Minha Garotinha escrita por Novacullen


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura !



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/224039/chapter/15

PV EDWARD

— Está mesmo acordada?

— É claro que estou. Não está vendo? – Bella se espreguiçou.

— Bom é que, você já deu três alarmes falsos.

— Alarmes falsos? – perguntou confusa.

— Sim no primeiro você me deu bom dia e um selinho e voltou a dormir. No segundo você disse oi e voltou a dormir. No terceiro você disse algo que eu não entendi e voltou a dormir, então não acha que tenho razão em me certificar se esta realmente acordada ou não?

— Ah! Desculpe-me, eu não sabia que tinha feito isso.

— Tudo bem. – lhe dou um selinho.

Essa fase do sono parece que para ela não terá fim.

Bella passou sua mão em sua barriga e sorriu, os nossos filhos estavam se mexendo. Era maravilhosa a sensação de senti-los se mexer eu passava a maior parte do tempo com minha mão em sua barriga sentindo eles se mexerem, ou com o meu ouvido grudado na barriga dela para ouvir os coraçãozinhos deles batendo, quando eles não estavam se mexendo.

— Elisa e Lucas já estão acordados desde o seu segundo alarme falso.

— Mesmo?!

— Sim, eu ainda não entendo como você consegue dormir com eles dois se mexendo tanto aí dentro. – coloco minha mão em sua barriga.

— Eu também não. 

— Eu acho que vocês têm a mãe mais dorminhoca do planeta. – falo aos gêmeos e eles se mexeram acho que concordando comigo.

— Que exagero Edward!

— Exagero nada. Até nossos filhos concordam com isso.

— Talvez vocês tenham um pouquinho de razão. – admitiu a contragosto.

— Só um pouquinho é?- me deito de lado a puxando para perto de mim.

— Hum, rum. – foi tudo o que ela conseguiu dizer enquanto eu beijava seu pescoço.

Eu a trouxe para mais perto de mim colando seu corpo totalmente no meu e lhe dei um beijo apaixonado.

— Eu te amo. - digo e vi um sorriso tomar conta dos seus lábios e seus olhos estavam com um brilho diferente, assim como sua pele também estava, eu já havia notado esse brilho antes, mas parece que ele aumenta a cada dia.

— O que tanto olha?

— O seu brilho.

— O meu? Até onde eu sei quem brilha aqui é você.

— Quando você era criança e viu nossa pele brilhar pela primeira vez na luz do sol, você disse que queria brilhar como a gente, mas, no entanto você está aqui brilhando de um modo muito mais incrível, agora sei que é verdade que as mães irradiam luz própria e você não tem ideia do quanto é lindo vê isso. É simplesmente indescritível. Agradeço a Deus por me proporcionar esse momento, e não só a isso, mas primeiramente por ter posto você em minha vida e por nos dar a bênção de sermos pais de dois filhos. Não sei o que fiz para merecer tudo isso, mas não sou nem louco de contestar, vai que vocês três vieram para mim por engano? E se foi, eu não abro mão de vocês de maneira alguma, eu os quero para sempre em minha vida, para amar, cuidar e protegê-los cada segundo da minha existência.

— Ah! Edward não fale essas palavras bonitas para mim, porque eu estou pior que manteiga derretida ultimamente. - diz passando a mão em seu rosto e limpando suas lágrimas.

— Não é apenas palavras bonitas, é simplesmente a verdade.

— Mas você está errado em uma coisa.

— No que?

— Não fui eu que vim para você, foi você que veio para mim. Porque se você não tivesse ido até a mim eu com certeza nem estaria mais aqui nesse mun..

Eu lhe dei um selinho a impendido que continuasse a falar.

— Nem termine essa frase, por favor. Só ouvir é insuportável. – me sinto angustiado.

— Me desculpe. – pediu me abraçando.

Ela sabia o quanto era difícil para mim só de ouvir a possibilidade que ela não exista mais.

— Tudo bem. - me aconchego mais a ela e fiquei só apreciando o carinho que fazia em meu cabelo.

Quando alguns minutos depois eu senti os gêmeos mais inquietos.

— Vocês estão com fome, não é? 

— Hum! Estamos mais com sede do que com fome.

— Prefere A positivo, O negativo, AB positivo. - digo divertido.

— Sabe que eu não sinto diferença alguma.

E não tinha mesmo se me lembro bem, pois já faz nove décadas que não tomo sangue humano.

— Volto num segundo. - e fui buscar o copo com sangue.

Essa era a única anormalidade na gravidez de Bella, a necessidade de ingerir sangue, descobrimos que nossos filhos precisavam de sangue tanto quanto de comida humana. Mas por sorte Bella não acha ruim o gosto de sangue, então não é algo tão terrível assim.

— Deixa que eu te ajudo a sentar. – falo quando voltei ao quarto.

— Aff! Se já estou precisando de sua ajuda para isso estando apenas com cinco meses de gestação imagine quando eu estiver com sete ou oito.

— Gosto de ajudá-la. – coloco um travesseiro apoiado na cabeceira da cama e a coloquei sentada encostada nele.

— Eu sei, mas eu gosto da minha independência.

Sim eu sabia muito bem disso.

— Pegue. – entrego o copo a ela.

Que o tomou rapidamente.

— Mais?

— Sim, acho que só deu para um deles. - diz divertida.

Fui buscar outro e ela também tomou rapidamente.

— Mais?

— Não, agora deu.

— O que quer no café da manhã?

— Panquecas com calda de chocolate.

— Amor chocolate não, Carlisle disse que você tem que evitar doce, pois sua taxa de glicose deu alta no último exame.

— Ele disse evitar e não retirar de vez. Por favor, coloque calda de chocolate, eu te prometo que nada mais de doces por hoje depois disso.

— Ok, mas nada do que você fizer vai me fazer te dar mais doce hoje.

— Não precisava nem dizer, por que eu não vou te pedir.

— Sei. – falo isso mais para mim mesmo.

— Quer ajuda com o banho? – a ajudo ficar de pé.

— Não, vai lá fazer minhas panquecas estou desejando.

— Ok. - lhe dou um selinho.

Depois que a Bella terminou de comer suas panquecas. Ela veio para a sala e me viu ao telefone.

— Com quem estava falando?

— Era o coordenador de Dartmouth. Ele estava perguntando se iríamos mesmo desistir.

Ela ficou triste.

— Sei o quanto lutou por vagas em universidades importantes, mas você poderá cursar uma daqui um tempo. – a abraço.

— Verdade e é por uma boa razão. - diz Bella passando a mão em sua barriga.

— Sim é. -  dou um beijinho na barriga dela.

— Vamos visitar nossa família? 

— Vamos, mas eu preciso caçar então vou te deixar lá, mas prometo que não vou demorar.

— Ok Edward.

Cumprimentamos Emmet e Rosalie ao entrarmos na mansão.

— E os outros? – quis saber.

— O pai está no hospital e os outros foram às compras. – respondeu Rosalie.

— Como está minha formiguinha?- Emmet faz Bella se sentar entre ele e Rosalie.

— E os nossos netinhos? – perguntou Rosalie passando a mão na barriga dela.

— Estamos bem e pai não me chame de formiguinha.

— Você nunca reclamou desse apelido que lhe dei, porque isso agora?

— É que formiguinha me lembra doce e um certo alguém me proibiu de comer doce hoje. – diz Bella me olhando com raiva.

— Você já comeu doce hoje. Esqueceu? 

— Aquilo, era tão pouco que nem conta.

— Edward está sovinando doce para minha formi...para minha filha?- perguntou Emmet incrédulo.

— A taxa de glicose dela deu alta no último exame.

— Ah foi mesmo, desculpa mano.

— Tudo bem só, por favor, sejam fortes e não caiam na conversa dessa garotinha.

— Não iremos Edward. - garante Rosalie, conhecendo muito bem a filha que tem.

Bella vinha usando desculpas do tipo, estou com desejo, vocês querem que meus filhos nasçam com cara de barra de chocolate. Claro que ninguém acreditava nisso, mas era praticamente impossível dizer não quando ela fazia aquela carinha e usava aquele tom de voz que ninguém conseguia lhe negar nada.

— E você esqueceu que eu disse que não comeria mais doce hoje? 

— Sim, mas tenho certeza que se esquecerá disso quando o desejo por doce bater.

Bella sabia que não podia comer muito doce, mas dizia que às vezes a vontade era tão grande que a fazia perder a razão.

— Argh! Vai caçar de uma vez. -diz irritada comigo.

— Não fique assim, sabe que eu faço isso pelo...

— Pelo meu bem e de nossos filhos. - terminou Bella a minha frase antes de mim.

— Me desculpa, é que são os ...

— Hormônios. - terminei a frase por ela.

— É. – ela diz sorrindo.

Incrível como ela mudava de humor rápido.

— Emmet e Rose e eu estou precisando ir caçar agora.

— Pode ir tranquilo mano que cuidaremos bem deles três. – garantiu Emmet.

— Eu volto logo.

— Sem pressa Edward, eu e Emmet temos muitas saudades para matar da nossa filhota.

— OK então. E até mais tarde minha garotinha. - lhe dou um selinho e fui caçar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Até !