PV EDWARD

Havíamos chegado de nossa lua de mel que foi na ilha Esme, um presente de Carlisle a Esme que nos cedeu por um tempo para mim e Bella, agora estávamos a uma semana curtindo nossa casa nova, que nossa família nos deu de presente de casamento. Ela fica alguns poucos quilômetros da mansão. Nossa família queria nos dar a merecida privacidade de recém casados, mas ao mesmo tempo não queria estar longe da gente. Ficaríamos aqui até começar o início das aulas em Dartmouth. Bella havia escolhido ir para lá, cursaria direito e como eu havia planejado vou fazer junto com ela. Foi hilário ver a Bella com raiva quando falei que ia ser da mesma turma que ela na universidade, porque dizia que não era justo, ela estudou tanto para consegui uma vaga, enquanto eu só tive que falsificar uns documentos para conseguir o mesmo. Mas a sua a raiva passou quando expliquei que fiz isso para ficarmos mais tempo juntos.

Eu estava feliz com a vida de casado, pois era melhor do que imaginei, mas uma coisa estava me preocupando há uma semana, não queria alarmar minha família, mas eu tinha de saber o que estava acontecendo.

Peguei meu celular e disquei o número rapidamente.

— Oi! Filho.

— Oi! Pai.

— O que há? Sua voz está tensa.

— É que tem algo me preocupando há uma semana.

— E tem a ver com a Bella, não é?

Ele me conhecia bem demais, sabia que única pessoa que me deixava nesse estado era a Bella.

— O que tem minha filha? - ouvi Rose ao fundo.

— É que bem ela vem dormindo muito nessa última semana.

Ouvi o mais completo silêncio do outro lado da linha.

— Como daquela vez? – perguntou Carlisle apreensivo.

— Sim. Você acha que a leucemia pode voltar? – perguntei desejando que ele diga que não.

— Ela vem se queixando de outra coisa. Como cansaço. Ela está anêmica?

— Bem ela não usa o termo cansaço, mas diz que está se sentindo mais preguiçosa. Mas anêmica não está não.

— Filho a traga aqui, que eu vou sutilmente recomendar que ela faça um chek up, já faz um ano desde o último, acho que não estranhará o pedido agora, pois sempre a faço fazer um.

— Ok. Quando ela acordar eu a levo aí.

— Estaremos esperando. Tchau! Filho.

— Tchau! Pai.

— Com quem falava?- me perguntou Bella ao acordar.

— Com papai, eu estou com saudades deles, vamos passar o dia lá?

— Vamos, eu também estou com saudades deles. Vou só tomar um banho. – diz se levantando, mas se sentou na cama novamente.

— O que foi?

— Levantei rápido de mais só isso. – Bella consegui se levantar dessa vez e foi ao banheiro.

É. Ela precisa ser examinada, só espero que não seja nada grave dessa vez.

— Essa não! – digo apreensivo.

— O que é?- me perguntou Bella preocupada.

Eu não a respondi, eu só tive tempo de frear o carro bruscamente para evitar uma batida com os três vampiros que apareceram na nossa frente.

Ouvi meu celular tocar, mas não pude atender tinha de proteger Bella.

As portas do meu carro foram arrancadas. Eu e Bella fomos retirados para fora do carro rapidamente. Um vampiro segurava Bella contra seu corpo e um de seus braços estava passando envolta do pescoço dela.

Enquanto os outros dois estavam na minha frente impedindo de eu chegar até Bella.

— Eu sabia que sua beleza era sobrenatural. Eu apenas errei a figura mística. – olhei para a vampira que falou isso saindo de dentro da floresta e vindo até minha frente.

— Melissa! - digo surpreso.

A humana que deu em cima de mim há anos atrás era vampira agora.

— Surpresa!- ela diz fingindo falsa alegria. - Eu disse que se arrependeria um dia. 

— Deixe Bella fora disso. – pedi, pois eu estava em desvantagem, eram quatro contra um. E ainda tinha o fato que uma luta poderia acabar com Bella machucada ou coisa pior.

— Eu a solto. É só ficar comigo. – Melissa barganhou.

— Aiii! - Bella gritou de dor.

Eu a olhei angustiado.

— Eu não disse que você poderia machucá-la sem a minha permissão. - Melissa repreende o vampiro que segurava Bella.

— Eu não fiz nada que a machucasse. – o vampiro estava sendo sincero.

Bella continua gritando de dor.

— Não se aproxime dela. - me adverte Melissa a me ver começar a ir em direção a Bella.

— Por favor, ela não está bem. – implorei.

Foi quando minha família apareceu e rendeu Melissa e os outros vampiros que estavam ao lado dela. Retirei Bella daquele vampiro e a segurei em meus braços.

Bella continuou gritando colocando suas mãos na barriga e eu senti o cheiro de sangue.

— Rápido temos de levá-la ao hospital. Os outros cuidam de dar um fim nesses vampiros. – diz Carlisle de forma urgente.