Evolet Potter escrita por Victorie


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

VihVicentini aqui u.u
PARABÉNS PARA MIM LÁ LÁ LÁ LÁ LÁ LÁ LÁ MUITAS FELICIDADES MUITOS ANOS DE VIDA....
COM QUEM SERÁ? COM QUEM SERÁ? COM QUEM SERA QUE EU VOU CASAR.....VAI DEPENDER VAI DEPENDER SE O DAMON/DRACO/FRED/JACOB/EDWARD/SETH VAI QUERER.... O DAMON ACEITO NINGUÉM TEVE FILHINHOS E TAMBÉM NÃO SEPARO....KKKKKKKKK'
Parei xD
Acho que como devem ter percebidos hoje é meu niver de 16 anos *---* E GENTE, AGORA EU POSSO DIRIGIR.... mas só nos estados unidos =S MAS NO BRASIL EU POSSO VOTAR!!!
Epa esquece, minha mãe não me levou pra tirar o titulo =/
Ok, voltando pra fic...
Esse capitulo tá meio fraco mas eu achei que ficou bem bem bem fofinho o final *-* Pelo menos eu achei.
Espero que gostem!
E É O SEGUINTE VOU VIRAR UMA PESSOA CHANTAGISTA AGORA RUM*
QUERO PRESENTE DE ANIVERSARIO ENTÃO MANDEM RECOMENDAÇÕES E REVIEWS NA FIC COMO PRESENTE u.u



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Era quase meia-noite quando a sapa gorda nós liberou de mais uma noite de detenção.

Depois de uma semana de detenção eu já estava mais acostumada e não tremia tanto quando sai da sala da Umbridge.

Infelizmente não podia falar o mesmo das lágrimas.

Enrolei minha mão com manga da blusa para tentar estancar o sangramento, foi inútil.

_Eu realmente acho que você deveria ir falar com Dumbledore – Malfoy disse quando me viu – Umbridge não pode abusar do poder desse jeito.

A Sala Comunal da Sonserina estava vazia a não ser por ele que estava sentado em um dos sofás e por Boris que dormia preguiçosamente ao seu lado.

_Por que se importa? – perguntei – Achei que estava feliz com a presença da Umbridge aqui. Afinal, como você disse outro dia na aula, ela vai acabar com a porcaria do ensino daqui.

_Você não entenderia – ele suspirou e respondeu sem me encarar.

Não falei nada, fui ate onde ele estava sentado e, com cuidado para não derruba-lo, peguei Boris com a mão esquerda. Pensei em falar ao Malfoy o quanto ele era hipócrita só que fiquei quieta e apenas o lancei um olhar frio e fui em direção ao corredor que ficavam os dormitórios.

Escutei ele vindo atrás de mim.

_Evolet? – chamou antes que eu entrasse no quarto.

Me virei pra ver o que ele queria.

_Eu posso? – Arqueei minha sobrancelha sem entender.

Ele rolou os olhos e indicou minha mão direita, a esse ponto a manga da minha blusa já estava completamente encharcada de sangue.

Sem esperar resposta ele pegou minha mão e levantou a manga com cuidado contendo uma careta de nojo quando viu a cicatriz horrenda.

_Episkey – murmurou baixinho.

Na mesma hora a cicatriz esquentou e esfriou, logo depois e a ardência parou.

_Ainda esta doendo? – ele perguntou ainda olhando para a minha mão.

_Não – respondi – Que feitiço é esse?

_Targeo – ele ignorou minha pergunta e murmurou de novo.

Dessa vez o sangue da minha mão e da blusa foi aspirado pela varinha.

Ele passou os dedos delicadamente pela cicatriz lendo o que estava escrito e soltou minha mão.

_Obrigado – agradeci o olhando nos olhos.

Ele se aproximou devagar, colocou uma de suas mãos na minha nuca e apertou seus lábios nos meus mas sem aprofundar o beijo.

_De nada – respondeu e com um sorriso de lado me soltou e foi embora em direção ao corredor dos dormitórios dos garotos.

_Boris – falei colocando ele no chão quando entrei no quarto – esse garoto é doido.

(...)

Acordei bem mais cedo no outro dia e consequentemente cheia de olheiras.

Tomei um banho rápido, coloquei o uniforme e passei um corretivo para disfarçar as olheiras, rímel e meu gloss rosa. Deixei meus cabelos soltos.

Sorri para o espelho.

_Diva – disse para o meu reflexo – ou quase – completei com desgosto olhando para a minha mão.

Coloquei comida para o Boris e peguei minha mochila para ir para o Salão Principal. Mudei de ideia no meio do caminho e corri para a biblioteca.

Não sei como não tinha pensado nisso antes, era obvio que tinha algum feitiço que poderia esconder essa cicatriz era só eu encontra-lo que ficaria completamente linda outra vez.

Assim que cheguei à biblioteca fui para a ala que ficavam os livros relacionados aos feitiços de cura.

_Isso vai demorar – disse a mim mesma vendo a quantidade de livros que tinham ali.

Peguei os cinco primeiros que vi e fui para uma mesa ali perto e comecei a folheá-los. Escutei a sineta tocar avisando o começo da primeira aula e dei um suspiro, provavelmente perderia algumas aulas procurando esse feitiço, mas era por uma boa causa.

_ACHEI – gritei e fui repreendida pela Madame Pince que estava organizando uma estante próxima da minha mesa.

Já estava no meu vigésimo livro quando encontrei um feitiço com a seguinte descrição:

“Utilizado para esconder cicatrizes profundas”

Era ótimo para o que eu precisava. Peguei minha varinha do bolso das vestes e apontando para a cicatriz pronunciei o feitiço.

Consegui de primeira!

Minha mão ficou exatamente como era antes das detenções com a Umbridge.

Peguei um pedaço de pergaminho de dentro da mochila e anotei o feitiço e contrafeitiço, iria precisar do ultimo para as outras detenções que eu ainda não tinha comprido.

Estava pensando seriamente em continuar na biblioteca e matar as aulas da tarde quando meu estomago roncou em protesto me lembrando que eu não tinha tomado café e se continuasse ali iria perder o final do almoço.

Peguei os livros de cima da mesa, coloquei no lugar e fui para o Salão Principal saltitando.

Me sentei à mesa da Sonserina que estava quase vazia - a maioria dos alunos já tinham almoçado - e comecei a me servir.

Foi impossível não reparar que Malfoy estava me olhando com cara de preocupado sentado ao lado de Pansy, Crabbe e Goyle.

Pansy falou alguma coisa para ele que respondeu grosseiramente e saiu do Salão fazendo a garota ficar espantada.

Infelizmente não deu para escutar o que eles falavam.

Terminei de comer pouco antes da sineta tocar e fui direto para a aula de História da Magia, não era uma das minhas matérias preferidas em Hogwarts, o professor daqui a deixava cansativo de mais, a professora de Beauxbatons era muito melhor para dar aula do que ele.

Entrei na sala e vi que não tinha mais nenhuma carteira vazia então fui forçada a me sentar ao lado de uma garota que ate agora eu nunca tinha visto na escola.

E olha que eu reparo bastante nas pessoas.

Ela era morena de cabelos castanhos escuros que estavam presos em um coque meio solto, tinha olhos castanhos esverdeados e parecia ser da minha altura, não dava pra saber direito com ela sentada, e seu uniforme era da Lufa-Lufa.

Ela não parecia ser esnobe igual as outras garotas.

Dei um sorriso simpático.

Era hora de eu arrumar alguém para conversar além do Boris!

_Olá, sou Evolet Potter – como se ela não soubesse – Você é? 

Ela me olhou espantada.

É... Também me espantaria se eu viesse conversar comigo do nada.

Tudo bem, essa frase ficou confusa.

_Eu? – ela olhou para os lados para ver se era com ela mesmo que eu estava falando.

Assenti com a cabeça.

_Mafalda Bradley – ela deu um sorriso tímido.

_Prazer. Você não se importa se eu sentar aqui né – afirmei indicando a cadeira ao seu lado.

Sem esperar resposta eu coloquei minha mochila em cima da metade vazia da carteira e me sentei.

_Err... Acho... Acho que tudo bem – ela disse inserta.

Peguei um pedaço de pergaminho e uma pena, joguei minha mochila ao lado da carteira e comecei a rabiscar o canto da folha.

_Você é da Lufa-Lufa não é? – tentei puxar assunto.

_Ahan – ela respondeu.

Eu estava abrindo a boca para começar a conversar com ela quando o professor entrou me fazendo fecha-la de novo.

Ele começou a aula falando da guerra entre gigantes e eu comecei a anotar tudo o que achava importante. Já tinha estudado essa matéria em Beauxbatons.

Meia hora depois o professor começou a falar do N.O.M e eu a ignorar.

Comecei a observar entediada o que os outros alunos faziam.

Mafalda ao meu lado lia um livro por baixo da mesa escondida para o professor não ver, acho que era um livro trouxa.

Um garoto loiro estava com a cabeça apoiada nos braços dobrados em cima da mesa e dormia na maior cara de pau na mesa do lado.

Outra garota da Sonserina tentava se livrar de um chiclete que grudou nos seus dedos quando ela tentou cola-lo em baixo da carteira.

Nojento!

Outros alunos conversavam por bilhete e alguns menos atrevidos fingiam escutar o que o Binns falava.

Percebi que o Malfoy não estava na sala e Pansy estava com cara de buldogue irritado.

Estranhamente fiquei alegre com isso, a buldogue e ele deviam ter brigado feio para ela estar com aquela cara.

Assim que a sineta tocou eu recolhi minhas coisas tranquilamente sendo, propositalmente, uma das ultimas a sair para evitar ter que andar perto dos outros alunos da Sonserina.

_Senhorita Potter – McGonagall me chamou a sua mesa quando eu entrei na sala de transfiguração – O diretor quer falar com você na sala dele – e me entregou um papel escrito “gota de limão”.

_O que é isso? – perguntei com a sobrancelha arqueada.

_A senha é claro – ela rolou os olhos como se fosse obvio.

Assenti e voltei para os corredores.

Parei em frente à gárgula que guardava a sala de Dumbledore e disse a senha que McGonagall me dera.

A gárgula se moveu e revelou uma escada que levava ate uma grande porta de madeira.

Não precisei bater duas vezes e a voz de Dumbledore já me mandou entrar.

_Mandou me chamar? – perguntei seca me lembrando da ultima conversa que tivera com Dumbledore.

É, podemos dizer que aquela não foi uma conversa muito amigável.

_Sim senhorita Potter, sente-se por favor – indicou uma das cadeiras em frente a sua mesa.

Fiz o que ele disse.

_Então, por que me chamou? –perguntei direta.

Ele me olhou por cima de seus óculos de meia-lua e ignorou minha pergunta.

_Há algo que queira me contar senhorita? – perguntou.

Na mesma hora senti meu rosto esquentar de raiva, sabia exatamente do que ele estava falando e tinha certeza de como ele tinha descoberto isso.

_Não senhor – respondi.

_Tem certeza? – ele tornou a perguntar.

_Sim senhor.

_Então será que posso olha a sua mão senhorita? – ele perguntou amigavelmente.

Tive que controlar uma incrível vontade de dar uma resposta grosseira e voltar para a aula.

Sem falar nada estendi minha mão esquerda para Dumbledore que balançou a cabeça negativamente.

_A outra mão – pediu.

Eu suspirei e estendi bruscamente minha mão direita. Ele olhou atentamente pera ela e sem achar nada suspeito pediu que eu a abaixa-se.

_Senhorita Potter, creio que saiba o motivo de eu ter lhe chamar aqui e por que pedi para ver sua mão não sabe?

_Não senhor – menti.

Ele deu uma risadinha fraca. Era obvio que ele não acreditou.

_Então deve saber, que fui informado que a professora Dolores abusou da sua autoridade de professora e aplicou uma detenção um tanto... Como eu posso dizer – ele parou para pensar nas palavras – Um tanto... Fora dos padrões de Hogwarts na senhorita e no senhor Potter. Isso é verdade?

Parei para pensar no que ia responder, eu não queria contar a ninguém o que ela fazia, primeiro porque era humilhante e segundo porque eu achava que era uma coisa entre ela, eu e Harry.

_Não senhor – menti outra vez – a única coisa que ela faz é nós obrigar a escrever a mesma frase várias vezes.

_Entendo – ele disse me avaliando por cima dos óculos – E qual frase seria essa?

_Não devo contar mentiras – respondi ironicamente.

Ele deu outra daquela risada fraca.

_Sendo assim, esta dispensada. Só não esqueça senhorita, que pode me contar o que quiser esta bem?

Não respondi, peguei minha mochila que eu tinha colocado no chão e sai da sala.

Assim que desci as escadas da gárgula sai correndo para o Salão Comunal da Sonserina, a essa hora ele estava vazio por ainda ser horário de aula.

Quando cheguei ao meu quarto joguei minha mochila bruscamente em cima da cama fazendo Boris pular assustando.

Despi as roupas jogando elas em qualquer canto e me enfiei em baixo do chuveiro quente para ver se me acalmava. Se saísse daqui sem me acalmar antes era capaz de matar aquele louro oxigenado.

Tinha certeza que o Malfoy tinha contado a Dumbledore.

Quem mais seria?

E além do mais ele tinha dito que contaria.

Fiquei embaixo da água ate ouvir a sineta da ultima aula tocar.

Coloquei a primeira roupa que vi no armário, uma calça jeans azul escura e justa junto com uma camiseta de ombro caído de uma banda trouxa chamada Guns N’ Roses e meu All Star vermelho.

Penteei os cabelos molhados, os deixei soltos para secarem naturalmente e fui para o Salão Principal.

Assim que cheguei porta do Salão avistei Harry sentado junto com os amigos no meio da mesa da Grifinória.

Ronald me olhou de boca aberta quando viu que eu estava andando na direção deles e cutucou Harry e Hermione para olharem.

Harry fechou a cara na hora e franziu as sobrancelhas e a garota me olhou com ódio.

_Posso falar com você? – perguntei baixo tentando evitar os outros alunos que tinham parado de conversar para prestar atenção na gente – A sós.

_Não tenho nada para falar com você Evolet – ele respondeu asperamente.

_Você pode não ter mas eu tenho – disse no mesmo tom que ele.

_Não importa, não me interesso por nada que venha de você – ele disse e se virou para frente me deixando falando sozinha.

_Só, por favor – pedi falando entre dentes e frisando o por favor – venha comigo. É importante.

_Harry você sabe que não precisa ir com ela – Granger disse baixo colocando a mão no seu ombro para acalma-lo.

_É Harry – Ronald apoiou – Não precisa se não quiser.

Ele se levantou sem falar nada aos amigos e saiu do Salão Principal comigo atrás.

_Espero mesmo que seja importante – ele disse ainda áspero parando do lado de fora do Salão onde não tinha ninguém.

_Ora, não acha uma conversa de família importante maninho? – perguntei sarcástica.

_Corta essa, fala logo o que quer porque eu tenho mais o que fazer.

_Pois bem – parei de enrolação - Alguém disse ao Dumbledore o que a Umbridge está fazendo...

_O que? – ele me cortou surpreso.

_Você escutou – continuei - Dumbledore me chamou na sala dele pra perguntar se ela estava fazendo alguma coisa fora dos padrões de Hogwarts e olhou minhas mãos só que...

_Ele viu a cicatriz? – perguntou preocupado.

_Garoto quer parar de me interromper? – pedi – odeio quando fazem isso. E não, ele não viu a cicatriz. Felizmente eu puxei a parte inteligente da família e arrumei um feitiço para cobrir a cicatriz – mostrei a mão direita para ele.

_A parte inteligente e a convencida – ele disse sarcástico.

_Também – concordei dando de ombros – Mas voltando ao assunto eu acho que como eu você deve achar que a Umbridge é assunto nosso não é?

_Sim, Dumbledore não precisa saber disso - tinha certeza que ele iria concordar.

_Ótimo. Tome – peguei um pedaço de pergaminho do bolso da calça onde eu tinha copiado o feitiço e o contra feitiço – use para esconder a cicatriz, mas lembre-se de tirar o feitiço durante a detenção se não é capaz da Umbridge nós fazer copiar aquilo mais vezes.

_Eu vou lembrar – ele olhou o papel e depois olhou para mim – Obrigado.

_Não por isso – respondi com um sorriso fraco e sai de perto dele.

Agora iria acertar as contas com o louro de farmácia.

(...)

Depois de um bom tempo revirando o castelo de cima a baixo encontrei Malfoy sentado sozinho em frente ao lago negro.

_MALFOY – gritei pegando a varinha e apontando para o rosto dele.

Me lembrei da conversa de duas Grifinórias dizendo que um professor tinha transformado ele em doninha no ano anterior e estava seriamente cogitando a ideia fazer o mesmo.

_SEU TRASGO NOJENTO COMO PODE FAZER AQUILO? – perguntei aos berros.

Senti meu rosto esquentar outra vez de raiva.

Ele levantou em um pulo e me olhou, primeiro assustado e depois zangado.

_Do que você esta falando Potter? – ele perguntou sem elevar o tom de voz.

_DO QUE EU ESTOU FALANDO? VOCÊ SABE MUITO BEM DO QUE ESTOU FALANDO MALFOY.

_Se soubesse não estaria perguntando – ele disse ríspido – E abaixe essa varinha antes que eu seja obrigado a lhe dar uma detenção, deveria lembrar que eu sou monitor e você não pode sair gritando assim comigo.

_Você sabe do que estou falando. Você foi falar com Dumbledore, disse a ele o que a Umbridge faz nas detenções – acusei ainda com a varinha em punho – Tenho certeza que foi você, além de Harry e a sapa velha o único que sabia disso era você.

_Não seja burra Evolet – ele disse grosso – Você disse que não era para eu falar, não iria trair sua confiança mesmo achando errado você ficar acobertando aquela mulher.

_Eu não estou acobertando ninguém, só acho que a Umbridge é assunto meu e do Harry.

_Que lindo! – ele disse sarcástico – Já esta ate de segredinhos com o irmão.

_Ora, cale a boca Malfoy – mandei irritada – Só responda, foi você ou não que contou a Dumbledore?

_E eu lá tenho cara de dedo duro? – ele não queria que eu respondesse né – Pense Evolet, eu fui mesmo o único que viu a cicatriz?

_Mas é lógico que... – não terminei a frase e abaixei a varinha.

MERDA! MERDA! MERDA!

Não era ele quem tinha contado.

Me lembrei da aula de Adivinhação no dia anterior, da briga com a Pansy e de ir para a enfermaria com uma torção no pulso da mão direita.

Madame Pomfrey não tinha feito perguntas sobre as palavras “Não devo contar mentiras“ marcadas na minha mão, mas isso não queria dizer que ela não comentou com Dumbledore ou outro professor.

_Eu não acredito – murmurei baixinho – Hã... Desculpa?

Minhas desculpas saíram mais como uma pergunta.

Ótimo, agora meu rosto não estava corado de raiva e sim de vergonha por ter acusado Draco. 

Odeio ser clara desse jeito, qualquer coisinha e eu já ficava corada.

_Tanto faz – ele deu de ombros – Eu também me acusaria se fosse você. Mas a culpa é sua, se não tivesse dado showzinho dizendo que podia ir sozinha eu teria cuidado do seu pulso e ela não teria visto.

Ele se sentou outra vez e voltou a encarar o lago.

_Tudo bem, entendi que a culpa é minha – rolei os olhos e me sentei ao seu lado.

Ficamos em silencio e eu pela primeira vez reparei que ele não estava com aquele costumeiro olhar de “sou melhor que todo mundo” que sempre usava, mas sim com uma expressão preocupada igual na hora do almoço.

_Hey – chamei baixinho – O que aconteceu?

Ele não respondeu imediatamente.

Abracei minhas pernas e apoiei meu queixo em cima dos braços olhando para o mesmo lugar que ele e esperei.

_Nada de mais, problemas com meu pai e com a Pansy.

Quando ele me respondeu já estava pensando em ir embora achando que ele não falaria mais.

Argh! Pansy, cada dia odeio mais aquela buldogue.

_Quer conversar sobre isso? – perguntei sem encara-lo.

_Não – ele respondeu e se deitou de barriga para cima na grama e fechou os olhos.

Assenti e comecei a pensar em outra coisa para falarmos.

Não que eu e Draco já tenhamos conversado muito, mas era legal falar com ele.

_Então... Quer dizer que eu cheiro bem é? – perguntei convencida me lembrando do dia me que tive a primeira detenção.

Ele abriu os olhos, olhou para me olhar e começou a rir.

_Espera, tá rindo de mim ou para mim? – perguntei em duvida.

_Acho que um pouco dos dois – ele respondeu e riu mais.

Foi impossível de não acompanhar sua crise de risos.

Quando conseguiu se controlar ele colocou as mãos atrás da cabeça e voltou a fechar os olhos.

Sem pensar muito no que estava fazendo me deitei ao seu lado usando seu braço como travesseiro.

Ele mexeu o braço e eu voltei a me sentar achando que ele queria que eu me afastasse.

_Não – ele sussurrou e me puxou de volta me fazendo deitar outra vez com a cabeça apoiada no seu braço.

Ele tinha tirado a mão de trás da cabeça para ficar mais confortável e começou a passar os dedos pelo meu cabelo. 

_Sabe Draco - murmurei depois de um tempo em silêncio – Até que para um sangue-puro metido e filhinho de papai você é legal.

Ele não disse nada e voltou a rir.


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Notas finais do capítulo

POR FAVORZINHO ZINHO ZINHO, digam o que acharam do final do capitulo.