Eu estava indo para Konoha, tinha que cumprir meu objetivo, vingar meu irmão. Já tinha ouvido a história de Madara, cheguei a conclusão que Konoha devia pagar por fazer aquilo com o meu clã.

   Estávamos na ponte Naruto, esse lugar me trazia lembranças do Time 7, quando estive aqui há muito tempo atrás, com Naruto e Sakura, as coisas eram mais fáceis... Mais simples. Porém eu tinha um objetivo a cumprir, não posso me dar ao luxo de voltar no tempo e suspirar por ele, eu tenho que me vingar, pelo meu irmão.

Andávamos nas sombras, cautelosamente, nossa presença nunca era notada e isso era bom, não queríamos chamar atenção do grupo que nos seguia. Pois tínhamos recebido notícia que havia um grupo atrás de nós.

De repente, vimos alguém passar por nós, apressado, com certeza nos prosseguindo, não consegui reconhecer quem era.

-Karin! – Eu disse seriamente, como de costume.

-Tá bem... Ali! –Ela apontou a um ponto, em uma rocha.

-Juugo! –Eu ordenei e ele foi checar.

-Não tem nada aqui! - Ele disse sério, assim que chegou, a Karin nunca errava, era estranho  –Qual é, Karin? Procura direito da próxima!!

-Pensa que está falando com quem, Juugo? – Ela disse estressada, quase começando uma briga.

-Nada de brigas idiotas, não temos tempo para isso. –Sempre assim, eu não podia dar uma folga, eles já começavam discussões idiotas. Argh!

-Vamos continuar pessoal! –Completou o Suigetsu.

Continuamos a andar, não demorou muito ate acontecer outra interrupção, um grito ecoou vinha de trás.

-Kyaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa...

Me virei, Juugo estava sendo atacado, não reconheci quem era, Karin estava certa, havia alguém em volta.

Juugo lutava, mas o adversário era forte, uma ameaça.

-Suigetsu, vá!

Antes mesmo que eu percebesse, ele já estava lá, usando o Suiton no Jutsu. O adversário podia ser forte, mas não agüentaria dois ataques. A luta estava demorada,  decidi ir me divertir também, quando me aproximei, Suigetsu e Juugo conseguiram um ataque combinado que derrubou o adversário. Meu sangue começou a esquentar, meu coração acelerou, quando dei conta de quem estava deitado, derrotado no chão.

                -Sakura! Sakura... – Gritei em desespero, não crendo no que via... Ela não!