Cinderella de vans escrita por ilikehotboys


Capítulo 29
Namorados vem e vão


Notas iniciais do capítulo

postei rápido, não? IOJAOISJISO
eu queria que dessem uma olhada na minha fic, ela tem um capitulo:
http://fanfiction.com.br/historia/267779/Primeira_Vez/
deeem uma olhada, plzz, e me digam o que acham, por favooooooooooor, eu postei bem rápido, eu mereço, não?
olha, eu vou te seduzir: *-*
OIAJIOSAJIOSJIO
http://fanfiction.com.br/historia/267779/Primeira_Vez/
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http://fanfiction.com.br/historia/267779/Primeira_Vez
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OIJAIOSAJIOSJIOSJIOSAJSIOAJSOIAJSIAOSIOJ, ta, vou parar de te irritar, ta ai o capitulo:
(leiam as notas finais)



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– Ah, querida, achei que ele tinha te contando... Não é nada que se deva preocupar. - ela sorriu pra mim, mas era obvio que não acreditava nas próprias palavras.

– Preciso me sentar. - disse um pouco ofegante e sentei na cadeira mais próxima.

– Não se preocupe, vou buscar um copo da água pra você. - ela deu um beijo na minha testa e saiu. Eu me lembro de como Laura era querida com as pessoas, ela sempre me tratara da melhor forma possivel, sinto falta dela.

Rezei para o que Bernardo tivesse não fosse grave, respirei fundo algumas vezes e em minutos Laura já voltara e estava com um copo de água em sua mão.

– Tome, querida. - ela me alcançou o copo e sentou ao meu lado fazendo carinhos no meu cabelo. - Eu não disse na noite em que nos conhecemos, mas eu sempre achei que voce e o Bernardo iam casar. - sorrio pra ela.

– O que ele tem? - pergunto pra Laura e ela me olha triste.

– Presumo que ele já tenha te contado sobre a... Doença? - ela me olhou desconfiada, assenti e ela continuou - Bem, é uma doença complicada Blake, a qualquer hora pode dar... Erros. - ela me explicava como se eu fosse uma criança que descobrisse que o papai noel não era real.

– Deu um erro? - sussurrei e nem sei como ela me ouviu.

– Mais ou menos. Ainda não sei, Blake. Não se preocupe, querida. - ela até tentou sorrir pra mim, mas era obvio que estava a ponto de desmoronar aos prantos ali mesmo. - Vá pra casa e descanse, não vamos ter nenhuma resposta hoje.

– Não...

– Por favor, Blake, amanha voce tem escola, vá pra casa, durma e enfrente isso amanha de novo.

Ela parecia estar implorando, acho que ela não conseguiria se manter forte por mais muito tempo. Resolvi que já estava na hora de voltar pra casa. Mas sinto que estou esquecendo alguma coisa... Importante.

Cheguei em casa e meu pai disse que tinha preparado massa com molho quatro queijos, o meu prato preferido que ele não faz desde que eu tenho dez anos, disse pra ele que não estava com fome e fui direto pra minha cama.

Rebecca!

Droga! Deixei ela no hospital! Muito tarde pra mim me preocupar com isso, fechei os olhos e em segundos peguei no sono.

Acordei sem despertador as cinco e meia da manha e não consegui mais dormir. Fui pra cozinha tomar um copo da água e fiquei sentada no banco da cozinha encarando o copo vazio... E se acontecesse alguma coisa com o Bernardo? Tirei esses pensamentos da minha cabeça e fui tomar um banho.

Cheguei na escola e fiquei esperando o Bernardo entrar pela porta da sala a qualquer minuto e vir se sentar ao meu lado. Depois da primeira aula e da segunda, já ia perdendo minhas esperanças que ele viria hoje, bem estava... Corretisima. Ignorei perguntas idiotas de Elle e Belle e peguei o primeiro ônibus que fosse pro hospital, hoje eu não iria almoçar em casa. No onibus coloquei a música que me lembrava o Bernardo, foi a música que eu estava ouvindo quando peguei no sono no onibus que ia para aquele planalto ou planice (desculpa, não sou boa em geografia) por isso "All my loving" dos Beatles começou a tocar nos meus fones.

Cheguei no hospital e fui para o mesmo lugar que encontrei a mãe de Bê ontem, dessa vez a sala estava com um pouco menos gente por ser o horario de almoço, contendo só duas ou três pessoas. Fui até a recepcionista e falei o nome de Bernardo, ela procurou em seus registros e disse que só familiares são permitidos entrar na sala. Comecei a me desesperar, gritei com ela e a xinguei, a coitada ouviu milhões de coisas no ouvido dela e no fim a única coisa que ela disse foi "desculpa, mas não é permitido e não sou eu que faz as regras" ainda com um sorriso no rosto, tenho certeza que ela queria era me dar um soco depois das baixarias que gritei pra ela... Eu só estava muito nervosa, muito mesmo, essas doenças são perigosas, qualquer coisa pode acontecer.

Agradeci pra ela e me desculpei pelo meu "pequeno" ataque de raiva, me direcionei para a cafeteria que tinha no hospital e pedi apenas um bolinho de chocolate e um café, eu não iria embora daqui até que visse o Bernardo.

"I wanna find something I've wanted all along, somewhere I belong" (n/a: ouçam Linkin Park, mesmo que não goste de rock, talvez voce goste, porque nao é rock "pesado" entende? é MUITO bom, eles sao demais, to muito triste que nao vou poder ir no show deles - de novo) Começou a tocar na minha bolsa e tomei o maior susto, e as pessoas me olharam com cara feia, afinal nós estavamos em um hospital.

– Alô? - corri pro banheiro, não queria irritar mais ainda as pessoas desse lugar.

– Esqueceu do motivo pelo qual voce vive e respira? - ele riu do outro lado.

– Cala a boca Lucas. - falei rindo também.

– O Bernardo ta te mantendo ocupada, então? - tenho certeza que se visse ele agora, ele estaria com um sorriso malicioso.

– É... Mas não do jeito que esta pensando.

– Ah? Não estou pensando em jeito nenhum. - e o sorriso imbecil continua no rosto dele.

– Sei... Nós meio que terminamos.

– O que?! E não contou pra mim?! Agora estou triste.

– Ah.... Não tive tempo.

– Fala sério Blake, voce chorou? Ele fez alguma coisa pra ti? Eu vou matar esse desgraçado se ele te traiu com alguma vagabunda...

– Fui eu que trai ele, Lucas! Não se lembra que eu te contei? Eu beijei o Jason.

– Ah é... Onde voce esta? Blake, como voce pode não me contar? É claro que voce ta triste. Filho da puta, ele te fez chorar!

– Eu não estou chorando...

– Mas eu sei que voce chorou. Eu te conheço, Blake. Ele não tinha o direito de te fazer chorar!

– Sim Lucas, ele tinha. Fui eu que trai ele.

– To nem ai, ele fez a minha pequena chorar. Onde voce esta, Blake?

– No hospital.

– O que?! O que aconteceu?! Porra, Blake, agora voce só fica com esse Bernardo e Jason e não me conta nada!

– O Bernardo ta aqui e eu não sei porque. Talvez passe a noite aqui.

– To indo pra ai.

– Lucas, não precisa...

– Não pedi sua permissão. - ele disse e desligou... Esse Lucas não muda mesmo.



Terminei de comer o meu bolinho e fiquei lendo o livro que estava na minha mochila a séculos e sempre me esquecia de ler "o diario de Anne Frank" parecia triste e intelectual. Vou me sentir culta se eu ler isso. Ri internamente.

– Lendo? Mas que milagre. - Lucas apareceu e tirou o livro da minha mão.

– Me devolve, Lucas!

– Não sem um abraço. - revirei os olhos e dei um abraço nele, ele passou as mãos no meu cabelo e suspirou no meu pescoço.

– O que foi? - o olhei, ele parecia triste.

– Estava preocupado contigo... E com saudades.

– A gente se viu a dois dias.

– E quando foi a ultima vez que a gente andou de skate? Ou ficou em casa fazendo nada? Eu não gosto do Bernardo e Jason estarem roubando a minha melhor amiga.

– Namorados vem e vão, mas eu vou ser sempre sua melhor amiga, bobo. - sorri pra ele. Sentamos em uma cadeira e ele pediu pra mim contar o que tinha acontecido. Contei tudo nos mais possiveis detalhes e depois deitei em seu ombro, em poucos minutos tudo ficou preto.

– Blake, acorda. - alguém sussurrou no meu ouvido.

– Hun? - falei sem abrir os olhos.

– Estão dizendo que voce pode entrar pra ver o Bernardo.

– O que?! - despertei no mesmo instante e comecei a olhar pros lados, vi que tinha adormecido no ombro do Lucas.

– Pode me seguir, senhora. - uma garota jovial loira e num uniforme de enfermeira me disse.

– Tudo bem... Lucas não precisa me esperar.

– Até parece que eu vou deixar voce ir pra casa sozinha, te espero aqui. - sorri pra ele me segui a enfermeira, que vi no crachá que se chamava Juliana.

Entramos em um corretor com infinitas portas, olhei em volta e tinha a esperança de encontrar o Bernardo em pé e sorrindo pra mim, mas quando entramos na ultima porta do grande corredor, a imagem foi completamente diferente. Ele estava deitado com mil e quinhentos fios ligados a seu corpo, uma coisa que eu acho que era pra ajuda-lo a respirar e com uma roupa de hospital azul. Ele estava pálido e seu cabelo completamente seco e dessarrumado, ele não parecia o Bernardo de quatro dias atrás. O quarto dele também não ajudava em nada pra deixar a situação toda menos assustadora, era completamente branco, e eu digo COMPLETAMENTE branco, até os movéis, tinha uma tv mas estava desligada e comidas de hospital que imagino que devem ser uma porcaria, ligado no corpo do Bernardo também havia aquele aparelho que controla os batimentos cardiacos e não consegui não imaginar aquilo completamente parado... Não consegui não imaginar o Bernardo... Morrendo. Tirei esses pensamentos da minha cabeça e me aproximei dele.

– Oi Bê. - ele olhou pra mim e desmanchou um sorriso.

– Como soube que eu estava aqui?

– Isso interessa? O que esta acontecendo contigo? - ele olhou pra baixo e depois de volta pra mim.

– Nada demais.

– Aé? Não sabia que quando voce tem "nada demais" eles te mandam pro hospital. - cruzei os braços e olhei pra ele irritada, é melhor ele me dizer o que esta acontecendo agora.

– Vai pra casa, Blake. - ele disse.

– Não. Me diz agora o que esta acontecendo.

– Blake. Vai pra casa.

– Não!

– Eu não quero voce aqui, é dificil de entender?! Eu não quero voce mais, eu não quero olhar na sua cara, eu não quero voce! Me deixa ter um pouco de paz e vai embora?! - ele gritou e não consegui impedir que lágrimas escorressem dos meus olhos, ele parecia que ia começar a chorar a qualquer momento também. Limpei as lágrimas do meu rosto, respirei fundo e me recompus, esse imbecil não vai me ver desse jeito.

– Tudo bem, mas essa é a ultima vez que voce fala comigo. - quis que ele pedisse pra mim ficar, esperei alguns segundos até eu me virar e sair do quarto.

No momento em que estava fora do quarto e longe da vista dele, lágrimas de verdade começaram a escorregar pelos meus olhos e em poucos segundos já não me controlava mais e estava soluçando e fazendo o maior drama. Droga. Por que estava chorando tanto agora?!

Quando cheguei na sala de espera me lembrei que o Lucas estava lá, ele se levantou no segundo em que me viu e logo vi a cara de surpresa dele ao ver que eu estava chorando. Corri para abraça-lo e comecei a chorar mais ainda molhando toda a sua camiseta, ele colocou os braços envolta de mim e me senti protegida, agradecendo pelo fato do Lucas ser tão alto, era tão bom abraçar ele. Ele passou as mãos no meu cabelo e me deixou chorando em seu peito, depois de um bom tempo me soltei dele e limpei meu rosto com a parte de trás da mão. Ele me puxou pra perto de si e me abraçou mais uma vez, sussurrei um "obrigada" em seu ouvido e fomos nos sentar no mesmo banco em que eu peguei no sono mais cedo.

– Vai me dizer o que aconteceu? - ele perguntou enquanto passava o polegar limpando uma de minhas lágrimas.

– O Bernardo... - sussurrei mas no momento em que comecei a falar mais lágrimas vieram em meu rosto e mais uma vez o Lucas me abraçou.

– Esta tudo bem, pequena. - ele passava a mão em meus cabelos enquanto me abraçava pela cintura e eu chorava em seu ombro. Quando me recompus mais uma vez respirei fundo e me preparei pra contar pra ele o que aconteceu.

– Ele é um idiota. - finalmente disse com dificuldade, parte da culpa era minha, eu não devia ter beijado o Jason, mas ele não dito aquelas coisas idiotas também.

– O que ele fez?! - o Lucas disse agora com raiva e atento.

– Foi um idiota.

– Poxa Blake, me de mais palavras do que isso.

– Vou te dar exatamente as palavras dele: "Eu não quero voce aqui, é dificil de entender?! Eu não quero voce mais, eu não quero olhar na sua cara, eu não quero voce! Me deixa ter um pouco de paz e vai embora?!" - eu sei, tenho boa memoria... Tenho quinhentas e uma senhas pra todos os tipos de coisa que podem existir, e normalmente elas são uma sequencia louca de numeros como "483920019283" você acaba sendo obrigado a ter boa memoria.

– Já chega, eu vou matar esse desgraçado. - o Lucas disse agora em pé e indo na direção em que eu fui pra ver o Bernardo.

– Ta louco Lucas, a gente esta em um hospital!

– Vou esperar ele sair daqui, então.

Se ele sair daqui. Adicionei na minha cabeça, mas logo tirei esses pensamentos.

– Não faz nada Lucas, por favor.

– Esse idiota não pode fazer dizer essas coisas pra voce, Blake!

– Deixa que eu cuido disso, entendeu? Não piora as coisas. - ele olhou pra mim triste mas assentiu. - Vamos comer alguma coisa?

– Claro.

Ele pegou minha mão - o que eu achei totalmente desnecessário - e fomos comer um pão de queijo na cafeteria.


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Notas finais do capítulo

eu vou viajar amanha, e vou passar dez dias fora, entao nesse dias eu nao vou poder postar :'(
todos choraremos, OSJAIOJSOI
não vão me matar, né?
no dia 24/25 provavelmente eu já estou de volta e vou postar um capitulo novinho e as coisas vão mudar bastante
em 3 ou 2 capitulos voces já vão descobrir com quem ela vai ficar, yayyyyyyy
bem, o que acharam do capitulo? espero que tenham gostado :D



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