Caroline’s POV

- Ed! Quanto tempo! – Louis falou como se fosse a coisa mais normal do mundo.

E eu? Bom, eu estava simplesmente paralisada. Entrei em estado de choque, normal. PUTA MERDA, ELE É MUITO MAIS LINDO AO VIVO E A CORES! Não vou me controlar...

- Pula em cima dele, Caroline! – Harry me olhou sorrindo.

Ed abriu os braços e deu risada quando me viu correr em sua direção. Me joguei em seus braços e ele me levantou do chão. O abracei bem forte, como se estivesse segurando o mundo.

- Então você é a famosa Caroline Horan? – Ed sorriu para mim.

- Famosa? – perguntei confusa.

- Harry não para de falar de você um segundo sequer!

- Mas é exagerado, hein... – Harry deu um tapa em Ed.

- É que o Harry me ama demais e não consegue guardar isso dentro dele. – dei um beijo estalado na bochecha de Harry, que me olhou feio.

- Iludida você, não? – Harry e Ed riram e foi a minha vez de o olhar feio.

- Então quer dizer que eu te enlouqueço com minha voz? – Ed sorriu malicioso e eu corei.

- IIIIIIIIIH, FICOU TODA VERMELHINHA! – Harry berrou soltando uma gargalhada, sendo seguido por Ed. Deus, esses dois são impossíveis!

- Ai Harry, vai dar o cú! – empurrei-o de leve.

- Eu não, dói demais. – ele disse ainda rindo.

- Então quer dizer que você já deu pra saber que dói? – sorri maliciosa e Harry parou de rir.

Eu e Ed caímos na gargalhada com a cara que Harry fez. Foi muito engraçada. Harry começou a me dar uns tapas leves e fazer cócegas, até que eu não aguentei mais de tanto dar risada.

- Chega Harry, pelo amor de Deus!

Depois de eu dar uns tapas nele ele finalmente parou de fazer cócegas em mim. Nos sentamos no sofá e Harry me obrigou a sentar ao seu lado e Ed no sofá da frente.

- Não vou deixar esse tarado sentar perto da minha pequena. – Harry passou seu braços por meus ombros.

- Se tem algum tarado aqui é você, Potter. – Ed deu uma leve risada.

- Quem não conhece que te compra, Wesley.

- Eu compro! – levantei a mão parecendo uma criança. – Tá quanto? – Eu e Ed rimos, enquanto Harry bufava ao meu lado.

- Meu Deus, mas como o Styles é ciumento em relação a você, hein... – Ed falou para mim e eu dei de ombros.

- E o Tomlinson também. – Louis sentou do meu outro lado, passando o braço por meus ombros igual Harry.

- Como você respira perto desses dois? – Ed perguntou e eu ri.

- Olha, é meio complicado... Mas eu dou um jeito. – pisquei um olho para ele, que riu.

- Você ficou com alguém aqui em Londres?

- Já fiquei com uns aí... – dei de ombros. – Peguei até o primo do Harry.

- Essa daqui é a maior passa rodo de Londres! – Harry disse indignado. – Ela já pegou um monte de famoso.

- Sério? – Ed me olhou de olhos arregalados quando viu eu assentir.

- Ah, mas o Sterling eu não peguei aqui, foi durante a turnê americana. E o Nathan foi... Nossa, eu nem sei onde eu peguei ele! Foi tantas vezes... – cocei o queixo pensativa.

- Quando você pegou ele no VMA foi em L.A e teve aquela fez que foi na casa dele... Só, não? – Harry me ajudou a lembrar.

- Não, eu fiquei com ele umas 6 ve... – fechei a boca no mesmo instante.

- 6 VEZES? – Louis e Harry berraram ao mesmo tempo e eu me encolhi no sofá.

- Quem é Nathan? – Ed perguntou.

- The Wanted. – falei baixinho e ele começou a rir.

- 6 vezes, Caroline? – Louis me olhou furioso. – Quando é que vocês se encontram tanto?

- A gente dá um jeito. – sorri safada.

- Eu nem me preocupa mais em relação ao Nathan. – Harry deu de ombros. – É incrível, todas as vezes que esses dois se encontram se comem!

- MENTIRA! – gritei em protesto. – Eu só transei com ele 3 vezes.

- SÓ 3 VEZES? – Louis berrou indignado. – Meu pai amado...

- Quer comparar o tanto de vezes que eu fui pra cama com o Nathan com o tanto que você come as menininhas em uma semana? – falei irritada.

- Mas é diferente...

- Ah é diferente? – cruzei os braços. – Qual a diferença?

- A diferença é... É que... Hm, eu... – Louis não sabia o que falar, o que me fez dar um sorriso cínico.

- Pois é, não tem diferença.

- Carol, hora de tomar seu remédio. – Harry falou e eu assenti.

Subi para meu quarto enquanto os três ficaram conversando. Procurei o remédio, mas não o encontrei. Lembrei que tinha ficado no quarto do Niall e corri para a outra casa.

Tomei o remédio rapidamente, notando que Niall e Liam estavam dormindo. Procurei por Zayn em seu quarto mas ele não estava lá. Procurei pelos outro cômodos e também não o vi.

Procurei fora da casa e logo o avistei. Zayn estava escorado na parede encarando o nada, bem típico dele. Me aproximei e percebi que tinha sido um erro terrível. Ele estava fumando.

Tranquei minha respiração no mesmo instante, mas não adiantou nada. Eu já tinha inalado uma boa parte da fumaça. Zayn me olhou assustado. Jogou o cigarro no chão e o apagou no mesmo instante.

- Desculpa, eu não vi você!

Soltei a respiração, começando a tossir loucamente. Procurei minha bombinha mas não achei em meus bolso, então lembrei que tinha deixado no quarto. Cadê a sorte dos irlandeses? Isso é bullying, cara!

- Caroline, você tá conseguindo respirar? – neguei com a cabeça. – Cadê sua bombinha? – Zayn estava desesperado.

- No... m-meu... quarto. – falei entre respiradas desesperada e muitas tosses.

Zayn saiu correndo para a outra casa enquanto eu me sentei e coloquei minha cabeça para baixo, conseguindo respirar um pouco melhor. Espero que esse menino corra rápido, senão o hospital me aguarda daqui a pouco.

Zayn’s POV

Como eu sou burro! Como não a vi se aproximar? Por que cigarro vicia? Por que eu fui idiota o suficiente por me deixar levar com esse vício maldito? Por que? Por que?

Entrei na outra casa correndo desesperado, nem notando que tinha pessoas na sala. Corri feito um raio até o quarto de Caroline, pegando a bombinha que estava em cima na cama.

Desci aos tropeços a escadas e ouvi alguns ‘O que aconteceu, Zayn?’ ‘O que é isso na sua mão?’ ‘Tá louco?’ mas nem me importei em responder. Saí em disparada até onde Caroline estava, a encontrando quase roxa. Me desesperei mais ainda.

Carol pegou a bombinha de minhas mãos e levou a boca. Olhei para minhas mãos e percebi o quanto elas estavam trêmulas de medo e receio de algo acontecer por minha culpa.

Depois de algum tempo Caroline respirou normalmente e eu suspirei aliviado. Sentei ao lado dela e a puxei para meu colo, abraçando-a forte. Carol encostou a cabeça em meu peito e eu comecei a afagar seus cabelos.

- Desculpa, princesa. – falei beijando o topo de sua cabeça. – Desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa...

Ela não falou nada, apenas me abraçou mais forte. Senti meus lábios tremerem ligeiramente e meus olhos arderem. Quando dei conta senti uma lágrima escorrendo de meu olho.

Por culpa da porcaria de um cigarro eu poderia ter matado uma pessoa muito importante para mim. Não só para mim, mas para muitas pessoas. Eu preciso largar essa droga antes que isso acabe comigo e com as pessoas ao meu redor.