Sweet Swan escrita por Nandah Lautner


Capítulo 10
IX. Allora Questo È Il Fine?


Notas iniciais do capítulo

Oi amores...
Tô até com medo de estar postando este capitulo - principalmente por causa da Sweetie .*.
Não me mandem bombas nem ameaças, ou palavras de baixo calão. Mamãe não gosta! kkkkk'
Bem, deixa eu calar a boca e deixar vocês lerem né...
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#IX. Então Este É O Fim?#



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IX. Allora Questo È Il Fine


Marcus Volturi estava certamente curioso por receber aquele homem no palácio. Seu Rei não havia lhe informado de que teria alguma visita, mas... Se ele fosse raciocinar, talvez este pobre camponês soubesse algo sobre o seqüestro da Princesa Isabella.

– Qual é o assunto a tratar-se com vossa majestade? – Marcus perguntou e Edward respirando profundamente respondeu:

– Vim comunicar algo sobre o seqüestro da Princesa Isabella.

Marcus apenas assentiu e acompanhado de Edward, que encarava tudo a sua volta nervosamente, ele foi até o grande salão onde o Rei Charlie estava sentado com a carta amassada de Edward em suas mãos. Edward sentiu-se tremer levemente quando viu a carta que deixara na cama de Isabella, agora nas mãos do Rei que não sabia se ficava contente por finalmente poder ter sua filha de volta, ou se ficava extremamente aborrecido e mandava aquele sujo homem para a morte.

– Majestade... – Marcus falou se fazendo presente. – Este homem diz saber algo sobre o seqüestro de nossa Princesa.

Rei Charlie levantou estarrecidamente sua cabeça e encarou os olhos de Edward. Ele sabia que aquele homem era o seqüestrador do seu bem mais precioso; a culpa que transparecia de seus olhos e o medo que fluía de si levemente eram sentimentos bem claros para o Rei.

– Deixe-nos a sós Marcus – ele disse sem retirar os olhos da direção de Edward que estava ficando irritado e temeroso demais para a sua pessoa.

Os passos de Marcus foram ecoando até que ele saísse do salão e deixasse Edward tendo seu rosto perfurado pelos olhos astutos e vívidos do Rei. Será que ele iria para forca ou para a masmorra mais escura e profunda? Ou talvez houvesse alguma chance de ele sair dali impune – se é que abandonar a pessoa que mais ama não seja já uma punição.

Rei Charlie levantou-se de seu trono e caminhou devagar e precisamente até Edward que permanecia parado tal como uma estátua.

– Onde está minha filha? – o Rei perguntou baixo e feroz.

– Está escondida na floresta, mas só lhe direi aonde precisamente assim que tiver o dinheiro em minhas mãos – Edward disse tão baixo quanto o Rei, mas não era para que parecesse malvado, ou tão feroz quanto Charlie II estava, era apenas pelo fato de que ele sabia que se elevasse mais a voz ela sairia trêmula indicando que sua vontade naquele momento era de chorar copiosamente.

O ato que ele estava cometendo era o maior e mais hediondo crime que cometeria em toda a sua vida; ele estava abandonando Isabella sem nem ao menos lutar por ela. Mas ele sabia que se lutasse, perderia, e teria de conviver com a dor da perda ou simplesmente morreria no campo de batalha. Para ele não havia mais nenhuma saída.

Rei Charlie sentindo a raiva começar a dominá-lo, foi até seu trono e detrás dele retirou as duas sacas de moedas de ouro e as entregou para Edward que sentia em cada saca o peso da culpa e da solidão. Isabella o odiaria até o fim dos seus dias e ele não poderia culpá-la, ela estaria certa, afinal ele é um monstro e talvez ninguém o faça pensar o contrário.

– Onde está minha filha? – a pergunta foi repetida e agora, o Rei já não tinha mais tanta paciência.

– Princesa Isabella está em uma casa ao sul de Montagna Emanuela, entre a floresta – Edward respondeu de modo calmo – ao olhar do Rei –, mas ele estava corroendo-se de raiva de si mesmo por dentro. – Sei que não tens motivos para confiar em mim, mas posso levar algum de seus guardas para mostrar o caminho – Edward completou sua frase tendo os olhos do Rei ainda sobre si.

– Marcus! – o Rei gritou firmemente sabendo que seu guarda mais fiel e competente o ouviria.

Logo Marcus entrou a passos rápidos no salão, parando de frente para o Rei, mas mantendo sua visão periférica alerta a Edward que somente agora Marcus conseguia perceber a culpa do homem.

– Marcus, este homem te levará até o cativeiro onde minha filha está sendo mantida. Assim que chegar lá, certifique-se de que ela está bem, e só então o deixe ir. Ele está autorizado a sair do reino e viver sua vida em outro lugar de sua preferência – o Rei ditou sua ordem e deixou sua última frase bem clara, tanto para Marcus quanto para Edward.

– Sim majestade – Marcus disse reverenciando ao Rei e saindo em seguida com Edward logo atrás de si. Rei Charlie tinha seus olhos penetrados às costas de Edward, mas sua mente compenetrada a saber em como andas sua filha.

– Que ela esteja a salvo – sussurrou consigo, mesmo sabendo o quanto aquela frase soava ridícula.

À quilômetros dali, entre a floresta na casa de barro, Isabella acordava confusa por ver que Edward não se encontrava ali. Ela estava ciente de que ele havia saído para pegar o café da manhã, mas ela havia dito há dois dias que iria com ele. Na manhã passada ela acordara cedo, mas ele a convenceu a ficar e hoje ela havia acordado tarde demais para que fosse com ele. Neste momento ele deve de estar no caminho de volta; ela pensou levantando-se e vestindo-se com seu simples vestido, agora o segundo que havia ganhado de Edward.

O vestido era pouco mais elaborado que o branco, mas não deixava de ser simples. De um tom rosa claro, talvez fosse rosa floral, ele apertava um pouco seus seios os deixando levemente mais levantados do que já são e então logo abaixo da região do busto o tecido se solta e vai deste modo até suas panturrilhas.

Assim que estava com o vestido no corpo e seu cabelo em um coque ligeiramente bagunçado, ela começou a arrumar a casa. Nesses dias que haviam se passado, Isabella com sua constante curiosidade, acabou por perguntar a Edward como ela poderia arrumar as coisas. Ela não sabia muito, mas poderia aprender e totalmente a contragosto, mas sem conseguir resistir a ela, Edward lhe mostrou como fazer pequenas coisas como varrer direito o chão e lavar uma escassa quantidade de louça suja. A cama Isabella já sabia arrumar de modo que havia praticado na sua imensa cama no palácio. Havia momentos em que ela gostava de ser mais prestativa tal como suas serviçais.

Uma hora depois Isabella já havia arrumado a pequena cama em que ela e Edward haviam dormido durante a noite – ou tentado pelo menos –, e também já estava com a pequena louça limpa e guardada no minúsculo armário tal como o chão estava varrido. Ela demorava mais tempo pensando em tudo a sua volta do que arrumando as coisas, mas tudo estava feito e agora sua mente estava vazia precisando ser preenchida com algo que não fossem seus pensamentos que a assaltavam e a levavam direto para onde poderia estar Edward. E quando ela havia pensado em ir lá fora e andar um pouco até perto do riacho para ver se o encontrava, a porta foi aberta.

Levou um segundo para que Isabella sorrisse, mas menos do que isso para que seu sorriso se desmanchasse. Edward estava acompanhado de Marcus que lançava um olhar contente a Princesa enquanto o de Edward era frio e derrotado.

– Marcus? O que... O que você faz aqui? – ela perguntou visivelmente confusa, mas também chateada e sendo tomada pelo sentimento de raiva e solidão.

O que Edward pensa que faz?!

– Princesa Isabella! – Marcus exclamou indo em direção a Princesa e reverenciando-a. Sua alegria era imensa e intensa fazendo com que o Edward possessivo se agitasse. Mas agora ele não tem tal poder para tirar Isabella dali e mesmo que tivesse, não o faria. Ele sabe que isso é o certo a fazer.

– Marcus, pare! – Princesa Isabella exclamou fazendo com que o mais fiel Guarda Real de seu pai parasse um pouco atônito a encarando. – Edward, o que você fez? – então com a tristeza estampada em seus olhos, ela perguntou a ele.

Edward não queria encarar os olhos da sua doce Princesa, pois ele sabia que o que iria ver ali, naquelas orbes tão brilhantes e vívidas, como chocolate derretido, seria a mais dolorosa tristeza. Mas tendo seus sentidos contra si, ele encarou o rosto de sua amada e viu exatamente o que temia.

– O que você fez?! – Isabella acabou por gritar espantando Marcus que nunca havia visto a Princesa daquele modo. Os olhos da sua pequena protegida estavam avermelhados e com lágrimas já transbordando, mas o pior foi a dor que ele viu. Aquela dor era tão semelhante à dor que já presenciou em... Não! Ele não estava vendo o que achava. Era impossível ser.

– Isabella, você sabe que isso é o certo a ser feito. Desde o começo era o que eu pretendia. Você sabe disso e...

– Então era isso quando você disse estar pensando no certo e errado? Era sobre devolver-me para o meu papà? – ela perguntou tendo sua voz embargada e engolindo uma lágrima ou outra que rolava fortemente pelo seu rosto e manchava seu vestido. – Ou era sobre amar-me?

Os olhos penetrantes de Isabella estavam em Edward que sentia um forte nó em sua garganta. Ele deveria dizer? Ele deveria mentir para ela dessa forma mesmo depois de ter quebrado aquela tão sagrada promessa?

Seu coração dizia que não, mas sua razão gritava terrivelmente que sim.

– Eu pensava sobre os dois Isabella. Se era realmente certo eu enganar uma garota tão ingênua e tola quanto você. Mas eu sempre soube que era certo eu devolver-te para o seu pai – Edward disse frio fitando os olhos de Isabella que desacreditava no que havia acabado de ouvir. – E é isso o que estou fazendo – então sem ter alguma palavra de adeus, ele saiu pela porta deixando Isabella afundando no caos que era sua mente e sendo sufocada pela dor do seu coração.



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Notas finais do capítulo

Espero que não queiram me bater tanto assim... kkkkk'
Vejo vocês na Sexta ou no Sábado ^^.
Bjinhuus melados .*.
Nandah♥