Sweet Swan escrita por Nandah Lautner


Capítulo 11
X. Isolato


Notas iniciais do capítulo

Oi amores =^.^=
Como eu disse, vim postar o capitulo hoje e sério, não me batam, mas é extremamente preciso tudo o que acontece no capitulo, mas acalmem-se, ok? Que esse capitulo é o ultimo capitulo de sofrimento. *jurojuradinho*
Até porque o próximo já está pronto e quando vir, vai vir com força total pra arrebatar esses seus coraçõezinhos lindos! E bem... Eu gostaria de fazer um trato com vocês!
~¬~%¬ TENHO 25 LEITORES E GOSTARIA QUE NESSES CAPITULOS QUE VÃO VIR, TODOS COMENTASSEM PORQUE A FIC JÁ ESTÁ NA RETA NA FINAL =/
E SE NÃO FOR PEDIR MUITO, JÁ QUE TUDO ESTÁ SE FINDANDO E EU ESTOU MUITO TRISTE PORQUE "Sweet Swan" REALMENTE CONQUISTOU MEU CORAÇÃO, SERÁ QUE ALGUMA ALMA BOA QUE AMARIA ME VER FELIZ E POSTAR O CAPITULO 11 MAIS CEDO, NÃO RECOMENDARIA A HISTÓRIA - SE ELA MERECER É CLARO, AFINAL EU NÃO QUERO OBRIGAR NINGUEM A FAZER ALGO QUE NÃO QUER ~¬~%¬
Bem... acabado o meu choro, que eu espero ter chamado a atenção de vocês, boa leitura!
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#X. Isolados#



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X. Isolato


O coração de Isabella parecia estar afundando em ácido e ela parecia sentir o gosto descendo pela sua garganta e destruindo tudo que ela tinha por dentro. Era uma devastação interna que a fazia tremer como se estivesse convulsionando. Seu rosto vermelho começava a assustar Marcus, tanto quanto o barulho fino e lancinante que rompia pela sua garganta e acabava com todo o silencio da pequena casa na floresta.

A atmosfera ficava mais esquisita para Marcus e ele só queria cumprir a missão que lhe foi dada; ele só queria levar a Princesa de volta para o Rei. Mas como ele levaria a Princesa naquele estado? Ela estava com roupas de plebéia e num estado revoltante para uma Princesa, e para qualquer outra pessoa na realidade, mas Marcus sabe que ela nunca foi uma Princesa normal, só que naquele momento ele simplesmente não conseguia entender o porquê daquilo. E o seu pensamento de minutos atrás voltou a atacá-lo.

– Princesa, o que está lhe afligindo? – Marcus se deixou perguntar. Neste momento, era só o que ele poderia fazer.

Isabella permaneceu naquele estado catastrófico, excluindo Marcus e qualquer outra coisa do vendaval interno que a derrubava cada segundo mais.

O que aconteceu?

Por que Edward fez isso?

O que eu fiz de errado?!

O martírio da Princesa Isabella parecia não ter fim. Ela procurava em cada canto da sua mente, entre as suas memórias daqueles dias tão perfeitos, algo de errado. Ela teria de ter feito algo para Edward fazer tal ato tão... Monstruoso! Por momentos ela se permitiu sentir-se suja. Ela havia se entregado a ele, havia lhe dito palavras contendo seu maior e mais puro sentimento e acima de tudo, havia confiado cegamente nele. E agora a sua confiança estava despedaçada assim como ela.

Agora tudo parecia estar tão certo e tão definido. Aquilo a frustrava e aborrecia de um modo extremo.

– Princesa, o que...

– Vamos para o palácio Marcus – Isabella disse se virando para a porta e saindo pela mesma, mas as palavras e a pessoa daquele momento, aquela pessoa tão fria e sem expressão alguma, não parecia a sempre sorridente e amorosa Princesa Isabella. Mas Marcus a seguiu e assim os dois saíram da floresta em direção ao palácio real onde o Rei aguardava ansioso pela chegada de sua única filha.

Talvez fossem quilômetros de distancia ou apenas certos metros para longe da floresta que Edward havia corrido tentando se livrar de toda a culpa que parecia reduzi-lo a pó. Fragmentando cada partícula do seu ser e esquecendo seu coração que ele havia deixado junto a Isabella. Agora, entre o reino de Montagna e a estrada para outro reino qualquer, ele via que entregar a Princesa ao Rei havia sido tolice.

Por que eu simplesmente não fiquei quieto e fugi junto a ela enquanto ainda era tempo?

Socando uma árvore com força, Edward tentou livrar-se de todos aqueles sentimentos que o derrubavam, e foi ali, perto daquela árvore que quebrara sem piedade sua mão, que ele dormiu. Sentindo frio e falta do amor de Isabella.


(...)


Nada estava certo e começava pela escura manhã que abordou Montagna Emanuela. O clima estava instável e agora o frio predominava deixando os camponeses dentro de suas casas tentando aquecer-se e o mesmo acontecia com as pessoas do palácio. Os Guardas Reais encapuzados ainda postos a frente do palácio, e a família real aquecida no interior do palácio.

Outro forte ponto que estava errado naquela manhã era o fato de que a Princesa Isabella não falara ou sorvera algo desde que havia subido para o seu quarto e as únicas palavras que havia dito ao seu pai fora um lânguido “Saudades de ti papà. Subirei ao meu quarto”. As poucas e tristonhas palavras haviam deixado o Rei preocupado que neste instante tentava obter alguma informação do seu mais fiel Guarda Real.

– Diga-me exatamente o que acontecera Marcus. Não esconda-me nada!

Com certo medo e anseio, Marcus respirou e esperou pela calma do Rei e então se pôs a falar.

– Meu Rei, eu posso estar sendo precipitado ou cometendo palavras erronias, mas ontem foi um dia de aflição para a Princesa Isabella e para seu seqüestrador.

– Como?! – o Rei disse sentindo-se tolo. Era como se Marcus houvesse dito algo tão simples e claro, mas que ele não havia conseguido entender.

– Creio eu que esses dias que permaneceu longe da Princesa, a mesma tenha permanecido arriscadamente perto do homem. E eu sei que não tenho direito algum de dizer tal coisa, mas para a minha humilde pessoa meu Rei... – Marcus respirou para tentar dizer as palavras certas e no tom certo. Ele não queria ser mandado para a masmorra ou algo pior quando o Rei entendesse o que ele estava incitando. – A Princesa e aquele homem apaixonaram-se.

Os olhos do Rei mostraram o desespero e incredulidade que o mesmo sentia. Seu desespero provinha da ideia de que as palavras de Marcus poderiam ser verdadeiras e a incredulidade era apenas pelo fato de que caso havia tido tal grandioso sentimento compartilhado entre os dois, então sua filha teria realmente se apaixonado por um homem que colocou sua vida em risco e que acabou aos poucos com a esperança do reino de Montagna ter um governante. Ou pelo menos um governante de mente sã.

– Marcus, chame Isabella e a leve para o meu gabinete – Rei Charlie ordenou, saindo imediatamente para o dito aposento.

Pensando em uma maneira rápida e objetiva de conversar com a Princesa, Marcus foi subindo as escadas do palácio de forma lenta até que chegou em frente ao ostentoso quarto de Isabella, e temeroso ele bateu em sua porta.

– Princesa Isabella? – disse depois da terceira batida. Ele permanecia a ouvir o silencio. Empurrou a porta testando se estava fechada e a mesma se abriu com um convidativo rangido, mostrando o interior do quarto que a primeira vista aparentava estar vazio.

Isabella permaneceu com os olhos fechados e quieta encolhida na cama sob seus cobertores de plumas. Ela não queria ter a visita de ninguém, nem ao menos falar. O silencio da solidão e do isolamento eram as melhores coisas que ela poderia querer ou pedir. E sem esquecer as incansáveis lembranças que ela não se cansava de manter vivas em sua memória.

– Princesa Isabella? – ela ouviu Marcus dizer desesperado para depois respirar aliviado. Ele havia a visto na cama, mas a imagem da linda jovem em agonia não lhe era bom nem para os olhos nem para a mente.

– Princesa, seu pai mandou-me buscar-te para ir ao seu gabinete.

– Sabes o que ele quer? – ela murmurou ainda encolhida, pensando se levantava ou não da sua tão acalentadora cama.

– Sei que apenas quer falar contigo Princesa – Marcus falou deixando a curiosidade dependendo da mente da Princesa.

– Já irei – ela disse monotonamente como um ser sem vida e propósito. Isabella estava imersa em um estado catastrófico de um tormento silencioso. Um tormento que só Edward estava compartilhando com ela, mesmo estando tão distantes e isolados.


(...)


A manhã havia se passado rapidamente e a tarde logo chegara e tão logo passara. Infelizmente para Isabella e Edward o dia estava se arrastando enquanto zombava da dor e lamuria dos dois. Pela manhã, no gabinete de seu pai, Isabella recebera perguntas ao qual não queria responder, mas por respeito ao seu pai, as respondeu e pôde ver a frustração e leve pontada de decepção que parecia decepar seu coração já em frangalhos. E pela manhã para Edward fora apenas uma manhã. Ele não havia feito nada além de continuar deitado na floresta perto da árvore sentindo a dor da sua mão quebrada e do seu coração partido.

Mas pela tarde a atmosfera havia se tornado saliente e pareceu ter levado alguma esperança para os dois corações, pois tanto Edward como Isabella resolveram fazer algo para livrar-se ao menos uma pouca porcentagem de toda aquela dor que apossava-se deles.

Isabella começou a escrever textos em forma de cartas que não seriam entregues a ninguém. Edward começou a enfaixar sua mão e tentar cuidar por alguns minutos da mesma. A viagem de volta seria mais cansativa e produtiva, ele tinha certeza. Mas sem saber, os dois trocavam um sinal. Um indicava ao outro que estava reconstruindo seu coração para uma segunda chance que desta vez, não seria desperdiçada.



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Notas finais do capítulo

O que vocês acham que acontece agora, hein babys?
Espero suas respostas - e alguma recomendação, pleaase *w*
Bem... até segunda - ou mais tarde, né...
Bjinhuus melados .*.
Nandah♥