A Preferida De Lord Voldemort escrita por Satine


Capítulo 22
Eu volto a ser eu


Notas iniciais do capítulo

OMG depois de tanto tempo, o Nyah está de volta O/....
Eu já estava ansiosa pra postar, eu espero que gostem do capitulo :D
Ah! A Bruna Valdez que perguntou se Liz mudou, se ficou mais velha, desde a época de Hogwarts, vou deixar uma foto aqui no começo do capitulo, se não aparecer, deixo o link lá embaixo
Enjoy :D



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A verdade é que estou muito surpresa com a reação de Tom, a maneira paciente com a qual agiu comigo.

Estou ansiosa e cheia de expectativas, pois acredito que poderei ter a minha vida normal que tanto almejei, ao lado de Abraxas, depois que conversássemos com Ângela, é claro. Poderei ter filhos, um casamento, ser uma esposa dedicada, Abraxas seria um bom marido. E depois da guerra, depois que Harry Potter fosse apenas uma lembrança, eu não precisaria mais ser a “arma secreta” de Voldemort, nem a garota cujo tem nas costas a missão de salvar o mundo do bruxo mais temido de todos os tempos, serei apenas Elizabeth Malfoy, uma garota normal e finalmente com uma família.

– Tira esse sorriso idiota do rosto. - diz Druella quando eu a encontro no Três Vassouras, Fenrir Greyback nos observa de longe, era a condição para eu sair da mansão. - Será uma conversa divertida com a Angel, não acha? Será algo como “fui amante do seu marido por oito anos e me apaixonei por ele”. - complementa Ella com a voz carregada de sarcasmo.

– Você é uma péssima amiga. - digo emburrada.

– Olha quem fala. - ela diz me lançando um olhar repreensivo. - Aliás, te conheço muito bem e esta história com Abraxas não vai longe.

– O que quer dizer com isto? - pergunto franzindo a testa. Ella revira os olhos e suspira, como se fosse me explicar algo que estivesse muito claro para ela.

– A vida que você imagina com Abraxas é um sonho, uma coisa comum, normal, você quer ter uma família, coisa que você nunca teve e Abrax é seu amigo, previsível e fácil de conviver, mas você vai se cansar, porque não nasceu pra isso. Você está com medo, Liz, porque o Lorde das Trevas é imprevisível, misterioso, porém mais do que isto, ele é o Lorde das Trevas e, você está com medo de descobrir que nasceu para ser a Lady das Trevas dele, que também é poderosa, fria e o entende como nenhuma outra pessoa é capaz, porque seu lado bom pensa que é muito cruel dizimar os sangues ruins e os trouxas.

– E não é? - pergunto, pensando em tudo o que ela acabou de falar.

– Talvez seja, mas eles são inferiores a nós. - ela diz dando de ombros. - E você o ama, mesmo que seja orgulhosa demais para falar isto.

– Eu não o amo, não sou tola, ele não é capaz de amar Ella, ele é Voldemort. - digo orgulhosa, mas ainda estou pensativa quanto ao que ela disse, penso em todos os motivos que Tom tem para ser tão cruel, as horcruxes, os motivos que tem para temer a morte e acreditar que ela é uma fraqueza, a perda de sua mãe e o ódio que sente pelos trouxas, a infância difícil no orfanato, entendo isto, porém mais do que isto, me sinto segura quando estou com ele, sinto meu coração acelerar e como se tivesse diabretes da cornuália voando em meu estomago quando nossos olhares se cruzam, mas não posso, não posso amar Voldemort. - Enfim, esqueça este assunto.

– Sim, você está precisando relaxar um pouco. O que acha de fazermos algumas compras? - não sei se compras vai me fazer relaxar, mas passar um tempo com minha amiga vai fazer com que eu fique um pouco mais animada.

À noite vou encontrar Abraxas em Hogsmeade, no café da madame Puddifoot. Paro na entrada do estabelecimento me virando apenas para constatar que Greyback ainda estava em meu encalço.

– Acho que ninguém vai me atacar aqui, pode parar de me seguir por apenas alguns minutos? - pergunto séria, com as duas mãos na cintura, lançando um olhar de censura ao lobo.

– O Lorde das Trevas mandou que eu ficasse de olho em você, guria. - disse Fenrir com sua voz que mais parecia um rosnado, reviro os olhos.

– Será o nosso segredinho. - arqueio as sobrancelhas com um sorriso travesso. - Vá se divertir, tomar alguma coisa, caçar criancinhas, ou qualquer coisa que goste de fazer.

– Volto em meia hora. - ele diz com os olhos semicerrados e se afasta hesitante, ainda incerto em descumprir as ordens de Voldemort.

Giro nos calcanhares e entro no café constatando que o Malfoy já está ali. Diferente de antes, não estava me esperando com um de seus enormes sorrisos contagiantes e convencidos, mas parecia ainda mais pálido e olhava para os lados a todo o momento.

– Olá. - digo me sentando a mesa a sua frente, mas não sem antes cumprimentá-lo com um selinho. Ele parece surpreso.

– Está louca? - ele diz num sussurro. - Se o Lorde das Trevas nos pega... Ele ordenou para que eu ficasse longe de você, mas...

Eu sorrio tranquilamente, com um olhar compreensivo.

– Eu sei. - digo sem alterar a voz. - isto não é mais um problema Abrax, ele permitiu que eu te encontrasse, por isto pedi para me encontrar aqui esta noite, ainda mais aqui, não há possibilidades de encontrar comensais da morte neste lugar.

– É... Parece que não. - ele diz e não posso negar que esperava um pouquinho mais de entusiasmo da parte dele.

– E agora só precisamos passar pelo desafio que será contar tudo a Ângela. - digo enquanto me servem chocolate quente, esfrego as mãos e tomo um gole sentindo o líquido quente me aquecer por dentro, sentindo que agora de uma vez por todas as coisas ficariam certas.

– Eu não quero mais fazer isto, Liz. - diz Abrax sem me encarar.

– Como disse? - pergunto franzindo a testa.

– Eu disse que... Foi divertido e eu realmente gosto de você, mas não posso deixar minha esposa e meu filho, eu os amo e... - mesmo com o chocolate quente e todas as roupas de inverno que uso, sinto-me gélida por dentro, tanta raiva que sinto vontade de torturá-lo.

– Está decidido? - ele assentiu.

– Espero ainda ser seu amigo, sinto muito por isto.

– Então, some da minha frente. - Abraxas sai do estabelecimento e aparata, deve ter visto o quanto eu estava furiosa com ele e achou melhor fazer o que eu disse.

Pago o chocolate quente mesmo tendo deixado mais da metade no copo. Saio do estabelecimento e olho para o letreiro Café da Madame Puddifoot, e mal posso acreditar que eu realmente estava dentro deste lugar patético, achando que eu teria uma família feliz, acho que esqueci que sou Elizabeth Snape, isso não é pra mim, quando foi que virei uma bobinha apaixonada que acha que pode ter uma vida comum?

Garoa tão fino que eu nem me incomodo em colocar o capuz e apenas caminho esperando encontrar Greyback para que voltemos à mansão. Enquanto caminho, percebo que a única coisa que sinto com o rompimento definitivo com Abraxas, é alívio. Não sinto mais culpa e esta é a melhor parte.

– Mas onde está este lobo idiota? - penso em voz alta quando paro de frente para o Cabeça de Javali.

– Srta. Tyler. - ouço aquela voz conhecida e bondosa, viro-me para encarar o professor Dumbledore.

– Professor, quanto tempo. - digo inexpressiva, olhando para os lados, ainda na esperança de encontrar Greyback.

– Queria mesmo falar com a senhorita. Talvez, queira me acompanhar e tomar uma bebida quente comigo?

– Não posso, senhor, estou com pressa, mas estou ouvindo. - digo agora me virando para ele e lhe dando total atenção.

– Temo que já tenha ouvido os rumores dos feitos de Lord Voldemort. - eu apenas assinto pedindo para que continue. - E como já sabia quando estava em Hogwarts, ele e Tom Riddle são a mesma pessoa. Vou ser direto Srta. Elizabeth, ainda pensa em detê-lo?

– Detê-lo? Por que eu faria isto? - perguntei arqueando uma sobrancelha.

– Eu imaginei que... Sua missão...

– Senhor, de fato a minha missão era detê-lo. Quando cheguei aqui, ainda determinada a destruir Voldemort, eu passei pelo chapéu seletor e ele me disse que eu não era má e nem boa, que eu precisava ser moldada e decidir em qual lado queria estar.

– Acredito que tenha decidido Srta. Elizabeth, mas está certa dessa decisão?

– Sabe professor, em meu tempo em 1998, eu não me lembro de ter amigos, Potter, Weasley, meu próprio pai, nenhum deles se importavam comigo, por que devo me importar com eles agora? Voldemort não pode amar, sei disto, mas em algum momento da sua vida, ele se importou comigo e eu sou leal a ele.

– Apenas tenha cuidado.

– Sei me cuidar professor.

– E eu sei que sabe, mas mexer com o tempo pode ser perigoso.

– Disto eu já sei senhor, mas para mim tem sido ótimo até agora, tenho amigos, tenho meu lorde. Obrigada por se preocupar. - agradeço, mas sem me importar de verdade, dou as costas a Dumbledore. - Mas agora eu tenho que ir. Adeus Dumbledore.

Distancio-me avistando Greyback, caminho até ele e juntos aparatamos de volta para Little Hangleton.


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Notas finais do capítulo

link >>> http://www.fotolog.com.br/natyriddle/319000000000029941/#profile_start
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Até o próximo capitulo
Beijos