A Preferida De Lord Voldemort escrita por Satine


Capítulo 6
Eu tenho um novo aliado


Notas iniciais do capítulo

Olááá pessoinhas... Desculpem a demora, mas aí vai o próximo capitulo
Enjoy ;D



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POV LIZ

Todas as outras meninas já tinham saído para tomar café da manhã, até mesmo Druella, assim eu estava sozinha no dormitório. Sentada de frente para a penteadeira, escovando os longos fios negros enquanto pensava em Voldemort. A primeira fase do plano estava pronta, ele finalmente revelou ser Lord Voldemort, embora ainda não confie em mim, agora preciso provar a ele que sou sua serva mais fiel, preciso que ele confie em mim, que me conte seus segredos ou pelo menos um suficientemente importante para que eu possa destruí-lo ou fazê-lo ser preso em askaban.

Toquei meus lábios com a ponta dos dedos me lembrando do beijo, seus lábios eram quentes e macios, ele é Lord Voldemort, Liz. – pensei.

– Ai meu Merlin, eu beijei Lord Voldemort. – digo em voz alta arregalando os olhos, era estranho dizer isso.

– Não devia ficar falando isto em voz alta. – ouço sua voz de veludo e vejo seu reflexo pelo espelho, Tom Riddle está parado na porta do dormitório feminino. – Pela manhã sou apenas Tom Riddle, não queremos que desconfiem de nós.

Sorrio e olhando-o por cima do ombro.

– Acho que errou o dormitório, Sr. Riddle.

– Sou monitor, tenho autorização de estar aqui. – ele diz vindo até mim e estendendo a mão para me ajudar a levantar. Ele é um cavalheiro, isto é certo. – Eu a surpreendi ontem à noite?

– A verdade? Não. – ele arqueia uma sobrancelha. – Eu sabia que você não era como os outros, mas daí a ser um professor de magia negra, herdeiro de Salazar Slytherin, por isto não esperava. Isto quer dizer que foi você quem abriu a câmara secreta. – ele assentiu cada vez mais perto de mim, tanto que eu podia sentir seu hálito fresco e seu perfume de sândalo.

– Este é o meu segredo, mas qual é o seu? – ele sussurra em meu ouvido, sinto meus pelos se eriçarem, mas não acho que seja por medo. Seus lábios roçam nos meus me distraindo enquanto tenta tirar o vira-tempo de meu pescoço, mas eu o impeço me afastando.

– Não tenho segredos, mas não é decente que permaneçamos aqui Tom. – digo enquanto pego meu material, já não tinha esperanças de poder tomar o café da manhã antes das aulas. – Estou ansiosa para minhas aulas de artes das trevas, confesso que nunca usei uma maldição sequer. Vemos-nos nas aulas.

– Srta. Tyler, há um motivo para eu ter vindo te procurar, o professor Dumbledore quer lhe falar, pediu que fosse à sua sala. – eu franzi a testa, curiosa, o que Dumbledore queria me falar?

– Farei isto, obrigada pelo aviso.

Saí a passos rápidos do dormitório e subindo as escadas das masmorras, rumo à sala do professor do vice-diretor, talvez ele saiba quem eu sou, talvez eu pudesse contar com ele como aliado.

Bati na porta e após o consentimento eu entrei.

– Ah Srta. Elizabeth sente-se, por favor.

– Queria falar comigo, professor? – pergunto e ele me olha por cima dos óculos de meia lua.

– Elizabeth, eu notei que anda muito próxima do Sr. Riddle. – mordi o lábio, pensativa, não sabia se devia ou não contar ao professor Dumbledore, ele seria um bom aliado, meu pai confiava nele e eu poderia contar a alguém sobre essa “missão”, contar esse segredo que era tão difícil esconder.

– De fato senhor, Tom é o monitor e tem me ajudado bastante desde que cheguei aqui, aliás, não sei se sabe, mas somos do mesmo orfanato.

– Entendo, fico feliz que tenha feito amigos, eu só queria lhe dizer que como aluna nova, pode contar comigo para o que precisar. – ele diz e eu sei que aquela frase quer dizer mais do que um simples professor preocupado com a aluna. Acabo por me decidir, se meu pai confiava nele, eu devia confiar também.

– Senhor, a verdade é que... – começo tirando o vira-tempo do pescoço e o mostro para o professor Dumbledore. – Eu sou do futuro. – ele ainda me olha com um sorriso bondoso, como se já soubesse. – Não aguento mais guardar este segredo.

– Coisas horríveis aconteceram com quem mexeu com o tempo, Srta. Tyler.

– Não sou Tyler. – digo com lágrimas nos meus olhos. – Sou Snape, Elizabeth Snape, meu pai pediu para eu voltar no tempo.

– Mas pelo que sei um vira-tempo só serve para voltar horas atrás.

– Meu pai é um ótimo bruxo, deve ter alterado o vira-tempo. – explico.

– E qual o objetivo desta aventura no passado, Elizabeth.

– Tom Riddle é o objetivo, tenho que impedi-lo se tornar o monstro que está destinado a ser. – engoli as lágrimas que embaçavam meus olhos sem deixá-las cair, volto a uma expressão dura e decidida. – E vou fazer isto.

– Um peso demasiadamente pesado para uma criança, minha menina, não continue com isto e deixe-me ajudá-la.

– Não. – digo decidida. – Se quer me ajudar, ajude-me a parar Voldemort, é isto que ele vai se tornar Lord Voldemort, aliás, ele já é, professor.

– És uma boa pessoa Elizabeth, se o garoto Tom Riddle é tão perigoso quanto diz que ele é, é melhor se afastar.

– Desculpe senhor, mas eu comecei isto e vou terminar, eu só lhe contei, pois precisava contar a alguém, não aguentava mais guardar este segredo. Eu vou impedi-lo. – pela primeira vez o professor parece preocupado, eu coloco novamente o vira-tempo no pescoço.

– Se quer continuar com isto, não deve deixar que ele descubra e tome cuidado, enquanto estiver nos corredores deste castelo, não deixarei que ninguém a machuque e estarei de olho no Sr. Riddle, não quero alterar o futuro Srta. Tyler, mas se nada posso fazer para convencê-la de que isto não é o certo... – o professor parecia lamentar. – No que eu puder ajudar, me procure Srta. Tyler.

– Por favor, não conte a ninguém, senhor.

– Seu segredo está seguro comigo, Srta. Tyler. – eu assenti e me levantei. – Tenha uma boa aula e cuide-se.

– Tenha um bom dia senhor. – digo me retirando.

Ter contado a verdade a alguém me deixou um pouco mais aliviada, além do mais, Dumbledore me deu sua palavra que não contaria a ninguém e poderia ser um bom aliado. Eu deteria Lord Voldemort e depois pediria a Dumbledore uma ajuda para voltar ao meu tempo, poderei viver em paz com meu pai, não haverá guerras, mortes, comensais da morte. Tudo vai ficar bem.

Eu fui para a minha primeira aula e cheguei pouca coisa atrasada, sentei-me ao lado de Druella que me perguntou o que Dumbledore queria, inventei uma mentira qualquer, eu estava ficando boa nisso. Meu pai tinha razão, eu posso e vou detê-lo.


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Notas finais do capítulo

então gostaram? mereço reviews?
beijoks



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