A Preferida De Lord Voldemort escrita por Satine


Capítulo 15
Going Under


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores lindooooos, enfim ameeei os reviews de todos *-----* e fiquei feliz pq tem leitora nova o/ a Erica, essa linda e não me maaaatem, ~desviando dos avadas~ sei que eu demorei, mas culpem a escola e não eu hehe... Enfim, espero que gostem do capitulo
Enjoy



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Agora eu vou lhe dizer o que fiz por você
Eu chorei cinquenta mil lágrimas
Gritando, enganando e sangrando por você
E você ainda não vai me ouvir

O sábado passou rapidamente e quando as garotas voltaram para o dormitório eu estava lá. Ângela chegou conversando com Druella e Walburga sobre seu encontro com Abraxas.

– Bom, eu disse a ele que encontrei um bilhete dele pedindo que eu o encontrasse, mas ele disse que não mandou bilhete nenhum. Então ele disse que a falsa da Elizabeth mandou um bilhete a ele e não apareceu. Decidimos então comer alguma coisa no café da madame Puddifoot, e bom foi maravilhoso, ele disse que quer sair novamente comigo. - ela disse dando um gritinho.

– Oi Ângela, a falsa da Elizabeth está aqui. - eu digo acenando, mas não tirando os olhos do livro que eu lia. Ela deu de ombros.

– Talvez queira saber Angel. - disse Druella. - Foi Elizabeth quem mandou os bilhetes para você e para Abraxas para que se encontrassem no café da madame Puddifoot.

– Foi mesmo? - perguntou a loira me olhando desconfiada. - Mas isso não faz sentido.

– Abraxas e eu confundimos as coisas, vocês foram feitos um para o outro, lembra? Eu disse isso no trem quando estávamos vindo para Hogwarts. - eu digo suspirando e fechando o livro.

– Se é assim... Eu acho que posso te perdoar por isso. - disse a loira emburrada.

– Own agora se abracem. - caçoou Walburga, todas nós rimos.

[...]

Os dias se passavam e ao menos Ângela voltara a falar comigo, Druella me informava tudo o que sabia, como, por exemplo, que Tom torturara Abraxas na ultima reunião de comensais da morte, mas não por muito tempo como fizera comigo, isto explicava porque o loiro tinha se afastado de mim.

– Você o deixou louco de ciúmes Liz.

– Isto é péssimo, sinto-me mal. - digo cobrindo a cabeça com o travesseiro, ultimamente eu mal saía do dormitório, a não ser para as aulas e as refeições.

– Não é assim tão péssimo, significa que ele sente algo por você e que não é indiferente, ele só tem uma maneira perversa e possessiva de expressar isso. - eu não tinha visto por este lado, mas isto não fazia o fato de Tom ter me torturado por horas parecer menos terrível.

Ângela e Walburga chegaram ao dormitório para arrumar suas coisas, elas iam para as férias de natal. O ano parecia passar mais rápido apenas porque era o ultimo e eu queria que passasse devagar.

– Não queria que fosse para casa Ella. - digo.

– Aproveite para fazer as pazes com o Tom, fazem um casal tão bonito.

– É... Mas eu não sou masoquista, talvez seja melhor ficarmos separados. - era verdade, mas me doía, já estávamos separados há mais de um mês e eu sentia falta dele, mais do que alguma vez tinha sentido falta de Draco.

Pouquíssimos alunos tinham ficado no castelo para as férias, eu aproveitava para adiantar os meus deveres, já que os professores tinham deixado muita coisa para fazer durante as férias. Fazia-os na sala comum da sonserina, em uma noite próxima ao natal, estava apenas eu na sala comum por ser já muito tarde, quando ouço sua voz de veludo.

– Está tarde, devia ir para seu dormitório.

– Não estou com sono. - isto é tudo o que digo, sinto-o se aproximar e orgulhosa e temendo que possa acabar me reconciliando com ele, afundando-me novamente em seus enigmas, recolho minhas coisas e levanto-me pronta para ir ao meu quarto, mas suas mãos firmes em minha cintura me impedem de me retirar.

– Solta-me. - digo num tom de alerta.

– Acho que fui muito rude com você. - ele sussurra próximo ao meu ouvido.

– Acha? - solto uma risada mais fria do que eu esperava que fosse, pois sei exatamente o que ele está fazendo, me seduzindo, me persuadindo a ficar ao seu lado, pois ele precisa de mim, precisa como ele mesmo disse “de meus conhecimentos sobre o futuro”. - Esqueça, como disse, eu não sou sua vidente particular, não te impedirei Lord Voldemort, mas não pense que estarei do seu lado.

– Pare de fugir o tempo todo Elizabeth, sei que sente minha falta, sinto a sua também. -dessa vez não me deixarei enganar pelas falsas palavras doces, sinto falta dele, mas estou furiosa, cansada de ser uma tola, posso até me reconciliar com ele, mas não será como antes, deixo meus materiais caírem no chão.

– Acha que estou fugindo de você? - perguntei dessa vez me virando de frente para ele, furiosa, cansada de ser tão ingênua, e continuo com deboche. - Milorde.

Fazendo-o recuar até sentar-se no sofá frente à lareira. Beijo-o com fúria, indignada e sem pensar, sentando em seu colo, uma perna a cada lado de seu corpo. Beijo e mordo seu pescoço alvo, provando de sua pele macia, deixando minhas marcas nele, enquanto abro um por um os botões de sua camisa onde brilha o distintivo de monitor-chefe, sinto suas mãos firmes em minha cintura e em minhas costas, mas dessa vez sou eu que o incito e que o provoco, fazendo-o ir ao delírio. As caricias somente aumentam, podia sentir como ele estava gostando daquilo, caindo em minha armadilha.

Elizabeth... - ele gemeu baixinho, de olhos fechados sentindo minhas carícias, eu sorri de canto, um sorriso repleto de uma malícia que eu não tinha antes.

– Nunca... Mais... Me... Torture. - digo fria e pausadamente em seu ouvido, mordo o lóbulo de sua orelha e levanto-me indo em direção à saída da sala comum, deixando-o ali sozinho, insatisfeito e provavelmente bem aborrecido.

– Elizabeth. - ouço me chamar antes que eu saia. Olho por cima do ombro, ainda furiosa, mas também divirto-me com sua expressão de frustração, ele está em pé, abotoando a camisa, mas olha para mim, parece aborrecido, mas disposto a conversar comigo. Viro-me de frente para ele e cruzo os braços.

– Estou ouvindo.

– Eu estava possesso de ciúmes. - ele diz, embora deva ser bem difícil para o orgulho em pessoa dizer uma coisa dessas e também seria provavelmente a única vez que eu ouviria ele dizer aquilo.

– Se você me ouvisse antes de me torturar, não precisaria disso. - digo me aproximando hesitante. - Vamos lá Tom, eu abandonei a minha missão, meu pai, meu passado, tudo, me dediquei apenas a me aproximar de você assim que cheguei em 1943, acha mesmo que eu teria todo esse trabalho para depois trocá-lo por Abraxas Malfoy?

– É claro que não... Eu sou Lord Voldemort, o que mais você iria querer? - ele diz com um ligeiro sorriso nada modesto, eu reviro os olhos.

– E o Malfoy me lembra de alguém que foi importante para mim no meu passado e no seu futuro, alguém chamado Draco, mas como eu disse é passado. - digo encolhendo os ombros.

Percebi que já estava tão próxima dele que podia sentir sua respiração e dessa vez ele me beijou com delicadeza, suavemente, com seus lábios quentes em contraste com sua pele fria. E parecia certo estarmos juntos daquela maneira, não como Voldemort e sua serva, mas sim Tom Riddle e Elizabeth apenas, meu orgulho dizia para eu lhe dar as costas e ir para o dormitório, mas não era isso que eu queria e ele podia ter me torturado, mas eu tinha errado também. Eu acabei rindo.

– O que foi?

– Disse que teve ciúmes, mas como acha que eu fico quando vejo metade das garotas dessa escola comendo você com os olhos. - ele franziu a testa e por um momento pareceu pensativo.

– Dane-se Dumbledore. - ele disse tirando algo do bolso, um anel, um anel de ouro com um pedra negra, era muito bonito, arqueei as sobrancelhas quando ele pegou minha mão. - Elizabeth Snape, você é de hoje em diante minha namorada.

– Não ouvi um pedido em sua frase. - digo arqueando uma sobrancelha, mas acabo rindo, coloco o anel e o beijo rapidamente. - Espera, isso não é uma horcrux, é? E não vai me matar com isto, certo?

– Você tem mais utilidade para mim viva e não, não é uma horcrux. Farei apenas três, está bom assim para você milady? - ele pergunta com um leve tom de sarcasmo.

– Está ótimo para mim. - me desvencilho dele.

– Não podemos continuar da onde estávamos agora? - ele pergunta divertido próximo à minha orelha mordendo o lóbulo de minha orelha, isso me faz rir.

– Não, eu estou com sono e agora vou dormir. Boa noite. - era bom ter me reconciliado com ele, mesmo com toda a minha luta interna entre orgulho e sentimento, as coisas seriam diferentes agora, pois ele sabia que eu podia ser sua comensal preferida, mas não era apenas sua serva, era também sua companheira.


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Notas finais do capítulo

então gostaram? reviews? uma recomendaçãozinha? *o*
enfiiim, espero que gostem e até o próximo review
beijooos