Evolet Potter escrita por Victorie


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

VihVicentini:
OOOI PESSOAS LINDAS QUE COMENTAM E RECOMENDAM
*------*
Oi pessoas feias que não comentam e muito menos recomendam
'-'
Então, vocês tão reparando que a gente ta demorando mais pra postar né? É culpa de vocês, porque tem um monte de gente que comentava quando a gente começou a postar e hoje em dia nem da as caras.
E só pra vocês saberem eu to cada vez mais desanimada pra escrever a fic.
Mas pra quem sempre comentou desde o primeiro capitulo MUITO obrigado, é por vocês que a gente ainda não desistiu da fic.
E obrigado também pra fofa da DiLua Campolin recomendou a nossa fic *-* Amamos a recomendação.
Só pra avisar, o Draco e a Evolet não transaram/fizeram amor/tiveram relações/ ou sei lá como vocês falam. Em termos do meu professor de ciências da sétima serie: NÃO HOUVE CÓPULA.
Mas vocês vão intender porque a gente ta falando isso quando lerem, então bora ler.
Ps: Gente de vez em quando eu acho que falo demais =S
Beijos fofoletes.



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O dia amanhecera um tanto quanto... Branco.

Tinha neve para todos os lados e se antes eu tinha comparado o tempo como o do Polo Norte, agora não sei mais nem com o que comparar.

Ah, que saudade de Beauxbatons, lá não era tão frio.

Depois de enrolar o máximo que podia em baixo da água quentinha do chuveiro, me entupir de roupas, fazer a minha maquiagem habitual e arrumar meu cabelo em baixo da touca de um jeito que me deixasse bonita e não deixasse minhas orelhas congelarem. Rumei para o Salão Principal.

Sabe aquela sensação estranha de que esta sendo observada? Ou de quando você vê um grupo de pessoa rindo e pensa que estão rindo de você? Sabe? Pois eu acho que estou experimentando essas sensações agora.

Enquanto caminhava para o Salão Principal comecei a reparar que vários grupinhos de pessoas me olhavam e cochichavam umas com as outras.

Alguns dos grupos me olhavam com deboche, outros riam, e outros até me olhavam como se lamentassem alguma coisa.

_Qual é? Tá gostando do que tá vendo mundiça? – Berrei com um grupo de garotos quartanistas que me encaravam descaradamente, e percebendo que eu falava com eles, um dos garotos deu um risinho debochado e disse:

_Coitada, além de ter um irmão louco, agora tem isso. – e terminou a frase olhando pra minha barriga.

Oh Merlin, será que eu engordei?

Tentando ignorar o que o garoto dissera voltei a andar, mas quando entrei no Salão Principal todos – inclusive os professores – pararam para me olhar.

Mas que merda era aquela? Parecia ate que eu tinha voltado pros primeiros dias de aula.

Senti meu rosto esquentar.

Olhando para os pés fui ate a mesa da Sonserina, percebi que enquanto eu andava todos os rostos me acompanhavam.

Me servi de suco de abobora e panquecas mas assim que coloquei a primeira garfada na boca lembrei do que o quartanista tinha dito e empurrei o prato para o lado preferindo ficar apenas com o suco.

Como eu odiava ser chamada de gorda!

Quando tomei o ultimo gole de suco vi Dumbledore a poucos metros e andando na minha direção.

Ótimo, como se não bastasse um bando de gente me olhando, ser chamada de gorda agora teria que escutar o velhote falando.

Peguei minha bolsa e levantei da mesa fingindo que não tinha visto Dumbledore vindo pra cá e tentei – em vão - sair do Salão antes que ele me alcançasse.

_Senhorita Potter, - ele me chamou vendo que eu estava tentando fugir – Agora que a senhorita já terminou o café da manha será que poderia me acompanhar ate a minha sala?

_Merda! – murmurei ainda de costas pra ele – Claro diretor, eu não tenho nada melhor pra fazer mesmo. – respondi sarcástica me virando para ele que agora já tinha me alcançado e estava do meu lado.

_Ótimo, então vamos – disse ele.

Dumbledore colocou a mão no meu ombro – obviamente tentando evitar que eu saísse correndo - e me conduziu ate a sua sala em silencio.

Entramos na sala e ele me indicou uma das cadeiras em frente à escrivaninha e se sentou na outra do meu lado.

_Então Evolet, como vai? – ele começou cordialmente – Esta se sentindo bem ultimamente? Não tem sentido muitos enjoos têm? Ou algum mal estar?

_Hã? – respondi sem entender o por quê daquelas perguntas – Não, to bem... Eu acho.

É, eu estava ótima, se você tirasse o fato do idiota do meu namorado não querer assumir nosso namoro.

Ah, e lógico não podemos esquecer desse povinho me chamando de gorda.

_ Sabe, - Dumbledore disse com aquele olhar que lê a alma - preciso dizer que você não deve tentar fazer nada precipitado me entende? Uma coisa dessas é um presente, e você vai ter meu apoio e o de todos os outros professores.

Do que é que Dumbledore estava falando? Tudo bem que eu já tinha ouvido falar que ele estava virando um velho caduco, mas não achei que era de verdade.

_Ah, isso é ótimo, realmente ótimo, mas, do que é que...

_E você também tem que saber – ele me cortou – que você não vai ser repreendida por ter feito esse... – ele parou um momento e continuou - ato de amor dentro de Hogwarts. Logicamente que isso seria melhor aceito pela sociedade bruxa se vocês se casassem, mas você não vai ter todo o apoio que precisar de todos da escola.

Agora que Dumbledore tinha falado de casamento eu comecei a entender do que ele estava falando, obviamente que era do meu namoro com Draco.

Mas eu duvido que ele um dia queira se casar comigo, afinal ele não ta querendo nem assumir o namoro.

_É bom ouvir isso diretor, estranho, mas bom – desatei a falar – mas sabe, eu realmente acho que ele nunca vai querer se casar comigo, afinal ele não quer nem assumir, e também todo mundo vai falar e tem a família dele também que vai ser um grande problema se ele assumir, além do Harry, não que eu me importe com o que ele pensa, mas eu tenho certeza que ele vai ter um ataque com isso.

Eu realmente preciso de uma amiga, desabafar com o diretor é tenso.

_Mas ele tem que assumir, - Dumbledore disse furioso – isso é um absurdo, eu vou falar com ele e se ele não resolver isso terei que falar com os pais dele...

_Não! – exclamei decidida – o senhor não vai falar nada, isso é um assunto meu e dele. Com o tempo a gente se resolve.

_Mas isso não pode demorar muito, afinal logo a barriga vai começar a crescer e...

_O SENHOR TAMBÉM? – gritei pulando da cadeira - Já não basta aquele quartanista o diretor agora tem que vir me dizer que eu to gorda? Ah por favor.

Dumbledore me olhou assustado com o meu repentino aceso de raiva.

Sem esperar que ele me dispensasse peguei minha bolsa que eu tinha colocado no chão ao lado da cadeira e sai da sala bufando sem me despedir.

Quem ele pensa que é pra se meter na minha vida desse jeito? Só porque é diretor não tem esse direito, não mesmo.

Tudo bem que desde que eu tinha vindo pra Hogwarts eu tinha comido uns sapos de chocolate a mais, mas eu tava me sentindo solitária nessa maldita escola, e quando me sinto assim eu como.

E eu sempre fui magra, quem eles pensam que são pra ficar falando que eu to gorda? Ninguém , repito, ninguém!

Que saco de vida!

Fui pra aula de Trato de Criaturas Magicas com vontade de assassinar o primeiro que visse na frente.

Acho que por sorte, dos outros, e meu azar, não encontrei ninguém no caminho ate a orla da floresta onde Hagrid, que agora voltaria a dar aulas, estava esperando com os outros alunos.

A aparência dele não estava nem um pouco melhor do que no dia em que ele tinha voltado, e parece ate que tinha piorado.

Olhei para o grupo de alunos que estavam junto com ele, todos já tinham chegado e só me esperavam.

Nossa, me senti importante agora.

Vi que Draco me olhava com uma sobrancelha erguida como se perguntasse onde eu estava.

Hagrid respondeu sua pergunta muda sem saber.

_Ate que enfim, achei que Dumbledore não te liberaria mais. – Hagrid falou e pegou um negocio que parecia metade de uma vaca morta e colocou nas costas - Já estávamos indo sem você, - e se virou para o resto dos alunos – vamos trabalhar aqui hoje – anunciou andando em direção à floresta – Mas protegidos do frio, e eles preferem o escuro.

_O que prefere o escuro? – escutei Draco perguntar meio em pânico a Crabbe e Goyle que estavam do seu lado.

_Covarde. – falei sem olha-lo quando passei do seu lado.

Depois de quase dez minutos caminhando Hagrid parou em uma parte da floresta que era escura como se tivesse anoitecido e as árvores eram tão fechadas que não permitiam que a neve chegasse ao solo e jogou a carne no chão.

_Prontos? – ele perguntou quando todos pararam – eu acho que sou o único que tem um rebanho domesticado deles na Grã-Bretanha. – disse orgulhoso.

_Tem certeza que são domesticados? – Draco perguntou ainda em pânico.

_Lógico que sim, – Hagrid garantiu – esperem, eu vou chama-los.

Hagrid soltou um grito agudo e estranho pra chamar os bichos e não demorando muito eles apareceram.

Entre duas árvores um animal de cara draconica e corpo esquelético que parecia ser um cavalo alado de olhos brancos e brilhantes apareceu.

Então o animal se aproximou da metade da vaca que estava no chão e balançando o rabo começou a comer.

_Por que o Hagrid não chama eles de novo? – escutei Rony que estava a dois passos na minha frente ao lado de Harry e Hermione perguntar.

_Ele já está ai idiota. – Falei rolando os olhos.

_Não tá não – Rony me olhou como se eu fosse doida.

_Está sim Rony – Harry falou apontando para a carne.

Rony olhou pra carne e arregalou os olhos.

_Agora... Levantem a mão quem consegue velos. – Hagrid pediu.

Eu e Harry levantamos a mão ao mesmo tempo. Olhei para os lados e vi que Neville e um garoto da Sonserina que eu não sabia o nome também tinham levantado às mãos.

Ótimo, como se meu dia não tivesse estranho o bastante agora eu vejo coisas que outros não veem.

_O que deveríamos estar vendo? – Parvati perguntou.

Hagrid apontou para a carcaça da vaca, que estava desaparecendo rápido agora que outro daquele bicho tinha aparecido.

A garota deu um gritinho assustado e os outros alunos olharam para a carne espantados.

_Isso que alguns estão vendo e que outros não – explicou Hagrid - são Trestálios, agora quem pode me dizer por que alguns veem e outros não?

A mão da Hermione levantou e ela olhou pra mim com ar de vitória, bufei de raiva, dessa vez eu não fazia ideia da resposta.

_Só podem ver os Trestálios quem já viu a morte. – ela respondeu.

Ah, então esta explicado, digamos que eu já vi muita gente morrer no orfanato. Lá se você tivesse o azar de pegar alguma doença mais grave do que um resfriado era morte na certa.

_Isso mesmo, dez pontos para a Grifinória. - Hagrid disse.

_Hem, hem. – uma vozinha chata e conhecida interrompeu a aula.

Umbridge estava vestindo uma capa e um chapéu verdes – pelo menos dessa vez ela abandonara o rosa – e levava na mão uma prancheta.

_Recebeu o bilhete de que eu viria inspecionar a sua aula hoje? – ela perguntou a Hagrid como se falasse com um idiota.

_Sim.

_Ótimo, então eu vou andar – ela imitou uma pessoa andando – e falar – ela indicou a boca – com os alunos – e apontou para cada um do grupo.

Aquela vaca gorda, ela acha o que? Que Hagrid é um idiota?

_Sua megera, maligna e pervertida – Ouvi Hermione sussurrando com lágrimas nos olhos.

Hagrid voltou a explicar sobre os Trestálios enquanto Umbridge foi falar com a buldogue que tinha lágrimas nos olhos pelo acesso de riso que tivera vendo Umbridge falar com Hagrid como se ele fosse idiota.

E o pior é que não era só ela, Draco estava do mesmo jeito.

_Você consegue entender o que o Professor falar? – Ela perguntou a Buldogue.

_Não... Na maioria das vezes parecem... Grunhidos. – Ela respondeu tentando conter o riso.

Umbridge anotou o que a buldogue tinha dito.

_Quando os Trestálios são domesticados – Hagrid continuou a aula – eles têm um ótimo senso de direção e podem te levar a qualquer lugar, é só dizer aonde quer ir e...

_Supondo que ele intenda o que você fala – Draco disse alto fazendo a Parkinson ter mais um ataque de riso.

_Calado Malfoy – disse a ele apenas mexendo ao lábios.

Ele me olhou com ar de inocente como se não soubesse o que tinha feito.

_Idiota. – sussurrei fazendo com que ele rolasse os olhos.

Depois de falar com Pansy, Umbridge perguntou a Neville se ele tinha medo dos Trestálios e modificou a resposta dele como se fosse afirmativa.

_Bom Hagrid, – ela disse quando terminou a inspeção – você receberá os resultados da inspeção – ela bateu a mão na prancheta – em dez dias. – e mostrou os dedos das mãos e com um sorriso largo no rosto ela foi embora.

Neville parecia irritado por ter sido mal interpretado, Hagrid parecia decepcionado e Draco e Pansy ainda riam.

Quando voltamos para o castelo já estava na hora do almoço e eu fui direto para o Salão Principal, ainda sobe os olhares dos alunos que não tinham o que fazer da vida.


(...)


No fim do dia eu voltei direto para as masmorras – me recusando a ir para o Salão Principal jantar - e com vontade de usar todos os meios de torturas trouxa no primeiro que eu visse.

Não tinha falado com Draco direito o dia todo e tinha certeza que se o visse iriamos acabar brigando porque eu estava irritada pelo jeito que ele rira junto com a Buldogue na aula do Hagrid.

E como se isso não fosse o bastante tive que aguentar olhares estranhos desse povo desqualificado o dia todo e sem contar o diretor se metendo na minha vida e me chamando de gorda.

Assim que cheguei ao meu quarto vi que Boris não estava, aquele gato agora vivia sumindo.

Tomei um banho quente e relaxante ficando em baixo da água ate meus dedos ficarem enrugados. Coloquei uma calça jeans, meu All Star preto e uma blusa de moletom vermelha que eu adorava.

Desci ate o Salão Comunal e me sentei no piano de calda que tinha lá. Desde o começo do ano eu queria tocar mas não tinha tido tempo e agora que o não tinha ninguém nas masmorras por ser hora do jantar eu resolvi aproveitar.

Fechei os olhos e comecei a tocar sentindo meus dedos dançando pelas teclas do piano. Me lembrei de Beauxbatons, das aulas de musica que nós tínhamos lá, de Chris e de Laurie e das suas brigas.

Mudei a música que tocava para uma outra mais animada lembrando de um dia que a Laurie me acompanhou cantando e os dois começaram a dançar igual idiotas no meio do Salão Principal de Beauxbatons com um monte de gente vendo.

Não posso esquecer de ressaltar que naquele dia nós três tínhamos exagerado um pouco na cerveja amanteigada.

_Você toca bem. – Malfoy elogiou sentando junto comigo na frente do piano e me abraçando de lado.

_Eu sei. – respondi abrindo os olhos mas sem parar de tocar.

_Acha que pode me ensinar? - pediu ele.

_Não, - respondi fria - alguém com uma mente tão pequena não têm a capacidade de aprender uma arte como essa.

_Por que esta falando assim comigo? O que eu fiz? – Draco colocou a mão no meu rosto e o puxou para olhar pra ele.

Parei de tocar.

_Ficou rindo do Hagrid igual a um idiota junto com a Parkinson hoje. – expliquei ríspida.

_Não vai dizer que gosta daquele idiota? – perguntou – você alguma vez já tinha falado com ele antes de hoje?

_Sim, já tinha, - respondi no mesmo tom - Hagrid é uma ótima pessoa, foi ele que tirou a mim e ao Harry dos escombros da nossa casa quando nossos pais foram mortos e eu não admito que você fique rindo e zombando dele igual a um preconceituoso idiota e mesquinho, - e completei o fuzilando com os olhos - ainda mais junto com a Parkinson.

_Não sabia que você gostava dele... Vou parar de implicar com ele ok? – ele disse serio e depois deu um sorriso torto – Pelo menos na sua frente.

Eu ia abrir a boca pra reclamar, mas ele foi mais rápido, puxou meu rosto e me beijou avidamente.

Draco invadiu minha boca com a língua e me puxou para o seu colo me deixando com as pernas uma de cada lado do seu corpo, minhas mãos voaram pro seu cabelo e as dele começaram a passear por baixo da minha blusa.

Separei nossas bocas pra poder respirar e Draco passou a me beijar no pescoço.

Fala sério, alguém lembra porque eu estava irritada?

Sem me controlar minhas mãos começaram a abrir os botões da blusa dele e quando terminaram passaram a arranhar suas costas.

Draco gemeu e voltou a beijar minha boca.

Ele começou a puxar minha blusa para cima para poder tira-la mas no meio do caminho escutamos a porta de entrada da Sonserina ser aberta.

Em dois segundos Draco já tinha me jogado no chão ao lado do piano e corrido para se sentar no sofá em frente à lareira com uma almofada no colo pra esconder o seu “amiguinho” que tinha acordado pra vida a muito tempo.

Com o rosto queimando levantei do chão e vi que duas garotinhas do primeiro ano nos olhavam espantadas.

_Sumam. Daqui. Agora. – mandei entre dentes.

As duas arregalaram os olhos assustadas e saíram correndo em direção aos dormitórios.

Peguei uma almofada que estava próxima e joguei na cabeça do Draco o mais forte que consegui.

_Ai! – ele reclamou esfregando onde almofada tinha batido.

_Idiota. – disse – Precisava me jogar no chão?

Draco levantou e foi ate onde eu estava parada e me abraçou.

_Desculpe, - ele pediu com a boca próxima do meu ouvido – mas você sabe que eu não quero que ninguém saiba da gente, pelo menos por enquanto.

Me soltei dele e fui me sentar no sofá de pernas e braços cruzados.

_E ate quando o seu “por enquanto” vai? – perguntei emburrada – porque Dumbledore já veio perguntar da gente.

_Ele o que? – Draco arregalou os olhos.

_Você ouviu.

Contei toda a conversa que tive com o diretor, desde as perguntas estranhas e dele me chamando de gorda.

_Aquele velho caduco devia cuidar da vida dele e não da nossa. – Draco disse irritado – E que espécie de pergunta é essa? Se você esta tendo enjoou-os.

Nós agora estávamos no meu quarto por causa dos outros Sonserinos que tinham começado a voltar para o Salão Comunal.

Eu estava sentada na minha cama e com as costas apoiadas na parede e Draco estava deitado com a cabeça no meu colo e eu estava passando a mão no seu cabelo.

_Eu sei lá, ele deve ter visto que eu não comi direito no café da manhã por isso perguntou. – respondi também tentando entender as perguntas do Dumbledore.

_E por que você não comeu direito? – Draco me olhou preocupado.

_Por causa de um idiota que disse que eu to gorda – respondi fazendo cara de choro.

_Você não esta gorda Evolet, – Draco afirmou rolando os olhos – acha mesmo que eu teria uma namorada gorda?

Abri a boca espantada com o que ele disse.

A então é assim, se eu fosse gorda não teria nem chance?

Draco começou a rir da minha cara, o empurrei do meu colo e cruzei os braços.

_Filho de uma égua! Vai ficar com um saco de osso então.

Isso fez com que ele risse mais ainda de mim.

Levantei da cama e comecei a puxar Draco pelo pulso pra fazê-lo levantar.

_O... Que tá... Fazendo? – ele perguntou entre risos e segurou meus braços.

Tentei me soltar, mas vendo que não ia conseguir resolvi mudar de tática.

Puxei Draco para perto de mim e o beijei.

Como esperado ele parou de rir e largou meus braços, me empurrou ate que eu ficasse encostada na parede ao lado da porta e colocou uma mão na minha cintura e a outra na minha nuca colando nossos corpos.

Apoiei uma de minhas mãos no seu braço – e que braço, por Merlin – e sem que ele percebesse, com a mão livre, abri a porta.

Num movimento rápido virei Draco de costas para a porta e o empurrei com força para fora.

Pego de surpresa ele cambaleou e escorregou caindo de bunda no chão do corredor.

_Já que você não quer uma namorada gorda vai se agarrar com uma vassoura! – berrei e fechei a porta deixando ele pra fora e a trancando por dentro.



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Notas finais do capítulo

Ps: Só pra avisar o próximo capítulo já ta pronto, então quanto mais comentários mais cedo a gente posta u.u