Sweet Swan escrita por Nandah Lautner


Capítulo 8
VII. Che Cosa È Giusto e Sbagliato


Notas iniciais do capítulo

Oiee amores .*.
Estou muito feliz pelos Reviews e acho que não poderei respondê-los - ou talvez eu os responda tipo, suuuper atrasado! Mas eu respondo! =*
Ah... e eu vou começar a postar os capitulos dia sim, dia não. Até porque ficar postando todo dia quebra um pouco toda a expectativa de vocês e a curiosidade .*.
Então agora que eu já disse o que tinha para dizer... Boa Leitura!! =D
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#VII. O Que É Certo e Errado#



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VII. Che Cosa È Giusto e Sbagliato


– Meus súditos, eu agora digo que não sei mais o que fazer para ter minha preciosa filha, a Princesa Isabella, de volta. Sei como a ter por instruções deixadas por um seqüestrador sujo e sem escrúpulos, mas como encontrá-lo é a questão que me trouxe a vocês – Rei Charlie II começou a falar diante das pessoas de seu reino que prestavam uma atenção fervorosa ao seu líder e exemplo. – Anuncio agora que se algum de vocês aqui presentes tem alguma informação, alguma pista ou qualquer outro rastro deste ser imundo e sem coração, que compareçam ao meu palácio junto a dois de alguns dos meus guardas. O escutarei quanto tempo for preciso e serei imensamente grato, mas saibam que mesmo quem não saiba de algo, sou grato a vocês também por serem o meu povo!

Aplausos e olhares de admiração eram direcionados ao Rei, junto ao olhar inquietante de Edward que, escondido entre a multidão de Montagna Emanuela, observava tudo. Ele havia saído da casa entre a floresta um pouco tarde para o café da manhã, mas prometeu a Isabella que chegaria com algo para os dois comerem – sorte sua a Princesa não lhe ter perguntado como iria conseguir os alimentos. Mas ali, parado encarando o Rei e sua agonia tão clara, Edward se perguntava se o melhor não era ir até o Rei como um cidadão qualquer e lhe dizer que tinha um pequeno palpite que talvez levasse o Rei até sua filha, mas o monstro egoísta e possessivo dentro de si grunhiu pavorosamente fazendo com que Edward desanuviasse o pensamente de sua mente.

Sorrateiro, ele saiu andando entre as pessoas e tendo certeza de que todos estavam prestando atenção no Rei. Furtou algumas coisas de algumas barracas e saiu andando o mais tranqüilo possível de volta a uma pequena trilha tomada por todos de Montagna Emanuela, mas diferente dos outros habitantes, Edward se desviou da trilha depois de poucos metros em que a adentrou.

No passeio deste dia, Edward demorou menos do que o normal pelo fato de ter corrido a maior parte do caminho – que era consideravelmente longo sabendo que o palácio fica a oeste e sua casa entre a floresta ao sul de Montagna Emanuela.

Já na casa entre a floresta, Isabella esperava ansiosa pelo seu amado. Ela nem acreditava no sentimento que perpassava pelo seu organismo e pelos pensamentos apaixonados e arrebatadores que gritavam e rodopiavam em sua mente. Ela estava fora de si. Ela estava em uma nuvem de encanto que pairava sobre sua cabeça e que permanecia alojada em seu coração. Sim, a Princesa tinha uma maneira intensa de sentir tanto esse quanto os outros sentimentos que sentia naquele instante. Na noite passada ela tomara reconhecimento de sua libido e percebera que era melhor do que pensava que poderia ser. Melhor do que pensara que ela, Isabella Marie Swan, poderia ser.

Animando ainda mais a nossa Princesa, passos foram ouvidos do lado de fora da casa e correndo, ela fora abrir a porta para receber Edward de braços abertos.

– Porque demorou? – ela perguntou segundos mais tarde quando os dois sentados ao chão – no mesmo local onde haviam selado seu futuro – apreciavam o pequeno café da manhã furtado por Edward, tal como era qualquer outro alimento ou objeto que entrava pela porta daquela casa.

– Seu pai estava fazendo um anuncio e resolvi parar para escutá-lo – ele disse baixo, receoso da reação de Isabella. Ela poderia perguntar loucamente pelo pai neste momento – por mais que Edward agora a conhecesse bem, por menos que tenham sido o tempo em que estiveram juntos e ele soubesse que era pouco provável que ela o fizesse. Mas ela poderia ficar com saudades e cogitar partir. E Edward deixaria se esse fosse o desejo de sua amada.

Deixando o ar mais pesado e insustentável para Edward, Isabella ficou calada olhando para a maçã verde e suculenta que levava a boca para mais uma mordida. Ela não sabia o que pensar sobre aquilo, muito menos o que sentir. Não sabia qual reação seria a certa para Edward, para uma Princesa talvez, mas o mais importante: para uma Princesa como ela que tinha um pai como Charlie II. Então o silencio foi a resposta mais aceitável que ela encontrou em sua mente. Talvez o silêncio fosse mesmo a resposta naquele momento.

Edward começava a cogitar que talvez não devesse ter dito aquilo a ela. Da sua perspectiva aquele silencio significava algo ruim. Talvez ela esteja se dando conta da realidade. Infelizmente eu sei que estou mais fraco e apaixonado nesse momento do que egoísta e possessivo.

– Isabella, nós dois sabemos que ficando aqui você não terá uma boa vida, e nem digna – Edward falou baixo penetrando seus amargurados olhos no impassível rosto de Isabella. – Eu posso dizer que poderíamos sair daqui e ir para outro reino bem distinto onde ninguém soubesse da verdade e que então poderíamos viver livres e juntos. Mas eu sei também que você sente saudades do seu palácio e pai, mio amore. E eu não posso privar-te da vida que merece.

Aflito, Edward viu o rosto de Isabella contorcer-se em uma careta equivalente a se estivessem lhe furando a ferro quente. Era doloroso para ele ver e para ela sentir a dor aguda que se apossara de seu peito. Ele estava deixando-a? Era isso o que ela havia acabado de escutar?

– Você está me deixando Edward? – perguntou com a voz embargada pela tristeza e as lágrimas que estavam a caminho.

– Não, é claro que não, mas... Como acha que me sinto sabendo que nunca poderei dar nada do que você realmente precisa? – ele perguntou com uma mão envolta à mão de Isabella e a outra pousada levemente em seu rosto. – Sabendo que essa casa ou alimentos, os objetos, ou até mesmo eu, nunca...

Ávida para que ele parasse de falar tanta parvoíce, Isabella grudou seus lábios aos dele o calando lindamente. Ela nunca ouvira tanta imbessilidade assim em toda sua vida.

– Você é o suficiente para mim Edward Anthony, e eu não preciso de todo o luxo do palácio para sobreviver – sussurrou contra o rosto do ruivo que tinha um ligeiro sorriso dançando nos lábios. – Se quiser, nós podemos fugir daqui. E não nego que sinto saudades do meu papà e que continuarei sentindo, afinal eu o amo, mas se for preciso para que fiquemos juntos, eu faço esse sacrifício. Somente prometa-me que nunca irá me deixar.

– Eu lhe prometo minha Princesa – ele disse fechando seus olhos e beijando a testa pequena de Isabella. Ela já o abraçava, segurando-o para que não a larga-se. – E eu é quem deveria fazer sacrifícios aqui, não você – Edward sussurrou amargurado. Ele estava tirando mais de Isabella do que lhe veio à mente quando resolveu seguir seu plano de seqüestro.

Edward não se arrependia de tê-la seqüestrado, ele apenas não sabia que o preço a ser pago, seria cobrado aos dois.


(...)


A lua começava a aparecer no céu enquanto a tarde se findava tingindo de púrpura e mel silvestre o horizonte daquele dia. Já fazia três dias desde que o Rei havia feito o seu anuncio e junto, três dias que Isabella permanecia oficialmente naquela casa junto a Edward. Os dois não tocaram mais no assunto em pauta daquela tarde, mas isso não os impedia de pensar sobre.

Isabella estava decidida, ela ficaria ali com Edward. Talvez um dia voltasse para Montagna Emanuela – ela torcia para isso – e explicasse toda a sua história ao pai, mas ela sabe que diante da história de ultimato que seu pai teve com sua mãe, ele não se oporia tanto ao amor dos dois, mas talvez o nobre dentro de si falasse mais alto. Ela simplesmente não sabia de nada, e simplesmente tinha pesar por isso.

Por um lado extremo, Edward havia feito a sua escolha. Podia ser agora algo ao qual ele sabe que irá se arrepender mais tarde e que não terá volta, por mais que ele almeje, peça ou imponha, mas ele precisa fazer. É isso o que pensa e o que parece estar falando não só sua razão como seu coração. Ele precisa dar uma chance, nem que seja a última, para que a sua Princesa possa ter tudo o que merece. Tudo o que ele não é capaz de lhe proporcionar.

– No que pensa tanto? – Isabella perguntou erguendo o rosto e encarando os olhos verdes tão adorados por ela. Deitada em seu peito ela observava o sol se por levando consigo as cores tão fortes e marcantes que brilhavam em seus olhos.

– No certo e errado – ele respondeu com uma evasiva não querendo preocupá-la. Ele sabia o que tinha de fazer, o que era certo e errado, e o que era suficiente ou não na perspectiva dos dois. Agora era só uma questão que foi dada para o tempo resolver; ele era o único que poderia apressar a manhã de chegar.

Isabella permaneceu com aquelas simples quatro palavras impregnadas em sua mente. No certo e errado, no certo e errado, no certo e errado... Por que ele me parece tão... distante e angustiado mesmo estando com seu coração vívido martelando alto em meus ouvidos?



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Notas finais do capítulo

Então, então...?
E sorry, mas as coisas começarão a ficar tristes, então preparem seus lencinhos ;]
See U in Monday!!
Bjinhuus melados .*.
Nandah♥