Evolet Potter escrita por Victorie


Capítulo 33
Capítulo 32


Notas iniciais do capítulo

O pessoinhas lindas da tia Vih *-*
Como vão? Bem?
Cara, nunca achei que aquele negocio de falar "tantos reviews" pra sair o próximo capítulo funcionasse, achei que ia morrer esperando, mas, 18 reviews em um capítulo? Foi até um a mais do que eu pedi, amei.
Se eu tivesse o próximo pronto faria isso de novo, mas como não tenho...
Bom, eu sinceramente gostei desse capítulo e gente, desculpa mas eu não podia mudar isso na história, eu sempre tento seguir o que tá escrito no livro só adicionando o ponto de vista da Eve então não dava pra mudar de jeito nenhum.
Vocês já entenderam do que eu to falando né? Se não entenderam vão entender no final do capítulo.
Ah, e antes que eu esqueça, obrigada as leitoras novas que comentaram, as leitoras novas que não comentaram (meninas(os) eu sei que vocês estão ai, não finjam que não) e a todos que favoritaram e recomendaram.
Beijinhos e até o próximo.



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_É por aqui - informou Harry.

Estávamos em Londres. No Ministério da Magia. Mais especificadamente no Departamento de Mistérios.

Devíamos ter perdido mais uma hora ate chegar aqui.

Quando chegamos à entrada do Ministério já havia escurecido há um tempinho. Entramos pela entrada de visitantes e pegamos um elevador ate o andar que dava para o Departamento de Mistérios onde Harry dizia que era o lugar onde Sirius estava.

O mesmo lugar que Harry vinha sonhando há meses e o mesmo lugar onde o Senhor Weasley estava quando Harry o viu sendo atacado.

Quando adentramos no Departamento de Mistérios fomos surpreendidos por um corredor com várias portas. Tivemos que tentar uma por uma ate Harry achar a certa.

Tentamos uma porta que dava para uma sala onde tinha um tanque com uma água verde e cheia de cérebros dentro e mais um monte de portas, depois tentamos uma que dava acesso a uma sala com arco que parecia ter um véu que separava aquele lugar de algum outro e depois uma porta que não conseguimos abrir.

Pedi a Harry me deixar tentar explodir a porta, uma coisa que eu sabia fazer, tinha ficado de detenção por um mês em Beauxbatons no segundo ano por explodir uma porta - um acidente, lógico - mas ele disse que não era a porta certa, que no sonho ele passava do corredor direto a uma sala cheia de relógios.

E então na quarta tentativa achamos a porta certa com a tal sala cheia de relógios. A sala tinha relógios em todos os cantos e de todos os tipos, com pendulo, grande, pequeno e mais um monte de outros.

Passamos pela sala e atravessamos a única porta que tinha nela dando acesso à outra sala.

Essa nova sala era da altura de uma catedral e era cheia de estantes que formavam longos corredores.

Para mim a sala parecia uma grande biblioteca, mas, ao invés de livros, as estantes estavam repletas de pequenas esferas de vidro que pareciam não ser limpas há tempos e brilhavam conforme a distância que estavam dos archotes de luzes azuis que ficavam a certos metros uns dos outros por toda a sala.

_Você disse que era no corredor noventa e sete - ouvi Hermione cochichar a Harry.

_Então acho bom começarmos a andar - disse olhando o número cinquenta e três que marcava o corredor em que estávamos.

Começamos a andar e vi os números aumentando conforme passávamos pelas estantes.

_Mantenham as varinhas prontas. - Harry pediu.

Como se fosse uma coisa que precisasse ser dita, todos nós estávamos com as varinhas nas mãos prontas para serem usadas.

Andei um pouco mais rápido para alcançar Harry, tinha ficado para trás e não estava nem um pouquinho feliz com isso.

_Acha que Sirius ainda está vivo? - perguntei em um sussurro quando fiquei ao lado dele.

_Acho que sim. - respondeu - Eu teria sentido se Voldemort o tivesse matado.

Concordei com a cabeça meio incerta.

Eu achava que Harry poderia mesmo saber, essa coisa que o ligava a Voldemort e o deixava saber todas essas coisas o avisaria se Sirius estivesse morto, mas, eu achava que ao mesmo tempo em que essa tal coisa podia nos ajudar a salvar Sirius como ajudou os membros da Ordem a salvarem o Senhor Weasley podia ter enganado Harry e tê-lo atraído para uma armadilha.

Eu acreditava que era para evitar a chance de uma coisa dessas acontecer que Dumbledore queria tanto que Harry estudasse Oclumência.

Tinha criado essa teoria há umas semanas e queria perguntar a Snape se era por isso, mas ele tinha cancelado as minhas aulas de Oclumência temporariamente para me dar mais tempo para estudar para os N.O.Ms.

_Noventa e sete - sussurrou Hermione.

Olhei o corredor, ate onde eu podia ver não havia ninguém ali.

_Ele está no final - Harry afirmou e começou a andar.

O seguimos em silêncio.

_Ele está por aqui - Harry sussurrou baixinho - Em algum lugar.

Continuamos a andar até que Hermione o chamou.

Harry não respondeu e continuou a sussurrar dizendo que Sirius estava por aqui.

_Harry? - Hermione chamou outra vez.

_Que?

_Eu acho que... Acho que... - percebi que ela tentava falar de um jeito que ele não se irritasse mas não havia como.

_Harry, Sirius não está aqui - a cortei.

Ninguém disse nada. Harry deu mais alguns passos ainda procurando mas não tinha nada para ser achado.

Tentei não sentir pena de Harry, ele estava com uma expressão frustrada no rosto e ao mesmo tempo com vergonha e descrença.

Bom, acho que era preferível o Harry estar errado e os outros pararem de acreditar no que ele dizia do que Sirius realmente estar nas mãos de Voldemort.

_Harry - Rony chamou e informou - Tem seu nome ali.

_Meu nome? - Harry repetiu e voltou para onde Rony tinha parado.

Percebi que só eu continuei seguindo Harry, os outros tinham parado no final da estante e estavam olhando as estranhas bolinhas de vidro.

Harry ergueu os pés para ver a bolinha que tinha seu nome. Fiz o mesmo e pude ler uma etiqueta escrita:


S.P.T. para A.P.W.B.D.


Lorde das Trevas

e (?) Harry Potter



_Por que seu nome está ai? - Rony perguntou e se virou para olhar as outras bolinhas - Mais nenhum de nós tem o nome nelas.



_Eu não sei - Harry respondeu.

Ele estendeu a mão para pegar a bolinha, tive o tempo de dar um grito sussurrado dizendo “Não encoste...” mas foi tarde demais. Harry já tinha tirado a esfera do seu lugar e a estava rolando na mão tentando entender o motivo dela ter uma etiqueta com seu nome.

Me aproximei para ver e Harry limpou a bolinha com a manga da blusa, não acho que foi uma boa ideia já que a sua blusa estava cheia de sangue seco.

Estiquei a mão para tirar a esfera de Harry, coloca-la no lugar e mandar todo mundo de volta a Hogwarts porque Sirius não estava lá coisíssima nenhuma quando uma voz arrastada falou as nossas costas:

_Muito bem, Potter. Agora me entregue isso.

Se isso fosse um filme eu tenho certeza que agora seria a hora em que a cena congela, a tela fica preta por dois segundos e depois volta com uma musica de suspense.

Vultos pretos começaram a aparecer do nada e nos cercaram.

Nós tínhamos dado um imenso azar, estávamos bem em uma encruzilhada entre as estantes com esferas brilhantes e tinham dois Comensais da Morte em cada corredor com as varinhas apontadas para nós e prontas para nos matarem no primeiro movimento brusco que um de nós fizesse.

Eu não tinha tido o prazer - ou desgosto - de conhecer o meu sogro quando ainda namorava Draco, só o tinha visto de longe uma vez no Beco Diagonal e algumas outras no Profeta Diário.

Percebi que não tinha perdido absolutamente nada de interessante.

_A mim Potter - Lúcio Malfoy repetiu e estendeu a mão - A mim.

_Onde está Sirius? - Harry perguntou.

Vários comensais riram e uma mulher, a única do grupo, que estava um pouquinho atrás do Malfoy imitou Harry com uma imitação barata de voz de bebê.

_Onde está Sirius?

De longe se via que ela não conhecia muitos bebês para saber imita-los.

_Sabe Potter, - Malfoy disse - está na hora de você começar a distinguir o sonho da realidade. Você só viu o que o Lorde das Trevas queria que você visse.

Merda! Pensei.

Acho que nunca fiquei tão triste por estar certa.

_Agora me entregue à profecia, Potter - o senhor Malfoy ordenou - Ou iremos começar a usar as varinhas.

_Use então - Harry o desafiou e ergueu a varinha na altura do peito.

Não use, não use, não use, pedi internamente.

A mulher que estava com Malfoy riu e deu um passo a frente.

_Ele sabe brincar - ela comentou ainda imitando um bebê.

A luz de um dos archotes que estava perto de onde estávamos clareou seu rosto e a reconheci.

Bellatrix Lestrange, fugitiva de Azkaban, e, tia de Draco.

Parece que hoje era o dia em que eu iria conhecer todos os parentes do meu ex, só faltava à sogrinha.

_Não conhece Potter como eu Bellatrix - disse Malfoy - Entregue a profecia e ninguém precisará se machucar.

_Não entrega Harry - disse baixinho.

_Evolet Potter, não é? - Malfoy perguntou - Estava tentando adivinhar qual das duas ruivas era a tão encantadora irmã do Potter, devo admitir que já ouvi ótimas coisas ditas sobre a senhorita.

_Bem, - respondi - é uma pena que não possa dizer o mesmo, ouvi péssimas coisas ditas sobre o senhor.

_Ah, vamos parar de conversa fiada - Bellatrix disse irritada - Acho que precisa de um pouco de persuasão para entregar a profecia não é Potter? Você, - ela falou com um comensal - pegue a irmã, vamos ver o quanto Potter resiste enquanto a vê sendo torturada.

Harry ergueu o braço protetoramente na minha frente e me empurrou para trás. Percebi que os outros também se mexeram de modo que eu fiquei rodeada por eles.

Harry até tudo bem, mas, nunca pensei que qualquer um dos outros fosse um dia tentar me proteger.

_Se tentar qualquer coisa eu quebro - Harry avisou - Por que Voldemort quer tanto essa profecia? Por que precisou que eu viesse pega-la?

_Ousa dizer o nome, seu mestiço imundo! - Bellatrix gritou - Estupefaça!

Malfoy puxou seu braço fazendo o feitiço ser desviado e destruindo duas esferas de vidro.

Elas caíram no chão e uma fumaça branca em forma de gente saiu de cada uma delas e começaram a falar alguma coisa que eu não prestei atenção.

_NÃO ATAQUEM! - Malfoy gritou - ESPEREM ATÉ TERMOS A PROFECIA!

Enquanto Malfoy e as pessoas em formas de fumaça gritavam vi Harry me lançar um olhar.

Nunca achei que teríamos algum tipo de ligação de gêmeos daquele tipo que alguns têm de adivinhar o que o outro esta pensando ou completar frases, mas na hora adivinhei o que ele queria poder dizer.

Precisávamos quebrar as profecias.

_Esta tudo bem, - Malfoy disse a Bellatrix - Potter só é um garoto curioso. - as fumaças que saíram das profecias sumiram assim que terminaram de falar - Nunca se perguntou por que o Lorde das Trevas tentou mata-lo quando ainda era um bebê?

_Hermione - sussurrei, ela era a que estava mais próxima de mim.

_O que? - ela sussurrou de volta.

_Dumbledore nunca disse que a resposta dessa pergunta estava bem aqui no Departamento de Mistérios? - Malfoy continuou a falar com Harry - A resposta de por que Voldemort não conseguiu mata-lo quando criança.

_Precisamos quebrar as profecias. - avisei - Diga aos outros.

Disse o mesmo a Neville que estava um pouquinho atrás de mim e escutei Hermione dizendo o mesmo a Rony, Gina e Luna.

_Quando eu disser agora– Harry sussurrou.

_As respostas estão ai Potter - Malfoy continuou - É só você entregar para mim que eu lhe mostro tudo.

_Eu esperei catorze anos - Harry disse - Posso esperar mais um pouco. Agora!

_REDUCTO!

Cada um de nós gritou o mesmo feitiço com a varinha apontada para uma estante diferente.

As estantes explodiram quando foram atingidas pelos feitiços e as bolinhas começaram a cair uma por uma no chão se quebrando e soltando fumaça e vozes.

_CORRAM! - Harry gritou.

O senti agarrar o meu braço e me puxar, sem pensar fiz o mesmo com as vestes de Hermione.

Corremos em direção à saída e não demorou muito para que os Comensais fossem atrás de nós.

Malfoy apareceu na nossa frente e gritou:

_Entregue a profecia.

_ESTUPEFAÇA!– gritei.

Um raio vermelho saiu da minha varinha e foi de encontro com Malfoy mas ele desapareceu antes que o atingisse.

Queria saber como eles faziam isso, não parecia aparatação.

Harry voltou a correr e a me puxar.

Ouvi os passos atrás de nós, precisei soltar Hermione mas sabia que ela estava atrás de nós. Não tinha tanta certeza quando aos outros.

Uma mão agarrou o braço de Harry e Hermione gritou “Estupefaça” fazendo a mão solta-lo no mesmo segundo.

Viramos à direita e vi a porta pela qual tínhamos entrado entreaberta.

Passamos correndo por ela e caímos até parar dez centímetros do chão e cair outra vez.

Dei um gritinho quando meu rosto acertou o chão.

Por algum motivo a porta não dava mais para a sala dos relógios e sim para a sala onde tinha aquele portal com o véu.

_Luna, Neville, Gina, Rony, Hermione e Harry. - sussurrei os nomes e olhei seus rosto para me certificar de que todos estavam ali.

_Departamento de mistérios. Acertaram no nome. - comentou Rony.

Levantei e alisei a saia - completamente arruinada - do meu uniforme.

_Ainda está com a profecia? - perguntei a Harry.

Ele ergueu a mão que ainda estava agarrada a esfera brilhante.

_Ótimo - elogiei - Faça o que precisar mas não entreg...

Não tive tempo de terminar de falar.

Vultos pretos começaram a surgir.

_ATRÁS DE MIM! - ouvi Harry berrar mas não me mexi.

Os vultos pareciam fumaça e fizeram a sala ficar escura, escutei uns gritinhos e alguém puxar o meu ombro bruscamente e colocar o braço em volta do meu pescoço.

Minha varinha caiu no chão.

Os vultos se dispersaram e a sala clareou outra vez.

Harry estava caído a pouco mais de um metro de mim, agarrado a profecia e a sua varinha.

A minha varinha estava aos seus pés.

Harry se levantou e olhou para os lados.

Assim como eu os outros tinham sido capturado pelos Comensais, que formavam um circulo a nossa volta, com as varinhas apontadas em seus rostos.

_Chegou mesmo a acreditar que crianças podiam lutar contra nós? - Lúcio Malfoy perguntou.

Era ele quem tinha me prendido.

_Entregue a profecia - ele mandou - Ou vai ver um por um dos seus amiguinhos morrer - ameaçou, ergueu a varinha e a pressionou contra a minha bochecha - Começando pela sua irmãzinha.

_NÃO ENTREGA HARRY! - grite mesmo sentindo o meu sangue gelar de medo.

_Calada. - Malfoy mandou e apertou mais a varinha contra o meu rosto.

Harry não ligou para o que eu disse, acho que mesmo sabendo que iriam nos matar ele entregando a profecia ou não ele resolveu ter esperanças e esticou esfera para Lúcio Malfoy.

Malfoy afastou a varinha do meu rosto, me soltou e esticou a mão para pegar a profecia.

Assim que ele a pegou eu corri para perto de Harry e peguei a minha varinha que ainda estava no chão.

Malfoy ergueu a esfera e a olhou com orgulho, provavelmente, por ter conseguido o que o chefe queria.

Um estampido de aparatação ecoou na sala e Malfoy olhou para trás.

Senti um sorriso se formar em meu rosto de tão feliz que fiquei em ver Sirius ali, vivo e sem nenhum arranhão.

_Fique longe dos meus afilhados - Sirius mandou e socou a cara do Malfoy.

Os outros membros da Ordem aparataram e começaram a duelar com os Comensais. Malfoy caiu pela força do soco e derrubou a profecia que se quebrou em milhares de pedacinhos.

Uma fumaça branca saiu dela e se transformou em uma pessoa que eu não reconheci mas que me parecia conhecida.

Sua boca abriu e começou a falar, mas foi impossível escutar o que ela dizia pelo barulho dos duelos a nossa volta.

_Vocês estão bem? - Sirius perguntou preocupado.

_Sim. - Harry e eu respondemos ao mesmo tempo.

_Ótimo, agora escutem - Sirius pediu - Quero que peguem os outros e saiam daqui.

_Não, - Harry disse - não vamos te deixar aqui.

Balancei a cabeça concordando.

Sirius colocou a mão no ombro de Harry.

_Vocês se saíram muito bem - Sirius elogiou - mas deixem que eu cuide disso agor...

_Black - Malfoy chamou e ergueu a varinha na nossa direção.

_ESTUPEFAÇA!– gritei e só não acertei porque ele desviou.

Sirius se virou para duelar com o Malfoy e gritou:

_Vão!

Eu ia puxar Harry e fazer o que Sirius mandava mas outro Comensal apareceu.

Eu e Harry começamos a duelar com ele enquanto Sirius cuidava do Malfoy.

O outro Comensal lançou um feitiço na minha direção, tive tempo de desviar mas o feitiço acertou a minha perna de raspão e a cortou.

Cai no chão e o sangue jorrou pelo corte, fiz o único feitiço que sabia para estancar o sangramento mas a minha perna ainda ardia profundamente e o corte ainda estava aberto.

O comensal que tinha me acertado caiu assim que Sirius o estuporou.

Malfoy aproveitou para atacar Sirius e Harry gritou “EXPELLIARMUS!” e fez a varinha do Malfoy pular de sua mão antes que ele terminasse de pronunciar o feitiço.

_Muito bem Tiago - Sirius elogiou.

Sirius atacou Malfoy com mais alguns feitiços e deu soltou uma risada gostosa quando ele caiu.

Se não fosse pelo que veio a seguir eu teria rido junto com Sirius.

_AVADA KEDAVRA!

Eu não vi de onde ou quando Bellatrix apareceu. Só escutei a sua voz pronunciar a maldição e o jato de luz verde atingir o peito de Sirius.

O que aconteceu depois pareceu ocorrer em câmera lenta.

Pareceram horas ate o corpo de Sirius cair e atravessar o véu que estava atrás de si. Todo o barulho a minha volta desapareceu. Olhei para Harry com a esperança de que aquilo não fosse verdade, que algum feitiço tivesse me acertado e estivesse me fazendo ter alucinações.

No entanto não eram alucinações.

Vi Harry correr para ir atrás de Sirius também não acreditando no que via. Vi Lupin segurar Harry e também o vi gritar dizendo que Sirius não tinha morrido.

Olhei em volta. Em algum momento Dumbledore tinha aparecido e parecia tão perplexo quanto eu e Harry.

As coisas só pareceram voltar a se mexer normalmente quando escutei a gargalhada de felicidade de Bellatrix.

Os poucos comensais que não tinham sido presos por Dumbledore ou que não estavam desacordados tinham fugido e ela correu para fazer o mesmo.

Não pensei no que estava fazendo, só levantei do chão onde eu estava e, ignorando os gritos do meu irmão que parecia não aceitar o que aconteceu e a dor na minha perna, corri atrás dela.



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Notas finais do capítulo

Não briguem comigo, quem matou ele foi a diva J.K. só segui o que ela escreveu.
Qualquer erro é só avisar.
Beijos, e comentem bastante *-*