Sweet Swan escrita por Nandah Lautner


Capítulo 3
II. Scoprire


Notas iniciais do capítulo

Oi meus babys .*.
Vocês não sabem o quanto eu estou feliz por estar postando esse capitulo hoje. E estou boba com os Reviews que a Fic recebeu *w*
Esse capitulo está mais grandinho que o anterior e também cheio de informações ^^
Se deliciem...
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#II. Descobrindo#



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II. Scoprire


– Acorde! – Edward disse sacudindo seu pequeno corpo com violência. A Princesa Isabella agitou-se e deixou que um grito fino irrompesse pela sua garganta, arregalando os olhos em seguida ao olhar para o mesmo rapaz estranho e esguio da noite passada. O mesmo que colocara um saco em sua cabeça e que a levara para aquele lugar... Que lugar era esse na realidade?

– Onde estou? – ela perguntou baixo. Edward quase não entendeu o que a garota havia dito por causa do pano que cobria-lhe os lábios.

– Isto não te importa só o que importa é que deverás permanecer quieta e então será liberta – Edward disse tirando devagar o pano que cobria os lábios da Princesa. – E não grite!

Isabella o encarou e depois pensou que o melhor era que não gritasse afinal ela não sabia onde estava e se acabasse por ser em vão tanto grito? Por esta razão, ela apenas meneou com a cabeça para ele.

– O senhor poderia me dar um copo de água, por favor? – ela pediu o espantando.

A reação que Edward esperava eram gritos de “Me tire daqui”, “Alguém venha me salvar” ou até mesmo palavras esdrúxulas de nenhum efeito e tolas. Ou que ela se mostrasse mimada e começasse a pedir coisas sem fim, mas ao invés de tudo o que poderia pedir, ela pediu-lhe água.

Devagar, como se esperasse que aquilo fosse um tipo de teste bem calculado, Edward pegou a jarra ao lado da cadeira e colocou em um copo de barro em seguida levando aos lábios da garota. Ela deliciou-se com o gosto daquela água. Nem de longe tem o gosto das águas límpidas e frescas do palácio, mas sua garganta estava tão seca e áspera que até mesmo aquela água do humilde e incomum copo de barro estava deliciosa.

Quando acabou, ela retirou os lábios do copo e olhou para Edward como se dissesse que havia acabado. Ele novamente se espantou, mas não deixou transparecer. Até mesmo porque ainda teria de perguntar a idade da garota – e sabia que não seria só essa a pergunta que teria de fazer –, os panfletos rasgados daquela manhã para nada lhe serviram.

– Quem é você? – ela perguntou agora mais alto com a voz já estabelecida.

Edward pensou um pouco se realmente deveria dizer-lhe seu nome. Ele não era obrigado a lhe responder essa pergunta, mas ela não precisava ser uma verdade por completo.

– Anthony.

– Você é um inglês! – ela disse com os olhos brilhando de curiosidade. – Como é naquele país? – ela perguntou se inclinando levemente para frente.

Porque ela não pode agir como uma Princesa normal?!

Edward estava espantado pela terceira vez. Ela não parecia uma Princesa. Era apenas uma pequena menina constantemente curiosa. Então... Será que ele deveria dizer-lhe algo? Ou poderia deixar que ela ficasse a esvaecer no silencio?

Ela continuava a encará-lo com seus grandes e expressivos olhos. Sua mãe lhe veio à mente e sua fúria levemente contida voltou de um modo que ele não sabia poder chegar até tal ponto.

– Não te interessa, e agora fique quieta senão me atrapalha – bradou e saiu dali indo para o outro pequeno cômodo da obsoleta casa.

Agora era só ele esperar para ver quais seriam as noticias nos panfletos daquela manhã. Ele muito bem poderia ir lá fora agora, mas o sol havia acabado de nascer e somente os camponeses estariam acordados. A nobreza só estaria desperta dali algumas horas. Horas quais Edward se aproveitaria para pensar em como fazeria a troca. Ele já pensou em muitas possibilidades, afinal o Rei pode não ser tão nobre quando se fala de sua preciosa Isabella. De tudo que Edward sabe sobre a Princesa Isabella – o que é de uma escassa informação –, a mais valiosa é que a única coisa que o Rei Charlie II tem para lembra-lhe de sua amada esposa, Antonella, é sua frágil e preciosa filha Isabella.

Pensando em Isabella, porque está tudo tão quieto?

Edward levantou-se da cadeira que rangeu levemente e praguejou por isso. Respirou fundo e continuou a andar sorrateiro até a sala onde Isabella estava e surpreendeu-se ao notar que as mãos da garota já não estavam mais envoltas pela corda e seus pés estavam igualmente desamarrados. Porém, Isabella permanecia sentada a cadeira, somente inclinada para frente encarando todo o lugar apertando uma vez ou outra o travesseiro que antes estava sob sua cabeça.

Edward ofegou e a atenção da Princesa foi dirigida a ele que continuou estático observando o que a Princesa estava fazendo. Ela teve a chance de fugir, mas ela preferiu ficar quieta tal como eu mandei. Que tipo de Princesa é ela?

– Oh... me desculpe, é que... Eu... – ela começou a se explicar, mas Edward permanecia parado a seguindo apenas com os olhos. – Oh Deus, que nada tenha lhe acontecido – ela murmurou andando até Edward.

– Por que não fugiu? – foram as únicas palavras que conseguiram transpassar pelos lábios semi-imóveis de Edward.

Isabella o encarou confusa.

– O senhor deseja que eu... fuja?

Agora nem mesmo Edward sabia o senso de suas palavras. Ele apenas foi surpreendido pela forma doce e ingênua da garota. Agora, a observando melhor e vendo como ela olha, se expressa diante das coisas e articula, ele daria 14 talvez 15 anos a ela. E isso fez-lo pensar se era mesmo certo fazer isso com uma criança. Mas ele precisa desse dinheiro, e Edward Masen nunca volta atrás em suas escolhas; sejam elas boas ou más. Machuquem quem machucar.

– Sente-se Isabella – falou duro a encarando de cima, não que tivesse tal poder para isso, mas naquele momento ela era como a caça.

Isabella foi sentar-se na cadeira e Edward voltou ao pequeno banco a sua frente. Sentou e a encarou de igual para igual, fazendo a menina lhe lançar um olhar nervoso. Acalmar sua curiosidade e ansiedade não é uma das grandes virtudes da Princesa Isabella.

– Diga-me Isabella, quantos anos têm? – ele perguntou tentando saciar sua curiosidade.

– 15 anos. E o senhor? – ela perguntou com a sua curiosidade típica de uma criança.

Edward soltou um riso de escárnio e fez uma nova pergunta a Isabella ignorando a dela a ele.

– Pequena Isabella, você acha que seu pai faria tudo por você?

– Sim! – Isabella respondeu rápido e com grande ultraje. Edward havia desrespeitado uma das coisas mais valiosas para ela.

Isabella sabe que seu pai faria de tudo por ela! Ele até mesmo já faz e ela sabe o quão doloroso é para ele acordar todas as manhãs e ver nela grande parte de sua mãe. Ela sabe o quanto isso o atormenta e por essa razão, tenta não chateá-lo tanto com sua presença, mas ela sabe que seu pai a ama tanto quanto é verdadeiro que a Terra é redonda.

Edward permaneceu em silencio por alguns segundos até notar o barulho da chuva lá fora. Parece que o ar ficara úmido e caótico nos últimos dias, atingindo as manhãs de Montagna. Era apenas isso que faltava para completar todo este cenário. A bela e vasta chuva que arrasta tudo a sua volta, única da Itália.

– Anthony, porque não deseja me contar sobre seu país? – Isabella sussurrou calmamente segundos mais tarde.

– Não nasci na América Princesa, nasci aqui mesmo na Itália. Apenas minha mãe desejou que eu mantivesse o nome de meu pai – ele respondeu como se fosse uma maquina no automático.

– Como ela era? – a menina voltou a perguntar com a curiosidade resplandecendo. Finalmente ele estava se abrindo com ela. É um dos dons de Isabella, ou pelo menos é o que ela sempre diz. Mas se ela não faz a pessoa se apegar imensamente a ela, faz com que a pessoa a ache irritante e petulante, ao ponto de sair e deixá-la sozinha no novo ambiente claustrofóbico.

– Quem?! – Edward perguntou raivoso.

– Sua mãe! – ela respondeu igualmente.

Ele está viajando pelas arvores?!

Edward se permitiu respirar lentamente encarando a doce face de Isabella. Tirando o fato de que a garota só sabe fazer perguntas, sendo petulante e curiosa demais para ele, ela é uma boa garota. Realmente da nobreza – tirando também o pequeno detalhe de que se não fossem as roupas e a postura que todo nobre digno tem, ela seria facilmente confundida com uma garota camponesa.

Foi sorrindo triunfante que Edward mandou Isabella não sair daquela sala e correu pela chuva de vento da Itália. Já sabia o que fazer para conseguir passar mais alguns dias em sanidade com aquela criatura adorável e petulante que é Princesa Isabella.



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Notas finais do capítulo

E então, e então...?
Curiosa para saber o que vocês acharam do capitulo e também dos personagens ^o^
E talvez amanhã eu apareça aqui já com o terceiro capitulo. Quem sabe...
Bjinhuus melados .*.
Nandah♥