A Preferida De Lord Voldemort escrita por Satine


Capítulo 29
Hora de cumprir minha antiga missão


Notas iniciais do capítulo

Oláá amores, mais um capitulo... Estou meio que fazendo uma maratona já que é reta final :D
Breve momento Sr. e Sra. Smith no capitulo. Espero que gostem



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Nos dias que se seguem fico muito trancada dentro da mansão, Tom não permite que eu saia em missões com os comensais da morte, não agora que estou carregando seu filho, mesmo assim, as coisas não estão fáceis.

Sinto-me péssima ao ouvir os gritos de Lily Potter do porão, ele devia estar torturando-a para saber onde possivelmente Dumbledore poderia ter escondido Harry Potter, eu não podia deixar isto continuar acontecendo, ele estava torturando e machucando minha verdadeira família.

Tentava abafar os gritos com as mãos nos ouvidos, trancada no quarto, quando observo algo na cômoda, algo que me surpreende. O caderno de capa preta com pequenas letras douradas Tom Marvolo Riddle, não sabia que ele ainda escrevia em seu diário.

Arqueio as sobrancelhas e cedo à minha curiosidade pegando o diário, folheio-o, perguntando-me quantos diários ele já não devia ter escrito. Vou para a ultima folha, a data era de uma semana atrás, olho para a porta com medo de que ele pudesse entrar a qualquer momento, mas enquanto os gritos de Lily continuassem, eu não seria descoberta.

É engraçado que ela continue a ser tão intrigante para mim quanto era em Hogwarts quando nos conhecemos, mais teimosa e curiosa do que devia ser. Gosto de seus contraste, da pele alva em contraste com seus fios negros e de seus olhos tão ingênuos e meigos, quando é na verdade quase tão cruel quanto eu. Evoluiu muito nos últimos anos, como bruxa, já que continua a mesma baixinha audaciosa que era antes. Se eu pudesse amar alguém, certamente seria ela.

Sorrio emocionada ao ler aquelas palavras, irritada comigo mesmo por ser tão sentimental, mas talvez isto seja por causa da gravidez.

Porém, não há lugar para o amor em minha vida, ela devia saber. Não dou alguns meses para conseguir destruir Potter e Dumbledore, agora que tenho o controle de Hogwarts, do ministério da magia e a Ordem da Fênix está quase destruída. De fato, um herdeiro vai me ajudar muito, além de que não quero ser o ultimo a conter o sangue nobre de meu antepassado Salazar Slytherin, mas depois que ele nascer, a única pessoa que conhece meu segredo e que pode ser letal a mim caso arrependa-se de suas escolhas e descubra que a sangue ruim Potter é sua mãe, é Elizabeth e não quero correr esse risco.

Arranco esta folha do diário furiosa, fazendo-a queimar e flutuar à minha frente, minha mente está a mil.

Ele pretende me matar, ele pretende me matar depois que conseguir tudo o que quer.

Prendo a respiração e dou-me conta de que os gritos de minha mãe cessaram. Sumo com a folha do diário queimada onde ele contava os planos de me destruir no mesmo momento em que ele entra no quarto.

– Conseguiu fazê-la falar, meu amor?– pergunto e não consigo conter o tom sarcástico em minha voz. Ele me observa desconfiado.

– Não, a sangue ruim não abre a boca, lhe darei uma semana para que fale alguma coisa, caso não fale, não terá motivos para continuar viva. - ele diz furioso pegando a capa de viagem.

– Vai sair? - pergunto controlando-me, não posso deixar que ele perceba.

– Vou a Hogwarts, deve estar entediada - ele diz vindo até mim e acariciando minha mandíbula. - Eu sinto muito, mas não posso deixar nada acontecer ao meu herdeiro e a você.

Ele diz antes de beijar-me, um beijo que se inicia calmo, mas que eu aprofundo querendo que aquele momento se prolongasse, pois seria o nosso ultimo beijo.

– Voltarei logo, divirta-se com a sangue ruim se quiser ou vá visitar Druella.

– Ah sobre Druella. - digo sorrindo e fingindo que está tudo bem. - Tudo bem se ela for à madrinha?

– Imaginei que iria querer isto. - ele diz sem negar e sai do quarto me deixando sozinha.

Vou para a janela e o vejo sair da mansão e aparatar quando sai dela, não consigo conter uma única lágrima teimosa que insiste em cair.

Eu acreditei que era verdadeiro.

De repente me sinto tão vazia e sozinha que meu mundo inteiro parece que vai desabar, mas não deixo isto tirar minha determinação. Está na hora de enfim concluir a minha missão.

– Willy! - eu o chamo e o elfo aparece dentro de segundos.

– Sim, milady.

– Preciso que vá comigo a um lugar. - digo e com um acenar de varinha, estou usando meu tradicional vestido negro com botas e a capa vermelha de veludo. - Agora.

– Para onde quiser, princesa. - ele diz.

Seguro sua mão e aparatamos no mesmo momento. Sinto o vento e gotas de água baterem em meu rosto. Preciso começar a destruir as horcruxes de Tom e sei que o medalhão está ali naquela caverna.

– Não sei o que vamos enfrentar ali, Willy, mas deve ser algo horrível. Se algo acontecer a você, eu ordeno que aparate de volta a mansão. - o elfo doméstico assente e nós dois entramos na caverna.

As medidas de segurança de Tom são muito boas, mas não podem me parar. Consigo chegar até o medalhão apenas para descobrir que ele é falso. Aborrecida e furiosa, jogo-o na água.

– Droga, é falso!

– Minha senhora, se me permite, sei onde está o outro deste. - diz Willy.

– Onde está Willy?

– Está com monstro, Regulus Black colocou este falso aqui antes de desaparecer, o outro deste medalhão está com Monstro.

– Vá pegá-lo para mim, Willy. Imediatamente. - ordeno e o elfo aparata.

Quando tento sair da caverna, minha perna encosta ligeiramente naquela água negra enfeitiçada, fazendo com que milhares de Inferi me atacassem. Eu os combato com fogo, pensando no que li no diário de Voldemort.

Você tinha razão Tom, eu sou a única que posso detê-lo agora.

Enfrento os Inferi e espero Willy na praia, fora da caverna. Ele demora um pouco, fazendo com que eu me preocupasse, mas aparece trazendo o medalhão consigo.

– Perdão milady, foi difícil convencer Monstro a dar-me o medalhão.

– Obrigada por isto Willy, você é um ótimo elfo doméstico, a partir de hoje... - tiro uma das luvas negras que uso e entrego a ele. - Você está livre.

Aparato da praia deixando Willy surpreso e agradecido. Retorno à mansão com o medalhão. Ainda tenho muito que fazer e desço as escadas até o porão às pressas.

Passo pelo corredor estreito até a ultima cela, onde está Lily Potter que parece ainda pior do que a ultima vez que a vi. Abro a cela.

– Não, não, por favor... - ela implora, mas se cala a me ver. - Princesa...

– Vá. - digo. - Vai embora, antes que seja tarde, não olhe para trás.

Ela levanta-se com dificuldade, lança-me um olhar agradecido antes de correr um pouco atordoada para fora da mansão.

Subo as escadas do porão até a sala principal, agora sem pressa. Olho para o meu piano, tentada a tocá-lo para me acalmar para o que vem em seguida, mas não tenho tempo para isto.

Ouço um silvar atrás de mim e vejo Nagini a ponto de atacar-me, volto-me para ela apontando minha varinha, mas não seria tão rápida, a cobra me atacou e acertou apesar de não por muito tempo e se Artemis não tivesse aparecido, eu poderia estar morta. A grande loba acertou a cobra e rosnou para ela.

Afasto-me a passos curtos, observando a loba e a cobra ainda se enfrentando.

O medalhão... O diário... A Cobra.

Três horcruxes, as únicas que ele fez graças à minha alteração no passado. Todas estavam naquela mansão.

– Artemis. - eu a chamo. Atravesso a porta de entrada indo para o jardim, tenho que ser rápida antes que a cobra saia.

Aponto a varinha para a casa, incendiando-a com fogomaldito, antes que Nagini pudesse sair da mesma.

Observo a mansão arder em fogo com Artemis ao meu lado. O fogo trataria de destruir todas as horcruxes. Joguei no fogo a ultima que eu ainda segurava em minha mão, o medalhão verdadeiro.

Acabou, ele é mortal novamente.

Dou as costas para a casa em chamas, só uma ultima coisa a fazer. Ir a Hogwarts enfrentar o próprio Lord Voldemort.


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Notas finais do capítulo

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