Quem Grávida, Eu? escrita por Sgt Lely Winchester


Capítulo 15
"Let's run away and drink some vodka, Lily"


Notas iniciais do capítulo

babes, i'm back. u-u
haha' certo, não tenho nada a dizer hoje.
Apenas leiam.
E aproveitem.
Eu vim, pois é! Ninguém me matou! :D rs
certo, vão



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Hospitais são tão chatos!

Depois de três, logos, dias trancafiada dentro daquele quarto fazendo uma porção de exames diferentes para saber se não ficara com nenhuma lesão, eu já podia dizer que esperava nunca mais voltar num hospital na minha vida.

Ah, e nunca mais eu quero ver a cor branca perto de mim.

Então, fazia alguns minutos agora, aquela curandeira bonitinha veio ao meu quarto e disse que eu estava me recuperando excelentemente bem que receberia minha alta hoje mesmo. Quase beijei-a quando ela me disse isso.

Ah, a propósito, o nome dela é Holly.

Lindo nome.

Estava terminando de colocar as peças de roupas no meu corpo, após um delicioso banho com uma água morna, para ir embora finalmente daquele hospital. Eu quase me ajoelhei e comecei a cantar "aleluia".

Leth entrou no meu quarto, sem bater na porta, como de costume. Ela nunca batia na porta! Eu apenas desejava que ela entrasse no quarto do Sirius assim e ele estivesse pelado. Acho que ela nunca mais entraria num quarto sem bater antes.

"O que aconteceu?" Indaguei, querendo saber porque ela viera ao meu quarto.

"Nada, vim te chamar para ir embora. Vamos?"

"Agora mesmo!"

Um sorriso apareceu no canto de seus lábios, o que me fez sorrir também.

Como ninguém trouxera nada meu para o hospital, não precisei me preocupar com verificar se eu não estava esquecendo nada ao sair do quarto junto de Leth.

Vocês devem estar pensando: "Que droga! Essa garota só sabe falar o quão hospitais são chatos..."

Certo, então vamos falar de Tekpix.

Não. Mentira. Estou só descontraindo.

"Lily" Leth disse, chamando minha atenção.

"O quê?"

"Para onde nós iremos?"

"Para sua casa, eu suponho?" Disse, incerta, com as sobrancelhas erguidas.

"Ah, sim, claro!" Disse, assentindo.

Antes que nós pudéssemos sair do hospital, tive que passar na sala de Holly, a curandeira, para assinar alguns papais. Minha alta, creio. Com um sorriso, dei um "tchau" para a loira e nós duas, Lethícia e eu, demos o fora daquele lugar de uma vez por todas.

Era tão bom respirar um ar puro que não tivesse cheiro de antisséptico ou seja lá com o que essas poções cheiram.

Acima de tudo isso, eu estava animada porque finalmente eu iria encontrar com o James.

Apesar de ter ficado um pouco chateada por ele não ter ido me ver desde do fatídico dia, eu estava muito feliz de poder reencontrá-lo. E ele deveria ter suas razões por não aparecer lá, provavelmente pensando de que eu estaria louca ou algo assim. Realmente não importava mais agora.

"Lily." Leth murmurou, me trazendo de volta dos meus pensamentos.

"Sim?"

"O que está acontecendo com você?"

Como eu poderia explicar para ela?

'Ah, Leth, eu estive sonhando com o seu irmão durante todo esse tempo que eu passei desacordada. Ele foi um perfeito cavalheiro, sem contar com fato de que me engravidou, e eu, acidentalmente, claro!, acabei me apaixonando por ele. Então eu acordei e descobri que tudo isso foi minha imaginação fértil.'

"Não é nada, Lethícia. Nada importante."

A morena se virou para mim, me encarando inquisidora.

O carro já estava parado de frente da exuberante mansão Potter, mas nem ela e muito menos eu expressava qualquer vontade de sair desse carro e ir em direção a casa onde todos estariam me esperando com aqueles olhares "oh, pobrezinha" e "não merecia isso".

Eu não preciso de pena.

"Vai me contar ou vai ficar fazendo birra?"

"Você não precisa..."

"Eu quero que você me conte. Eu sou sua amiga e é isso que eles fazem, os amigos, estão juntos nos melhores e nos piores momentos. Portanto, comece a me contar."

Uma lágrima de alegria escorreu pelo meu rosto. Eu devo ser mesmo uma boa pessoa para merecer todos esses amigos que eu tenho.

"Dói. Ver ele me rejeitando, sabe? Dói um bocado."

"Perdoa o James, Lily." Leth sussurrou. "Ele está muito confuso com essa sua mudança brusca em relação a ele."

Eu abaixei o olhar, assentindo. É claro que ele estava confuso, eu conseguia entender isso, mas será que ele entendia que eu precisava estar perto dele? Que eu precisava dos abraços confortadores dele agora?

Eu não esperava que ele pudesse entender, porque nem eu conseguia esse feito.

"Você quer entrar agora?" Disse, maneando para a casa.

"E tem outra escapatória?"

"Sei lá, Lily!" Exclamou sorrindo."Podíamos fugir para um bar e encher a cara com vodka."

Gargalhamos juntas dentro da carro, quando as mesmas cessaram nós duas saímos do carro. Eu estava me sentindo mais confiante do que estava me esperando lá dentro e um sorriso ainda permanecia em meus lábios.

Eu estaria com os meus amigos, certo? Então não haveria nada para temer dentro daquela casa.

O interior da casa estava exatamente como eu me lembrava (ou imaginara) e antes que eu tivesse tempo de pensar em outra coisa senti diversos abraços me apertarem e dizerem que "estavam muito felizes por eu estar de volta".

Apena uma observação, havia pessoas ali que eu não fazia a mínima ideia de quem era.

Se eles não me conheciam, como podiam estar felizes por eu estar de volta? Eu não entendia. Nem isso era importante para mim. Mesmo assim eu continuava sendo apertada por abraços e beijos.

Estava me sentindo um pouco sufocada.

Finalmente consegui me livrar de todos aqueles braços e fugi para algum lugar onde ninguém poderia me ver. Mas, eu já devia ter falado com todos presentes na sala, então porque todos continuavam aqui conversando aos cochichos? Tinham vindo para me ver, certo?

"Hey! Todos estão aqui para comemorar a volta da nossa Lily..." Lethícia disse, em uma espécie de palco improvisado. "E nada melhor do que chamar a banda preferida da nossa ruiva preferida, não é?"

Apenas um momento...

Eles chamaram os Beatles? Chamaram os meus Beatles? Ok. Eu acho que posso desmaiar agora.

É OS BEATLES, CARA! OS BEATLES!

Logo depois que ela saiu, os quatro adentraram na sala fazendo todos gritarem. Inclusive eu que já estava colada perto do palco onde eles começaram a cantar. Cara, o Paul McCartney, John Lennon, George Harrison e o Ringo Starr estavam ali apenas por minha causa. Cara!!! Eu estava explodindo de felicidade.

O clima musical e dançante se espalhou pela sala e logo todos estavam dançando ao som de "Baby, it's you". E quanto a mim, eu balançava de leve o meu corpo, cantando baixinho.

Eu ainda não conseguia acreditar que eles estavam ali e que eu finalmente os estava conhecendo. As belezas deles eram muito maiores do que as fotos mostravam e as vozes, oh meu Deus... Que maravilha! Eu poderia passar o resto da minha vida escutando-os cantar.

Eles começaram a cantar "I'm happy just to dance with you" e eu fiquei um pouco desligada do mundo, como sempre ficava ao escutá-la. Era uma das minhas preferidas. Se bem que todas eram minhas preferidas.

"A senhorita me concede esta dança?" James perguntou galanteador, me oferecendo sua mão.

Eu assenti, sorrindo e lhe entreguei minha mão.

Ele me conduziu para a pista aonde nós começamos a dançar juntos, mesmo que o ritmo da música fosse agitado. Esse detalhe não era importante nesse momento.

Minhas mãos estavam juntas em seu pescoço, enquanto as dele repousavam delicadamente em minha cintura onde dávamos alguns passos lentos.

Before this dance is through,

(Antes dessa dança acabar)

I think I'll love you too.

(Eu acho que vou amar você também)

I'm so happy when you dance with me.

(Eu fico tão feliz quando você dança comigo)

Suspirei alto, fazendo-o soltar uma risadinha. Dei-lhe uma tapa no peito, em resposta ele gemeu baixinho fingindo sentir uma dor inexistente, é claro, porque eu empregara uma força nula nesse tapa.

Soltei uma risadinha e, graças aos meus saltos, voltei a aconchegar minha cabeça em seu pescoço.

I don't want to kiss

(Eu não quero beijar)

Or hold your hand.

(Ou segurar sua mão)

If it's funny,

(Se é engraçado)

Try to understand.

(Tente entender)

There is really nothing else

(Pois não há nada mais)

I'd rather do

(Eu que eu possa fazer)

'Cause I'm happy just to

(Porque eu estou feliz apenas)

Dance with you.

(Dançando com você)

Por Merlin! A voz do George Harrison era tão perfeita que me causava arrepios. Não há nada mais romântico do que dançar ao som de George ao fundo. Ou será que há? Bem... Para mim aquilo estava perfeito.

E embora eu quisesse muito subir naquele palco, agarrá-los fortemente e nunca mais soltar, estava perfeitamente agradável aquele momento com James.

Por uma fração de segundo me lembrei da clareira de lírios que ele "fizera" para mim. Era uma pena que ela não existia de verdade, eu realmente gostaria de ter uma daquelas. É tão romântico!

A mão de James continuava em minha cintura assim como as minhas continuavam em seu pescoço. Nós dançávamos em um ritmo completamente oposto ao da música, mas como eu disse: Quem se importa com isso? Eu não, certamente.

I don't need to hug

(Eu não preciso te abraçar)

Or hold you tight.

(Ou te apertar forte)

I just want to dance

(Eu apenas quero dançar)

With you all night.

(Com você toda noite)

In this world, there's nothing

(Neste mundo, não haverá nada)

I would rather do

(Que eu possa fazer)

'Cause I'm happy just to

(Porque eu estou feliz apenas de)

Dance with you.

(Dançar com você)

Aquilo estava sendo divertido. Finalmente me permiti abrir os olhos e quando fiz, percebi que todos haviam feito um círculo a nossa volta, apenas observando os nossos passos e alguns até tentavam imitar. Percebi, também, que eles nos observavam curiosos e tentavam compreender o que diabo tinha acontecido comigo para estar em uma dança agradável com aquele ser tão irritante denominado James Potter.

Acontece que eles nunca entenderiam porque eu havia me apaixonado por James. Talvez nem mesmo o próprio James entenderia, mas eu simplesmente o amava agora e eu não queria parar com esse sentimento tão bom.

A música finalmente cessou.

O que foi a deixa para que algumas pessoas formassem fila para receberem autógrafos e até mesmo fotos com eles. Suspirando, me dirigi até eles, engolindo minha vergonha. Embora suspeitasse que minha face estivesse com a sua constante coloração vermelha.

Volto a repetir que ainda não conseguia acreditar que eles estavam mesmo ali e que eu os estava conhecendo!! Era uma felicidade imensa.

Eu finalmente cheguei até eles, mesmo que não tenha conseguido dizer nada e provavelmente estivesse com cara de boba.

"Você é a Lily Evans, certo?" Paul McCartney perguntou, sorrindo sedutor. Mas se formos considerar, todos os sorrisos do Paul são sedutores.

"Sim..."

Ele se aproximou de mim.

Oh, meu Deus!

E me abraçou.

PAUL MCCARTNEY ME ABRAÇOU!

CARAMBA!

PAUL MCCARTNEY!

Eu correspondi, de forma tímida.

Após cumprimentar todos com abraços. (Sim, eu abracei o John, Paul, George e Ringo, agora morram de inveja.)

Me aproximei da bateria do Ringo.

"Então... Posso chegar perto da sua bateria, Ringo?" Ele sorriu, entendendo do que eu estava falando.

"Nem respire perto dela." Disse sério, porém, logo em seguida, substituindo-a por um sorriso.

A cena me lembrava A Hard Day's Night, o que me fez sorrir também.

"Oh, meu Deus! Eu nem consigo acreditar. Cara, Os Beatles!!"

Eles riram da minha animação ao falar, mas eu estava tão feliz que nem me importei e acabei rindo junto.

Conversei com eles por algum tempo, entretanto, infelizmente, eles tiveram de ir embora. O que fez que todos os presentes fossem saindo de fininho. Então eu entendi o que eles vieram fazer aqui. E não foi me ver depois de sair do hospital.

Leth me puxou pela mão, guiando-me até um dos quartos de hóspedes onde eu passaria os próximos dias. Então eu finalmente me dei conta de que eu precisava falar com Dumbledore acerca de como ficaria meus estudos. Eu não queria ter que estudar todo o sétimo ano com pessoas que eu sequer tinha contato.

Até porque o ano letivo já estava finalizado. Ou seja eu precisava entrar em contato com ele urgentemente.

Tirei as minhas roupas, deixei-as jogadas ao chão e me joguei na cama, feliz. Encarando o teto, as memórias recentes do tempo que eu passei com os garotos (Paul, John, George e Ringo) voltaram a minha mente e me fizeram sorrir alegremente.

Eu fiquei em pé na cama e comecei a pular, sem me importar com mais nada. Eu estava feliz por estar com James, por ter reencontrado os meus amigos, pelo menos alguns deles, por ter conhecido, obviamente, os Beatles. Por tudo, estava apenas feliz.

Meu estado de distração se encontrava tão grande que nem notei quando a porta foi aberta, permitindo que James entrasse e me visse naquele estado. OH, MEU MERLIN! EU ESTAVA QUASE PELADA E ELE ENTRA NO QUARTO!?

Senti minhas bochechas esquentarem, enquanto eu descia da cama e pegava uma toalha, me enrolando nela. Ele não pronunciara sequer uma palavra e continuava me olhando abobalhado e com a boca aberta.

"Er, o que é?" Perguntei esganiçada, com a vergonha me invadindo.

"Mamãe pediu para eu perguntar se você que alguma coisa."

"Oh, não. Não há necessidade." Disse, um pouco depressa demais. "Mas obrigada por perguntar."

"Não foi nada." James disse, com um sorrisinho.

Eu o encarei, esperando que ele saísse do quarto. Acho que foram apenas um ou dois minutos, mas pareceram uma eternidade para mim e para minha vergonha.

Pigarreei, chamando sua atenção.

"Você não vai..." Eu não consegui completar a frase, pois ele saiu em disparada do meu quarto.

Eu comecei a rir da ironia da situação.

James Potter com vergonha de mim?! Era realmente épico. Afinal, se fosse ano passado ou retrasado ele não hesitaria em me mandar alguma cantada idiota.

Será que aquele pateta (meu pateta) estava começando a realmente sentir algo por mim? Mesmo que a gente tivesse tido apenas um mínimo contato nesses últimos dias?

Rolei os olhos e peguei um dos pijamas que haviam dentro do espaçoso closet. Que por ironia estava repleto de roupas do meu tamanho, possivelmente obra de uma certa morena.

Após terminar de me vestir, aconcheguei-me na cama, sentindo o colchão e os lençóis igualmente macios.

Fechei os olhos, mas não dormi de imediato.

Comecei a pensar em tudo o que tinha acontecido em apenas quatro dias. Senti uma lágrima solitária escorrer pela minha bochecha, eu queria fingir que tudo estava bem e que eu estava bem. Eu havia conseguido executar essa tarefa com sucesso, porém eu sabia que demoraria a me acostumar de que nada tinha sido real e isso doía.

Mas talvez tivesse sido melhor, eu acordar.

Sim! Porque, comigo dormindo, James encontraria outra ruiva e se apaixonaria por ela. Contudo, comigo acordada, eu poderia lutar por esse garoto maluco que do nada completava uma parte vazia que eu nem sabia que estava assim.

E eu o faria.

Sorri um pouco presunçosa e me remexi na cama pela última vez.

Inspirei profundamente, sentindo o ar preencher os meus pulmões e me revigorar. De repente ouvi a porta ranger e habilmente voltei a fechar os meus olhos, fingindo que já estava dormindo.

Tornei a escutar a porta ranger e ser fechada novamente. Segundos depois senti a cama se afundar ao meu lado, enquanto uma mão acariciava meu rosto sem pressa.

Espere! Eu conhecia aquela mão.

James?!

Hum, isso me dava alguns pontos de dianteira.

Não pude evitar de sorrir com a carícia e, aos poucos, a sonolencia foi tomando conta de mim e finalmente cai em um sono profundo.


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Notas finais do capítulo

só digo uma coisa para os que abandonaram a fic: vocês não leram isso. u-u
KKKK
right, huh.
Deixem reviews se puderem, negada linda da Lely. *-*
Beijosss