Consequências - Fred E Hermione escrita por penelope_bloom


Capítulo 25
Moonlight Sonata


Notas iniciais do capítulo

*jurosolenementequenãovoufazernadadebom*
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QUERO OUVIR A MULHERADA!!! (de preferencia não com gritos de morte à minha pessoa peloamordemerlin)
primeiramente: CONTOS DE GAVETA da Mamy_Fortes, super recomendo, contos simples, curtos e MUITO bem escritos. Sério mesmo leiam.
Queria agradecer a todas vocês, mas vou fazer isso em outro capítulo, leiam logo o ápice da nossa história.
Minhas leitoras fieis e que eu tanto adoro: sangue e amor em um caspítulo sucinto ao som de Mozart!
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Primeira parte: Moonlight sonata (http://www.youtube.com/watch?v=nT7_IZPHHb0)
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Segunda parte: Presto Agitato (http://www.youtube.com/watch?v=5Wxds6tNDjY)
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Aproveitem! (leiam as notas finais!!)



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VINTE E CINCO:

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Fred Pov:

Assim que nossos reforço chegaram consegui pular para a mesa onde as varinhas estavam, agarrando a minha e a de Hermione.

Mal me virei para analisar rapidamente o caos que se instalara quando a vi há alguns passos de mim.

Os cabelos presos, o rosto assustado. Sua barriga levemente inchada devido ao feitiço. E ele.

Voldemort girava sua varinha entre os dedos enquanto desferia um feitiço certeiro na direção de Hermione, que indefesa, só teve tempo de arregalar os olhos, e encarar profundamente o bruxo ofídico que estava prestes a lhe tirar a vida.

Meus músculos tencionaram, e com as bênçãos dos Sete Deuses, meu feitiço “Protego” chegou a tempo, desviando o lampejo verde para longe dela.

Consegui soltar o ar que prendia quando arremessei sua varinha e ela a segurou firme entre os dedos estabelecendo um duelo com Voldemort.

Confesso que durante uns dois segundos, eu tremi. A ideia de vê-la cair sem vida na minha frente foi muito real, muito próxima. Perdi um filho, não aguentaria perdê-la.

E nesses dois segundos, comensais e aurores morreram, Hermione tinha os olhos ferozes e determinados sobre Voldemort, Bellatrix se ocupava com Harry enquanto Ian socorria minha mãe e a levava para algum lugar a salvo eu espero.

De relance vi o corpo de Cameron abandonado e sem vida no meio do salão. Os que duelavam pulavam sobre ela, sem nem lhe dirigir o olhar. Confesso que me entristeci um pouco com isso. Assim, com o rosto coberto pelo sangue de outros, a pele suja sobre solas desavisadas, seu rosto não cruel, me lembrava a Cameron que um dia eu fui apaixonado. E me doía o coração em ver onde ela tinha acabado.

Isso durante dois segundos. Logo com um aceno de varinha empurrei o corpo da morena para o canto da sala, enquanto me juntava a minha noiva no assassinato do pior bruxo de todos os tempos: Voldemort.

Amor.

Na saúde e na doença.

Alegria ou tristeza.

Paz ou nos tempos de Guerra.

Até que a morte nos separe.

Desafio-a a tentar! Não separaria, não tão cedo.

Ele era bom, e muito mais experiente do que nós, mas estava fraco, e nós atacávamos tão sincronizadamente que ele ficava basicamente na defensiva.

Estávamos em um número bem maior, e aos poucos os comensais caiam. Lúcio e Narcisa estavam lá, e de fato duelavam do nosso lado. Na verdade não matavam, mas imobilizavam e ajudavam os aurores feridos. Narcisa no momento estava duelando ao lado de – veja quanta ironia – meu irmão Rony, enquanto Lúcio recebia minha mãe cambaleante nos braços enquanto Ian corria de volta para sua irmã. Confesso que fiquei nervoso, mas feliz ao ver quando o loiro de nariz empinado com alguns múrmuros, com sua varinha trouxe minha mãe novamente à razão.

Eu, mesmo tendo minhas limitações masculinas, estava cercado por todo aquele caos, e prestava atenção em tudo. Hermione, que até pouco tempo distraia-se tão fácil pela culpa e preocupação, não olhava para mais nada, apenas atacava Voldemort. Furiosa, com verdadeiros urros, o rosto vermelho e suado.

Raiva. Ódio.

Ela exalava algo fatal, perigoso.

E Voldemort a cada golpe sentia isso.

Comensais começaram a tentar Desaparatar, mas os Malfoy tinham colocado a velha barreira de modo que assim que os primeiros tentaram, caíram novamente no salão, destrunchados.

Sectumsempra! – Hermione gritou ofegante.

Estupore! – eu gritei segundos depois.

Resultado, Voldemort não conseguiu se defender dos dois feitiços e segundos depois eu assisti ao grande bruxo das trevas, Lorde Voldemort, Tom Marvolo Riddle, perecer diante de mim.

Vi Aquele-que-não-se-deve-Nomear cair aos pés da minha noiva.

Hermione olhou para mim.

Aliviada? Feliz? Angustiada? Furiosa?

Uma mistura de tudo isso, enquanto trêmula ela esboçava o fantasma de um sorriso.

***

Era noite.

Tarde, quase quatro da madrugada. O céu negro da mansão Malfoy estava límpido, o salão Malfoy tingido em tons de vermelho. Sem corpos. Do lado de fora, no grande jardim, perto das margaridas que Ícaro tanto amava estavam estendidos, ao luar, os corpos. De um lado, aurores, do outro comensais, como tinha sido feito no dia da batalha de Hogwarts. Hermione e Fred estavam um ao lado do outro, rugindo ordens em sincronia.

Tudo tinha acabado, todas as batalhas, estavam todos ali.

Todos os comensais que não estavam mortos estavam imobilizados em fileiras.

Dez a dez eram postos na frente de Hermione, que realmente exalava um ar de General, em pé, firme e com olhos duros perguntava o nome, sobrenome dos comensais. Se tinham família ou assuntos inacabados. Concedia o direito a uma carta usando penas de repetição rápida e o direito às últimas palavras.

Ao contrario do que alguns podem achar, ela não estava sedo piedosa em fazer tudo isso e mandá-los em exílio para viver na Groelândia.

Não.

Após isso, os comensais eram mortos. Com um Avada Kedavra.

Bellatrix gemia de olhos arregalados e chorosos, insanos, Voldemort ainda estava desacordado, caído ao lado de Hermione, como se ele fosse um mascote adormecido.

Quase duas horas de matança haviam se passado.

Atrás de Hermione, Fred. Em pé, em perfeita posição. Executando cada comensal havia um Auror.

Harry e Rony também estavam ao seu lado, ajudando no interrogatório e a redigir as cartas. Reconheceram os pais de alguns colegas seus. Draco inicialmente estava ao lado de Hermione, mas esta achou que era melhor que ele fosse ajudar os feridos.

Draco e sua família seriam uma exceção. Kingsley apenas recolhia as cartas e observava tudo aquilo com certo horror. Eram tantas pessoas. Tantas mortes.

E tudo que Hermione conseguia pensar era em seu filho. Prometera vingança, e estava tendo. Não se sentia feliz ou algo assim, apenas colocaria fim, de uma vez por todas, a este pesadelo.

A lua minguante no céu estava alta quando Voldemort revirou-se, atordoado. Não como bruxo magnífico, mas como velho decrépito que era. Ao ver o que estava acontecendo, seu olhar sempre tão frio e indiferente, sua figura sempre tão altiva, elegante e irônica, desapareceu. Apenas o medo.

Com um aceno de cabeça, Harry e Gina o levantaram do chão e o colocaram de joelhos. Trouxeram Bellatrix e colocaram-na ao seu lado.

– Tom Marvolo Riddle. – Hermione anunciou com voz estridente, o mais mortal silencio se fez, enquanto todos prendiam seus olhos naquela cena. – Conhecido como Lorde Voldemort, certo?

Com um microscópico movimento de cabeça ele assentiu.

Hermione sentiu fúria, e tudo que lembrava era de seu filho, seu Naoki, seu quarto revirado. Sua morte terrível, segundo as mulheres que o abortaram, ele estava deformado, ofídico. A alma corrompida do seu amado filho.

A juventude corrompida de Draco, as torturas ao loiro. Seu amigo Harry, sua família roubada. Ian que teve seu amor morto na sua frente. Os pais de Nick e Panti, irmãos da Minerva. A destruição de sua amada escola, todos os trouxas que ele havia assassinado. Seus pais. A morte horrível de seus pais. Todos aqueles bruxos e bruxas que tinham sofrido tanto.

Não pode sentir dó, apenas... O que ela sentia? Era mais do que raiva, era mais do que qualquer outra coisa.

Queria por um fim naquilo, precisava por um fim naquilo.

– Muito bem General, - Voldemort disse observando a carnificina ao seu redor – você é como eu. Está matando pais de família, destruindo famílias.

Mesmo fraco, Voldemort conseguira um vislumbre da mente cansada de Hermione.

– Ela nunca vai ser como você. – Fred disse dando um passo a frente. – ela nunca quis isso, nunca sentiu prazer nisso.

– Bom, sejam coerentes, se querem erradicar o mal, mate sua amada Hermione – Voldemort disse. E ao dizer o nome dela, foi como se tivesse acertado um soco no estomago da Hermione e Fred. – ela é uma assassina, e carrega no ventre a minha semente.

Hermione com um impulso furioso esbofeteou Voldemort, que ficou apenas encarando embasbacado à reação da garota. Bellatrix guinchou em protesto. Todos abismados, enquanto a garota juntava Voldemort pelas vestes ficando frente a frente com o bruxo.

– Não ouse falar do meu filho. Você o tirou de mim. – ela dizia com os olhos ardendo em raiva – ele está morto. Morto por sua culpa.

Aquilo atingiu o bruxo de modo inesperado. Olhou para o ventre da garota de sangue sujo em sua frente e tremeu ao notar estar normal e não quase de quatro meses. Notou que estava muito vulnerável. Temeu, conscientemente.

Bellatrix urrava e se contorcia contra as amarras enfeitiçadas.

– Tire suas mãos imundas do Lorde das Trevas!

Fred recolheu Hermione pelos ombros gentilmente, segurando-se para não matar o bruxo ali mesmo, com os próprios punhos.

– Tom Riddle – o ruivo anunciou – por todos os crimes cometidos contra Bruxos e Trouxas, sua sentença é a morte, assim como a de todos os seus seguidores – o ruivo ergueu a voz aos gritos esganiçados de Bellatrix.

– Hermione – Harry disse baixo, os olhos brilhosos de lágrimas – Bellatrix, ela matou Sirius...

Aquilo aplacou Hermione. Pouco. Abraçou o moreno, finalmente ele estaria livre.

– Ela é sua Harry.

Todos os Aurores mobilizaram-se, escutaram os comensais, escreveram as cartas e os colocaram em pé, logo atrás de Voldemort. Aos berros muitos imploravam piedade, outros alegavam a maldição Império, outros xingavam e se debatiam. Os únicos silenciosos eram Voldemort e Bellatrix.

Harry pegou uma adaga, uma que estava na mansão dos Malfoy e posicionou-se atrás de Bellatrix, Kingsley dirigiu-se para Voldemort com sua varinha em mãos.

Hermione com um estender de braços disse com a voz firme: “Voldemort é meu”

Ela buscou outra adaga na mansão Malfoy. Voldemort e Bellatrix posicionaram-se de frente para o “público”. Harry e Hermione atrás deles, Harry tremia, estava raivoso, triste, a única coisa que se passava em sua cabeça eram os olhos gélidos do padrinho. Ele estava sozinho, ela tinha tirado dele a única família que ele conheceu.

Hermione? Só pensava em Fred, seu filho, e seus pais. Ele tinha tirado as únicas coisas importantes para ela.

– Fim às trevas. – Ouviu-se a voz sempre tão sonhadora de Luna ecoar no gramado, como um grito de alívio.

Ao lado de Draco ela assistia aquilo, com os olhos lacrimosos e o rosto triste.

– Fim! – Hermione e Harry gritaram sem aviso.

E seguidos pelo silencio mortal que se fez, Hermione foi tomada pela sensação de sua lâmina atritando contra a pele daquele que nada mais era do que um homem.

Sentiu nas mãos o sangue quente fluir enquanto ela colocava mais força na lamina, para que esta cortasse mais fundo a garganta de Voldemort. A sensação de ter que calcular a força para matar um homem assustou-a. Pelas suas mãos o assassino de sua família agora engasgava em seu próprio sangue enquanto não morria como nos filmes: limpa e calmamente. Não, o sangue era muito, e sobre o brilho da lua o vermelho apareceu manchando a grama, manchando a mão de Hermione, escorrendo-lhe pelo braço. Lavando-lhe a alma. E de baixo da lamina o homem agonizava sufocando.

Pode parecer meio sombrio, mas aquele sangue quente e vermelho contra a pele de Hermione, recuperou algo que ela achou que tivesse perdido.

Assim que a lâmina atravessou o pescoço de Voldemort, ele contra o gramado, com últimos espasmos, enquanto suas ultimas palavras se afogavam em sangue: incompreendidas.

Bellatrix aos prantos, em meio as risadas sádicas e ganidos de dor e tristeza, caiu logo depois, como última ação deixando seu corpo pesar sobre o de Voldemort. juntos até o fim, Mestre e Serva.

O maior bruxo das trevas estava morto.

– Avada Kedavra! – a voz coletiva dos aurores veio, e um grande baque surdo se fez no jardim dos Malfoy, enquanto comensais e mais comensais caiam sem vida sobre o gramado, enquanto a lua acolhia a todos em seu brilho que segundo Hermione, parecia um brilho ligeiramente escarlate.

Ela nunca vai saber com certeza, mas naquele momento, 221 comensais caiam sem vida, totalizando 530 comensais mortos apenas naquela Noite Sangrenta de quinta-feira. A noite sangrenta se luar tão sadicamente belo.

Curiosos os meios sanguinolentos percorridos pelo homem em busca da paz.

***

Assim que o corpo dele caiu sem vida em meus pés recuei dois passos, esbarrando-me contra algo. Assustada, aterrorizada, toda minha frieza morria ali com ele. Eu estava agora simplesmente apavorada.

Aquilo contra o que eu esbarrei logo passou os braços ao meu redor e eu não precisei ver para saber quem era.

– E-eu...

– Acabou. – Fred disse em um tom de quem dá ordens.

Calei-me e aceitei seu abraço, tremia e me sentia enjoada. A lua tão brilhante parecia rir lá no alto, o vento gelado batia contra a minha pele fazendo com que eu me arrepiasse, o cheiro de sangue deixava aquele gosto metálico na boca, tudo me enjoava eu só queria sair dali. Eu sabia que haveriam mortes ali, mas não imaginava que seriam tantas, e não imaginava como isso seria terrível quando tivesse passado.

e ainda assim, como se fosse uma ironia dos deus Deuses, essa era sem dúvida uma das noites mais bonitas do ano. tudo tinha um falso ar harmônico, até mesmo o luar que banhava os dois corpos ensanguentados, como se formasse uma medonha instalação artística.

– General Granger. – Kingsley me chamou. Há muito custo desenterrei meu rosto do peito de Fred e encarei o homem. – era necessário. Eu, como ministro da magia, agradeço. Estamos em débito com você. Você fez de forma honrosa, como deveria ser.

Suas palavras não entravam em meu cérebro, eu simplesmente estava arrasada. Como alguém poderia me agradecer? Eu causei isso! Eu. Voldemort tinha razão, eu deveria morrer também.

– Com todo o respeito Ministro. – Fred disse sereno – Peço permissão para levar Hermione para casa.

– Mas é claro Fred. Cuide dela. E nem se preocupem com trabalho, vou decretar três dias de luto. Ou comemoração. Não sei ainda... Mas bem, obrigado por tudo Fred.

E pelo campo o silencio foi quebrado, inúmeras vozes. Comemorando, lamentando-se, comentando.

“General Escarlate”

“Morreu pelas mãos de um nascido-trouxa”

“A General Cinza tornou-se Escarlate.”

E sem que eu esperasse fui sugada para dentro de mim, sendo cuspida novamente dentro da minha casa. Fred ao meu lado com seus braços ao meu redor. Algumas lágrimas caíram, escorrendo quentes pelo meu corpo, assim como o sangue dele tinha escorrido tente pelas minhas mãos.

Limpei os olhos com as costas das mãos e qual não foi minha surpresa ao ver que elas ainda estavam sujas de sangue. Aquilo rompeu algo dentro de mim, e eu chorei como há muito não chorava. Solucei, dobrei-me sobre mim em dor tentando esfregar aquele sangue para longe de mim como se fosse um enxame de abelhas, mas não saia, estava grudado em minha pele. Uma dor que chegava a ser física, eu estava exausta.

– Fred... – eu dizia sem conseguir completar qualquer frase – Fred... Fred...

– Estou aqui. – ele disse calmamente.

Também tinha os olhos cheios de lágrimas e me esmagava em um abraço. Ele segurou meu rosto entre as mãos.

– Vamos limpar isso.

Ele disse passando a mão pelo meu rosto, limpando meus olhos, tirando de mim a mistura de sangue e lágrimas.

Fomos para o andar de cima, onde Bichento passou por nos dando-nos um cumprimento manhoso. Continuava gordo e laranja.

Entramos no banho juntos, onde Fred cuidadosamente tirou de mim qualquer vestígio do assassinato que eu tinha cometido, esfregou minhas mãos, limpou minhas unhas, e beijou cada centímetro do meu corpo, enquanto tudo que eu sentia era seu corpo quente próximo ao meu, eu o beijava. Rosto, braços, peito, passava os dedos em seus cabelos. E quando estávamos imersos em vapor, água a carícias, e ele lentamente massageava minhas costas, um impulso urgente me tomou.

Eu precisava dele. Ali. Naquele momento.

Beijei-o como nunca tinha beijado, e ele correspondeu com mesma intensidade, com seu beijo perfeito que encaixava-se ao meu como nenhum outro.

Saímos daquele banheiro nus e molhados, minhas pernas enlaçadas ao seu redor enquanto eu o devorava com beijos sedentos e ele afundava seus dedos em minhas coxas e atravessamos assim o corredor.

Ele entrou no quarto e me jogou na cama, toda sua tensão finalmente transparecendo.

– Tive tanto medo. – ele dizia beijando minha pele, passando os dentes pelo meu ombro. – achei que ia te perder. Você é tudo para mim, tudo, entende?

– Eu te amo. – eu disse bobamente me dando em conta de como ele tinha estado nervoso por causa disso tudo.

– Nunca mais ninguém vai te fazer mal, vou cuidar de você, sempre. – ele dizia beijando levemente meu peito, logo abaixo da minha clavícula.

Eu não aguentei e cravei meus dentes em seu ombro, ele em resposta prontamente abocanhou minha barriga, mordendo meu quadril com força enquanto sua mão subia até um de meus seios e agilmente o massageava, fazendo com que eu me contorcesse em baixo dele. Dor e prazer. Agarrei seus cabelos e fiz com que ele trouxesse sua boca novamente para mim, e sua virilidade pressionasse contra minhas pernas que rapidamente enlaçaram-se ao seu redor. Mas antes que ele se afundasse em mim, ele de modo perverso brincou um pouco, afundando um dedo em mim e me massageando com o outro, observando-me arquear de baixo dele e ofegar com aquele contato. Depois alguns momentos fazendo aquilo eu já estava quase arrancando as costas do ruivo de tanto arranhá-lo.

– Fred! – chamei-o não me contendo mais.

Ele então recolhendo minha mão junto da sua e acomodando-a em seu peito enquanto se apoiava no outro cotovelo, me penetrou. Movimentos ritmados e fortes, enquanto ele respirava pesadamente na minha orelha e apertava mais e mais minha mão, afundando-se em mim, mais e mais.

Girei-o ficando em cima dele, torturando-o com um ritmo mais lento, beijando-o como se minha vida dependesse daquilo enquanto suas mãos passeavam pelas minhas costas, firmes, agarravam minha bunda e ele erguia-se para beijar a cicatriz em meu ombro.

O que tudo tinha sido mesmo?

Não sei, sei que não passa de uma simples memória. Um fantasma do passado.

O ritmo se acelerou, enquanto ele me virava novamente na cama de um jeito delicioso, e eu sentia cada músculo do meu ventre retorcer-se ao seu redor. Do lado de fora o dia nascia, lindo, e a lua no horizonte quase desaparecia.

E em uma intensa e repentina explosão senti tudo em mim se contrair ao redor de Fred, enquanto minhas costas se arqueavam e meus olhos se fechavam fortemente, minha respiração simplesmente travava enquanto eu sentia aqueles espasmos percorrerem meu corpo e eu afundar minhas unhas nas costas de Fred, que momentos depois de imobilizava e gemia algo que não fazia muito sentido.

Ele caiu em cima de mim me abraçando ternamente, tão exausto quanto eu, e num riso, nós dois soltamos a respiração que havíamos prendido por tanto tempo.


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Notas finais do capítulo

NHOM NHOM ENTÃÃÃO

Cara, ficou meio forte e pans, mas eu espero que tenham gostado.
ai nem sei o que dizer, na verdade agora eu fui reler e achei que ficou uma bosta, mas foi o melhor que eu consegui x_x
Bom, ainda temos alguns assuntos inacabados e a grande surpresa sobre o Lino, que vai deixar muitas de queixinho caído.
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PS: MINHA DRAMIONEEE, É SÓ UMA PRÉVIA, MAS PARA VOCÊS TEREM UMA IDEIA DE COMO VAI SER: http://fanfiction.com.br/historia/406588/Dragoes_E_Serpentes_-_Draco_E_Hermione/

Por hoje é tudo pessoal ;)
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*malfeitofeito*