A Preferida De Lord Voldemort escrita por Satine


Capítulo 9
Sou sua comensal preferida


Notas iniciais do capítulo

Oláá pessoinhas, me perdoem por demorar, mas estou tão contente gente, primeiro porque eu ameeei esse capitulo e eu espero que vocês gostem também, segundo porque, meus professores estão em greve, certo isso não é muito bom no 3º Ano, mas estou conseguindo me dedicar em minhas fics... Eu espero que gostem do capitulo
Enjoy



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Levanto naquela manhã cedo e para a minha surpresa as outras garotas também já estão acordadas, elas fazem suas malas, se preparam para voltar para casa nas férias de natal.

– Você está com uma cara horrível, sabia? – disse Druella e eu acreditava, eu não precisava me olhar no espelho para saber que eu estava um desastre. Não tirara a maquiagem antes de me deitar ontem à noite, passara a madrugada em claro pensando em como eu tinha sido ingênua.

– Preciso falar com o professor Dumbledore. – digo repentinamente me levantando e tirando a camisola, colocando a primeira coisa que vi pela frente, uma blusinha de mangas que iam até os cotovelos e as costas rasgadas, uma saia rodada preta com rendas que ia até depois do joelho e uma sapatilha.

– Espera Liz, não vai me contar sobre sua noite perfeita? – diz Druella sorrindo, mas eu percebia que ela também queria falar sobre sua noite perfeita com o Black e ela não tinha muitas amigas garotas.

– Ângela, fale para Ângela, desculpe, eu tenho que ir. – digo, pouco me importando com os longos fios negros encaracolados caindo revoltos pelas costas.

Eu não queria ver Riddle antes de falar com o professor Dumbledore, eu precisava de um bom conselho.

Entrei na sala do professor sem nem ao menos bater na porta. Ele não pareceu aborrecido, mas sim surpreso.

– Srta. Tyler, a que devo esta visita? – ele perguntou parando o que fazia antes, escrevia em algum pergaminho, talvez uma carta para os pais de algum aluno que tivesse aprontado durante o baile.

– Senhor, aconteceu uma coisa... Riddle sabe, ele sabe a verdade sobre mim.

– Acalme-se Elizabeth. – pediu o professor, sua voz era calma, embora seu semblante parecesse um pouco preocupado. – Conte-me exatamente o que aconteceu.

– Senhor, o vira-tempo, ele pegou, ele pegou o vira-tempo. – eu disse sem conseguir me acalmar.

– Como exatamente ele fez isso? – eu abaixei a cabeça e senti minhas bochechas esquentarem, o professor deve ter percebido o que aconteceu, pois não fez mais nenhuma pergunta.

– Ninguém pode mandar no coração Srta. Elizabeth, mas acho que não quer se machucar mais, talvez deva ir para casa, para o futuro de onde vem.

– Eu não posso, professor, mas eu não sei o que fazer.

– Você diz que ele pegou o vira-tempo, mas isto não diz nada senhorita. – diz o professor e isto faz sentido. – Você poderia utilizá-lo para qualquer coisa, como assistir aulas extras por exemplo.

Eu sorrio, o professor está certíssimo.

– Tem razão, eu sabia que o senhor me daria o melhor conselho professor, obrigada por ficar ao meu lado, meu pai... Meu pai tem razão de estar do lado do senhor e Riddle tem razão em temê-lo, é um grande bruxo.

– É muita gentileza sua Srta. Elizabeth, mas é melhor ter mais cautela, voltará para o orfanato durante as férias?

– Não, Hogwarts é agora a minha casa. – eu sorrio antes de sair da sala do professor de transfigurações.

Sigo novamente até meu dormitório onde me despeço de minha amigas Druella e Ângela que vão para casa e também os garotos vão para suas casas, Tom e eu somos os únicos de nossa turma de amigos que vai ficar.

– Cygnus e eu vamos dar a noticia a nossos pais. – disse Druella.

– Não sabe como estou feliz por você Druella. – eu digo a abraçando.

– Obrigada, ah e divirta-se nas suas férias. – ela disse ainda abraçada comigo e sussurrou. – O nosso lorde também não vai para casa.

Obrigo-me a sorrir e tento não parecer tão forçada.

– Direi tudo o que acontecer quando você voltar.

– Bom mesmo.

E assim nos despedimos.

Os dias se passam em Hogwarts sem muitas novidades, não temos aulas durante as férias, mesmo para quem fica no castelo. Passo a maior parte do tempo sozinha e dificilmente vejo Tom.

Na véspera de natal, os poucos alunos que ficaram no castelo se juntam no grande salão, em uma única mesa retangular, junto com os poucos professores que também ficam no castelo. É nos servido um delicioso banquete e fazemos a contagem regressiva para a meia noite. Quando o relógio dá as doze badaladas, todos os alunos correm para os arredores do castelo, onde brincam com a neve e veem os fogos. É realmente muito lindo. Depois trocam os presentes. Eu apenas os observava de longe quando senti alguém tocar o meu ombro.

– Feliz natal. – diz Tom e nos abraçamos.

– Feliz natal.

– Vem comigo. – ele diz pegando em minha mão, mas eu a puxo de volta imediatamente. – O que? Não confia em mim?

– Eu acho que não. – digo arisca.

– Esperta... Mas não lhe farei mal, venha, vai gostar do que verá? – curiosa, eu acabo o seguindo.

Subimos as escadas muito depressa, até a torre de astronomia, a mais alta torre do castelo. De lá podemos ver os fogos e... Uau!

– Tom, isto é... Uau! É lindo. – eu digo absorta, ver os fogos dali é muito mais bonito do que ver lá embaixo. Riddle toca a minha mão, sua pele é fria, eu olho para ele que me observa atentamente.

– Tenho ainda tantas coisas para lhe mostrar. – ele sussurra, há em seus olhos uma expressão que não sei decifrar, expectativa, talvez e parecia também a única vez em que ele estava sendo sincero desde que cheguei em 1943. Quando os fogos cessam, Tom e eu não voltamos para o grande salão, mas ficamos ali mesmo na torre de astronomia.

– Sente falta deles? Dos seus pais? – pergunto.

– Não conheci minha mãe e passei apenas por um curto momento com meu pai, não sinto falta de nenhum dos dois. Você sente?

– Não conheci um deles e o outro sempre foi tão frio, também não sinto falta deles. – eu me senti mal por isto, no começo eu até sentia falta do meu pai, mas agora, a infeliz verdade era que eu não sentia falta de Severus Snape, como pai, ele era um ótimo professor poções.

– Somos bem parecidos, não achas? – Riddle perguntou. – Mestiços, com uma talentosa habilidade de conquistar as pessoas que nos são úteis e enganar os frívolos, se eu pudesse confiar em você, seria minha cavaleira de walpurgis preferida.

– Comensal. – digo sem pensar, a verdade é que estou lisonjeada de verdade e concordo com ele, somos parecidos. – O que acha de comensal da morte? Sua preferida comensal da morte.

Ele sorriu de canto, quase imperceptível.

– Parece-me ótimo. – ele diz antes de segurar meu rosto com delicadeza e colar nossos lábios em um beijo calmo, doce e gentil como nunca imaginei que Lord Voldemort poderia ser.


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Notas finais do capítulo

Reviews? *----*
Até o próximo capitulo
beijoos