A Preferida De Lord Voldemort escrita por Satine


Capítulo 28
Descobertas sobre meu passado


Notas iniciais do capítulo

Oláá amores... Bom eu espero que gostem do capitulo, revelações bombásticas xD
Enjoy



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/224453/chapter/28

Ando de um lado pelo outro pela mansão, acaricio e cuido de Artemis, leio alguma coisa na biblioteca, mas estou muito ansiosa e preocupada, quero saber o que acontece naquela batalha em Hogwarts.

Inquieta e cedendo a uma curiosidade imensa, desço as escadas até o porão para saber se Lily Potter já acordou, eu poderia me divertir um pouco torturando a sangue ruim.

Atravesso o porão indo em direção ao estreito corredor de pedras rústicas onde ficam as celas dos prisioneiros. As celas são escuras e apertadas, a sangue ruim Potter está na ultima das celas. Surpreendo-me ao ver que ela já está acordada, sentada em um canto, abraçando as próprias pernas e chorando silenciosamente. Abro o portão da cela e entro, observando-a com a cabeça tombada para o lado.

– Ele é só um bebê. - ela diz quase num sussurro. - Não faça nada a Harry, por favor.

– Segundo a profecia, ele pode derrotar o Lorde das Trevas. - digo fria e empunhando a varinha, ela ergue os olhos verdes marejados e me observa atentamente.

– Como pode amá-lo?

– O que disse? - arqueio uma sobrancelha.

– Como pode amar Você-sabe-quem... Voldemort, eu sei que o ama, como pode? Eu vejo, você não é tão má quanto ele. Realmente acredita que é certo matar as pessoas simplesmente porque elas estão em seu caminho? Ou porque se acha superior a elas? Pois acho que ninguém lhes disse que não, vocês não são superiores, não são deuses e ninguém pede para nascer trouxa. - ela diz feroz e corajosa, parando de chorar e olhando para mim com certa audácia.

Empunho a varinha apontando-a para ela.

– Ousa dizer o nome dele sangue ruim... Deve tomar cuidado com o que fala. - digo entre dentes, mas não consigo torturá-la, penso em tudo o que ela disse, ela não está errada, eu não costumava ser assim antes, não era tão perversa e cruel.

Ela me observa atentamente antes de arregalar os olhos.

– Está grávida dele? - ela pergunta para a minha surpresa, até aquele momento eu estava ignorando isto, os sintomas, mal dava para perceber, mas sou uma curandeira e não posso negar isto, engulo em seco e balanço a cabeça afirmativamente encostando à parede e olhando para o teto.

– Como sabe? - pergunto curiosa.

– Eu não sei, foi como intuição e você parece mais sensível, mais bonita, as pessoas dizem que as mulheres ficam mais bonitas quando estão grávidas, mais radiantes.

– Não estou radiante. - digo séria.

– Ele sabe? - ela pergunta e eu balanço a cabeça negativamente.

– Estou assustada. - confesso e nem sei por que eu estou dizendo isto a ela, devia dizer isto a Druella ou a algum amigo, Lily Potter não é minha amiga.

– Não consigo imaginar Você-sabe-qu... Voldemort sendo pai. - os olhos de Lily voltam a ficar marejados e ela abaixa a cabeça. - Desculpe.

– O que houve? - pergunto, ela parecia bem há alguns minutos, mas parece novamente fraca e chorosa, tenho vontade de confortá-la.

– É que eu sinto falta das minhas crianças.

– Suas crianças? Harry Potter você quer dizer.

– Não, não apenas Harry, mas Liza também.

– Quem? - pergunto franzindo a testa.

– Liz, Elizabeth, ela é apenas uma recém-nascida, está com o pai agora, Severus. - eu a observo chocada, como se nunca a tivesse visto de verdade e estivesse reparando nela pela primeira vez, eu sinto minha garganta fechar e os olhos se encherem de lágrimas, ela sorri. - James e eu brigamos feio em uma noite e eu saí de casa furiosa, encontrei Severus, um grande amigo de infância, estávamos brigados, mas fizemos as pazes naquela noite. Eu estava tão irritada com James Potter que Sev me levou até a casa dele e me fez um chá, confessou-me coisas que eu nunca imaginei, como o quanto ele me amava, foi um erro, afinal eu amo James e nada me deixou mais aliviada do que ser perdoada por Jay, mesmo que tenha sido um erro, amamos muito Elizabeth, gosto de dizer que ela tem dois pais.

Enquanto eu a ouço dizer sua história, ouço a voz de meu pai em minha mente:

Você tem os olhos verdes como sua mãe.

Ela era uma mulher corajosa.

De repente tenho lembranças das poucas coisas que meu pai falou de minha mãe. Sinto os olhos marejados e mordo o lábio inferior sem conseguir acreditar, mas já ouvi coisa demais por uma só noite.

Saio da cela trancando-a novamente sem dizer mais uma palavra, sei que ela ficou confusa com minha reação, mas não me importo. Corro para o banheiro onde choro escondida, por estar em uma situação tão difícil onde eu tenho que escolher...

O amor de minha vida, Tom Riddle e o filho que carrego em minha barriga. Ou salvo minha família, meu pai e minha mãe e meu meio irmão Harry Potter, finalizando de vez a missão que há tanto tempo me incumbiram.

Depois de um banho onde tento relaxar e pensar no que fazer daqui em diante, deito na cama, ainda usando apenas um roupão branco. Não quero mais fazer parte disto, não quero mais ser a Lady das Trevas, a Princesa Mestiça ou sequer uma comensal da morte, não quero mais guerra. Penso em como seria minha vida sem Voldemort, eu seria apenas uma garota comum, com um pai e uma mãe, um irmão mais velho, talvez Potter não fosse tão idiota se soubesse que é meu irmão. Adormeço sem perceber e já está amanhecendo quando Tom chega.

– Você está bem? - perguntou ao perceber como ele parece pálido, suas roupas estão rasgadas e ele parece ferido.

Ele praticamente desaba na poltrona, mas parece satisfeito. Vou até ele pegando a varinha, estou preocupada, mas sei que como curandeira, posso curá-lo.

– Como foi? - pergunto acariciando seu rosto e cuidando de suas feridas.

– Você disse que queria viajar quando a guerra acabasse não é mesmo? - eu assenti, concentrada no que estava fazendo. - Já pode escolher para onde quer ir primeiro.

– Nós vencemos?

– Hogwarts é nossa, apesar de Dumbledore ter fugido depois de duelarmos. - sorrio, mas estou tão tensa que a tentativa é completamente falha.

– Tem algo errado? - ele pergunta.

– Não suas feridas são superficiais. - digo mecanicamente levantando-me e indo até a janela, mas ele arqueia uma sobrancelha, vem até mim e segura meu queixo me fazendo olhar para ele.

– Elizabeth, tem algo errado?

– Eu... Eu preciso te contar uma coisa... - digo, apesar de não conseguir dizer em voz alta, deixo então minha mente aberta, sem usar oclumencia por algum tempo, eu nem conseguiria, não conseguia me concentrar em nada desde que descobrira que Lily Potter é minha mãe.

Ele me olha com os olhos semicerrados, enquanto eu o deixo ver o que eu quero que ele veja.

– Por que parece tão nervosa? Não era isto que queria?

– Eu estava... Com medo da sua reação. - mordo o lábio e sorrio.

– Isto é ótimo, eu só espero que seja um garoto. - ele diz antes de me beijar.

– Eu... Eu te amo. - deixo escapar enquanto o abraço, não posso ver sua reação, mas só a sensação de estar em seus braços me tranquiliza um pouco.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

reviews? Eu espero que tenham gostado
Peço que deem uma olhada no trailer que eu fiz pra fic >>>>> http://www.youtube.com/watch?v=kafq8_DgkLQ
Ficou horrível xD... mas dá pra ter uma ideia, eu espero que gostem, me digam o que acharam nos reviews? *-*
Até o próximo capitulo
Beijos



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Preferida De Lord Voldemort" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.