Evolet Potter escrita por Victorie


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

AAAAAAA! ESTAMOS APAIXONADAS!
Estamos apaixonadas pela luara-antonieta. SUA LINDA!
Recomendou nossa fanfic.
Own gente! que pessoa ninda!
Sigam o exemplo dela, ô cambada de leitores fantasmas.
e meu amor, a história não tá forte AINDA
kkkkkkkkkkkkk'
libueno aqui, tá? KKKKK'
Esse capítulo foi só pra esquentar (66'
Espero que gostem.
libueno.



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_Você entendeu o que eu te disse, Potter? _McGonagall disse pela milésima vez.

_Já! _reprimi o impulso de dar a língua.

_Você vai...

_Eu sei! Vou esperar do lado de fora do Salão o Chapéu Seletor dizer as casas, depois o Dumbledore vai me apresentar e só aí o Chapéu vai escolher pra que casa eu vou. Eu sei, eu sei!

_Isso. _ela suspirou aliviada. _Agora coloque as vestes da escola!

_Mas eu ainda não sei pra que casa eu vou! 

_Então não use nenhuma cor em especial. _ela disse simplesmente e se retirou.

Suspirei derrotada e dei mais uma olhada no castelo.

Feio.

Sujo.

Velho.

Parecia o Dumbledore. 

Que saudades de Beauxbatons!

Tirei a capa e fiquei com a roupa que eu estava por baixo mesmo.

A saia da escola – comprida e de pregas – o sapatinho feio, e uma blusinha branca normal.

Meus longos e cacheados cabelos ruivos estavam soltos, e a Laurie tinha feito em mim uma maquiagem carregada antes de eu entrar no vagão. Abri meu malão, peguei minha bolsinha de maquiagem e passei um batom vermelho.

Ai, como eu sofro!

Assim que o banquete começou, fiquei em frente à porta do Salão Principal, assim como McGonagall havia me mandado.

Suspirei derrotada e me apoiei na parede.

Afundei o rosto nas mãos. Será que se eu me matasse Merlin me aceitaria no céu? Bufei e ergui a cabeça.

Tentei ouvir alguma coisa do que se passava lá dentro, mas só conseguia ouvir um monte de palmas.

Ai, que povo pobre!

Um homem esquisito passou correndo à minha frente, com uma gata no colo.

Ele paralisou e voltou.

_ALUNO NO CORREDOR! _Berrou e me pegou pelo braço.

_Ei! Me solta! _disse irritada.

Ele apertou meu braço com força e eu gritei palavras nada bonitas pra ele.

A gata dele saiu correndo. 

Ele abriu a porta com a maior violência e praticamente me jogou dentro do Salão, mas não soltou meu braço.

Tudo ficou em silencio, e eu senti meu rosto esquentar.

_Peguei essa menina aqui no meio do corredor!_o imbecil disse.

Ergui o rosto e vi que um monte de gente me olhava. Dumbledore sorria amavelmente.

Falso do cacete.

_É onde ela deveria estar senhor Filch. _ele disse bondosamente._Essa _ele disse ainda mais alto. _é Evolet Potter.

 Um murmúrio passou por todos os alunos de Hogwarts e Filch me olhou espantado.

Droga! Virei aberração agora?

_Evolet? _uma voz se sobressaltou. 

Todos ficaram em silencio e eu observei o garoto que falara.

Suspirei.

Harry Potter. O garoto que destruiu minha vida.

Ele era magro e bem branco, usava uns óculos redondos e cá entre nós bem feios. Ele tinha os olhos verdes.

Os olhos dela.

Fiz uma careta pra ele, que arqueou uma sobrancelha.

_Esse ano. _Dumbledore continuou, revezando olhares entre mim e o Harry. _Ela estudará em Hogwarts. Como devem saber, Evolet Potter estudava em Beauxbatons, mas por questões de segurança decidimos trazê-la pra cá.

_Quem decidiu? Eu que não fui. _murmurei baixinho.

_Todos nós, Evolet. Todos nós que nos preocupamos com a sua segurança._Dumbledore respondeu.

Nossa! Como meus sapatos são interessantes!

_Venha cá, querida! Vamos ver pra que Casa você vai. _McGonagall me chamou quando o silencio começou a perturbar.

Arqueei uma sobrancelha e olhei para Filch sugestivamente. Ele me encarava.

_Se importa? _olhei para o meu braço.

_Ah. _ele disse envergonhado e me soltou. 

Andei até Dumbledore e reprimi o impulso de correr dali.

_Sente-se aqui. _ele indicou um banquinho.

Me sentei e fiz uma careta quando McGonagall colocou um chapéu velho e detonado na minha cabeça.

_Hum... _o chapéu falou. _Muito... Interessante. _disse por fim.

Que bom que ele achou a minha cabeça interessante. Cá entre nós eu também achava.

Ele ficou lá na minha cabeça resmungando palavras desconexas pelo que me pareceu anos. Depois disse bem alto:

_SONSERINA!

Choquei!

E o salão todo chocou também!

Dumbledore me olhou chocado.

TODO MUNDO CHOCOU!

Sonserina? Que porra é essa? Eu já ouvi falar sobre a Sonserina e lá não é legal não! Caralho! Caralho! CARALHO! 

_Hã... Dá pra mudar de casa? _perguntei em pânico e o salão todo pareceu voltar ao normal. 

Conversas, risadas, e expressões de nojo se viam por todo lado.

_Não. _Dumbledore disse perplexo. _Sua casa a partir de hoje é a Sonserina.

McGonagall estremeceu e tirou o chapéu velho da minha cabeça. Levantei-me e segui até a mesa da Sonserina. Duas garotas lá sorriram pra mim me encorajando. O resto continuou com cara de bunda.

Sentei-me ao lado delas.

_... de uma sangue-ruim. _a garota com cara de buldogue que se sentava na outra ponta da mesa disse.

Todos estavam conversando, e o salão ficou em silencio de repente, então deu pra ouvir as ultimas palavras dela.

_Senhorita Parkinson, eu agradeceria se você não dissesse essas palavras dentro da nossa escola. _Dumbledore disse amavelmente, mas seus olhos estavam cerrados.

_C-claro diretor. _a cara de buldogue gaguejou.

Toma trouxa! Alias... Toma sangue-puro!

Suspirei feliz, e senti olhares sobre mim.

Olhei para a mesa em que os professores estavam por reflexo.

_Que comece o banquete! _Dumbledore disse e um monte de comida apareceu, mas não me preocupei com isso. Estava avaliando os professores ainda.

Um deles me chamou a atenção. Ele me olhava fixamente e quando percebeu que o olhava não desviou o olhar, só semicerrou os olhos.

Ele era branco, tinha o cabelo dividido no meio, na altura do queixo. O cabelo parecia bem oleoso, e o nariz dele era curvado. Os olhos negros como ônix. 

Desviei os olhos e corei. Não sabia que um professor podia encarar um aluno assim. Se ele fosse pelo menos bonito, tudo bem, eu não me importaria. Mas de bonito ele não tinha nada.

_Oi. _uma das garotas que havia sorrido pra mim me cumprimentou.

Acenei com a cabeça pra ela.

Eu não queria amizades.

Então eu comecei a prestar atenção ao murmurinho de pessoas à minha volta.

_Ela é sangue-ruim! Ele não pode ficar na Sonserina! Isso não deveria ser impossível? _uma menina que estava sentada próxima a mim murmurou pra amiga dela.

_Como isso pôde acontecer? Ninguém percebeu ainda? A mãe dela era trouxa! Trouxa! _disse um garoto moreno pra um garoto que estava ao seu lado.

_Não passa de uma sangue-ruim!_Ela suja o nome da nossa Casa!

_Se Salazar estivesse vivo, ele morreria de desgosto.

Coloquei os braços sobre a mesa e a cabeça no meio dos braços.

Eu queria sumir!

Não consegui colocar uma ervilha na boca. Até tentei comer, mas percebi a cara de nojo que as pessoas me olhavam e desisti.

Era como se eu tivesse uma doença nojenta que passasse só pela respiração.

Meu sangue era da mesma cor do delas, disso eu tenho certeza. Então qual era o problema desse povo? Tudo bem que os pais da minha mãe eram trouxas, mas tenho certeza de que isso não pode ser uma coisa tão ruim.

Assim que terminei o pensamento algo gosmento acertou meu rosto. Limpei com um guardanapo, e era algo parecido com gelatina.

Não, não é tão ruim. Mas é ruim o suficiente.

Senti meus olhos se encherem de lagrimas. Só percebi que elas estavam transbordando quando a Buldogue começou a rir.

_Ah! Que judiação! Pobrezinha! Já tem a desgraça de ser irmã do testa-rachada, e ser órfã! Vamos ajudar a sangue-ruinzinho a se acostumar com a escola. _Buldogue gargalhou, sendo acompanhada por vários imbecis da Sonserina.

Ninguém mais estava rindo. As outras Casas se mantinham em silencio.Mordi o lábio inferior e me levantei. 

Sequei as lagrimas do rosto e percebi que o salão todo estava me observando. Muitas pessoas pareciam estar na expectativa.

Ah! Então vamos acabar com a expectativa deles não é? E é claro: Não vamos decepcioná-los.

Peguei algo parecido com uma calda de chocolate amarelada e me aproximei da Buldogue.

_Você ainda está com fome querida? _perguntei docemente, e ela me olhou chocada._TOMA! 

Virei a calda na cabeça dela.

_Eu acho que é bom. _disse pra ela, que me olhou chocada. _Que foi? Ainda ta com fome? 

Peguei um pedaço enorme de frango e meti na boca dela – que estava escancarada.

O diretor e os professores estavam chocados demais pra fazer alguma coisa.

Limpei as mãos na roupa dela, que começou a encher os olhos de lagrimas, mas que ainda estava irritada demais pra responder.

_Bom jantar. _dei meu melhor sorriso e lhe soprei um beijinho.

Depois saí apressadamente do salão, com o olhar de todos sobre mim.

Assim que me afastei do salão comecei a gargalhar.

Eu estava com a corda no pescoço mesmo, porque não me enforcar de uma vez?

_Potter? _Era o tiozinho com o cabelo preto e o nariz curvado.

Suspirei.

_Tô ferrada né? Tudo bem.

_É, você está sim. _ele crispou os lábios e me olhou dos pés à cabeça, de uma forma avaliativa demais.

Senti-me nua!

_Que foi? Aqui também ganha ponto por beleza? Então eu to feita. _Disse asperamente.

_Eu pensei que o Potter fosse parecido com o Tiago. Você é um milhão de vezes pior.

Sorri cinicamente.

_Muito obrigada pelo elogio. Meus fãs agradecem.

Soprei-lhe um beijinho e me virei, mas o imbecil me segurou pelo braço.

Apertado demais! Apertado demais! Ai! Ai! AIIII!

_Ta doendo! Ta doendo! Ta doendo! _choraminguei, e ele me soltou.

Observei o local onde ele apertara.

Eu era branquinha, pow! Ficava roxo!

Fiz um beicinho e apertei o local, que ficou branco. Assim que tirei o dedo voltou a ficar vermelho.

Amanhã ia amanhecer roxo! Eu mereço essa bosta dessa vida!

_Quem você pensa que é pra falar assim comigo? _ele perguntou irritado. 

Gente, que homem bravo! 

_Sou Evolet Potter. O prazer é seu. _estiquei a mão pra ele me cumprimentar.

_Cinquenta pontos a menos para a Sonserina por suas gracinhas. Ah! E só pra te avisar, eu sou o diretor da Sonserina.

Olhei chocada pra ele.

_E você ta tirando pontos da própria casa? Nossa. Tem louco pra tudo mesmo. _dei de ombros.

_Como ousa... _ele começou, mas foi interrompido por passos que vinham do corredor mais próximo.

Então o loirinho mal educado que trombou em mim no trem apareceu, e paralisou.

_Professor Snape. _ele cumprimentou o Seboso.

_Draco Malfoy. _Snape crispou os lábios.

Nossa, ele acha que é bonito fazer isso? 

_Sangue-ruim. _Malfoy me lançou um olhar de nojo.

Abri a boca pra mandá-lo ir à merda, mas Snape foi mais rápido.

_Não use essa palavra na minha frente! _disse asperamente e saiu dali, sumindo por um corredor qualquer.

Mordi o lábio inferior e observei o corredor por onde ele havia saído.

Se ele quiser me defender daqui pra frente também, sem problemas.

_Bu! _uma voz rouca disse ao meu lado.

Preciso dizer que quase tive um infarto? Era o imbecil do Malfoy.

_Filho da mãe! _gritei. _Quer matar a pessoa do coração?

_Na verdade, eu quero. Então, qual a ideia do Santo-Potter te mandando pra Sonserina? 

_Nossa, o idiota tem até santo? _arqueei uma sobrancelha.

_Você entendeu. _Fuinha disse e me jogou na parede.

Isso mesmo! Ele me jogou na parede. E depois me prensou.

Não que eu me preocupasse que aquele corpo estivesse me apertando... E QUE CORPO MEU DEUS! Esse garoto não foi criado, ele foi esculpido!

Ele aproximou os lábios lentamente dos meus.

Bem que eu poderia me aproveitar um pouquinho né? 

Mas não.

_Vai beijar uma sangue-ruim, Draco Malfoy? _arqueei uma sobrancelha.

Ele se separou de mim e me olhou chocado. Mexeu no cabelo, depois suspirou.

_Que porcaria eu tava fazendo? _disse pra si mesmo.

Sorri maravilhada.

_Ai querido, ninguém resiste aos meus encantos. _brinquei, depois revirei os olhos pra que ele entendesse que eu não falava sério. 

Ele me avaliou por um segundo, depois deu de ombros.

Fez uma cara de safado e me prensou contra a parede de novo.

Arfei.

_Eu vou gritar. _minha voz falhou na ultima palavra.

Deplorável, Evolet. Realmente deplorável. 

_Não vai não. _ele disse na minha orelha e eu mordi o lábio inferior.

Respira, inspira, respira...

Prendi a respiração quando ele colocou uma mão nas minhas costas e me grudou mais nele. Não sabia que isso era possível.

Soltei o ar alto demais e ele riu.

Ele tava me zoando.

Ah! Vamos ver quem zoa quem.

Mordi o ombro dele, e ele paralisou. Senti o “amiguinho” dele crescer.

_O Draco Malfoy Junior gostou. _brinquei.

_Eu... Não. _ele ofegou.

_Ai! Que peninha. _dei-lhe um empurrão._Tava até legal, viu? 

Soprei-lhe um beijinho e saí saltitante atrás de alguém que me explicasse onde fica o Salão Comunal da Sonserina, deixando o Fuinha com a maior cara de otário pra trás.

Talvez Hogwarts até vá ter algumas distrações a me oferecer esse ano. 

Talvez.


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