabeth, e comentem no final. Beijos e até a próxima.



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Fanfic Annabeth e Percy - Eu descubro meus sentimentos.

PV. Annabeth

Eu estou apaixonada, é isso. E para min, Annabeth Chase, a garota mais orgulhosa que eu conheço está admitindo isso e por que a situação está realmente feia.

Bom, para início de conversa quero deixar claro que nunca fui do tipo romântica que se declara para para o garoto que ama ou fica suspirando pelos cantos enquanto pensa nele. Hora, eu sou uma mulher linda, loira, inteligente (quem fizer piadinhas eu juro que quebro a cara), sou muito gostosa, canto e danço muito bem, e várias outras qualidades que não vou listar aqui por que ficaria muito extenso. Ah, também sou muito modesta.

Tenho três melhores amigos: Percy Jackson, Thalia Grace, e Luke Castlelan. E por um deles que estou apaixonada. Conheci eles quando me mudei para Nova York aos dez anos e me meti em uma encrenca na escola logo primeiro no primeiro dia de aula com umas líderes de torcida mais velhas. Elas começaram a implicar comigo por terem me achado esquisita por causa dos meus óculos, me chamavam de Beth a feia.

Ficaram implicando comigo por todo o corredor ate que Thalia apareceu e mandou elas me deixarem em paz, elas riram dela e mandaram ela se meter na vida dela, então ela pulou em cima das três e começou a bater nelas, fiquei impressionada que ela conseguisse bater em três meninas maiores que ela, então Percy e Luke apareceram e tiraram Thalia de cima delas.

A confusão teria acabado ali, se o time de futebol não tivesse aparecido e tomado as dores das garotas. Então foi a vez de Percy e Luke entrarem na briga.

Eu fiquei impressionada com a ousadia daqueles garotos, então eu pensei "Meu Deus, que pessoal doido... Gostei deles". Então eu peguei meus livros de química e biologia e dei uma espécie de grito de guerra enquanto me juntava a eles distribuindo livradas em quem aparecia na minha frente. E desnessessario falar que recebemos uma punição da escola e nossos pais nos deixaram de castigo.

Depois disso nos tornamos grandes amigos e eles me apresentaram aos outros malucos( Connor, Traves, Silena, Beckendorf e Chris) que vieram a ser meus amigos também. Mas desde o início eu sempre tive uma quedinha pelo Luke, assim como Thalia mas nunca tivemos nenhum atrito por causa disso, mesmo quando eles começaram a namorar. Percy por outro lado parecia sentir um pouco de ciúmes dessa situação. Eu achava que ele gostava da Thalia naquela época, mas depois percebi que a relação deles era puramente fraternal.

Nós criamos uma profunda relação de amizade e confiança que persiste até hoje e tenho fé que durará para sempre. Nunca tive nenhum envolvimento amoroso com nenhum dos meus amigos até o dia do meu aniversário surpresa de 16 anos, em que eu e o Percy tivemos um pequeno...aah... a gente se pegou pra valer na minha casa e...uau... que pegada aquele homem tem, e como e gostoso, beija bem, e engraçado, e charmoso, tem uma voz sexy, e companheiro, cozinha bem demais, além de tocar e cantar muito bem. Mas aquilo não foi nada sério e eu nem tinha reparado nele nem pensado de outra forma que não como amigo.

Bom, depois daquilo ele mostrou minhas fotos constrangedoras da infância que minha mãe insiste em guardar - pra todo mundo, e eu jurei que ele me pagaria, ele não perde por esperar.

Certo dia eu estava em meu quarto lendo quando recebo uma ligação de Silena.

– Oi pati.

– Oi nerd, o que você está fazendo?

– To lendo - sei que ela acabou de revirar os olhos.

– Nossa, que surpresa...

– Ah não! - exclamei revoltada.

– O que foi sua doida?! - ela falou assustada.

– O meu personagem favorito morreu. - falei com voz de choro. Silena ficou muda por um instante, consigo até ver ela respirando fundo enquanto aperta a ponte do nariz.

– Você está quase chorando... por um personagem?!

– Eu realmente não espero que você entenda o sentimento de alguem que acompanha uma história fielmente, que aprende sobre o universo em que ela se passa, se afeiçoa aos personagens para então vê-los morrer de forma terrível nas mãos de um autor sem coração.- falei emocionada, as lágrimas descendo sobre meu rosto.

– Ta, ta, já entendi, você amava o seu personagem das... o que e que você está lendo mesmo?

– Crônicas de gelo e fogo. - falei fungando.

– Ah, fala sério Anne, você já deveria ter se acostumado com isso. Esse e o que?! O seu terceiro personagem favorito que morre?

– O quarto, mas eu não aceito, eu adorava o...

– Chega, não fale mais nada, eu ainda não assisti a nova temporada de Game of Thromes.

– Hum, ta bom. Mas por que você me ligou mesmo? Estava com saudades da minha linda voz?

– Cara, você se acha muito sabia?

– Na verdade eu me tenho certeza.

Ouvi uma gargalhada de garota do outro lado da linha.

– Quem está ai com você Si?

– E minha prima. Espera um pouco que vou te mostrar ela.

Silena desligou e logo depois me convidou para uma vídeo chamada que eu aceitei. Na tela do meu smartphone apareceu uma Silena só de lingerie cor salmão junto com uma garota também de lingerie, só que preta.

– O que você está fazendo sua doida? - a outra garota falou envergonhada tentando se esconder.

– Calma garota, só tem mulheres aqui. Anne, essa e minha prima Perséfone, Perséfone, essa e minha amiga Annabeth.

– Olá Annabeth. - falou a garota ainda meio desconfortável com a situação.

– Olá Perséfone, e um prazer te conhecer.

– Igualmente. - Ela respondeu abrindo um belo sorriso, Perséfone era uma linda morena de olhos verdes e corpo escultural, linda mesmo. Mas eu sou mais.

– Então, só queria me mostrar suas lingeries novas, ou tinham algo mais a acrescentar?

Silena revirou os olhos e Perséfone riu mais um pouco da cara dela.

– Não mis humildade. A Perséfone ta de folga da faculdade e veio passar um tempo aqui em NY, estamos nos arrumando para ir para a balada e pensei em te chamar pra ir com a gente. Mas você não vai querer, não e? Afinal, está muito entretida lendo o seu livro...

– Não, eu quero ir. Vai ser uma boa me distrair. Vai me ajudar a superar a morte do...

– Não fala, não fala. Agora vai se arrumar que daqui a vinte minutos a gente passa ai.

– Ok, só vamos nós três?

– E, eu tentei falar com a Thalia, mas parece que ela foi fazer um show em algum lugar com o Percy, o Jason e a Piper.

– E nem chamaram a gente?! Mas que vadios.

– Pois e, mas parece que era muito longe e e foi de ultima hora, por isso não deu tempo de avisar ninguém.

Achei essa história meio estranha, mas e comum Percy e Thalia fazerem shows e chamarem alguns de nós pra ajudar já que eles não tem banda formada e somos um verdadeiro grupo de artistas. Não estou exagerando, Percy toca vários instrumentos e canta muito bem, Thalia também alem de ser uma ótima dançarina e atriz, eu já falei de minhas habilidades, Piper canta e dança assim como Silena, Jason toca e canta mas não tão bem quanto Percy, Léo e ótimo cantando, tocando e dançado alem do Lucke, que e ótimo dançarino e baterista, mas tem a voz de um papagaio fumante com câncer de garganta.

Depois disso fui tomar um banho e me arrumar, vesti um short azul, uma blusa branca folgada, um casaquinho e uma sapatilha e uma hora e meia depois, elas apareceram para me buscar.

– Mãe, estou saindo - gritei pra minha mãe que estava assistindo televisão toda esparramada no sofá e totalmente concentrada no que quer que estivesse assistindo.

– Hunrun - ela resmungou sem tirar o olhar da tevê, minha mãe precisa de um namorado.

– Oi Anne, você está linda. - falou sorrindo Silena assim que me viu.

– Grande novidade. - ela revirou os olhos e sua prima riu no volante. Elas estavam lindas, silena com um vestido de alças curto rosa e Perséfone com um parecido, só que preto - Vocês estão lindas. E um prazer conhece-la pessoalmente Perséfone.

– Igualmente, Annabeth. Então, vamos pra balada?!

– Vamos - respondemos animadas, e assim o fizemos.

Chegando la nós caímos na pista e dançamos feito loucas. A prima de Silena, Perséfone, era uma garota muito divertida e bonita, era mais velha que nós duas mas não parecia ter mais que dezoito anos, era Ilário ver a cara dos homens secando a gente, mas nós não estávamos nem um pouco interessadas nesses otários que ficavam soltando cantadas ruins, só queríamos nos divertir.

Girls just wana have fun.

La pelas tantas eu acabei esbarrando em alguem, me virei pra pedir desculpas e dei de cara com Luke.

– Luke?! Que surpresa te encontrar aqui - falei com o coração acelerado.

– Nossa, quem está surpreso sou eu, não e comum te ver por boates.

– Então, eu vim com Si e a prima dela.

– Ah, oi Silena.

– Oi Luke, essa e minha prima Perséfone.

– Oi, prazer em conhece-lo.

– O prazer e todo meu - ele responde mandando aquele sorriso arrasa coração que toda vez me deixa sem jeito, mas no momento me deixa com um pouco de ciúmes. Canalha.

Perséfone e Silena perceberam (Silena e ninja quando se trata dessas coisas de amor).

– Pe, eu preciso retocar a maquiagem. Vamos ao banheiro?

– Claro Si, sem problemas.

– Ah, eu vou com vocês.

– Claro que não Anne - exclamou Silena me deixando surpresa e um pouco chateada.

– Por que não?!

– Você não vai deixar o seu amigo sozinho, não é? - falou Perséfone piscando pra min e me dando um sorriso malicioso, então se virou e foram embora me deixando sozinha com Luke e mais umas quinhentas pessoas que dançavam no local.

– E impressão minha ou as garotas foram embora pra nos deixar mais a vontade?

Levei um susto quando Luke falou ao meu ouvido. Me virei pra ele que me olhava com certa malícia e aquele sorriso que me deixava toda arrepiada. Ele e um cachorro, um cachorro muito gostoso, mordi o lábio em espectativa.

– Pois e, elas acham que pode rolar alguma coisa entre a gente se ficarmos a sós.

– E não pode?

Olhei pra ele sem acreditar. Não acredito que esse maldito safado esta dando em cima de mim, não que eu não esteja gostando, mas e que ele e meu... ah, que se dane. Não respondo a sua pergunta, apenas o olho nos olhos enquanto mordo os lábios o chamando com os dedos, ele chega mais perto de min e segura minha cintura me fazendo me arrepiar toda. Uma música da Shakira toca no momento e eu aproveito pra rebolar mais sensualmente enquanto ele me aperta junto ao seu corpo. Não acredito que estou fazendo isso.

Me viro de costas pra ele que me abraça por trás seguindo o movimento dos meus quadris com os dele, Luke e um ótimo dançarino. Isto esta me deixando excitada. Quando sinto que a coisa vai esquentar mais a música se torna mais lenta e romântica, ouvimos um gemido de desaprovação coletivo. Luke me abraça mais forte rindo no meu pescoço.

– Aqules idiotas.

– Idiotas?! - exclamo sem entender.

Então escuto a voz do DJ no som da boate.

– Calma gente, só achei que um um pouco de romantismo não iria fazer mau.

– E isso ai gente, viva o amor.

– Espera ai, aqueles são o Connor e o Traves?

– Eles mesmo, e por causa deles que eu estou aqui.

Ah sim, esqueci de falar, Connor e Traves são DJs. Eu dou uma risada ainda nos braços dele, então me viro e passo as mãos pelo seu pescoço, ele me segura mais firme pela cintura. Dou uma ligeira olhada para os DJs, eles apenas acenam e fazem sinal de positivo, eu apenas rio e escondo meu rosto na curva do pescoço de Luke. Nós rodamos lentamente ao som da balada.

– Não acredito que estou aqui com você Castlellan.

– E nem eu Chase.

Eu levanto o rosto de seu pescoço e o encaro por um momento, ele faz o mesmo, então nos beijamos. Nossa, entendo por que as garotas ficam loucas por esse homem, eu me sinto nas nuvens quando nossos lábios se encontram, para logo em seguida ser lançada a um furacão quando sua língua invade minha boca explorando cada canto enquanto briga com a minha. Nos separamos por falta de ar e eu coloco minha cabeça sobre o seu peito.

Depois de um tempo assim eu levanto a cabeça e passo a mão nos seus cabelos encarando seus olhos.

– O verde dos seus olhos e tão bonito.

Eu paro no momento pensando no que acabei de falar. Luke também parece ter percebido a gafe.

– Ah, verdes?! Anne, meus olhos são azuis.

Fico sem jeito e vermelha na mesma hora.

– Claro, azuis. Foi o que eu quis dizer - falei tentando concerta o erro. - Também gosto do seu cabelo - continuei passando a mão pelos seus cabelos macios. - A forma como e macio, rebelde, não para no lugar.

– Mas Anne, meu cabelo não e rebelde - ele falou confuso com meus pretensos elogios. - E só eu pentear para um lado que já era, ele ta arrumado.

Para demonstrar ele bagunça o cabelo todo e depois passa a mão para um lado e ele esta arrumado de novo. E fico olhando ainda sem entender por que acabei de falar aquilo.

– Eu sei bobo - falo pra ele tentando disfarça.- Só estava brincando com você. Vem, vamos procurar a Silena e a Perséfone.

Então saímos a busca das garotas com Luke ainda meio desconfiado. Encontramos elas uns dez minutos depois e ficamos o resto da noite juntos, dançando e nos divertindo muito. No final eu me despedi de Luke com um beijo e fui embora para casa no carro de Perséfone enquanto eu e Silena gritávamos feito loucas por eu finalmente ter conseguido ficar com o Luke, Perséfone gritou também só para não ficar de fora.

Alguns dias depois, eu estava no shopping comprando uns tênis novos (não que eu seja de fazer muitas compras, mas meus tênis estavam realmente velhos, o meu All Star azul soltou o solado), quando vi Percy e Thalia em uma fonte em frente ao cinema, decidi ir lá de surpresa e dar um susto neles e perguntar por que não me chamaram para vir também.

Quando cheguei mais perto percebi que eles estavam com os rostos todos rabiscados, o que achei bem estranho, mas como a gente vive se metendo em confusões não liguei muito.

Percy estava sentado na fonte com Thalia na sua frente entre suas pernas limpando o rosto dele com um lenço, achei um pouco estanho a forma como eles estavam juntos, pareciam tão a vontade. Geralmente eles ficavam brigando e de uns tempos pra cá estão sempre juntos, rindo, se abraçando, parecem até... ah não, esses dois não.

Me aproximei um pouco mais e me escondi atrás de uma pilastra para que eles não me vissem, tirei meu celular e usei o zoom da câmera pra ver melhor. Oooh, aquele cachorro ta segurando a cintura dela... agora ele ta limpando o rosto dela, o que será que estão conversando?! Ah, agora ela deu um tapa no ombro dele, isso e normal... não, pera aí, o que ela tá... Oooooohhhhh.

Saí dali perplexa, não conseguia acreditar no que vi. A Thalia e o Percy sempre foram muito próximos, viviam tocando e cantando juntos, treinando e brigando, chegavam até a dormir na casa um do outro, mas isso eu também fazia, a relação deles sempre foi fraternal. Isso, eles são como irmãos. A forma como eles estavam se tratando e totalmente pura e não tem nada de mais. Aquele foi um beijo de irmãos, um inocente beijo de língua entre irmãos... o que eu estou falando?! E claro que aqueles dois vadios estão se pegando, aaaaiiii que ódio. E não contaram nada pra ninguém, eles me enganaram. Ah, mas eles vão me pagar, ah se vão.

Saí do shopping bufando e peguei um taxi direto para o apartamento do Luke, bati na porta dele com raiva e ele atentedeu comendo uma maçã, não esperei ele me convidar e já fui entrando sem cerimônia.

– Bom dia Anne, como vai? Quer entrar? Fique a vontade, sinta-se em casa - ele falou sarcasticamente ainda parado na porta.

– Não estou de bom humor hoje Luke.

– Nossa, o que aconteceu?

– Nada que você não possa me fazer sentir melhor.

Ele me olhou de um jeito malicioso enquanto mastigava a maçã e se encostava na porta de uma maneira sexy.

– Hum, e o que seria?

Olhei pra ele de forma determinada, tanto que ele se encolheu um pouco. Eu devia esta parecendo uma louca. Me aproximei dele e o segurei pela gola da camisa, ele me olhou assustado.

– Eu quero seu corpo - falei olhando em seus olhos assustados, então o beijei.

De início ele não correspondeu, mas logo depois ele foi se soltando e me agarrando com a mesma intensidade passando as mãos e a maçã pelas minhas costas, o que me deixou um pouco irritada.

– Quer fazer o favor de se livrar dessa maçã?!

Ele jogou a fruta em algum lugar quebrando algo de vidro e voltando a atacar meus lábios e meu pescoço logo em seguida me fazendo arfar e me deixando toda arrepiada. Mas eu estava com muita raiva. O peguei peguei pela gola e o empurrei com força contra a parede. Força até demais, ele bateu a cabeça com força e soltou um gemido de dor, ao qual não dei muita atenção e continuei beijando seu pescoço.

– Anne... calma... espera... você está... muito afobada...

– Não, eu quero você agora! - falei como uma leoa pronta para o ataque. Virei-o para o sofá, coloquei um pé no seu quadril e segurei o cós da sua blusa puxando-a para cima enquanto o empurrava com o pé para o sofá.

– Epa... Annabeth, você está doida?! Calma ai, vamos conversar...

– Vêm cá meu nego. - falei ainda feito louca e pulei em cima dele o beijando por todo local a mostra.

– Ei... calma doida...não beija... hahaha... faz cócegas... Aaai, não me morde diabo... Annabeth...

Como eu não ouvia o que ele estava falando, Lucke pegou um ovo de madeira decorativo em sima da mesa e tacou na minha cabeça.

– Aaaaiiiiinnnn - gemi enquanto rolava no chão segurando a cabeça - Por que você fez isso?! - exclamei com os olhos cheios de lágrimas.

– Por que eu fiz isso Annabeth?! Pôr que?! - ele exclamou revoltado enquanto se levantava - Por que você tentou me estuprar, foi por isso! - ele olhou para o peito nu então cobriu os mamilos com as mãos envergonhado.

– Ah Lucke, não exagera... aaaiii... merda, minha cabeça.

Ele soltou uma risada sarcástico.

– Não exagera?! Você vem na minha casa, me agarra a força, arranca minha roupa e diz que e exagero?! Pra você eu sou só um pedaço de carne não e Annabeth? Não passo de um meio de te dar prazer que você usa e descarta a hora que bem entender. Pois eu digo: eu sou uma pessoa Annabeth, eu tenho sentimentos e você acabou de ferir todos eles.

Depois disso ele se sentou em outro sofá de costas para min e se calou. Eu fiquei boquiaberta com a reação dele, então fui ao sofá e me sentei ao lado dele meio envergonhada.

– Lucke. - toquei em seu ombro mas ele virou o corpo de lado se afastando.

– Não me toque.

– Lucke. - insisti de novo mais apreensiva, mas ele virou de novo.

– Não me toque.- ele falou ainda mais indignado. Eu me irritei com aquela situação ridícula e taquei um belo tapa de mão aberta nas suas costas.

– Ainnn...unhum... isso arde troço.

– Isso e pra você deixar de frescura.

– Frescura?!

– Sim...frescura. - falei dando mais tapas espalmados nele - Assim... quem sabe... você entende como... se sentem as garotas... que você pega... e depois dispensa.

– Aiaiaiaiaaiaiaiai... ta bom, ta bom, já entendi, mas para de me bater.

Dei um último tapa nele, que saiu aos pulos tentando aliviar a ardência nas costas vermelhas. Minha mão ficou ardendo também.

– Definitivamente você endoidou de vez. Vai precisar usar camisa de força finalmente - ele falou com raiva, eu apenas dei língua pra ele.

Lucke pegou sua camisa no chão e a vestiu sem tirar os olhos de min, com medo que eu o atacasse novamente, então sentou- se ao meu lado ainda desconfiado.

– O que aconteceu?

– Nada - respondi emburrada cruzando as pernas e olhando pro outro lado, ele revirou os olhos.

– Para com isso Anne, eu te conheço, sei quando algo está te incomodando. Me fala o que ouve, eu ainda sou seu amigo, não sou?

Dei uma risada irônica e me virei pra ele com uma expressão dura no rosto.

– E? Pois eu pensei que você só queria me comer Lucke, me acrescentar a sua coleção de conquis...

– Não quero ouvir isso da garota que "queria o meu corpo" quando chegou aqui.

Droga, ele me pegou nessa. Mordi o lábio inferior constrangida.

– Hora vamos Anne, você sabia que ele não ia ficar livre pra sempre, se você queria ficar com ele deveria ter sido mais direta e falar mais abertamente, talvez até se declarado.

– Ai Lucke, não e tão fácil assim. Eu sempre estive por perto, mas o Percy...

Me calei imediatamente e me amaldiçoei por falar sem pensar. O que eu estava dizendo na frente do Lucke?! Eu não podia dizer que vi o Percy e a Lia se beijando, ele e doido por ela, por mais que me doa admitir. Olhei pra ele e vi sua expansão de malícia e surpresa.

– Não acredito, e o Percy?! Agora faz sentido aquelas coisas estranhas de olhos e cabelos que você me disse la na boate.

Droga, ele jogou uma verde e colheu madura. Como fui cair nessa?

– N-n-nao tem nada a ver - isso idiota, gagueja. - Eu não sinto nada pelo Percy alem de amizade.

– Ah, conta outra Annabeth, você e doida pelo Percy desde sempre.

Fiquei chocada com o que ele disse, será que esse idiota e tão cego que não consegue nem ver o que está bem na frente do seu nariz? Respirei fundo e me preparei emocionalmente. Chegou a hora, eu finalmente iria me declarar pra Lucke Castlellan. Eu estava nervosa, tanto que achava que meu coração iria sair pela boca. E se ele me rejeitasse? Como iria encará-lo de novo, nossa relação nunca mais seria a mesma. Mas valia a pena tentar... eu acho.

– Lucke, e-e-eu gosto de você. Eu sempre gostei. Aquele dia dia, na boate, foi como sonho se realizando. Lucke, eu te amo.

Meu coração queria sair pela boca enquanto encarava seus olhos arregalados de surpresa, surpresa essa que logo se tornou um sorriso triste de compreensão, eu senti todas as minhas esperanças indo pelo ralo junto com meu estômago.

– Ah Annabeth, eu também te amo...

Ai não, ele fez uma pausa. Por favor, não continua a frase, para por ai, por favor, por favor, por favor.

– ... como amiga.

Aaaaaiiiiiii, naaaaooooo... ele disse. Agora estou na friend zone, a zona negativa dos relacionamentos, merda... eu vou chorar...

Baixei a cabeça e grossas lágrimas começaram a rolar de meus olhos sem a minha permissão. Tentei enxuga-las com as mãos, mas foi em vão.

– Ah Anne, não fica assim.

Lucke tentou me abraçar mas eu o afastei sem ainda o olhar, mas ele me segurou com força e me apertou contra o seu peito ignorando os meus protesto.

– Não preciso de sua pena Lucke - falei chateada ainda tentando me separar dele.

– Ah Annabeth, deixa de ser orgulhosa, você nem gosta tanto assim de min.

Levantei a cabeça o encarando irritada, como ele podia dizer isso após eu me declarar pra ele daquela forma?! Ele não tem coração? Não, ele e uma maldito cretino como todos falam. Como pude me apaixonar por um babaca desses?!

– Ei, pode parar com esse olhar acusador ai - ele falou se desvensiliando de min e pontando pro meu rosto. - Você sabe que e verdade.

– Ah, vai se fuder Lucke. Você não sabe o que se passa no meu cora...

– Quem foi que pulou primeiro na frente dos veteranos idiotas na primeira vez que nos encontramos?

Parei chocada ao ouvir essa pergunta.

– Foi o Percy, mas...

– Quem te ajuda sempre que você pensa em algum plano idiota?

– O Percy, mas... ei, meus planos não são idiotas.

– Por causa de quem você chegou tão irritada aqui?

– Ah Lucke, não tem nada a ver...

– Annabeth, de todas as vezes em que você gostava mais de min, quando eu fazia algo grande ou legal, quem estava lá pra me ajudar, fazendo acontecer?

Fiquei perplexa. Ele estava dizendo que eu, na verdade, gostava do Percy e não tinha percebido?! Isso e ridículo.

– Annabeth, você já ficou com o Percy? - senti meu rosto esquentar, ele deu um mínimo sorriso. - Quem mexeu mais com você? Eu? Ou ele?

Fiquei completamente sem ação nesse momento. Não era possível, como eu não tinha percebido antes? Percy estava sempre lá, ajudando não só a min, Lucke e Thalia, mas a todos que necessitavam. Ele e um cara lindo e de bom coração, quem não se apaixonaria por ele? Eu já tinha ficado muito chateada com ele antes por namorar aquela ruiva idiota e jurado morte a mesma quando ela foi embora partindo o coração dele. Eu achava que era ciúmes de amiga na época, mas agora vejo como isso e ridículo. Lucke me olhava com um ar travesso e divertido.

– Sabe Anne, fico impressionado como você pode ser um gênio para qualquer coisa, mas uma completa tapada nos assuntos do coração. Pensando bem, o Percy também e um grande idiota nesse quesisto, vocês são perfeitos uma para outro.

Senti uma grande vontade de de fazê-lo engolir aquela porcaria de ovo de madeira mas me controlei, afinal ele estava certo.

Bom, e isso. Eu estou apaixonada por Percy Jackson. E claro que eu poderia ter falado isso logo no início, mas ai a história não teria graça, não e? E também poderia ter colocado a Thalia fora dessa história, já não gostamos de garotas. Se bem que uma vez, quando ela foi dormir na minha casa, nós duas decidimos brincar um pouco uma com a outra, só por curiosidade... o que acabou sendo muiiito divertido... e exitante, Thalia tem uma boca realmente incrível…”pigarro”... enfim, foi bom por que descobrimos que gostamos mesmo e de homens. E eu, mais especificamente do Percy. E agora, o que eu faço?


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Notas finais do capítulo

E ai? O que a Anne faz? Mais uma vez me desculpem a demora e me digam o que acharam da Annabeth( eu achei ela meio pancada)



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