A Preferida De Lord Voldemort escrita por Satine


Capítulo 14
Temos nossa primeira briga de namorados


Notas iniciais do capítulo

Olááá leitores lindoooos... bom primeiramente ameeeei os reviews
segundamente, eu adoro os títulos dos caps cara, imagino sei lá uma DR com Lord Voldemort, que estranho o.O hsuahsuahsua, eu ia colocar assim mais daí pensei, não, muito zuero xD
Enfim, eu espero que gostem do capitulo



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A culpa ainda me assolava no dia seguinte, Ângela não queria olhar em minha cara, eu estava fugindo do Abraxas e não conseguia encarar Tom. Como eu pude fazer aquilo? - eu me perguntava. - Druella deixara um pouco de lado o seu praticamente noivo Cygnus Black e me acompanhou durante as aulas.

– Ângela não vai poder me ignorar para sempre, vai? - perguntei a Ella.

– Talvez você possa fazer alguma coisa.

– Sugestões? - perguntei aos sussurros durante a aula de História da Magia.

– Talvez, juntar Abraxas e ela. - a ideia era ótima, se eu não tivesse sentido uma pontada de ciúmes ao pensar em Ângela e Abraxas juntos, Sr. E Sra. Malfoy. Pensa Elizabeth, se eles não ficarem juntos, Lucius Malfoy nunca vai nascer, consequentemente Draco não existirá no futuro.

– Você tem razão, mas o que eu posso fazer, uma poção do amor? Abraxas não gosta de Ângela.

– Não sei. - Druella encolheu os ombros. - Talvez você devesse escrever uma carta a Malfoy pedindo que o encontre na madame Puddifoot no fim de semana e escreva outra a Ângela dizendo o mesmo, como se fosse o Malfoy escrevendo. Os dois se encontram naquele ambiente romântico e voilá.

– Você é a melhor amiga que eu poderia ter, é sério. Vou fazer isto.

Druella e eu escrevemos os bilhetes naquela aula mesmo, ela cuidaria de que Ângela lesse o bilhete e eu cuidaria que Malfoy recebesse o bilhete dele, mas para a minha surpresa, eu também recebi um bilhete naquela tarde, dentro de meu bolso.

Encontre-me no corredor do sétimo andar esta noite.

Seu Lorde.

A culpa voltou a me assolar depois que li aquele bilhete, mas decidi agir como se nada tivesse acontecido, não voltaria a acontecer, eu me afastaria de Malfoy, não ficaria mais confusa e esqueceria Draco, eu escolhi viver e servir Lord Voldemort, não podia voltar atrás.

A noite cai rapidamente e me vejo ansiosa para passar um tempo sozinha com Tom, maldito Dumbledore que me fazia ter que ficar longe dele. Levantei-me, usando apenas minha camisola, coloquei uma capa por cima, já que já era inverno e tentei não fazer barulho e certificar-me de que todas as garotas estavam dormindo.

Ângela dormia sorrindo, segurando em sua mão um bilhete em nome de Abraxas pedindo que ela o encontrasse no café da madame puddifoot e que na verdade tinha sido escrito por mim, a ideia de Druella tinha que dar certo.

Saí do dormitório e segui para o corredor do sétimo andar, frente à sala precisa. Ele estava ali. Tão lindo como sempre, cada vez mais parecido com um verdadeiro Lorde, eu senti aquele frio na barriga de sempre, deixa de ser idiota Elizabeth, disse para mim mesma.

– Está atrasada. - ele me repreendeu a me ver, mas não me importei, eu colei nossos lábios de maneira intensa, sentindo seus lábios tão macios e suas mãos segurando minha cintura, nos separamos apenas quando nos falta ar, mas eu encosto minha testa na dele, ainda de olhos fechados. - Odeio Dumbledore por nos fazer ficar separados.

Um quase imperceptível sorriso se forma no canto de seus lábios e eu percebi o quanto sentia falta daqueles sorrisos maliciosos, sentia falta de estar com ele, de seus beijos, ele podia não ser rico, de puro sangue e nem ser gentil como Malfoy sabia ser com uma garota às vezes, mas não importava, mesmo não devendo, nutria algum sentimento por Lord Voldemort.

Ele abriu a porta da sala precisa e nós entramos, não queríamos ser vistos, mas dessa vez não estávamos na sala onde costumávamos ficar, não havia o piano no centro da sala, nem lareira, nem o teto parecia o céu estrelado, estava mais para um armário de vassouras, mas não importava o lugar e sim com quem eu estava.

Senti minhas costas baterem com força na parede antes de seus lábios tomarem os meus novamente, minhas mãos bagunçaram seu cabelo e minhas unhas arranharam de leve sua nuca. Meus pelos se arrepiaram quando ele beijou de leve meu pescoço e eu estava a ponto de dizer:

– Tom... Eu te a... - gritei de dor, era como se lâminas de fogo rasgassem minha pele. Cai de joelhos tamanha a dor. Ergui os olhos para Tom que me olhava com desprezo, à varinha empunhada.

– E então? - perguntei sem conseguir conter o ódio em meu tom de voz, notando também que meus tornozelos estavam presos.

Ele girou a varinha nos dedos, andando de um lado para o outro despreocupadamente.

– Ah sweetheart, não me olhe assim. - ele diz se abaixando para ficar na minha altura e acariciando delicadamente meu rosto. - Imagine a dor que sentiu a pobre e doce Ângela ao encontrar você e Malfoy juntos.

Fechei os olhos e suspirei.

– Eu posso explicar, foi o Abraxas que...

– Ah então é ele quem devo punir? - ele pergunta e posso ver a fúria em seus olhos, apavoro-me ao pensar que Abraxas podia pagar por um erro meu, ele era meu amigo, não podia deixar que Voldemort o torturasse por isso.

– Não, não machuque Abraxas, fui eu... É que... - eu me levanto tentando me aproximar dele, mas ele encosta a varinha em meu pescoço.

– Não importa, você é minha Elizabeth, se lembra? - ele pergunta arqueando uma sobrancelha. - Eu vou fazer com que você nunca se esqueça. Crucio.

Caio novamente, contorcendo-me de dor.

– Então é isto que vai fazer? Torturar-me até que eu não consiga mais ficar de pé. - ele ri, frio e cruel.

– Talvez... Até quando eu estiver satisfeito, a noite será longa, meu amor. - ele diz com sarcasmo.

De fato a noite foi longa, mal conseguia me levantar quando ele pareceu estar satisfeito. Tinha até mesmo conjurado uma cadeira para sentar-se frente a mim enquanto divertia-se me torturando e quando tentava falar alguma coisa ele lançava um feitiço que me deixava muda, para logo depois suspender o feitiço e ouvir meus gritos.

– Devo dizer que estou desapontado com você Elizabeth. - ele diz por fim, mas nem me disponho a responder. - Espero que tenha aprendido, ainda preciso de você, dos seus conhecimentos sobre o futuro.

Eu o olho com puro ódio, mas ele desfaz o feitiço que mantém meus tornozelos presos e me ajuda a levantar, seus lábios procuram os meus, mas eu me desvencilho dele.

– Acho melhor procurar outra pessoa para prever o futuro para você. - digo bruscamente antes de sair da sala precisa e correr para o meu dormitório, sentindo as lágrimas inundarem meus olhos, fui estúpida, estúpida, pensava, Riddle e eu não somos parecidos, não devia ter me aliado a ele, meu pai sabia o que ele falava quando disse que Riddle já era Lord Voldemort em sua idade.

Assim que deito em minha cama, adormeço de tão exausta que estou, mesmo que meu corpo e minha mente estejam doendo, praticamente desmaio em um sono pesado e cheio de pesadelos.

Na manhã seguinte, é Druella quem me acorda. E quando abro os olhos, parece que não dormi por nem meia hora.

– Estou indisposta para ir à aula Ella. - digo cobrindo minha cabeça com o cobertor, mas ela o puxa.

– É fim de semana Liz, nós vamos a Hogsmeade, quer ir conosco? Aliás, você está bem?

– Sim, foi só “uma briga com meu namorado”. - digo sarcástica, má humorada e Druella entende imediatamente o que aconteceu.

– Tom Riddle não é tão perfeito quanto pensava quando chegou a Hogwarts, não é? - ela disse sentando-se à minha frente. - Ainda está em duvida entre o Malfoy e o Riddle? Ou já se decidiu? - perguntou a Rosier rindo. - Por que se quiser ficar com o loiro ainda dá tempo de impedir Abraxas e Ângela de se encontrarem. - eu quis bater nela, não era engraçado, mas ao menos eu tinha com quem conversar.

– Sim, estou em duvida entre me matar ou sumir. - isso a fez rir ainda mais.

– Quer um conselho, vá até a ala hospitalar, eles lhe darão uma poção para dor de cabeça e isso ajuda, Voldemort já me torturou por fazer algo que ele não gostou, mas isto não importa, já faz algum tempo. - ela disse se levantando. - Eu não estou tão ferrada quanto você, então eu vou encontrar Cygnus, vamos a Hogsmeade.

– Divirta-se por mim. - digo acenando e voltando a deitar, ficaria na cama o quanto eu pudesse naquele dia e não o perdoaria tão facilmente por isto.


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Notas finais do capítulo

então gostaram? mereço reviews?
até o próximo capitulo pessoinhas lindas
bjoks