A Preferida De Lord Voldemort escrita por Satine


Capítulo 5
Everybody's Fool


Notas iniciais do capítulo

Oláá pessoinhas, mais um capitulo fresquinho, eu espero que gostem
Título do capitulo é uma musica do Evanescence, não sei se conhecem, eu a ouvi enquanto escrevia este...
Neste capitulo a narração é do Tom



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A lareira crepitava alto no primeiro fim de semana de inverno que tínhamos em Hogwarts. A sala comum da sonserina estava cheia de alunos conversando, jogando xadrez bruxo e fazendo seus deveres sob os lustres circulares e verdes que pendiam do teto. Um grupo de meninas onde estavam Ângela e a novata Elizabeth conversava aos sussurros em uma mesa próxima, todas sentadas em cadeiras de espaldar alto, enquanto Elizabeth sentava-se em cima da mesa no centro delas, ouvindo a todas, sorrindo e soltando gritinhos agudos tolamente como todas elas.

Druella e eu jogávamos xadrez bruxo, eu a venci pela terceira vez e, os outros garotos riram. Avery, Druella, Abraxas e Cygnus confiavam nela, a novata tinha os conquistado, mas tinha algo errado com ela. A Rosier percebeu que eu a observava e olhou para a morena também.

– Ela parece ameaçadora pra você, Tom? – perguntou Druella com a testa franzida.

– Considerando que entrou escondida em meu dormitório...

– Ela está encantada por você, como metade das meninas de Hogwarts, apenas isto.

– É isto que ela quer que você pense.

– Eu desisto. – Druella levantou as mãos em forma de rendimento, mas não estava falando de Elizabeth, riu-se. – Ninguém ganha de você neste jogo.

– Eu sei. – digo convencido e volto a prestar atenção no que Elizabeth conversava com as outras meninas sonserinas.

– Oh! Sim é verdade, Olivia Hornby enlouqueceu ano passado. – disse Ângela. – Quando a menina morreu no banheiro, eu nunca mais entro lá.

– Como ela morreu? – perguntou Elizabeth, o rosto inexpressivo, enquanto todas as outras meninas pareciam assustadas em falar no assunto, elas se entreolharam e sussurraram.

– O herdeiro de Slytherin, o monstro da câmara secreta.

– Mas não falemos mais sobre isto. – disse outra das garotas. – O monstro já foi pego mesmo, o gigante Rbeo.

– Medrosa. – acusou outra delas. Elizabeth riu e desceu da mesa.

– Meninas, nós nos vemos mais tarde, aqui está muito cheio, eu vou procurar um lugar mais vazio, tenho alguns deveres para fazer. – ela diz sorrindo docemente para as novas amigas e sai da sala comum.

Ela deixou a sala comum e eu fui atrás da mesma, precisava descobrir qual era seu segredo, tirar a mascara de doce e gentil garota que exibia para todos, por qual outro motivo ela protegeria seus pensamentos tão concentradamente usando a oclumencia? Por qual motivo ela estava em meu dormitório naquela noite? E os seus meigos sorrisos forçados não me enganavam.

– Srta. Tyler. – eu a chamo no corredor e, ela olha para mim por cima do ombro antes de se virar, aparentemente surpresa. – Eu a ouvi dizer que procurava um lugar mais calmo.

– Oh... Sim, é verdade, não gosto de lugares com muita gente. – ela confessa, vejo uma corrente dourada em seu pescoço, mas o pingente está escondido por dentro do vestido negro comprido, a corrente me deixa levemente curioso, como toda ela me deixa curioso, intrigado.

– Eu posso lhe mostrar um... Se quiser. – ela sorri e assenti.

Enquanto percorremos o caminho da masmorra até o sétimo andar do castelo nós conversamos sobre coisas sem importância, mas noto que ela fala de maneira diferente, como se não pertencesse a este tempo e sim a um futuro distante e conhece os caminhos secretos da escola tanto quanto eu.

– Aqui estamos. – digo assim que chegamos ao sétimo andar, ela me olha confusa, um leve sorriso a brincar em seus lábios vermelhos.

– É só uma parede, devia ter algo aqui?

– Pense no lugar em que quer estar, no lugar que precisa para ficar sozinha, pensar, estudar, é sempre assim comigo. – digo gentilmente e ela fecha os olhos.

A porta se materializa quase que no mesmo momento, quando ela abre os olhos, não espera que eu fale nada, apenas entra e parece surpresa ao encontrar uma sala pequena e escura, iluminada por uma lareira com um pianoforte no centro. Ela caminha para o piano enquanto eu fecho a porta atrás de mim.

– Faz tanto tempo que eu não toco. – ela diz quase que em um sussurro e pela primeira vez ela não está sendo artificial. – Toco desde menina.

Eu me sento ao seu lado.

– O-obrigada por me mostrar este lugar. – ela diz tocando uma tecla grave do piano, Elizabeth olha para mim com um sorriso sincero e um olhar desafiador. – Como agradecimento, eu lhe ensinarei, faça como eu fizer. Gosta de musica clássica?

– São minhas favoritas.

Tocamos juntos notas não muito difíceis.

– Você leva jeito. – ela sorri. – É um bruxo admirável, Tom.

– Você me superestima, mas posso não ser quem pensa que sou? – digo quase em um tom divertido.

– Sei que não é. – seu olhar ainda é desafiador.

– Posso ser perigoso. – digo tocando uma tecla do pianoforte.

– Eu vou arriscar. – ela diz e seu sorriso é algo entre tímido e malicioso, nossos lábios estão a centímetros de distancia e eu não posso negar, Elizabeth é muito bela, seus olhos verdes são angelicais por baixo de toda a maquiagem negra, a pele alva contrasta com os cabelos negros e longos que caem por seus ombros, seu ar intrigante e misterioso me atrai, acabo por colar nossos lábios num beijo rápido e leve, Elizabeth mordi o lábio inferior e olha para baixo fugindo de meus olhos assim que nos afastamos.

– Eu acho que... Devemos ir ou vamos perder o banquete. – ela diz se levantando e partindo, o beijo mexeu com ela embora não tenha significado nada para mim, decido que é hora de eu me aproximar, fazê-la confiar em mim, para descobrir seus segredos.

[...]

A noite caiu rapidamente e durante o banquete disse a Druella que naquela noite Elizabeth se juntaria a nós Cavaleiros de Walpurgis. Fiz minha ronda noturna e segui para a sala precisa. Pouco tempo depois Druella chegou com uma desconfiada Elizabeth, a morena usava uma camisola comprida e branca, os cabelos negros presos caíam por um ombro.

– Que é isto? – ela perguntou confusa, ainda usava a corrente dourada no pescoço, não tirava nem para dormir.

– Bem vinda aos cavaleiros de walpurgis, Liz. – disse Druella. A novata olhou em volta com a boca entreaberta, a sala precisa era grande e aconchegante, circular, tinha tudo o que precisávamos para treinar magia das trevas.

– Uau! - Eu me encontrava sentado em uma cadeira de espaldar alto, girando a varinha entre os dedos quando nossos olhos se cruzaram. – Tom...

– Aqui sou Voldemort. – ela ergueu as sobrancelhas. – seu Lorde, herdeiro de Slytherin, lhe ensinarei magia negra... Se quiser.

– É uma honra, milorde. – ela diz e parece realmente admirada. Druella a abraçou como as ótimas amigas que tinham se tornado.

– Não damos sossego àqueles que são indignos de estudar magia aqui em Hogwarts, Liz. – diz Druella com vigor, mas os olhos de Elizabeth ainda estão presos em mim.

– Estou ansiosa para as minhas aulas.

– Não hoje, teremos momentos mais oportunos, ando muito ocupado. – eu olho de relance para o anel de pedra negra que uso no dedo anelar, pensando em torná-lo uma horcrux, como fiz com o diário, já seria a segunda, bem debaixo do nariz de Dumbledore. O pensamento me faz querer rir. – Vão. – Ordeno, tenho outras coisas para pensar e embora Elizabeth me deixe intrigado, existem coisas mais importantes a serem feitas.


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Notas finais do capítulo

então gostaram? mereço reviews?
Até o próximo capitulo
beijoks