Minha Garotinha escrita por Novacullen


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

AGRADECENDO A ju cullen PELA RECOMENDAÇÃO . MUITO OBRIGADA .
ADOREI A SUA DESCRIÇÃO DO EDWARD.
Para quem, já leu minhas fics sabe que elas nunca são totalmente um mar de rosas , há muitos espinhos no meio do caminho...
Boa leitura !!!



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PV EDWARD

Entrei no quarto e Bella ainda dormia, ela chegou da escola por volta das dez horas da manhã  cansada depois de ter feito as últimas provas. E já passava de uma hora da tarde e nem sinal de que ia acordar.

Bella andava com muito sono e cansada ultimamente, mas deve ser porque estava estudando bastante para as provas finais. Mas agora ela tem as férias toda para descansar.

— Bella adormecida acorde. – faço um carinho em seu rosto.

Ela apenas rolou para o outro lado da cama.

— Bella, você já está dormindo há horas, você tem que almoçar. – me sento ao seu lado na cama.

Eu não queria acordá-la, mas ela tinha de comer.

— Não quero. – sussurrou.

— Você nem lanchou quando chegou da escola, e já passou da hora do almoço. Vamos levante, você tem de comer.

— Eu não quero comer. Quero dormir. – e se cobri totalmente com o edredom.

— Ande deixa de ser teimosa. - retiro o edredom de cima dela.

— Tá bom seu chato. - e enfim abri os olhos.

— Eu não sou chato. - começo a fazer cócegas na barriga dela.

— É ..s..sim. – diz em meio ao riso.

— Retire o que disse garotinha.

— N..ão. 

— Vamos garotinha só vou parar quando você retirar o que disse.

— Eu não sou ma...is uma garo...tinha, sou uma ad....olescente.

— Você tem apenas catorze anos, para mim ainda é uma garotinha. – paro de fazer cócegas nela, pois já estava com dificuldade de respirar.

— Como você se machucou? –  percebi uma mancha roxa na sua perna.

Não poderia ter sido eu, já que fiz cócegas apenas em sua barriga. E eu nunca me descuido da minha força ao tocá-la.

— Não sei e eu nem havia percebido ela aí, mas também sou tão branca que qualquer coisinha me deixa roxa.

— É você é muito branquela mesmo.

— Olha quem tá falando. 

Eu sorri.

— Vem, Esme já colocou seu almoço.

Então descemos para a cozinha.

— Vovó, para que tanto feijão? – diz Bella se sentando a mesa e olhando para seu prato.

— Você está pálida, Carlisle disse que você tem que consumir mais ferro.

— Falando nisso, os resultados daqueles exames já saiu? 

— Ainda não querida. 

Carlisle havia feito exames nela, ele achava que ela estava com anemia, mas por precaução ele a fez fazer um chek up.

Bella terminou de comer e voltou a dormir.

Não sei de onde arrumou tanto sono.

— Onde Bella está? - perguntou Carlisle ao chegar em casa com os exames dela algumas horas depois.

— Dormindo. – respondeu Rosalie.

— Ótimo assim podemos conversar a vontade. – diz a todos nós.

Papai parecia bem preocupado, mas não deixou escapar em seus pensamentos do que se tratava. Céus o que minha Bella tem? Ele não ficaria assim se o que ela tivesse fosse apenas anemia.

— E então pai o que nossa filha tem? – perguntou Emmet, segurando firme a mão de Rosalie.

Agora estávamos todos com medo do que iríamos ouvir, a expressão de Carlisle estava tão seria.

Ele respira fundo antes de falar.

— Ela tem leucemia aguda.

Paralisamos com o que ouvimos.

Não pode ser! Minha garotinha não pode ter isso.

— Eu peço desculpas por não ter percebido isso antes. – pediu Carlisle.

— Como eu não percebi. – diz para si mesmo.

— Pai não tinha como você saber. – saio da minha letargia.

Ele não podia achar que a doença de Bella é culpa dele, aliás não era culpa de ninguém, esse tipo doença simplesmente acontece não tem um porque ou um culpado. Infelizmente não é algo que se pode evitar de ter.

— Eu sou médico droga! É claro que eu devia ter percebido antes.

Nunca o vi se alterar dessa forma.

— Pai você sabe que durante os primeiros estágios da leucemia pode não haver sintomas, muitos dos sintomas da leucemia não ficam aparentes até que grande número de células sanguíneas normais tenham sua função prejudicada pela superpopulação de células de leucemia. Você sabe disso, não se culpe por algo que não é sua culpa.

— O sono excessivo, sinais de anemia, palidez, cansaço fácil. O problema estava praticamente gritando para mim e eu não vi Edward. – Carlisle fala irritado consigo mesmo.

— O diagnóstico de leucemia só é possível com exames. Esses sintomas podem ser perfeitamente de outras doenças menos graves. Ninguém imagina o pior de cara, primeiro pensamos nas hipóteses menos drásticas para depois ir se aprofundando nas possibilidades. Por favor pai, não se culpe. – pedi novamente.

— Edward está certo meu bem, agora temos de nos focar no que fazer daqui para frente.

— Tem razão Esme. – diz Carlisle se sentando no sofá ao lado de Esme.

— Pai nos fale do que se trata exatamente, eu só sei que a leucemia refere-se a um grupo de cânceres que afetam as células brancas do sangue.

— Exatamente Emmet a leucemia é caracterizada pela produção excessiva de células brancas anormais, superpovoando a medula óssea resultando na diminuição da produção e funcionamento de células sanguíneas normais. Dependendo do tipo, a doença pode se espalhar para os nódulos linfáticos, baço, fígado, sistema nervoso central e outros órgãos e tecidos, causando inchaço na área afetada.

E todos ficaram apreensivos ao ouvir a explicação de Carlisle.

— É curável, não é? Ela vai ficar boa, não vai pai?- perguntou Rosalie aflita.

— O tratamento não é fácil, é muito sofrido para o paciente. – ele respirou fundo e começou a falar de modo profissional- O tratamento é feito em três fases: a primeira é a terapia introdutória seu propósito é matar as células de leucemia no sangue e na medula óssea. A segunda fase do tratamento que é a terapia de consolidação ela começa quando a leucemia estiver em remissão. O propósito dessa fase é matar qualquer célula de leucemia restante que pode não estar ativa, mas poderia desenvolver novamente e causar relapso. E a terceira fase do tratamento a terapia de manutenção tem o propósito de matar qualquer célula restante de leucemia as doses do tratamento são menores nessa fase. Ela terá de fazer quimioterapia que é um tratamento que usa medicamentos para interromper o crescimento de células cancerosas, ou as matando ou impedindo que elas se dividam. Biópsia e aspiração de medula óssea serão feitas por todas as fases para verificar se o tratamento está funcionando. Se não funcionar teremos de recorrer ao transplante.

Rosalie começou a chorar.

— Calma Rose temos de ser fortes agora. – diz Emmet a abraçando.

— Todos nós temos. - Jasper fala usando seu dom para nos acalmar.

— Bella acordou. - aviso quando ouvi o coração dela acelerar.

— Temos de contar agora, quanto mais rápido iniciarmos o tratamento melhor. – diz Carlisle.

Subimos para o quarto e quando entramos vimos que Bella já estava começando a se levantar da cama.

— Fique aqui um pouco mais. - a faço se sentar na cama novamente e me sentei ao lado dela.

— O que está acontecendo?- perguntou Bella preocupada.

Ninguém a respondeu.

— É sobre meus exames? Vovô o senhor já tem os resultados?

Carlisle não a respondeu, mas notou a mancha roxa na perna dela.

Mas um sinal que eu não vi.— ele pensou tristemente.

É pelo visto não tem jeito papai não vai parar de se sentir culpado.

— O que eu tenho Edward? 

Eu não consegui abrir a boca para respondê-la.

— Pai?

— Mãe?

— Tio?

— Tia?

— Vovó?

Ninguém parecia ter voz nesse momento, simplesmente não conseguíamos dar a notícia a ela.

— Alguém vai me falar ou ver ter que ir até o hospital em busca de respostas? – diz irritada.

— Fique calma. – pedi.

— Já sei que é grave pela expressão de vocês, só, por favor, falem de uma vez, essa demora para me responder é que está me irritando. – Bella fala perdendo a paciência.

— Você tem Leucemia Linfóide Aguda.

Bella olhou para Carlisle sem entender.

— É um dano genético adquirido no DNA de um grupo de células na medula óssea. As células doentes substituem a medula óssea normal. Os efeitos são o crescimento incontrolável e o acúmulo das células chamadas de “linfoblastos” que perdem a capacidade de funcionar como células sanguíneas normais havendo um bloqueio da produção normal de células na medula óssea, levando a uma diminuição na produção de glóbulos vermelhos, plaquetas e glóbulos brancos na medula óssea. – explicou Carlisle.

O coração de Bella começou a disparar.

— Calma Bella, tem cura é só você fazer o tratamento. – a abraço quando começou a chorar.

Eu me sentia tão imponente, por não poder fazer nada para que ela não passasse por isso. Ainda bem que quando decidi fazer faculdade optei por medicina assim eu poderei ao menos ajudar Carlisle no tratamento dela, mas mesmo assim isso não diminuía minha sensação de impotência. Eu sei como funciona esse tratamento e é muito ruim e não há como amenizar os inúmeros efeitos colaterais. Porque isso tinha de acontecer com minha garotinha?

— Bella você terá de fazer quimioterapia e o quanto antes você começar melhor. – Carlisle tenta não soar triste pelo o que ela teria de passar. - Você gostaria de fazer o tratamento aqui em casa? Sei que não gosta de hospitais.

Ela apenas assentiu.

— Amanhã mesmo providenciarei tudo. Vai dar tudo certo minha neta. Você vai ficar boa. - Carlisle garantiu.

E nos enchendo de esperanças também.


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Notas finais do capítulo

Até !