Evolet Potter escrita por Victorie


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Libueno aqui.
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOI.
Afe, tô dando uma de Vitória.
Eai povão lindo do meu coraçãozinho feio?
Postei rapidinho esse aqui. Sem nada de romantismo, é só pra mostrar como andam as coisas na minha adorada escola.
Beijos pro cêis;*
Qualquer erro, é culpa do Nyah. (tenho que culpar alguém).
Leiam no final. Vou falar com vocês.



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Não devo contar mentiras.

Dei um grunhido de raiva. Quanto tempo eu ia ter que ficar aqui cortando a própria mão com uma pena? Droga, droga, droga!

Não devo contar mentiras.

O sangue escorreu pelo meu pulso e pingou no pergaminho. Já era sexta-feira, e queira Merlin que minha ultima detenção!

Eu percebia as olhadas que Harry dava para o lado de fora, e tenho certeza que Umbridge também percebeu.

_Vamos ver se vocês já absorveram a mensagem? _ela disse com a voz doce.

Harry se levantou antes de mim e esticou o braço pra ela. Assim que seus dedos tocaram os dela, ele tirou a mão.

Ela sorriu.

_É, dói, não é? _disse baixinho e senti algo se revirar em meu estomago.

Já disse que odeio sangue? Se não disse... Eu odeio sangue!

_Acho que já cheguei ao ponto eu queria, Senhor Potter. Você pode ir.

Harry pegou a mochila e saiu quase correndo da sala.

Viado do cacete! Me deixou sozinha com a megera!

_E a senhorita. _ela disse com um sorriso falso. _Vamos. _disse esticando a mão na minha direção.

Entreguei a mão a ela.

Ela examinou minha mão, feliz.

Senti novamente a ânsia me dominar. Eu ia vomitar! Meu Merlin! Aqui não, por favor! Me espera encontrar um banheiro!

Minha mão estava inchada e vermelha. Os cortes por incrível que pareça já estavam cicatrizados. As letras nunca mais iriam sair da minha mão.

_Ótimo. _ela sorriu mostrando os dentinhos pontiagudos. _Pode ir. Está liberada. Tenho certeza de que a mensagem vai ficar gravada.

Peguei minha mochila e sai da sala correndo.

Corri até o banheiro da Murta Que Geme, joguei a bolsa de qualquer jeito no chão, fui ao primeiro vaso que vi, e botei os bofes pra fora.

Assim que terminei, dei descarga e lavei a boca. Peguei minha mochila e sai do banheiro. Para o meu azar, Pirraça, o poltergeist do castelo estava passando e me viu.

Ele recuou e gargalhou, me jogando uma bexiga cheia de água que acertou em cheio no meu rosto.

_FILHA DA PUTA! _berrei.

Ele começou a cantar uma musica irritante:

Potter pirada, Potter pirada.

Além de pirada ainda é mal-educada.

Dei um grito e sai dali a passos rápidos. Vermelha, molhada, e bufando de raiva.

Assim que virei um corredor, bati em uma parede e cai de bunda no chão.

Ergui os olhos e vi que não era uma parede. Eram dois garotos ruivos. Lindos, e gêmeos.

Um deles estendeu a mão pra me ajudar, mas eu ignorei, e me pus de pé em um pulo. Comecei a bater o pé, esperando um pedido de desculpas, e os dois me olharam como se eu fosse uma louca.

_Hum... _um deles disse _Você é Evolet, não?

_Potter pra você. _disse rispidamente.

_Quer algumas coisa? _o outro perguntou, ignorando minha grosseria.

_Um pedido de desculpas faria bem. _disse irritada.

Os dois gargalharam e eu senti meu rosto esquentar ainda mais.

_Idiotas! Imbecis! Cenouras gigantes! _gritei e sai dali andando o mais rápido possível.

Cheguei à torre da Sonserina e corri até o quarto, ignorando o risinho das pessoas dali.

Tomei um banho, me sequei, e coloquei um short jeans curto e uma camiseta do Nirvana. Banda que eu amo! (N/a: Vih, sei que você amou isso!)

Enrolei meu cabelo em um coque alto e bagunçado, coloquei um chinelo de dedo (coisa bem pobre), peguei um livro trouxa qualquer, e desci até o meio dos Sonserinos.

Em um canto percebi Blásio Zabini me olhando. Assim que viu que tinha minha atenção, ele me chamou com dois dedos. Dei um sorriso irônico e fui me sentar em uma poltrona próxima à lareira, o mais distante possível dele.

Dei uma olhada a minha volta e ofeguei.

Puta que pariu!

Era impressão minha ou o Malfoy tava engolindo a cabeça da Parkinson? Será que é minha imaginação ou ele mantinha uma das mãos dentro da saia dela e a outra dentro da camiseta? Ela tava arqueando o corpo ou eu to ficando doida?

Puta que pariu! Não. Eu não to doida. Eles estão fazendo exatamente o que eu penso que estão fazendo.

Desviei os olhos e ergui o livro a uma altura decente pra esconder meu rosto que estava em brasas.

Comecei a ler e fiquei bem entretida, até que percebi que as conversas haviam parado, e que um silencio anormal se instalara pelo salão. Baixei o livro e senti novamente meu rosto queimar.

Todo mundo me olhava.

_Que foi? _disse irritada. _Tira uma foto que dura mais tempo!

_O que você pensa que está fazendo aqui? _ouvi a voz nojenta ao sofá ao meu lado.

Me virei e era a Buldogue. Ela estava com dois botões da blusa abertos, mostrando o sutiã laranja florescente ridículo. Malfoy estava com a cabeça em seu colo, e ela cariciava seus cabelos loiros.

Como ele deixava essa sebosa tocar nos cabelos dele?

Pelo amor de Merlin!

_Lendo. _disse rispidamente.

_E porque é que você não vai ler lá no seu quarto infestado de vermes?

_Porque a Sala Comunal é de todos os Sonserinos, e caso não tenha percebido, querida, infelizmente eu fui mandada pra Sonserina.

_Pois você não é bem vinda aqui! Saia já daqui! Fique longe de todos nós! Seu sangue imundo é contagioso!

Percebi que Malfoy se remexeu inquieto. Mas não disse anda. Ninguém disse nada.

_O Draquinho não acha que eu tenho sangue imundo. _dei um sorriso irônico.

A reação foi imediata. Malfoy engasgou com a saliva, Pansy levantou do sofá num pulo, derrubando-o no chão, as Sonserinas soltaram gritinhos, e os Sonserinos encararam Malfoy, perplexos.

_O QUE VOCÊ QUER DIZER COM ISSO? _Buldogue berrou.

_Exatamente o que você entendeu. _sorri e fui até as escadas. _Até mais tarde Draquinhozinho! _soprei um beijinho pra ele e subi até meu quarto.

Me joguei na cama e rachei de rir.

Abracei o Boris.

_Ai, meu amor! Agora a mamãe ta livre da detenção da megera e pode ficar o tempo todo com o gato mais lindo do mundo!

Beijei ele e me ajeitei na cama.

Adormeci rapidamente.

(...)


Depois do café da manhã eu fui em direção ao campo de Quadribol. Teria treino da Grifinória e eu estava morrendo de curiosidade pra ver um jogo ao vivo.

Assim que cheguei lá, me arrependi. Muitos alunos da Sonserina riam na arquibancada. Me sentei o mais afastada possível deles.

_O que o Weasley está montando? _Malfoy berrou, sua voz ecoando pelo campo. _Porque alguém lançaria um feitiço de vôo em um pedaço de pau velho e mofado que nem aquele?

Crabbe, Goyle e Pansy riam escandalosamente. Cambada de idiotas.

_Que cabelo é esse, Johnson? _Pansy berrou _ Porque alguém iria querer parecer ter minhocas saindo da cabeça?

Angelina Johnson tirou as longas e lindas tranças do rosto e ignorou.

Angelina passou a bola pra um dos gêmeos, que a passou pro outro, que passou pro Harry, que passou pro Ronald, que deixou a bola cair.

O pessoal da Sonserina urrou de tanto rir e eu não consegui me segurar e acompanhei.

Malfoy passou o resto do treino fazendo piadinhas, e Ronald perdeu quase todas as bolas, alem de mandar uma das jogadoras para a enfermaria.

Depois disso passei o domingo todo colocando meus deveres em dia.

Na manhã seguinte assim que passei pelo Salão Principal percebi um movimento próximo ao quadro de avisos. Me aproximei, e vi letras grandes e garrafais:

MINISTÉRIO QUER REFORMA NA EDUCAÇÃO

DOLORES UMBRIDGE NOMEADA

PRIMEIRA ALTA INQUISIDORA DE HOGWARTS

_COMO É QUE É? _berrei e empurrei os pirralhinhos que estavam na minha frente.

Tinha um texto pregado ali, mas nem me interessei por ele. Li as informações rapidamente e gelei.

Alem de ser Alta Inquisidora, ela iria inspecionar os professores.

Subi até meu dormitório dando risada. Quero só ver ela inspecionar o Seboso.

Coloquei uma saia preta de pregas, uma camiseta branca de manga comprida, e a capa da escola. Prendi meu cabelo em um rabo de cavalo alto, e passei uma maquiagem leve no rosto, com um gloss rosa quase transparente.

Peguei minha mochila e desci até a masmorra do Snape.

A megera não estava ali. Sorte a dela.

Recebi meu trabalho e ganhei um maravilhoso “A”. Sorri pro Seboso, e ele crispou os lábios. Afe, cara chato viu!

_Dei a vocês a nota que receberiam se esses trabalhos tivessem sido apresentados para o N.O.M. _ele disse friamente.

Fiz a poção meticulosamente, lendo e relendo cada linha e contando exatamente os ingredientes. Percebi que alguém me observava e me virei. Era o imbecil do Malfoy. Ele deu um sorrisinho torto e senti meu rosto esquentar.

Coloquei a poção em um frasquinho e coloquei-a sobre a mesa do Seboso sem nem olhar pra ele. Sai da masmorra saltitante. Minha poção ficou perfeita, claro!

Fui almoçar, e depois corri em direção à aula de Adivinhação.

Eu não fazia par com ninguém ainda, porque era a primeira que eu assistia.

Percebi em um canto Malfoy, Buldogue, Crabbe e Goyle rindo de alguma coisa idiota e me sentei o mais afastada possível deles.

_Você não pode se sentar sozinha. _a professora disse irritada.

Eu ouvi boatos de que ela havia acabado de ser inspecionada pela Umbridge.

_Não tenho par. _disse rispidamente.

_A senhorita Parkinson está sozinha.

_Prefiro não ter par.

_A senhorita Madson também está sozinha. _ela apontou pra uma garota alta e loura que me olhou com nojo.

_Hã... Adoro ficar sozinha, sabe. _mordi o lábio inferior.

_MAS NÃO PODE! _ela gritou. _VOCÊ TEM QUE FAZER PAR! SENHORITA PARKINSON! SE SENTE IMEDIATAMENTE COM A SENHORITA POTTER!

Pansy Buldogue Parkinson me olhou chocada, depois encarou a professora.

_NÃO! _gritou com a voz esganiçada.

A professora se aproximou dela. Tanto que a respiração descompassada da Buldogue enchia o óculos dela de fumacinha.

_Você. Vai. Fazer. O. Que. Eu. Te. Disse. Agora.

Okay. A professora pirou ou eu pirei?

_T-tá. _Buldogue disse e rapidamente se levantou, vindo até a minha mesa.

Ela se sentou o mais afastada de mim que a carteira permitia.

_Continuaremos os estudo dos sonhos proféticos. _Trelawney disse enquanto jogava os livros pra cada um de nós.

Como eu tenho uma sorte incrível, o meu acertou bem na cara.

Buldogue gargalhou e olhou pro Malfoy pra ver se ele tinha visto, mas ele olhava pro outro lado.

Soltei um muxoxo de indignação e agradecimento por ele não ter visto e abri o livro.

_Tudo bem, Buldogue. Conte-me um sonho seu.

Ela me olhou por alguns segundos, depois puxou o livro da minha mão.

_Não. _disse com a voz nojenta. _Me conta você, Sangue-Ruim.

Me inclinei na mesa e puxei o livro da mão dela, mas ela não soltou.

_Me dá! _gritei.

_PARA! _ela gritou também.

Nesse momento todo mundo da sala parou os exercícios para olhar nossa discussão idiota.

_Eu vou profetizar os sonhos! _disse com raiva.

_Porque você, Sangue-Ruim? Eu é que vou!

Puxei o livro com mais força. Ela era dês vezes mais forte que eu, e assim que percebi que ela iria usar toda a força, soltei o livro.

Ela caiu no chão de costas, e levou a mesa junto. Me afastei um pouquinho, pra não ser afetada.

_Ops! _disse amavelmente. _Machucou?

A sala inteira explodiu em uma gargalhada.

Pansy se levantou fumegando e veio até mim, me pegando pelo cabelo.

_Ai, ai, ai! Pelo cabelo não! Pelo amor de Merlin! Pode bater, mas não toca no meu cabelo! _choraminguei.

Ela puxou meu cabelo com mais força ainda.

Meti as unhas na mão dela, e ela praguejou.

_NÃO TOQUE EM MIM! _berrou.

_Não toque no meu cabelo! _gritei.

A Profª Trelawney finalmente veio separar a gente, mas não adiantou.

Porque a idiota não usava um feitiço?

Malfoy, Crabbe e Goyle vieram até nós. Malfoy e Goyle seguraram a Pansy, e Crabbe fechou os braços em torno da minha cintura e me puxou com uma força desnecessária.

Resultado: Malfoy, Goyle e Pansy lindamente achatados no chão, e eu em cima do Crabbe, com uma torção no pulso.

_AI! _gritei, quando apoiei e mão no chão pra me levantar.

Cai de novo em cima do Crabbe que gemeu com meu peso.

Rolei de lado e me sentei no chão, enquanto os alunos uivavam de tanto rir.

Senti meus olhos se enxerem de lagrimas e fiz um beicinho. Eu torci minha mão! A mão direita!

Crabbe se ajoelhou ao meu lado e me olhou durante um segundo, depois chacoalhou a cabeça, como se estivesse se lembrando de algo.

_Machucou? _ele murmurou e percebi que Malfoy nos observava.

_Claro que machucou seu idiota! Esse animal _apontei pra Buldogue _tentou me assassinar!

_Assassinar?! Para de ser exagerada, sua imunda! _ela guinchou, e eu mostrei o dedo do meio pra ela.

De repente um soluço me assustou. Me virei e vi que Trelawney tinha o rosto banhado em lagrimas. Cascatas vazavam por seus olhos, e ela soluçava tanto que parecia em convulsão.

_Eu não... consigo... controlar... nem... um... bando... de... pirralhos... _e desatou novamente a chorar.

Ai que dó!

Me apoiei no Crabbe pra me levantar, e ele por incrível que pareça não me empurrou nem fez uma piadinha. Ele me ajudou.

Fui até a professora e suspirei.

_Isso é mentira. Eu te acho uma professora muito competente. _menti.

Ela paralisou. Me olhou durante alguns segundos, depois chorou ainda mais e me abraçou com força.

_AI, MINHA MÃO!_gritei. _RETIRO O QUE EU DISSE! RETIRO O QUE EU DISSE!

Ela me soltou e sorriu.

Senhor Malfoy, leve a senhorita Potter até a enfermaria...

_Eu levo. _Crabbe a interrompeu.

Arqueei uma sobrancelha.

_Ela pediu pra mim. _Malfoy disse rispidamente, os olhos cinza faiscando para Crabbe.

_Mas eu me ofereço, Malfoy! _Crabbe flexionou os músculos e Malfoy se levantou do chão.

_Mas eu é que vou levá-la...

Nem esperei Malfoy terminar.

_CHEGA! _gritei. _Eu sei onde fica a enfermaria. Machuquei a mão não a perna. Posso ir andando!

Com um suspiro irritado saí da sala.

Madame Pomfrey só enfaixou minha mão e disse que não havia quebrado nada. Só uma pequena torção que melhoraria com o tempo.

Ela não fez perguntas sobre a palavra “Não devo contar mentiras” na minha mão, mas estava com uma cara de poucos amigos quando me dispensou.

Estava atrasada para a aula de Defesa Contra as Artes das Trevas, e com certeza a Umbridge iria ficar irritada.

Essa aula era com a Grifinória, e assim que entrei na classe, todas as cabeças se viraram para me olhar.

_Atrasada. _Umbridge disse amavelmente e a encarei com a sobrancelha arqueada. _Qual foi o motivo do seu atraso?

Mostrei a mão direita enfaixada pra ela, que arregalou os olhos, depois me fuzilou.

_Cinco pontos a menos para a Sonserina.

_Por quê?! _gritei, irritada.

_Por perturbar minha aula chegando atrasada. _disse suavemente. _Estou aqui para lhes ensinar, usando um método aprovado pelo Ministério que não inclui permitir que alunos cheguem atrasados e tumultuem minha aula. Os professores anteriores desta disciplina podem ter permitido aos senhores mais liberdade, mas como nenhum deles, a não ser o Professor Quirrell, que pelo menos parece ter se restringido a assuntos apropriados para a sua idade.

_É Quirrell foi um grande professor! _disse Harry em voz alta, ironicamente.

_Claro que exceto pelo pequeno problema de ter Voldemort saindo pela nuca! _gritei.

A sala ficou em um silencio tão grande, que meus tímpanos doeram.

_Acho que mais uma semana de detenção faria bem aos dois. _Umbridge disse com a voz meiga.


(...)


“Não devo contar mentiras”

Escrevi e murmurei uma musica feliz pra ver se esquecia a dor.

Assim que cheguei ao Salão Principal para tomar o café da manhã, um grito me surpreendeu.

_IRRESPONSÁVEL... NÃO CUMPRE SEUS DEVERES... COMO OUSA...

Virei-me e vi a capitã do time de Quadribol da Grifinória prendendo Harry na parede. Literalmente.

A professora McGonagall decidiu interromper a confusão.

_Srta. Johnson, como se atreve a fazer uma bagunça dessa no Salão Principal? Menos cinco pontos para a Grifinória!

_Mas professor,a ele arrumou outra detenção...

_Que história é essa Potter? Detenção? De quem?

_Da Professora Umbridge. _Harry murmurou e me viu olhando. Mordi o lábio inferior e me virei lentamente na intenção de sair do salão sem ser notada.

Ele percebeu e gritou:

_A Evolet também!

_Me deixa fora dessa. _disse rispidamente.

_Vocês dois! _ela disse baixando a voz _Se controlem! Menos dez pontos para a Sonserina, e menos dez pontos para a Grifinória.

_Tudo bem. _dei de ombros.

Ela me fuzilou com os olhos e foi em direção à mesa dos professores.

Angelina olhou feio pro Harry e se afastou.

_Linguarudo! _disse irritada e fui até a mesa da Sonserina, comer alguma coisa.


(...)


Me encaminhei até meu dormitório depois do almoço das aulas, tomei um banho, coloquei um shorts jeans preto, uma camisetinha regata, um tênis preto, prendi o cabelo em um rabo de cavalo alto, e fui até o corujal com uma carta nas mãos.

Era uma carta só, mas era pra Laurie e pro Chris. Até imaginei os dois discutindo pra ver quem é que ia abrir a carta.

Escolhi uma coruja grande e marrom e amarrei a carta na pata dela.

_Leve a carta para Laurie Bernard e para Christian Fournier. _murmurei e levei a coruja até a janela.

Assim que ela voou corri até a aula de Trato das Criaturas Mágicas, com a Profª Grubby-Plank.

Dolores fazia perguntas a ela, que respondia polidamente.

Eu era a única ali que não usava o uniforme da escola, e senti meu rosto se abrir em um sorriso quando percebi isso. Bom, até agora ninguém me falou nada, afinal, eu usava o uniforme quando eram outras aulas, só não usava nessa.

_Eu estive pensando... _ouvi Umbridge dizer. _O diretor me pareceu relutante em fornecer a informação, mas o que está causando a prolongada licença do Professor Hagrid?

_Não sei. _a professora disse simplesmente. _Recebi uma coruja do Dumbledore, que pedia pra que eu desse aulas durante umas duas semanas. Aceitei. É tudo que sei.

Umbridge dessa vez começou a fazer perguntas para os alunos, mas nem chegou perto de mim.

_De modo geral. _Umbridge foi pra perto da professora depois de interrogar longamente Dino Thomas. _O que você, como membro temporário do quadro docente, observadora externa, suponho que poderíamos dizer, acha de Hogwarts? Você acha que recebe apoio o suficiente da diretoria da escola?

_Ah, sim! Dumbledore é excelente. _a professora respondeu.

_Ouvi dizer que alguns alunos foram feridos nessa classe.

Goyle deu um sorriso idiota, e Malfoy se apressou em responder.

_Levei uma lambada de um hipogrifo! _Malfoy se queixou e eu o olhei irritada.

Fuinha desgraçado! Porque não calava a boca, assim a megera ia embora mais rápido?

_Hipogrifo? _ela começou a escrever freneticamente.

_Só porque ele foi burro demais e não deu ouvidos às instruções de Hagrid. _Harry disse, zangado.

Dei um sorriso.

Rony e Hermione gemeram de desgosto.

_Mais uma noite de detenção, senhor Potter! Muito obrigada, professora. O resultado da sua inspeção sairá em dez dias.

_Obrigada. _disse a professora.

Assim que Umbridge virou as costas comecei a rir. Me olharam como se eu fosse louca, mas ignorei.

Ai, ai! Pelo visto não era só comigo que dor física não funcionava.




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Notas finais do capítulo

Quero agradecer a luara-antonieta, a Elle Valdez, a
Giovanna Tomlinson, e a Megara que embora seja "leitora fantasma" teve a decência de admitir isso e recomendar. Não vou matar vocês com um Avada só porque recomendaram.
QUANTO ÀS OUTRAS. RECOMENDEM! OU ENTÃO... AVADA KEDAVRA!