A Preferida De Lord Voldemort escrita por Satine
Notas iniciais do capítulo
Parte 1 do epílogo... Gente estou muuuuito feliz, quero agradecer a recomendação de tia voldy, sério eu AMEI linda, obrigada :D
Eu espero que gostem ^^
Olho para mim no espelho. Estou usando roupas simples, jeans e camiseta preta, a típica maquiagem preta forte realçando os olhos verdes, a única característica que tenho de minha mãe, pois tanto na palidez, nos fios negros e na personalidade sou mais parecida com meu pai.
Meu malão já está arrumado, quando alguém bate na porta de meu quarto.
– Entra. - digo e Harry adentra o quarto, com os fios rebeldes ainda mais bagunçados e ainda de pijama.
– Oi Liz. - ele diz sonolento, os óculos tortos.
– Sabe que se a mãe descobre que você acabou de acordar e provavelmente ainda não arrumou o malão fazendo com que... - olho no relógio. - você tenha 15 minutos para tomar café da manhã ou estará bem atrasado. Ela vai te matar.
– Bom dia pra você também. - ele diz mais seu ar divertido e seu olhar pidão.
– Tá bom Harry. - digo indo até o quarto dele.
Quando chegamos ao seu quarto que fica de frente para o meu, eu pego sua varinha e com um feitiço eu arrumo toda a bagunça e seu malão, ainda tenho 16 anos, mas usei a varinha de Harry, que está no ultimo ano e tem 17, então não terei problemas por usar magia fora da escola.
– Oi Edwiges. - digo para a coruja.
– Não sei o que eu seria sem você. - ele diz e beija minha testa. - Soube que vai ser monitora este ano, parabéns. Está tudo bem?
– Sim, bom... Draco vai ser o monitor.
– Boa sorte pra você então.
– Isto não é ruim, ele é um grande amigo, você sabe.
– Só amigo? - ele pergunta desconfiado, eu sorrio.
– Ninguém quer namorar a filha do professor Snape, Harry.
– Por que não? Você é inteligente, bonita, divertida, teimosa, irritante e rabugenta, às vezes, mas isto é detalhe. - abro a boca formando um perfeito O, mas ele ri. - Estou brincando Liz, qualquer um namoraria você, mas é claro, eu teria que aprovar e Draco Malfoy, tsc tsc, eu não aprovo.
Harry me faz rir com isto.
– Queridos, venham tomar café da manhã. - ouvimos a voz da Sra. Lily Potter do andar de baixo e corremos para a mesa do café da manhã, sabemos que quem senta na cadeira perto da janela sempre tem mais recheio na panqueca.
Corremos e Harry está na minha frente, damos um beijo na bochecha da mãe, mas Harry é parado por James e eu consigo chegar na “cadeira especial” primeiro, sendo servida com a melhor panqueca recheada e rio da cara de Harry.
– Filho, meu filho capitão do time de quadribol. - dizia James batendo no ombro de Harry. - Estou muito orgulhoso Harry.
– Ahm... Obrigado pai. - diz Harry, mas está olhando feio para mim.
– Eu me lembro quando eu era o capitão do time de quadribol. - revirei os olhos, James ia começar com suas histórias que ia acabar em um momento fofinho entre James e a minha mãe.
– Você era um idiota, se exibindo com aquele maldito pomo de ouro, não seja um idiota Harry. - diz minha mãe.
– Não serei.
– Eu não era um idiota, aliás, você bem gostava dona Lily Potter. - diz James dando um selinho em minha mãe.
– E você só fazia isto para chamar minha atenção.
– Não dava muito certo. - disse James. - Chamava a atenção de todas as garotas menos dela, aliás, Harry terá muitas pretendentes a partir de agora.
– Harry tem Gina. - diz Lily.
Quando eles terminam toda a sua conversa sobre quadribol, esquecendo totalmente que vou ser monitora esse ano, então eu já terminei de tomar café da manhã.
– Eu espero vocês lá fora. - anuncio.
[...]
Quando chegamos à plataforma nove e meia, Harry encontra logo Rony e Hermione e os Weasleys. Todos nos cumprimentamos.
– Ah, olá Ranhos... Elizabeth. - diz Hermione Granger envergonhada pela gafe, eu sabia meu apelido para os grifinórios, ranhosa ou sebosa, isso se dava por causa de Sirius o padrinho do Harry, ele e os amigos chamavam meu pai assim, herdei seus apelidos e meu cabelo nem é oleoso.
– Eu vou entrar logo para escolher um bom lugar, tchau mãe, vou sentir saudades. - digo abraçando minha mãe.
– Eu também querida, me escreva.
Entro no trem e encontro Draco, Pansy e Blasio. A viagem com meus amigos é divertida, compramos doces, Draco e eu monitoramos os corredores e conversamos muito.
O banquete também é muito bom e a noite passa rapidamente.
No dia seguinte, acordo cedo por ter dormido cedo também. Tomo meu café da manhã e recebo meus horários, a primeira aula era DCAT com a grifinória, o que era bom, eu poderia sentar com Ginny, uma grande amiga e namorada do meu irmão e a segunda era Feitiços com a Corvinal e eu teria a companhia de Luna que é sempre muito gentil.
Sou a primeira a chegar à sala de DCAT, sento-me na primeira mesa e começo ler alguma coisa para me distrair quando ouço um silvar baixo e vejo Nagini deslizando perto de mim.
– Oh olá Nagini. - digo sorrindo.
– Ela disse olá. - ouço uma voz que realmente senti falta durante as férias. - É uma das únicas alunas que não tem medo de Nagini.
– Ah oi professor. - ele desce as escadas, sempre muito elegante como sempre e um dos melhores professores de Hogwarts, se não o melhor. Alguns o acham muito frio e até sombrio e mesmo sendo muito mais velho do que eu, é atraente também, seus olhos são de um azul gélido e intimidador.
– Está muito cedo para estar aqui, não devia estar com seus amigos? Ou tomando café da manhã?
– Sou acostumada a acordar cedo e não tenho muitos amigos, sabe como é, não fácil ser filha do professor mais odiado da escola e Draco é legal, mas Pansy, Blásio, Crabbe e Goyle são uns idiotas. Se bem que se eu for pensar positivo, seria pior se eu fosse sua filha, todos teriam medo de mim. - digo sinceramente, a verdade é que se eu fosse dizer quem era meu melhor amigo nesta escola, eu diria o professor Riddle, conversamos muito na maioria das vezes e ele me enxerga, eu não sou só a filha do professor Snape para ele.
– Todos têm medo de mim? - ele pergunta se fazendo de desentendido, uma falsa expressão de inocente, o que me faz rir.
– Como se você não soubesse.
– E você tem medo de mim, Srta. Elizabeth? - ele pergunta parando de arrumar seus materiais para me fitar com aqueles olhos intensos, desvio os olhos rapidamente, mas sorrio balançado a cabeça negativamente.
– Não.
Ele conversa um pouco com sua cobra em ofidioglossia, eu gostaria de saber o que falam e qual a sensação de falar com uma cobra, suspeito que ele seja herdeiro de Salazar Slytherin, um dia quando criar coragem, pergunto a ele. - Por que não tem esposa ou filhos? Quer dizer, eu imagino que não tenha, ou já teria ouvido falar neles.
Mas acrescento rapidamente quando ele me fita com a sobrancelha arqueada:
– Desculpe senhor, curiosidade.
– Você é curiosa demais sabia, mas a verdade é que eu nunca encontrei alguém que me interessasse. - gay, pensei, droga, sério? - Não sou gay Srta. Snape, já estive com muitas mulheres, mas não passaram de casos.
Legilimente? – penso arqueando uma sobrancelha.
Aprenda Oclumência. - ouço-o dizer em minha mente.
Sei Oclumência apenas não pensei que teria que usar contra um professor, é antiético.
Ele ri.
– Poderíamos parar de conversar telepaticamente? - ele pergunta me fazendo rir.
Ouvimos batidas na porta e quem entra por ela é meu pai.
– Ah pai...
– Elizabeth, eu posso falar com você? - lanço um ultimo olhar ao professor Riddle e saio da sala indo falar com meu pai.
Do lado de fora da sala, fazemos uma tentativa falha de abraço.
– Como foram suas férias? - ele pergunta, Severus Snape está longe de ser um pai afetuoso, mas eu o amo.
– Ótimas. - digo excluindo as partes em que me sinto completamente ignorada na casa dos Potter e que apesar de adorar meu irmão, tive que aguentar os amigos dele.
– Muito bem, o professor Dumbledore está lhe chamando. - olho confusa para ele, mas assinto e vou até a sala do diretor.
Bato na porta e entro após consentimento.
– Ah Srta. Snape, sente-se, por favor. - assinto e me sento na cadeira de frente para a escrivaninha.
– Queria falar comigo senhor? - ele assentiu estendendo-me uma carta, eu a peguei franzindo a testa, um pouco confusa.
– Há muito tempo me pediram para entregar esta carta a você.
– E de quem é?
– Não se identificou, mas pareceu ser importante, se tiver problemas com isto Srta. Snape, lembre-se, eu estarei aqui para ajudar.
– Obrigada senhor. - digo antes de sair da sala.
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