A Preferida De Lord Voldemort escrita por Satine


Capítulo 10
Good Enough


Notas iniciais do capítulo

Olááá leitores lindoooos, bom primeiro quero agradecer porque ameeeei os reviews viiu, continuem assim xD *------*

Enfim, espero que gostem do capitulo, este aqui eu escrevi umas 100 vezes, eu espero que este tenha ficado bom
Enjoy



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Sob o seu encanto novamente
Eu não consigo te dizer não
Deseje meu coração e ele estará sangrando em sua mão
Eu não consigo te dizer não

Não deveria ter deixado me torturar tão docemente
Agora eu não consigo acordar deste sonho
Eu não consigo respirar mas me sinto boa o bastante
Me sinto boa o bastante para você

POV Tom

Era quase meia noite do dia 31, todos os alunos que não foram passar as férias com os pais, estavam festejando nos arredores do castelo ou no grande salão, exceto Elizabeth. Eu fui procurá-la e a encontrei em seu dormitório num sono profundo. Eu não podia negar, Elizabeth era linda, seus cabelos negros contrastavam com o branco do travesseiro onde os fios se espalhavam, seu ar misterioso e reservado me intrigava, enquanto seus olhos verdes ingênuos me encantavam. Era inteligente, cautelosa, boa em conquistar as pessoas tolas para seu próprio benefício.

A garota se agitou, virando-se de um lado para o outro, sussurrando coisas e se debatendo. Curioso, fechei a porta atrás de mim e me aproximei. Fragilizada por conta do pesadelo, Elizabeth não poderia fechar a mente e eu poderia ler sua mente e foi o que fiz.

Elizabeth sentia medo e sentada em um canto de uma sala escura, abraçava as próprias pernas e cobria os ouvidos a fim de não ouvir os gritos do homem de cabelos negros e oleosos que era torturado por uma criatura extraordinária. O bruxo exalava poder, seus olhos vermelhos eram aterrorizantes e as feições eram ofídias.

– Nagini, mate-o. – disse o homem de feições ofídias, a cobra atacou o homem de cabelos negros, de traços um pouco parecidos com os de Elizabeth.

– NÃO. – gritou Elizabeth ao ouvir isto.

Ela abriu os olhos sentando-se e abrindo os olhos assustados, olhando para os lados e pareceu ainda mais assustada a me ver em sua frente.

POV Elizabeth

Não era um sonho, era mais como um pressentimento, no futuro meu pai podia estar morto e isto me desesperava. Acordei assustada, estava no dormitório feminino da sonserina, todas as outras garotas estavam em suas casas nas férias de natal, devia ser meia noite do dia 31, mas o fato de Tom Riddle estar ali me assustou ainda mais e se ele tivesse tentado entrar em minha mente enquanto dormia?

– Não devia estar aqui. – digo levantando-me bruscamente, noto seu olhar percorrendo meu corpo e sinto minhas bochechas esquentarem, estou apenas com uma camisola perolada que ia até pouco acima do joelho.

– Por que parece tão assustada? Vim apenas lhe desejar um feliz ano novo. – ele diz se aproximando e acariciando meu rosto com delicadeza, sinto meus olhos se encherem de lágrimas, mas não ouso deixá-las caírem, não na frente dele, não posso demonstrar fraqueza.

– Foi apenas um pesadelo. – digo com a voz fraca e olho para baixo procurando fugir de seus olhos negros profundos.

– Pode contar-me se quiser. – ele diz compreensivo e eu precisava tanto falar com alguém, sem conter-me, eu o abraço, escondendo meu rosto em seu pescoço, meu pai nunca foi o melhor pai do mundo, mas pensar que ele pode estar morto agora, que Voldemort pode tê-lo matado, ter descoberto de que lado ele está ou que me mandou para o passado.

Tom acariciou meus fios negros e sussurrou em meu ouvido, mas sua voz era fria.

– Por que não me conta a verdade Elizabeth? E acaba de uma vez com isto? – eu me afasto.

– Não sei do que está falando. – digo inexpressiva. Ele tirou do bolso das vestes o meu vira-tempo, me entregando, deixo meu corpo cair sentando-me na cama, sei que não vou conseguir enganá-lo desta vez, mas tento. – Oh você o encontrou, eu o estava procurando, devia usá-lo para assistir a todas as aulas, mas...

– Poupe-me de suas mentiras Tyler, se é que é este teu nome. Entrei em tua mente enquanto dormia, sei que não pertence a este tempo, de que ano você é? E por que está aqui? – ele diz sombrio, frio, seus olhos perversos dizem que é melhor que eu não minta novamente.

– Não devia estar aqui, é melhor se retirar Riddle ou chamo o professor Dumbledore. – digo levantando-me e indo até a porta, mas quando eu tento abri-la, não consigo. Viro-me de frente para ele séria, abandonando totalmente o papel de novata apaixonada que venho desempenhando desde que vim para 1943.

– Ninguém pode nos ouvir ou nos incomodar agora Elizabeth e, isto é por mentir para seu lorde. Crucio. – a maldição me atinge em cheio, meus joelhos fraquejam e eu caio batendo os joelhos no chão, mas não grito, eu não lhe darei este gostinho, mordo o lábio inferior até sentir gosto de sangue, o feitiço cessa, mas eu continuo ajoelhada, fitando-o com fúria nos olhos, enquanto um meio sorriso brinca em seus lábios.

Ele se aproxima, curvando-se para mim, segurando meu rosto sem um mínimo de delicadeza e colando nossos lábios, no começo eu resisto, mas o beijo é instigante, com gosto de sangue e luxúria, levanto-me com nossos lábios ainda colados.

– Não precisa ser assim Elizabeth, ainda és minha comensal preferida, agora diga-me por que voltou no tempo. – ele ordena sussurrando em meu ouvido, seu tom de voz demonstra que não devo descumprir sua ordem, ou sofrerei sérias consequências, mas não sinto mais medo ou raiva, desejo-o e admiro-o, apenas não quero admitir para mim mesma, afinal Voldemort fez grandes feitos, terríveis, mas grandes e eu não tinha um bom motivo para proteger os trouxas ou Harry Potter.

– Direi. – eu digo decidida. – mas antes só quero que me responda uma coisa, como descobriu?

– Nunca conseguiu me enganar completamente Elizabeth, seu jeito de falar e de vestir-se é diferente dos outros, eu só precisava de uma prova, o vira-tempo não dizia muita coisa, mas o que vi em seu pesadelo... O homem que era torturado tinha a minha marca em seu braço e o homem que o torturava... – seus olhos foram tomados por um fulgor vermelho que o fazia ficar mais parecido com Voldemort do meu tempo. – Quem é ele?

– Preciso mesmo lhe responder. – digo séria e ele parece pensativo. – Fui descuidada.

– Sim você foi, mas é ainda mais esperta do que muitos dos meus amigos mais antigos. – mesmo sem querer, sinto-me lisonjeada com seu elogio.

– Sou Elizabeth Snape de 1997, voltei no tempo a pedido de meu pai para destruir você, antes de descobrir que somos mais parecidos do que eu imaginava.

– E você achou mesmo que ia conseguir. – ele ri frio e eu reviro os olhos, seus olhos percorrem novamente meu corpo deixando-me sem jeito, rondando-me como uma serpente ronda sua presa, eu recuo até encostar à parede. – És mais valiosa do que eu imaginei Elizabeth.

– Lembre-se disse então. – eu digo petulante. – E nunca mais volte a me torturar.

– Será minha de hoje em diante. – ele diz, agora tão próximo que posso sentir sua respiração, ele segura meu braço esquerdo e encosta a varinha no mesmo e sei que sou a primeira a ter aquela marca tão conhecida, a marca negra queima em meu braço esquerdo. – Me alertará sobre o futuro e não cometerei os mesmos erros que o meu eu do seu tempo, sua marca será diferente das dos outros que virão a me seguir, ela arderá insuportavelmente caso minta para mim.

– Tenho escolha? – pergunto, mesmo que um ligeiro sorriso brinque no canto de meus lábios, pois eu me sinto boa o bastante para ele e quero ser dele, servi-lo lealmente, afinal ele foi o único que me olhou de maneira diferente, o único a reconhecer meu valor e eu o admirava, acabara de me livrar daquela maldita missão e dar-me a chance de uma nova vida, com amigos que eu conquistara em 1943.

– És divertida Elizabeth, obviamente que não. – sorrio tímida olhando para baixo, mas ele segura meu rosto fazendo com que eu olhe em seus olhos antes dele pressionar seus lábios contra os meus, minhas mãos como se criassem vida própria enlaçam seu pescoço, minhas unhas arranham levemente sua nuca causando-lhe arrepios enquanto com a outra mão bagunço seus fios negros antes milimetricamente arrumados, Riddle pressiona-me mais contra a parede e segura minha coxa apertando-a e subindo minha camisola, seu cheiro me entorpece e seu toque frio me faz arrepiar, entrego-me totalmente a ele naquela noite e não me arrependo disto.


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Notas finais do capítulo

então gostaram? mereço reviews?
Quase que esse capitulo vira uma song fic com a musica Good Enough do Evanescence, pessoal eu não sou fissurada nessa banda, só que as musicas deles combinam muito com a história e são muito boas também hehe xD...
eu espero que tenham gostado e até o próximo capitulo
beijos