Novamente, muito nervosos, os dois rapidamente esconderam os panfletos, a tiara e as duas chaves já encontradas. Sara jogou no lixo os materiais utilizados para a pintura dos cabelos. D.M. foi até a porta, mas logo que esta abriu uma mulher pulou em cima dele e o derrubou. Sara tentou ajudá-lo, mas junto a ela havia um homem que a segurou!

- O que é isso? Mas o que está acontecendo! Disse Sara extremamente nervosa e preocupada.

O homem tirou de sua cintura um arma e apontava para os dois, a mulher amarrou D.M. e Sara, e disse;

-  Hahahahaha!!!! Pegamos vocês otários! -Disse com tom de satisfação- Finalmente encontramos as duas mentes brilhosas que nos levariam até a coroa, juntamente a todos os amiguinhos dela, com a tiara, o colar, as três chaves e o cetro!

D.M. interrompeu a fala da mulher:

- Colar, Cetro? Mas do que é você está falando? Pois na lenda não havia nenhum colar e o cetro ela deixou no palácio assim que encontrou a primeira chave.

Sara que já estava extremamente apavorada e amedrontada, interrompeu a fala de D.M. dizendo:

- Do que é que você está falando! Meu nome é Rafaela e o nome dele é Matheus, somos um casal de turistas que víamos passear em Istambul, não sabemos de nada que você está falando!

A Mulher, que já estava alterada desde que entrou no apartamento, deu um tapa bem forte na cara de Sara e gritou:

- Garota Idiota! Não se faça de besta tentando me enganar! Nós já estamos seguindo vocês há muito tempo!

- Me admira você, D.M., não se lembrar de nós, ou pelo menos de meu amiguinho Raúl! Disse a mulher com um tom de sarcasmo.

- Eu nunca vi nenhum de vocês na minha vida!  Gritou D.M. quase tão nervoso quanto Sara.

- Ora, ora, ora, lembro-me como se fosse ontem do dia em que você chegou em Paris, todo arrumado para passar as suas férias, mas quando foi conhecer o retrato de Monalisa, percebeu que havia algo de estranho no quadro, então foi procurar saber mais. O que você não sabia é que esta coisa estranha no quadro já havia sido percebida antes por mim “Pámela” e por meu marido “Raul”. Todos os dias eu entrava no museu com os turistas para ver quem seria a mente brilhante que também perceberia e partiria em busca da coroa. Logo que você foi procurar saber mais, Raul te enganou feito um patinho! Se disfarçando de vendedor de livros e te contou sobre a lenda!

- Raul! Ele era o vendedor de livros e você estava comigo no Museu no dia em que conheci e Quadro de Monalisa!

-      Então vocês estavam me perseguindo antes mesmo de eu sair de Paris para começar a busca! Disse D.M., surpreendido por nunca ter reparado antes que estava sendo perseguido.

- Sim, e você nos trouxe até aqui! Ah, e fique sabendo que o homem misterioso era Raul o tempo inteiro.

- D.M., você é extremamente descuidado! Da próxima vês que for falar com o chefe de segurança do museu preste mais atenção nas características dele! Disse Raul com um tom sarcástico e ainda apontando a arma para Sara e D.M.

- Meu Deus! Você também...

- Sim! Eu era o chefe de segurança naquele dia! Um pouco antes de você entrar no museu, Pámela prendeu o chefe de segurança e o matou! Depois que eu dei entrevista para o jornal dizendo tudo o que aconteceu! Nós fugimos para cá!

- D.M., você nunca reparou que estava sendo perseguido todo este tempo, até mesmo antes de me conhecer! -Disse Sara muito espantada com toda esta história – Não, Sara!

- Eu nunca reparei neles antes! Disse D.M. muito confuso, pois agora todas as partes do quebra cabeça estavam se encaixando!).

- Ora, essa eu já estava me esquecendo, a partir de agora vocês vão continuar a busca, mas nós iremos juntos! Disse Pámela.

- Pámela! Já está na hora do jornal ligue a TV! Falou Raul.

“-Olá, telespectadores, eu, Carlos, estou aqui novamente para as últimas notícias sobre o roubo da Tiara de Diamantes! Novamente com nossa repórter Juliana Macedo, diretamente de Londres!”

“- Olá, Carlos! Bem, após mais algumas investigações a polícia descobriu outra parte desta trama! Aquele homem que deu entrevista agora pouco dizendo ser o chefe de segurança do museu, na verdade não era o chefe de Segurança! Alguns policiais encontraram um cadáver há poucas horas e pelas identificações ele era o Chefe de Segurança. Mas as informações e dúvidas não terminam por aqui, duas pessoas já foram identificadas, a cúmplice do ladrão da Tiara, chamada Sara, e o nome do falso chefe de segurança, Raúl. A Polícia investiga agora que seria o ladrão, e quem matou o chefe de Segurança. Carlos, é com você!”

“- Obrigado, Juliana! Mas que notícia horrível! Este ladrãozinho e sua gangue vão pagar muito caro por tudo o que fizeram! Até logo com mais notícias sobre o roubo da Tiara.”

- Droga! Eles ficaram sabendo informações de mais em poucas horas! Disse Pamela muito irritada.

- O pior de tudo e que além da jornalista contar como os policias são rapidinhos, o Locutor deixa-nos nervosos ao dizer sempre no final o que vai acontecer se formos pegos. Falou Raul num tom de comédia.

- É, vai brincando com a sorte! Que se a casa cair pro nosso lado cai pro seu também! Disse Sara extremamente nervosa por ter sido identificada.

- Mas enfim agora não temos muito tempo, vamos continuar a busca, agora! Falou Pámela muito irritada com tudo.

- D.M., mostre os artefatos que você já encontrou! Falou Raul.

D.M., decepcionado e com medo do casal louco que estava em sua cola, pegou a Tiara, as duas chaves e os panfletos. Sentou-se a mesa juntamente a Sara e disse a eles tudo o que sabia e onde eles suspeitavam que estivesse a próxima pista. No meio da conversa, Pámela contou a eles sobre o colar de diamantes:

- Bem, uma parte da lenda vocês não conhecem que é sobre o colar de diamantes. No dia em que a rainha escondeu a coroa além das três trancas havia também uma sala de enigmas antes da coroa, que para desvendá-la a pessoa precisaria da tiara e o colar de diamantes, que pertenceram a ela. Disse Pámela já menos estressada.

- Por onde começamos? Perguntou Sara ainda meio nervosa.

- A parada é a seguinte garota! Você e eu vamos andar juntas e D.M. vai junto com Raul! Disse Pámela sendo breve e firme.

- Certo, general! Respondeu Sara com um tom sarcástico.

Enquanto Pámela e Rua iam buscar suas coisas na portaria, Sara olhou com um trite olhar para D.M. e disse:

- D.M., o que faremos agora, estamos na mira de dois bandidos e sendo perseguidos pela polícia? Disse Sara num tom de tristeza.