A Preferida De Lord Voldemort escrita por Satine


Capítulo 25
Cry for the Moon


Notas iniciais do capítulo

Heeeey O/... Bem mais um capitulo fresquinho.... Detalhe que faltam apenas uns cinco capitulos para o fim da fic T.T

Esse capitulo em especial eu gostei muito de escrever >.



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Siga seu senso comum
Você não pode se esconder
Atrás de um conto de fadas para todo o sempre
Apenas revelando toda a verdade nós podemos descobrir
A alma dessa fortaleza doentia para sempre
Para todo o sempre

Estou usando seu roupão negro de algodão que fica um tanto grande em mim e escovo os longos fios negros de frente para o espelho, quando ele sai do banho usando suas elegantes vestes negras e os fios desgrenhados e molhados.

– Eu gostaria de viajar, conhecer outros lugares, nunca saí de Londres. Gostaria de conhecer a Escócia e a Índia.

– Talvez possamos viajar juntos, depois que a guerra acabar. - ele comenta.

Coloco o anel de pedra negra no dedo anelar, um pouco pensativa, enquanto ele se aproxima, já devidamente vestido, observa-me com os olhos semicerrados.

– Gostaria que não fosse tão boa oclumente. - eu sorrio de seu comentário, mas pergunto hesitante.

– Ér, nós... Estamos namorando? - pergunto, estou tentando fazer as coisas certas dessa vez, eu me levanto para ficar de frente para ele e ele segura meu queixo fazendo-me olhar em seus olhos rubros.

– O que quer? Um pedido formal? - ele arqueia uma sobrancelha.

– Talvez... - digo com um sorriso de canto divertido, antes de ficar séria. - Só quero ter certeza de que não está apenas me usando para alcançar seus objetivos.

– Acha que eu seria capaz disto? - ele pergunta fingindo se sentir ofendido e uma falsa expressão inocente.

– Ahm... - finjo pensar. - Sim.

– Não com você. - ele diz sério, mas certa de sua capacidade de mentir e fazer as pessoas acreditarem no que ele quer que elas acreditem, sem crer no que ele diz, eu me desvencilho dele para na frente do espelho acenar a varinha e trocar de roupa, agora usando um elegante vestido negro com um espartilho roxo. - Já que será a mãe de meu herdeiro.

Arregalo os olhos e o fito pelo reflexo do espelho, ele segura minha cintura e ri de minha expressão surpresa.

– Não era o que você queria? Sua família? Pois bem, você a terá. Estive pensado e talvez um herdeiro me seja útil, lhe ensinar o que sei para liderar quando eu não estiver.

– Eu posso liderar enquanto você não estiver. - digo presunçosa.

– Mas você é mulher.

– Vou fingir que eu não ouvi isto. - digo lhe lançando um olhar aborrecido, mas ele apenas me ignora.

– Nossos antepassados usavam a família para criar exércitos, talvez à família não precise ser uma fraqueza, pode ser algo mais. Portanto, na noite em que se tornar minha Lady das Trevas, quero que faça uma horcrux. - olho séria para ele, lembro-me de lhe dizer que nunca faria algo assim tão abominável, meu olhar o incita a convencer-me a realizar tal magia das trevas.

– Eu participo da guerra como uma comensal da morte, conto-lhe e te alerto de tudo o que sei do futuro, mas uma horcrux...

– Exatamente por isto. - ele diz sério, sinto seus olhos em mim, embora ele esteja sentado na poltrona ao lado da cama. - Não quero correr o risco de te perder.

Quero não acreditar naquelas palavras, afinal no fundo sei que Voldemort apenas me usa, se importa comigo, tem um sentimento de posse, mas não me ama como eu o amo, querer isto é querer o impossível. De qualquer forma, contento-me com a ideia de ser sua esposa, de ter seu herdeiro.

Vou até ele sentando-me em seu colo e acariciando seus fios negros, a mandíbula e descendo pelo peitoral, com um sorriso meigo, raro e sincero.

– Não acho que eu tenha escolha quanto a isto.

– Não, não tem. - ele confirma.

– Mas os motivos são nobres, também não quero te perder. Temos planos para hoje?

Ele assente colando nossos lábios em um beijo rápido que me faz querer mais.

– O casamento de Bellatrix.

– Espere. O que disse? O casamento de... Precisamos comemorar isto, embora eu comemorasse com mais gosto se ela tivesse acidentalmente sido atingida pela maldição da morte. - Tom riu e revirou os olhos.

Acompanho Voldemort no casamento de Bellatrix, usando vestes dignas de uma Lady das Trevas, descubro que diferente de Voldemort, não sou temida pelos comensais da morte, mas sou considerada uma deles afinal já partimos em batalhas juntos, eles sabem que sem mim, o Lorde das Trevas seria ainda mais cruel, respeitam-me, não mencionam meu sangue mestiço, embora muitos me chamem de Princesa.

Voldemort não permanece muito tempo na festa, ficando apenas para parabenizar sua serva, afinal ele não gosta muito de festas.

A musica toca animada, mas estou um tanto quanto distante dela, observando a tapeçaria dos Black, a árvore genealógica. O Largo Grimmauld está bem diferente do que visitei uma vez com meu pai, bem mais novo e bem cuidado, tudo é impecável e em uma arquitetura do século XIX. Sei que quem vive ali é Walburga e Orion, com seu filho Regulus, já que Sirius fugiu de casa, mas como são os patriarca dos Black, insistiram que o casamento de Bellatrix fosse ali.

– Estou velha. - ouço uma voz conhecida ao meu lado e rio de Druella que está ao lado, também observando a árvore genealógica dos Black. - Minha filha está se casando, eu estou velha.

– Não aparenta. - digo sinceramente. - E teve Bellatrix muito cedo. Eu devia ter te derrubado da escada quando me disse que estava grávida.

– Não seja tão terrível, Elizabeth. - ela me repreende. - Sei que você e Bella têm suas diferenças, mas ela não vai mais ficar em seu caminho.

– Não mesmo. E deixa de ser paranoica Druella Rosier Black. - eu digo rindo. Ela também ri, mas logo fica séria e eu entendo porque, Ângela acabou de entrar no mesmo cômodo, a sala de visita onde ficava a tapeçaria.

– Ahm... Amigas. - diz Druella hesitante. - Eu vou... Deixá-las sozinhas.

Não preciso olhar para Ângela para sentir seu olhar furioso em mim, continuo apenas fitando a tapeçaria, os olhos fixos no buraco queimado onde deveria estar à foto de Sirius Black.

– Angel...

– Não seja cínica, não me chame de Angel. - ela diz. - Eu sei.

– Eu sinto muito. - digo me voltando para ela, apenas para receber um tapa com o dorso de sua mão, arranhando meu rosto com o anel que ela usava. Coloco a mão no corte feito pelo anel.

– Eu me sinto bem melhor. - ela diz com seus tradicionais e falsos sorrisos doces. - Pode ser a nossa futura Lady das Trevas, mas eu precisava fazer isto.

– Ok. Não, tudo bem, eu mereci isto, não sou Lady das Trevas ainda, sou só a Elizabeth e você foi minha primeira amiga em Hogwarts, lhe devo desculpas.

– Não faz mal, tudo passado, afinal Abraxas sabiamente escolheu a mim e você, Liz, será a nossa Lady das Trevas.

– É bom tê-la como amiga novamente. - digo a Ângela, enquanto pego a varinha e aceno curando o arranhão e marca vermelha deixada ali, como curandeira livrar-me disto foi fácil.

Volto para a mansão depois de uma noite divertida e encontro Tom na biblioteca, vou até ele beijando-lhe os lábios delicadamente.

– Divertiu-se?

– Muito. Fiz as pazes com uma antiga amiga, vi Bellatrix casando-se por vontade própria com um bruxo puro sangue, fazendo com que você seja só meu e eu não precise matá-la, o que seria ruim, já que não queremos derramar sangue bruxo. - digo acariciando seu rosto, com um sorriso divertido. Tiro-o daquela biblioteca, levando-o para a sala, onde coloco uma musica e conjuro algumas bebidas e descubro que as noites são nossas novamente, faço de conta que ele me ama e ele parece encenar meu conto de fadas também, pode só ser uma maré boa que antecede uma grande crise, afinal Harry Potter, a profecia, Dumbledore e Hogwarts ainda são desafios a serem vencidos, mas não penso nisto agora.


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Notas finais do capítulo

gostaram? mereço reviews?
Até o próximo capitulo.
Beijoks