Evolet Potter escrita por Victorie


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Libueno:
Ô cambada, eu não escrevo pras paredes não, mundiças!
Pode tratar de usar os dedinhos gordos pra comentar porque pra outra coisa vocês usam sem preguiça né?
Esse capítulo ficou enorme, escrevi com o maior carinho achando que ia ter um monte de reviews, a Vih só ia postar mês que vem porque vocês não tão comentando, mas eu convenci ela a postar.
Espero que de agora em diante vocês comentem em todos os capítulos, porque já to de saco cheio de leitores fantasmas, e pra parar de postar é um pulo, ok?
VihVicentini:
É o seguinte, eu sou uma pessoa muito linda muito diva muito top. MAS VOCÊS BANDO DE DESALMADO, PREGUIÇOSOS E MUNDICINHAS NÃO SÃO.
Sim se vocês acham que tavam de castigo, ACERTARAM.
Porque eu e a Libueno não tamo aqui pra escrever pra um bando de fantasma ok? Ainda mais que vocês nem morto tão.
Então agora ou vocês comentam ou ficam sem história, e acreditem dessa vez quem ta puta da vida sou eu.
E também não vou mandar beijo pra ninguém.



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Outubro terminou numa investida de ventos uivantes e chuvas impiedosas, e novembro chegou, frio como o Pólo Norte – não que eu já estivesse no Pólo Norte.

Meu namoro com o Fuinha estava indo maravilhosamente bem...

Maravilhosamente bem o cacete! O filho duma égua não quis contar pra ninguém que estava namorando comigo e se recusou com veemência a usar a aliança. Também me neguei a usar a minha, e nós nos pegávamos pelos corredores quando não tinha ninguém olhando, ou ele simplesmente invadia meu quarto.

Eu estava puta da vida! Ele ficava se aproveitando da minha inocência!

O jogo da Sonserina e da Grifinória se aproximava.

A manhã do jogo amanheceu clara, e muito, muito fria.

Tomei um banho – a muito custo, se pudesse ia até o campo fedendo pra não encarar a água nesse frio – coloquei uma calça jeans preta, uma blusa de manga comprida bem coladinha vermelha, e um All Star vermelho.

Soltei meus longos cabelos ruivos e fiz uma maquiagem bem marcada. Olhei os cachecóis que eu tinha no guarda-roupa. Encarei os dois que eu mais gostava. Eu ia de vermelho ou de verde?

Maninho ou gatinho? Maninho ou gatinho? Maninho ou...Gatinho!

Cá entre nós, eu podia fazer coisas com o Fuinha que não podia com o Harry.

Coloquei o cachecol, mas ficou feio então fui sem mesmo.

Desci até o Salão Principal, e encontrei Fuinha no caminho.

Antes que eu pudesse dar sequer Bom Dia, ele me jogou na parede e selou os lábios nos meus com violência.

Tipo assim, não que eu não gostasse dos beijos dele... MAS ELE NÃO PODIA ME AVISAR NÃO? CACETE!

Ele pediu passagem com a língua e eu cedi, minhas mãos voando pro seu cabelo macio e cheiroso.

Nossa... essa frase soou meio gay até pra mim.

Enfim...

Uma de suas mãos desceu pra minha cintura e a apertou.


Suspirei involuntariamente e me afastei em busca de ar.

Dê-me ar, Senhor!

_Bom dia. _eu disse ofegante.

Ele só me puxou pra outro beijo. Esse mais lento e mais delicado.

_Senti sua falta. _sussurrou roucamente com os lábios ainda nos meus.

_Hum... _murmurei lhe mordiscando o lábio inferior.

Então ele de repente estava longe de mim, do outro lado do corredor, e um grupo de pessoas passou por nós.

Lancei-lhe um olhar fulminante e marchei até o Salão Principal, pra tomar a droga do café, na droga da mesa da droga da Sonserina!

Tomara que o Fuinha caia de cabeça da vassoura, bata a cabeça loura e morra!

Hey, Merlin, esquece que eu disse isso, ta?


(...)


Fui rapidamente até as arquibancadas, tentando pegar o melhor lugar.

O pessoal da Sonserina usava distintivos escritos “Weasley é nosso rei”.

Fiquei com vontade de bater a cabeça da Buldogue na parede quando ela veio se sentar justamente ao meu lado, me olhando maliciosamente. Coisa boa não vinha, com toda a certeza.

Acho que nem preciso dizer que Fuinha estava uma perdição né? O sol batia em seus cabelos louros claros e lhes dava um tom prateado. Ai Merlin, me segura senão eu vou lá e procrio no meio do campo.

Enfim, o jogo começou e eu não entendi porra nenhuma porque a imbecil da Luna Lovegood estava perto de mim e usava a droga de um chapéu em forma de leão que rugia o tempo todo.

Buldogue e o pessoal da Sonserina cantavam alguma coisa que não entendi.

Cruzei as pernas, apoiei a mão no joelho e o rosto nas mãos, e bufei.

Ótimo, eu já não entendia nada de Quadribol mesmo! Coisa mais desimportante! Mais sem sentido! Só tinha vindo pra ver o gostoso do meu – eu acho – namorado.


_WEASLEY NÃO PEGA NADA! NÃO BLOQUEIA ARO ALGUM! EI, EI, EI, EI! WEASLEY É O NOSSO REI! _Buldogue cantava a plenos pulmões, e percebi que a Sonserina acompanhava.

Puta que o pariu!

_WEASLEY NASCEU NO LIXO! SEMPRE DEIXA A BOLA ENTRAR! A VITÓRIA JÁ É NOSSA! WEASLEY É NOSSO REI!

_Retardada! _exclamei irritada, e Buldogue ouviu.

Parou a cantoria e me olhou furiosa.

_Quem você pensa que é pra falar assim comigo? _gritou, exasperada.

_Evolet Potter. O prazer é seu. _sorri amavelmente.

Ela me ignorou e voltou a berrar com o pessoal da Sonserina.

Coloquei as mãos no rosto e esperei que o pomo de ouro entrasse pela garganta da Buldogue quando... TAPUM!

Ergui a cabeça a ponto de ver Harry caído no chão, com o pomo nas mãos, e Fuinha desmontando da vassoura, jogando-a no chão com a maior violência.

Angelina ajudou o Harry a se levantar, mas eu só observava Malfoy, que sorria maldosamente.

Fuinha começou a falar com ele, e vi Angelina segurar o braço de Fred, detendo-o.

Harry segurou Jorge, mas, um segundo depois, Jorge e Harry voavam pra cima do Fuinha, socando-o com a maior violência.

Me levantei apavorada.

_NÃO MATEM MEU NAMORADO! _berrei.

_SEU... O QUÊ?! _Buldogue se levantou também, ao meu lado.

A ignorei e saí correndo das arquibancadas em direção ao estádio com a imbecil da Mal-de-Parkinson me seguindo e gritando palavrões pra mim.

Quando finalmente consegui enxergar alguma coisa, vi que Harry, Jorge, e Fuinha já não estavam mais lá.

Ala Hospitalar.

Corri até a Ala Hospitalar, e assim que entrei avistei Madame Pomfrey cuidando do nariz do Fuinha, que esguichava sangue.


Ela me empurrou pra fora da sala.

_Não, não, não! O senhor Malfoy precisa descansar!

_Não! Eu tenho que falar com ele! _tentei passar por ela, que me impediu.

_Só no horário de visita, e quando ele estiver bem pra isso. _dizendo isso, bateu a porta na minha cara.

Me virei e dei de cara com a Buldogue.

Sua cara de cachorro quase se encostando à minha.

_Qual é, vai me beijar? _perguntei fazendo uma careta.

Ela me pegou pelo braço e me jogou na parede com a maior violência, me dando um tapa na cara.

Soltei uma exclamação de surpresa, mas reagi rapidamente, pegando a imbecil pelo cabelo e puxando com toda a força. Ela gritou e pegou meu cabelo também.

_SOLTA! _gritei, mas ela puxou ainda mais forte.

_SOLTA VOCÊ, SANGUE-RUIM!

Soltei e lhe meti a mão na cara.

_AH! SUA IMUNDA! _ela berrou e me deu um empurrão.

Como sou molenga, caí no chão, mas puxei-a junto.

Meti meus lindos dentinhos no braço direito dela, que urrou de dor. Peguei-a pelo cabelo e tentei lhe dar um soco no estômago, mas ela foi mais rápida e me deu um tapa na cara.

_NA CARA NÃO, SUA VACA! _gritei e finalmente consegui lhe dar um soco.

Não deu muita diferença porque ela era bem mais forte do que eu, mas isso a deixou possessa.

Ela me pegou pelo cabelo e bateu minha cabeça no chão. Puta merda! Doeu pra cacete!

Finalmente consegui alcançar minha varinha que estava no bolso da calça, e cutuquei a cara dela.

Ela se afastou, irritada, e eu me pus de pé.

_ESTUPEFAÇA! _berrei e ela voou longe.

Coloquei a mão na boca e percebi que sangrava. Foi nesse momento que a porta da enfermaria se abriu, e Madame Pomfrey me olhou chocada.

_Então é você! Você é que está atrapalhando meu trabalho! O que significa isso?! Ouvi todos esses palavrões e pensei que fosse o Pirraça!

Ela continuou tagarelando e senti minha vista se embaçar. Depois disso, sem mais nem menos, apaguei.


(...)


Quando acordei Fuinha já não estava mais na Ala Hospitalar, e quando consegui finalmente convencer Madame Pomfrey que conseguia andar e ela me deixou ir para o Salão da Sonserina, já havia se passado e muito o horário de dormir.

No caminho eu trombei em alguma coisa desconhecida e caí no chão. Senti algo se mexer ao meu lado e num ímpeto segurei. Percebi com desespero que era um pé!

Comecei a berrar, mas algo tapou minha boca, e então uma varinha foi acesa. Eram Granger, Ronald, e Harry.

Suspirei aliviada.

_Onde vocês pensam que vão nesse horário? _sussurrei.

Antes que alguém pudesse responder, ouvimos Nick Quase Sem Cabeça, o fantasma da Grifinória passar por nós cantarolando.

Harry nos jogou uma capa estranha que não nos cobria e me explicou tudo.

Hagrid – o guarda-caças de Hogwarts – havia voltado, e eles queriam ir até lá pra saber onde ele esteve. Ele também me explicou que aquele tecido que nos cobria era uma capa da invisibilidade, herança do meu pai.

Fiquei meio frustrada por não ter ganhado nada, mas ele me garantiu que se eu precisasse, ele me emprestaria. Por fim, decidi ir com eles, e pra minha grande surpresa, nem Granger reclamou.

Quando chegamos à pequena cabana, Harry bateu na porta.

_Hagrid, somos nós! _Harry exclamou.

_Eu devia saber! _uma voz alta e rouca exclamou, feliz. _Cheguei faz três minutos... sai da frente Canino... sai, cachorro burro!


A porta abriu e uma cabeça enorme apareceu na porta.

Gritei, e Hermione também.

Epa... Hermione?

Hermione o escambau! Granger!

_Pelas barbas de Merlim, falem baixo! _ele nos deu caminho, e entramos.

Harry tirou de cima de nós a Capa da invisibilidade, e assim que Hagrid passou os olhos pelos três, orgulhoso, seu olhar pousou em mim.

_E-v-v-volet?

Acenei pra ele, que urrou de felicidade, e me deu um abraço de esmagar os ossos.

_EU SABIA! _gritou. _SABIA QUE SE ARRANJARIA COM O HARRY! SABIA QUE TINHA O CORAÇÃO DA LÍLIAN! SABIA EVOLET, SABIA!

Ele finalmente me soltou, e eu cambaleei pela sala-quarto-cozinha até Harry me segurar pelo cotovelo.

Hagrid estava péssimo. Os cabelos empastados de sangue, o olho esquerdo completamente inchado, e o rosto cheio de cortes.

_O que aconteceu com você? _Harry perguntou, curioso.

_Nada. _respondeu com firmeza. _Querem chá?

_Para com isso. Você está todo arrebentado!_Ronald resmungou.

Um cachorro enorme veio me lamber e eu fiz carinho nele.

_Olha só, Canino gostou da Evolet. _Hagrid tentou mudar de assunto.

_Não muda de assunto! _Hermione o interrompeu.

_Vá procurar Madame Pomfrey. _disse avaliando o estado crítico em que ele se encontrava.

_Vou cuidar deles, está bem? _retrucou, desencorajando perguntas.

Hagrid foi até a enorme mesa de madeira que ficava no centro da cabana e puxou uma toalha que a cobria. Embaixo, havia um pedaço de carne crua, sangrenta e levemente esverdeada.

Senti meu estômago se embrulhar.

_Você não vai comer isso, vai, Hagrid? _perguntou Ronald se aproximando da carne. _Parece envenenada.

_É carne de dragão. _Hagrid respondeu e meteu a carne na cara, dando um gemido de satisfação. _Alivia a dor.

_Então, vai nos contar o que aconteceu com você? _Harry insistiu.

_Não posso, Harry. Ultraconfidencial. Vai custar mais que meu emprego, se lhe contar.

_Foram os gigantes que o espancaram, Hagrid? _Granger sussurrou.

A fitei, chocada.

Como assim gigantes? Só eu não tava sabendo desse babado?

_Gigantes? _Hagrid perguntou, chocado. _Com quem andaram conversando? Quem disse que eu estive... estive... hã...

_Foi meio óbvio. _disse Ronald dando de ombros.

_Nunca vi garotos para saber mais do que devem como vocês... _soltou um muxoxo de indignação, indo preparar chá. _Abelhudos, é o que são.

Sua barba tremeu como se estivesse sorrindo.

_Então foi procurar os gigantes? _Harry perguntou, sorrindo.

Hagrid se sentou à mesa e suspirou nos contando sua história.

(N/a: Preguicinha de escrever a história toda, mas vocês já sabem o que aconteceu!)


(...)


Eu acordei irritada na manhã seguinte. Minhas roupas estavam feias demais pra mim, meu cabelo cacheado demais, e meus olhos azuis demais. Coloquei a saia ridícula do uniforme, uma camiseta branca apertada, e o sapatinho feio. Prendi meus cabelos em um rabo de cavalo, passei um lápis de olho, rimel e um gloss transparente, e desci pra tomar o café, completamente emburrada.

Me joguei na mesa da Sonserina e soltei um muxoxo de indignação. Porque eu tinha que ter essa vida deprimente?


Fuinha entrou no salão, sendo acompanhado pela Buldogue. Já me estressei por ver a cara de cadela dela, e apertei o pãozinho que segurava com força demais, fazendo com que ele esfarelasse.

Joguei o mundicento em cima do prato e cruzei os braços, fazendo um biquinho que fechava minha expressão furiosa.

Senti um olhar perfurar meu rosto e me virei, deparando-me com Malfoy, que me encarava com uma expressão de dor.

Arqueei uma sobrancelha e ele apontou pra fora do salão discretamente. Neguei com a cabeça, mas ele apontou de novo e saiu.

Eu mereço essa coisa loura! Fazer o que, é difícil negar alguma coisa pro Fuinha.

Me levantei, possessa, e saí do salão.

Assim que passei pela porta me deparei com Malfoy, me fitando curiosamente.

_Desembucha. _disse rispidamente.

_Está brava? _ele perguntou chocado.

_Ah não! Porque estaria? Só porque você não quer usar a droga da aliança e se recusa a dizer pra todo mundo que eu sou sua namorada? Não, isso não é motivo!

_Evolet, vamos caminhar. _ele disse delicadamente e me pegou pela mão.

Seu toque foi tão gentil que não recusei e deixei que ele me guindasse pra fora da escola.

Paramos em frente ao lago, onde a Lula Gigante brincava, jogando água pra todo lado.

Ele se sentou na grama e deu três tapinhas no chão ao seu lado. Fiquei com medo de sujar a roupa, mas ainda assim me sentei.

Então ele se deitou e me puxou pra me deitar ao seu lado.

Não nos tocamos, só ficamos fitando o céu, em silêncio. O céu estava azul clarinho, com poucas nuvens, e as poucas eram finíssimas. Traduzindo: o dia estava lindo, e fresco.

Assim, deitada ao lado do Fuinha, não entendi porque acordei de tanto mau humor. Como alguém poderia ficar de mau humor com um dia tão incrivelmente belo?

_Evolet. _Malfoy sussurrou e me virei pra fitá-lo.

Percebi que ele me olhava, e não desviei os olhos, embora tivesse sentido meu rosto queimar.

_Eu não tenho vergonha de você. Tenho vergonha de mim. Tenho vergonha do que as pessoas pensarão se me virem com você. _ele afagou meu rosto e eu sorri minimamente.

_Sabe Draco, aprendi com um certo albino que não devo ligar pro que as pessoas falam.

Ele continuou me fitando, e depois franziu o cenho.

_Repete. _disse firmemente.

Mordi o lábio inferior.

_Não devo ligar pro que as pessoas falam?! _repeti.

_Não. O meu nome. _ele sussurrou.

_Malfoy.

_Não. Você disse Draco.

_Claro que não, seu idiota! _senti meu rosto esquentar. _Eu disse Malfoy.

_Tudo bem, Evolet. Eu te chamo de Evolet, e você não pode me chamar de Draco?

_É, Draco! _gargalhei e ele me acompanhou.

_Confesse, você acha meu nome lindo.

Arregalei os olhos.

_Você só pode estar brincando. _disse chocada. _Cara, seu nome é terrível!

_Nosso filho se chamará Draco Malfoy Segundo.

Escancarei a boca.

_Claro que não! Nosso filho se chamará Henrique Potter Primeiro.

_Só na sua linda cabecinha ruiva! _ele disse rispidamente e se sentou.

Me sentei também.

_E se for menina, se chamará Doroth Evans Potter! _disse friamente.

_Se for menina, vai chamar Heitsy Malfoy Primeira! _ele quase gritou.

_Como é que é?! Nem sei falar isso!_ gritei.

_Hei-ts-sy! _ele dividiu as sílabas pra que eu entendesse.

_De onde você tirou essa droga de nome?! Parece nome de remédio!

_Francamente, Evolet! Quando essa criança nascer, pedirei separação, e irei até o Ministro da Magia pra pedir que ele a proíba de chegar a menos de 70 metros do meu filho.

_Pois saiba que o filho é meu, Malfoy! Só meu! E você pode procurar quantos ministros de onde quiser, eu não abro mão do meu bebê!

Ele me fitou chocado e se levantou.

_Mas eu vou lutar com relação a isso! Só preciso esperar o Draco Segundo, ou a Heitsy Primeira nascer. E espero que não venha ruivo, porque senão quem vai criar será o Weasley.

_SEU FILHO DUMA MÃE! VAI ASSUMIR TEU FILHO! _berrei e olhei ao meu redor.

Porra! Lá já estava cheio de alunos que nos olharam de olhos arregalados. Uma garotinha capotou no chão e desceu rolando até o lago da Lula, e ninguém nem se virou pra ela.

_Quer dizer... _pigarreei. _Quando nós... eu... quando você tiver um!_senti meu rosto queimar absurdamente e me joguei no chão.

Fuinha veio se sentar ao meu lado, com o rosto levemente rosado.

_A gente discutiu tanto assim, e... e nem tem bebê. _ele disse perplexo.

O encarei de olhos arregalados.

_Quem disse que não tem? _perguntei.

Ele abriu a boca, em choque, e eu comecei a rir da cara de otário dele.

_Calma, Fuinha. Não tem não!

Ele me segurou pelo cabelo e forçou minha cabeça pra baixo. Comecei a rir.

_Ai meu Merlin, como você é forte! _zombei.

Fuinha me soltou e eu ergui a cabeça pra encarar seus lindos, cinzas, e determinados olhos.

_Ta um calor não? _ele perguntou tirando a gravata e os sapatos.

O encarei chocada.

Então o imbecil me puxou pela mão pra que eu ficasse em pé.

_O que vai fazer? _sussurrei, temendo a resposta.

Ele sorriu de lado, e me colocou nos ombros, como aqueles homens das cavernas faziam com as mulheres.

Antes que eu pudesse berrar qualquer coisa, ele começou a correr em direção ao lago.

_NÃO, MALFOY! _berrei, apavorada. _PELO AMOR DE DEUS, NÃO! EU LAVEI O CABELO, MALFOY! NÃO MALFOOOOOO...!

Meu ultimo gritou foi abafado pela água, porque ele literalmente me arremessou pro meio do rio.

Senti a água fria me perfurar. Fuinha lazarento.

Comecei a fingir que estava me afogando, e vi a cara de pavor do Fuinha.

Ele entrou na água e nadou até onde minha bela pessoa estava, colocando as mãos em minha cintura.

_Meu Merlin! Quase matei a futura mãe dos meus filhos afogada!

Comecei a rir e ele me fitou com os olhos semicerrados.

_Eu sei nadar, albino idiota! _disse, e saí nadando pro outro lado do rio, em direção a margem.

Ele me alcançou rapidamente. Eu estava fazendo um feitiço pra secar as roupas.

_Cara, quase morri do coração! _ele se jogou na grama, parecendo cansado.

_E porque toda essa onda de felicidade logo hoje? _perguntei, curiosa.

_Bom... fiquei realmente furioso por ter perdido o jogo, mas o Testa Rachada e os Cenouras Clones foram proibidos de jogar Quadribol, e isso é bom.

_Ai. Meu. Merlin! Conta tudo! _me sentei ao seu lado, nem me importando com as roupas molhadas.

_É só isso, Evolet. _ele revirou os olhos. _E também preciso de um pouco de alegria na vida, afinal, papai está realmente encrencado desde que o imbecil do seu irmão o acusou de estar no cemitério quando Você-Sabe-Quem retornou.

_Você acredita que ele realmente retornou?


_Eu sei que ele voltou, porque papai... _ele se interrompeu e me olhou chocado.

Levei as mãos à boca.

_Deus. _balbuciei. _Seu pai é um Comensal.

_Se você contar isso pra alguém, Evolet... _ele ameaçou.

_Cala a boca, Malfoy. Não vou contar, mas... você não acha que...

_Eu não acho nada. Ele é meu pai! _dizendo isso, se levantou brutalmente e saiu andando em direção ao castelo.

_DOROTH EVANS POTTER! _berrei pras suas costas.

Ele se virou e sorriu minimamente, depois entrou no castelo.

Voltei a secar minhas roupas, pensando no que fazer a respeito de tudo.


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Notas finais do capítulo

C-O-M-E-N-T-E-M!



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