Sweet Swan escrita por Nandah Lautner


Capítulo 9
VIII. Decisione


Notas iniciais do capítulo

Hello my babys!! .*.
Como eu disse, aqui estou eu >.
E sim, eu poderia ter postado mais cedo, mas "Death Note" não deixou!! kkkkkkk'
Mas chega de desculpas e vamos logo ao que interessa: o capitulo.
Sinto que receberei muitos - muitos mesmo - xingamentos e ameaças até o.o Mas esse momento teria de chegar e melhor cedo do que nunca ¬.¬ Então aproveitem!! (e surtem!)
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#VIII. Decisão#



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VIII. Decisione


Era plena e escura aquela madrugada que atormentava tanto Edward e Isabella.

Ele ainda tinha de pensar minuciosamente nas palavras que iria usar, o modo como iria pronunciá-las e como pediria, tendo o coração sangrando de forma vil e latejando intensamente, para que o Rei lhe desse apenas uma saca e que lhe expulsasse do reino. Ele nunca mais voltaria se assim o seu coração agüentasse.

Já Isabella permanecia com as quatro palavras lhe atormentando a mente desde o por do sol. Porque será que para ela aquelas palavras pareciam significar algo mais intimo, preciso e além do que significaria se ditas a qualquer outra pessoa? Isso ela não conseguia entender, mas ela entenderia. Sendo por si própria ou talvez recorrendo a Edward; ela teria de perguntá-lo, e isso não seria algo fácil de fazer. Mas o mais difícil desta situação toda é ter de permanecer com os olhos fechados e ignorar o outro fingindo estar dormindo.

O rosto de Edward apontava para o canto de uma das paredes da casa enquanto o rosto de Isabella apontava para baixo, encarando a ponta de seus dedos do pé. Eles estavam quase rendendo-se e acordando suavemente ao outro, mas por instinto Isabella aconchegou-se mais a Edward e respirando seu cheiro tão exótico e tão seu, ela conseguiu cochilar as poucas horas que faltavam para o dia amanhecer.

Tão depois de que Isabella havia fechado seus calmos olhos, Edward levantou-se cauteloso com sofreguidão, deixou a casa levando consigo um bilhete escrito as pressas. Ele teria de fazer isso e correndo para não perder tempo algum, ele seguiu para o palácio.

Algum tempo depois ele chegou ao palácio e sendo tão sorrateiro e silencioso quanto havia sido na noite em que seqüestrara a Princesa, ele entrou na fortaleza magnífica. E com a sorte estando ao seu favor, ele depositou o bilhete em cima da cama de Isabella – mesmo depois desses poucos dias a imensa cama ainda permanecia com o cheiro adorável da Princesa.

Correndo daquele lugar como um pecador corre da cruz que o persegue, Edward foi para as ruas de Montagna Emanuela, ele só precisaria de um pouco de paciência e de um local para aquietar-se durante o pouco tempo que ainda tinha para saber se o que estava fazendo era realmente certo, e para quem aquilo era certo.

E logo, já com o sol brilhante e saudoso sol da manhã, todos os camponeses e alguns burgueses do Reino de Montagna conversavam animados pensando em algum modo de ajudar ao seu Rei. Eles sabiam já quanto o Rei havia sofrido e perdido muito neste tempo extenso em que está como seu governante. E todos comentavam sobre lugares em que a Princesa poderia ter estado nesses dias, em pessoas que poderiam cometer tal ato de seqüestrá-la, e nas causas para que o seqüestro tivesse ocorrido.

Está muito óbvio que a causa seria poder ir para um reino melhor e mais rico, por mais que Montagna Emanuela seja o terceiro – quase segundo – melhor reino de toda a Itália, tanto em riquezas quanto em um lugar para se morar. Mas para quem tem pouco, ter muito é sempre bom. Já a pessoa, ou pessoas, que poderiam ter feito o seqüestro era o que alarmava os camponeses e que também, os atiçava a curiosidade. Alguns deles até mesmo já deixaram que sua mente se libertasse um pouco e se deixasse sentir inveja de quem seqüestrou a Princesa.

Não muito distante daquelas pessoas, Edward levantava-se de seu esconderijo e deixava com que toda a coragem que havia guardado durante essas horas escassas lhe invadisse por inteiro e o dominasse fazendo com que cada pé a frente do outro fosse dado com um passo firme. Sua madrugada havia sido perturbadora e as perguntas que agitaram sua mente durante ela, o haviam atacado novamente e estavam começando a ensandecê-lo. Você está seguro sobre isso Edward. Você sabe que esse é o melhor para todos! E rangendo os dentes agindo de modo nervoso, Edward continuou seu caminho até o palácio. Ele estava quase em frente ao frondoso e majestoso local que seria sua sina.

Assim que chegou em frente ao imponente e desafiador portão do palácio real, notou que o portão estava semi-aberto – era uma pequena fenda e dependendo do ângulo, nem parecia existir – e tomando isso como um sinal de que deveria prosseguir ele entrou pelo portão.

Era estranho. Não havia nenhum Guarda Real por ali, o que é normal. Astuto, ele parou encostando-se no carvalho mais próximo de si no frondoso jardim e não muito distante da porta de carvalho que da acesso a parte interna da fortaleza real. E foi naquele momento em que parou que sua mente começou a funcionar em uma velocidade incrível que o fazia quase agonizar de dor. Os dados que ela processava eram reais demais e isso o derrubava.

Ele já não agüentava mais toda aquela situação. Seria puro egoísmo de sua parte se quebrasse sua tão sagrada promessa a ela, só para poder finalmente tê-la em seus braços. Poder beijá-la livremente, sem aquele sentimento de estar fazendo algo estritamente proibido. Sentir seu suave e adocicado cheiro invadir-lhe as narinas e sentir o toque de seu nariz lhe trazer aquelas tão doces sensações. Sensações ao qual ele, Edward Masen, nunca pensou que pudesse sentir ou ao menos expressar tais sentimentos tão raros para as pessoas – em especial, os homens. Mas ele sabia que isso era apenas uma fantasiosa ilusão de sua mente. Ficarem juntos era algo ao qual não estavam predestinados e se caso tentassem, ele sabe que existem pessoas que querem Isabella acima de tudo. E é por essa razão que ele está prestes a fazer a maior e mais estúpida escolha de sua vida.

Então foi com uma careta de desaprovação a si mesmo que ele saiu da sombra do grande carvalho do ostentoso jardim do palácio da família Swan e se postou em direção a grande porta de carvalho velho e bateu a antiga aldavra. Ele suava frio e quando a porta se abriu minimamente e a voz de um homem bradou do outro lado, sua garganta estava mais seca do que poderia imaginar e por pouco não saiu fina e esganiçada, como um miado de gato.

– Preciso urgentemente falar com o Rei Charlie II – usou sua voz mais profissional e dura possível.

– Quem está à procura da vossa majestade? – a voz voltou a bradar do outro lado.

– Sou Edward Masen, da parte sul de Montagna Emanuela e creio que ele saiba sobre o que se trata a minha receosa visita.

O eco de suas palavras ficaram penduradas no ar o fazendo imaginar o que viria a seguir. Mas apenas o pequeno ranger da porta fez seus olhos ávidos se voltarem para o firme Guarda Real que o encarava de cima, mas com um terno olhar de sabedoria.



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Notas finais do capítulo

Nem vou falar muito aqui. Já até sinto o frio na espinha de medo de vocês meus babys lindos ç.ç
Até Quarta...
Bjinhuus melados .*.
Nandah♥