Sweet Swan escrita por Nandah Lautner


Capítulo 6
V. Quando Il Verità Appare


Notas iniciais do capítulo

Ok, ok... eu sei que querem mandar-me bombas, ameaças, um urso talvez.... Mas eu tenho uma explicação, porém ela só será dada ao final do capitulo afinal eu sou uma pessoa má, mas eu sei como é ter a curiosidade te corroendo .*.
Boa leitura!
LEIAM AS NOTAS FINAIS >.< -
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#V. Quando A Verdade Aparece#



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V. Quando Il Verità Appare


– Não, não chore Princesa. Por favor, Isabella... – Edward começou a dizer deixando suas mãos em cada lateral do redondo e macio rosto de Isabella.

– Eu só queria entender porque estou aqui. E por que mentiu para mim, porque és assim – ela disse encarando seus olhos fazendo uma tormenta surgir no interior de Edward.

Como essa frágil garota consegue mexer tanto comigo?; ele se perguntou tentando organizar em sua mente tais coisas para dizer a ela.

Entenda... – ele começou delicado e cauteloso. Agora seria o momento em que ele poderia feri-la a tal ponto dela correr porta a fora ou apenas dizer palavras que a deixariam lhe encarando. Mas se o desejo dela fosse partir, ele deixaria. Esta tarde fora da pequena casa fora o suficiente para clarear sua mente e mostrar-lhe a verdade. – Princesa, eu apenas quero que seu pai a tenha de volta, mas para isso eu preciso que ele me entregue as duas sacas de ouro que eu lhe pedi. Sei que deve estar ofendida por ser trocada por dinheiro, mas este é o mundo ao qual vivo e nele eu preciso do dinheiro para sobreviver e finalmente sair de Montagna Emanuela.

Isabella não estava ofendida. Ela havia concluído por si mesma que iria ser trocada por dinheiro. Já havia ouvido rumores de que havia pessoas querendo fazer isso, mas eram apenas rumores. E mesmo se Anthony lhe tivesse dito isto – não Edward – ela teria entendido que ele apenas queria dinheiro para sua sobrevivência. Mas agora ela sabe da verdade, pode não ser a verdade concluída, mas ela sabe o real motivo.

– Por que tem tanto medo, tanto rancor de algo do passado? Ela não se foi por culpa sua – Isabella sussurrou colocando uma mão no rosto dele. A barba que já começava a nascer roçando levemente em sua palma.

Finas lágrimas desceram rapidamente pelo rosto de Edward. Ele era tão fraco para um homem. Ele era tão estúpido para honrar, ou desgraçar, a memória da mãe. Talvez a única pessoa que ele já havia amado. E agora estava desgraçando a passagem mais importante da vida de Isabella, ao qual em apenas algumas horas ele havia cedido suas paredes sólidas e a deixado entrar, a garota ao qual ele se deixou entregar. A jovem criatura que começava a confundir tanto os sentidos do seu coração que ele não saberia dizer se naquele momento, mesmo sabendo da verdade e podendo afastá-lo ela estava apenas tentando atenuar sua dor, se ele já não a amava mais do que a verdade desta tarde o havia confirmado.

– Você não deveria ter tanta confiança em mim Princesa. Eu sou um homem desgraçado pelo passado, que desgraçou a vida da própria mãe.

– Não diga isso! E eu não lhe peço desculpas por ter mexido em algo que não é de minha importância, mas eu sei da verdade apenas por ter lido todas aquelas linhas. E eu sei que ela se foi por uma terrível doença Edward. Você era apenas uma criança, não havia muito mais o que você pudesse fazer do que você já havia feito – ela dizia sem desviar o olhar do rosto de Edward que ia mostrando mais de si mesmo a cada palavra que ela proferia. Ela podia o estar machucando agora, mas ele andou se torturando por tantos anos, que meros minutos poderiam ser o que lhe salvariam. – E eu não falo isso apenas para que eu possa mais tarde sair desta casa. Falo porque já pensei um dia que fosse minha culpa a morte de minha mãe. E depois eu me dei conta de que eu era apenas uma criança, eu não teria como livrá-la deste mundo, eu fui uma de suas maiores felicidades, e sei que você foi uma das maiores felicidades de Elizabeth também.

– Por que você se preocupa comigo? – ele perguntou afastando o rosto alguns centímetros e desviando o olhar dos intensos olhos castanhos de Isabella. – Eu te seqüestrei, eu menti para você e a mantive presa aqui por mais que você ficasse por conta própria. Cheguei a ameaçar-te trazer de volta para cá caso fugisse. Então porque tudo isso?!

A Princesa o encarava perguntando a si mesma. Por que tudo isso? Porque ela se importava tanto com ele – sem pensar em ser sua Princesa e futura Rainha?

– Eu não sei. Eu... Eu apenas gosto da sua pessoa – foi a resposta mais plausível e sustentável que ela conseguiu lhe dar. Agora quem estava perdida era ela.

O silencio inundou a casa deixando os dois sem respostas ou mais perguntas para fazer. Eram apenas dois pares de olhos marejados encarando-se, duas mentes confusas, dois corações chamuscados.

E então como um deja vu, Isabella viu Edward imerso em seus pensamentos assim como naquela manhã. E naquele momento ela sentia-se fundindo a ele também. O ar que os envolvia estava intenso e com aquele cheiro de pinho tão típico de Edward atacando o rosto de Isabella, assim como aquele cheiro dela tão suave e adocicado que lembra framboesas e amoras atacava Edward. Agora os dois estavam na mesma dimensão em que ela não era uma Princesa e ele não era um camponês miserável. Os dois eram apenas um homem e uma mulher sentindo o desejo inocente e inegável um pelo o outro.

Toda a amargura do coração de Edward parecia ter esvaecido quando seus lábios rústicos sentiram os cheios e doces lábios de Isabella. Eram tão opostos, mas tão completos. E imergindo das profundezas de seu intimo Isabella se entregou deixando que a língua de Edward entrasse em sua boca e a saboreasse assim como ela fazia com a dele. Era como se estivessem em um frenesi que seria impossível parar e caso parassem, seria impossível de esquecer a sensação dos lábios do outro tocando intimamente o seu próprio.

– Você não deveria...

– Sou apenas Isabella agora, Edward. Deixe-me ser apenas uma garota junto a você. Esqueça que eu sou uma Princesa, esqueça que você seqüestrou-me. Apenas...

Então seus lábios se fundiram novamente. Era inexplicável o quanto ele parecia necessitar daquilo como nunca necessitou de algo na vida. E era incontestável como ela sabia que aquilo era certo, como se fosse algo que ela já havia pressentido, deixando de fora toda essa realidade ao qual ficar juntos seria proibido, mas pior do que isso: seria inegavelmente vergonhoso.



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Notas finais do capítulo

Minha humilde e filha da puta explicação:
A escola vem me consumindo nessas ultimas semanas e como eu disse no capitulo anterior, eu ia escrever o capitulo e postaria outro no mesmo dia, mas a escola não deixou. Trabalhos e lições pra fazer. E minha paciência se esgotando já que eu não me sinto confortavel na escola em que estou, odeio o povo da minha sala, mas pela graça do Senhor assim que acabar o bimestre estarei saindo de lá - yuupiii *w*
Por estes motivos, escrever uma Fanfic de época - ao qual é algo novo para mim - e que da minha parte exige um estado de espirito totalmente calmo e equilibrado, era IMPOSSIVEL. Fiquei com medo de começar a escrever e fazer algo totalmente sangrento com SS - seria algo abominável! >< -
Bem, depois de explicada, espero que vocês não estejam tããão bravas comigo .*. E que continuem acompanhando e comentando. E hoje sim eu posso prometer e cumprir que irei postar outro capitulo mais tarde - já estou acabando minha lição de Química e vou tentar escrever algo, mas mesmo assim, se nada sair eu irei postar; não se preocupem!!!
Até loguinho ^^.
Bjinhuus melados .*.
Nandah♥