Minha Garotinha escrita por Novacullen
Notas iniciais do capítulo
Boa leitura !
PV EDWARD
— Aí! - coloco a mão em meu peito bem onde estava meu coração.
Ele estava doendo não fisicamente, mas eu estava sentindo aquela sensação de “aperto no peito” e estava muito forte.
— Filho o que há?
— Sinto uma angústia muito forte mãe, alguém precisa de mim.
— Como assim Edward? De quem você está falando?
— Eu não sei pai, só sei que eu tenho de ajudá-la. – e saio correndo de casa o mais rápido possível. Eu não sabia para onde e muito menos quem precisava de mim, mas o meu corpo estava seguindo um caminho como por instinto.
Percebi meus pais e irmãos correndo atrás de mim confusos querendo saber pra onde eu estava indo com tanta pressa, mas eu era mais rápido que todos. E algo me dizia que não era uma boa ideia reduzir a velocidade para que eu corresse junto com minha família, eu tinha de chegar lá, onde quer que seja esse lá o mais rápido possível. E foi o que eu fiz. Corri como nunca e quando dei por mim estava em frente a uma casa. Li a mente de um humano furioso ele havia acabado de matar uma mulher dando-lhe uma pancada forte na cabeça com um taco de basebol.
— Uma vadia a menos no mundo, agora você. – diz o homem.
— NÃO! - gritei entrando na casa rapidamente.
Peguei o homem e o arremessei com toda a minha força contra a parede, ouvi vários ossos dele se quebrarem e caiu morto no chão.
Minha família entra na casa.
— Edward o que você fez?- Carlisle perguntou sem entender o porquê de eu ter matado o homem.
— Ele ia matá-la pai, eu não podia deixar.
Foi quando eles olharam para a garotinha de cerca de dois anos que estava debruçada sobre o corpo inerte da mãe.
— Mamãe, acoda! Mamãe, acoda! Mamãe... – ela pedia em meio ao choro.
Era desesperador ver essa cena.
Sua mãe não iria acordar nunca mais, mas como dizer isso a ela?
Minha irmã a pega em seus braços e a criança começa a se debater querendo sair.
— Quelo mamãe, me solta! Quelo minha mãe.
—Shiii! Vai ficar tudo bem. Tente se acalmar, por favor. Vai ficar tudo bem. – dizia Rosalie a embalando em seus braços tentando acalmá-la.
Sai da minha inércia e resolve intervir, já que minha irmã não estava obtendo sucesso.
— Me dê ela aqui.
Rosalie ficou confusa com minha atitude, mas me passou a criança mesmo assim, já que ela não sabia mais o que fazer para acalmá-la.
A peguei em meus braços e a garotinha me fitou e eu fiquei fascinado pela profundidade dos seus olhos cor de chocolate, e nesse momento vi surgi em mim o mais puro amor.
Passei uma das minhas mãos em seu rostinho que estava vermelho por conta do choro e limpei suas lágrimas.
— Como a fez se acalmar tão rápido?! - me perguntou Rosalie impressionada, pois foi só eu pegá-la em meus braços que parou de chorar.
Eu estava prestes a dizer que não sabia quando a garotinha começou a falar.
— Minha mamãe num vai mais acoda, não é? Ela foi plo céu, num foi? -falou olhando para o corpo da mãe e entendendo o que havia acontecido.
— Sim ela foi para o céu. – confirmo inconformado com isso, ela era tão nova para perder a mãe.
— Agola tô sozinha. Eu só tinha minha mamãe. – diz tristonha.
— Você tem a mim agora. Não ficará sozinha. – prometi.
Sim, eu cuidaria dela, não importa o que eu tenha de enfrentar para isso.
— Você quer ficar com eu?- me perguntou surpresa olhando para mim.
Eu assenti.
— Se quiser podemos cuidar de você. – ofereceu Rosalie.
Que bom que ela é a favor de ficar com a garotinha, agora só faltava o resto de nossa família aceitar também.
Mas a garotinha não respondeu, estava claramente em dúvida se aceitava ou não. Uma reação normal já que éramos desconhecidos para ela.
— É melhor levá-la para nossa casa, eu, Jasper e Emmet resolvemos as coisas por aqui. – diz Carlisle.
Ele ia dá um jeito de sumir com os dois corpos sem levantar suspeitas. Mas não deixou claro em seus pensamentos o que achava da ideia de cuidarmos da garotinha.
Pensamentos... Agora que eu me toquei que não escuto os pensamentos da garotinha. Como isso é possível? Isso nunca havia me acontecido antes. Meu dom estaria falhando?
Mas deixaria para pensar nisso depois. Sai da casa com a garotinha em meus braços, junto com Rosalie, Esme e Alice.
— Qual o seu nome?
— Isabella, mas mamãe me chama de Bella.
— Você tem um lindo nome.
— Obligada. - diz corando.
Ela é simplesmente encantadora.
— E qual é o seu?
— Edward.
— Edwald. - repete baixinho.
Reprime a vontade de sorrir por ela ter trocado o r pelo l, já que era muito pequena demais para falar tudo corretamente, e não era certo rir disso.
— Você confia em mim?
— Sim.
— Pode fazer uma coisa por mim?
Ela balançou a cabeça dizendo que sim.
— Encosta sua cabeça aqui – aponto para o meu ombro - e feche seus olhos.
Bella me olhou confusa.
— Por favor, faço o que eu pedi, quando eu te pedir para abrir os olhos você já estará em nossa casa. - lhe transmito confiança.
— Tá. – diz Bella fazendo o que eu pedi.
A segurei mais apertado, mas com cuidado em meus braços e comecei a correr na velocidade de vampiro acompanhado de minha mãe e irmãs em direção a nossa casa.
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E aí? Alguém afim de acompanhar essa história ?