Evolet Potter escrita por Victorie


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Libueno:
Estou IRRITADA!
Vocês não me amam, vocês não me querem! VOU COMER BARATA! Tá bom, nem tanto Aline, nem tanto! Gente, pleaseeeeeeeee comentem.
A Vitória mandou um beijo ¬¬
EU MANDO VOCÊS TOMAREM NUM LUGAR QUE NÃO BATE SOL!
Quem comenta, ignore. Comentem anjinhos do meu CORAÇÃO!
Se não comentarem, a tia pode fazer coisas desagradáveis com vocês.
Imaginem: Vocês, lindos, em um grande rio incrível, nadando com peixinhos coloridos, vocês lindos e... MORTOS!
O corpo boiando lá no meio, a carne em decomposição!
MUAHMUAHMUAH!
Comentem. xD



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_Quantas vezes vou ter que repetir, Crabbe? Eu não vou ao baile com você!

_Só como amigos, Evolet! Você sabe que eu sou apaixonado pela Pansy!

Era o dia do baile. Eu estava arrumando o cabelo e Crabbe sentado na minha cama. Como ele havia subido a escada? Só Merlin sabe! Pelo que sei, ele, Goyle e o Fuinha tinham um método.

_Crabbe, querido! _segurei seu rosto com as mãos enquanto meus cabelos continuavam a se enrolar magicamente. _Não. Convide a Buldogue se quiser.

_Eu já disse que ela vai com o Draco, Eve. Por favor, cara!

_Não me chama de Eve, cacete! _disse irritada.

_Vai comigo?

_Não, Crabbe. Você sabe que não. Não vou ficar dançando com você.

_Mas a gente pode fingir que vai. Quer dizer... imagina a cara do Draco quando ver você comigo...

_TÁ! _gritei revoltada. _Vou com você, mundiça! Agora sai daqui pra eu trocar de roupa.

Ele riu, se levantou da cama e me deu um de seus famosos abraços de quebrar costela – quebrar a minha costela – e depois saiu do quarto.

Peguei meu vestido e o forcei a passar pela cabeça sem desmanchar o cabelo.


(...)


Me olhei no espelho.

Eu estava linda. Tudo bem que eu sempre era linda, mas dessa vez eu estava maravilhosa.

Estava com o vestido que havia ganhado da Laurie de aniversario algum tempo atrás, um sapatinho verde de salto, e havia embutido magicamente asas no vestido. Asas grandes, transparentes, brilhantes e muito delicadas.

Meu cabelo estava preso em um coque bagunçado, e eu usava uma delicada e fina coroa prata. Meu rosto estava brilhando um pouco, graças à maquiagem trouxa. No rosto eu estava básica. Um gloss transparente, uma sombra esverdeada, rímel, lápis e delineador também verdes. E claro: o brilho no rosto!

Eu era uma fada.

Dei uma voltinha em frente ao espelho.

Linda.

Mas pra quem?

Pra ninguém, claro. Fuinha estava com a Buldogue. Não me surpreenderia se ela fosse fantasiada de cachorro.

Eu já estava atrasada, e Crabbe com toda a certeza não ia me esperar. Desci as escadas e minhas suspeitas se confirmaram: ele já havia ido.

O salão estava completamente vazio, a não ser por mim.



Mas do lado de fora era outra coisa. Muitas múmias, princesas, vampiros, fantasmas, e até dois aluninhos pequenos que faziam aula na A.D conosco, estavam fantasiados de Pirraça.

Assim que adentrei o salão, me maravilhei. Haviam tirado as quatro mesas, e no lugar delas estavam estendidas varias mesinhas redondas, quatro cadeiras em cada. A mesa dos professores havia virado um palco, onde uma banda estranha cantava e tocava, agitando o povão.

No meio tinha uma pista de dança, e o salão estava tão colorido – tanto de gente como de luz – que senti dor de cabeça.

Mordi o lábio inferior e me dirigi até uma mesa vazia no canto mais afastado.

Quando eu avistasse Crabbe, iria matá-lo!

Foi quando eu os vi: Harry, Ronald e Granger.

Gargalhei como uma condenada.

Granger usava uma saia de pregas comprida, uma camiseta vermelha e uma capa com capuz também vermelha. Ronald estava com algo no rosto que – creio eu – era pra ser uma cara de lobo, com uma calça marrom felpuda e um suéter também marrom.

E Harry... ah Harry! Uma calça jeans rasgada no joelho, um chapéu de cowboy na cabeça e uma blusa xadrez.

A Chapeuzinho Vermelho, o Lobo Mau, e o Caçador.

Fui saltitando até eles, mexendo minhas asas – eu havia usado um feitiço nelas para que se mexessem quando eu quisesse – e vi o olhar de inveja da Granger.

_Oi irmãozinho! _disse maliciosamente, e ele olhou minha roupa com um vinco infeliz na testa.

_Podíamos ter ficado no dormitório! _Granger disse infeliz.

Revirei os olhos.

_Posso dar um jeito nisso. _apontei pra roupa ridícula.

_Como? _ela perguntou mostrando interesse.

_Ai minha filha, vou te levar pra conhecer o Salão Comunal da Sonserina. Mas se alguém souber disso... _deixei a ameaça pairando no ar.

Peguei-a pelo braço e praticamente a arrastei pra fora do salão.


(...)


_Por hoje minha quota de bondade se esgotou. _disse maravilhada vendo minha obra prima – lê-se Granger – se olhando chocada no espelho.

_Estou... linda. _Disse como se fosse uma coisa terrível.

_Claro meu amor. Evolet Potter te arrumou. Linda é o mínimo que você está! E você ainda continua sendo a Chapeuzinho!

Ela usava um vestido preto fininho até a metade da coxa com um decote pequeno e costas abertas, uma bota preta cano longo – que eu tive que ampliar porque o pé dela era maior que o meu – e a capa que ela estava usando antes, com capuz.

Peguei uma cestinha redonda e pequena que estava largada no quarto, e a entreguei pra Granger.



No cabelo dela, eu fiz uma trança embutida, e no rosto uma maquiagem carregada. Batom vermelho sangue, sombra preta escura, lápis, rímel, e passei pó e corretivo pra ela ficar com pele de boneca.

_Granger, Granger, Granger. _zombei. _Se eu fosse homem te pegava sua gostosa!

Dei um tapa em seu bumbum e a puxei pela mão pra fora do quarto. Nós duas voltamos para a festa rindo.

Nunca imaginei que a Sabe-Tudo-Irritante pudesse ser até legal.

Assim que entramos na festa fomos até Harry e Ronald, que olhavam pra Granger como se ela fosse um alienígena.

_M-m-mione? _Harry gaguejou e eu lhe dei um tapa na cabeça.

_Elogia ela, seu idiota!

_Você está linda! _Ronald disse chocado.

Granger apenas riu, envergonhada.

Revirei os olhos, e foi nesse momento que avistei o futuro defunto: Crabbe!

_Crabbe! _gritei com raiva, e deixei o Trio de Ouro no love, indo até onde meu amigo retardado estava.

E eis a questão: o imbecil estava se comendo com uma loura horrorosa. Ta, ela era bonita.

MAS EU SOU MAIS IMPORTANTE!

Parei em frente aos dois e bati palmas. Eles se separaram, e Crabbe sorriu pra mim.

_Posso dar uma palavrinha com o futuro defunto? _perguntei pra loura.

Ela riu.

_Não. Desculpa. Mas hoje ele ta alugado!

E voltou a tentar engolir a cabeça dele.

Puxei a vaca pelo cabelo.

_Pois a dona da casa pede pra que você retire seus móveis e vá procurar outra vizinhança!

A garota deu um gritinho histérico e saiu dali. Fuzilei Crabbe com os olhos, e ele continuou lá, paradão, me olhando de boca aberta.

_Explique-se, seu animal!

_Bom... a Melissa é legal...

_Não sobre ela! _bufei e me joguei ao seu lado, fazendo beicinho e cruzando os braços dramaticamente._Você me deixou vir pra festa sozinha!

_Pensei que não quisesse vir comigo.

_Eu só tava fazendo charme! Lógico que eu não viria sozinha de verdade!

Ele abriu a boca, mas nesse momento uma musica romântica começou a tocar. Encaramo-nos chocados e depois começamos a gargalhar.

Ele se levantou e me esticou a mão.

_Quer dançar? _perguntou zombadoramente.

_Claro querido! _ri, pegando sua mão.

Percebi que ele estava fantasiado de marinheiro.

Paramos no meio da pista de dança, e ele passou os braços pela minha cintura. Tudo bem que apertados demais, mas ignorei, afinal, ele gosta da Buldogue.

Coloquei meus braços ao redor de seu pescoço e ri.

De repente vi algo que me fez arregalar os olhos.

A visão mais linda do mundo!

Fuinha vestido de Pirata!



Ele usava uma calça preta larga com um pano vermelho amarrado na cintura, uma blusa branca de tecido fino puxada até o cotovelo e com três botões abertos mostrando o peito maravilhosamente esculpido. Usava vários colares com símbolos estranhos, e uma bota preta. O cabelo estava mais bagunçado que o normal, e ele usava um tapa-olho preto.

Percebi uma princesa ao seu lado e prendi o riso, mas foi a muito custo. Pansy Buldogue Parkinson estava simplesmente ridícula!

Usava um vestido enorme rosa escuro que ia até o chão. Ele era apertado em cima e se abria em balão em baixo. O vestido era cheio de babadinhos, lacinhos, e essas coisinhas. O cabelo preto estava solto e ondulado, com uma coroa ENORME dourada com corações que brilhavam.

Ela estava com uma bolsa enorme. Pra terem uma idéia, o Boris ficaria ali dentro numa boa. E pra piorar a situação, a bolsa era rosa fluorescente com lantejoulas douradas.

Puta que pariu! Ô visão do inferno!

Mas acreditem: isso não é o pior. O pior é a maquiagem da criatura. Uma sombra rosa, cílios postiços dourados, a cara toda rosada artificialmente, e nos lábios um batom rosa escuro.

_Evolet... _Crabbe sussurrou no meu ouvido.

_Sim? _perguntei com ar risonho.

_Eu não sou apaixonado pela Pansy.

_Depois de ver isso eu também desapaixonaria. _zombei.

_Não. _ele parou de dançar e me parou no lugar, colocando as mãos sobre meus ombros. _Eu nunca fui apaixonado por ela. Usei aquilo só pra me aproximar de você. Sabia que se dissesse de cara que gostava de você, você me esnobaria. Eu amo você, Evolet!

Desvencilhei-me de suas mãos e o fuzilei com os olhos.

_Não ama não!

_Amo sim!

_Não, Crabbe. Você não ama. Ninguém me ama.

_Vou provar que te amo!

Antes que eu pudesse fazer alguma coisa, o idiota me agarrou pela cintura e me puxou pra si.

Ele colocou uma das mãos no meu cabeço e a outra apertou firmemente meu corpo junto ao seu. Com a maior violência, ele selou nossos lábios e forçou passagem com a língua.

Isso mesmo! FORÇOU!

Comecei a dar socos em seu peito, e de repente ele não estava mais lá.

Arregalei os olhos ao me ver deparada com Fuinha furioso, metendo um soco no nariz do Crabbe.

Crabbe tentou corresponder ao soco, mas Fuinha foi mais rápido.

_Parem! _gritei. _Parem! Parem! PAREM!

Comecei a quicar no lugar, apavorada.

Então minha salvação apareceu: Seboso.


Nunca pensei que ficaria feliz em ver o Seboso, mas cara, eu fiquei!

Ele apontou a varinha pra eles, que se separaram abruptamente.

Fuinha tinha um fino corte no lábio inferior, e Crabbe estava com o nariz esguichando sangue. Sem duvidas, um nariz quebrado!

_Vocês dois pra minha sala já! E você! _ele apontou pra mim. _Siga-me.

Mordendo o lábio inferior, segui Seboso e os meninos até a Masmorra. Assim que chegamos, ele apontou pra três cadeiras e nos sentamos. Com toda a certeza ele não ofereceria biscoitos, como a McGonagall.

_O que significa isso? _perguntou crispando os lábios.

_Crabbe agarrou a Evolet! _Malfoy respondeu, furioso.

_Ela queria! _Crabbe berrou de volta.

_Cala a boca, desgraçado! Senão deixo teu outro olho roxo! _Malfoy ameaçou.

_CHEGA! _gritei e os dois paralisaram._Crabbe me beijou a força, mas Malfoy não tinha anda que se meter, afinal, eu tinha tudo sob controle.

_Controle? _Fuinha perguntou, possesso. _Você é a pessoa mais fraca que já conheci, Evolet! E esse cara é um monstro! Você tinha as coisas sob controle?

_Detenção. _Snape disse simplesmente. _Às oito horas na minha sala amanhã. Não se atrasem.

Ele apontou pra porta e eu fui a primeira a sair, furiosa.

Crabbe voltou pra festa e eu corri pro meu quarto.

Entrei nele batendo a porta.

_Fuinha infeliz! _gritei jogando uma escova de cabelos no meu espelho, que se quebrou.

A porta de repente se abriu e uma pessoa desconhecida entrou. Bom, não exatamente.


Fuinha era conhecido, mas parecia tão enfurecido que não reconheci por completo suas feições.

Com um aceno de varinha ele arrumou meu espelho, e antes que eu pudesse abrir a boca, a porta já estava fechada e Fuinha já estava com os lábios sobre os meus.

Ele me prensou na parede e colocou os braços na minha cintura, me apertando.

Agarrei seus cabelos com força, e quando ele pediu passagem com a língua, cedi.

Beijamos-nos ferozmente, e depois ele me soltou e foi se jogar na minha cama, cobrindo o rosto com as mãos.

Eu preciso dizer que meu coração estava quase saindo pela boca? Bom, estava.

_O que foi isso? _perguntei ainda ofegante.

Ele se sentou na beirada da cama e deu três tapinhas no colchão.

Fui me sentar ao seu lado.

_Você está tão linda... _sussurrou acariciando meu rosto.

Gostei do carinho e inclinei a cabeça, como se fosse uma idiota. Ah, qual é! Às vezes meu corpo me trai!

_Não suportei ver aquele animal te beijar. Se é que aquilo possa ser considerado um beijo, já que pra mim foi mais um assédio sexual!

_Ah, qual é! Você já me deu beijos mais pornográficos.

Ele me fitou longamente e sorriu maroto.

Jogou-me na cama e pressionou os lábios nos meus com força.

Agarrei seus cabelos com uma das mãos e passeei com a outra por suas costas, enquanto nossas línguas travavam uma batalha.


Separamos-nos, ofegantes, e ele se sentou na cama novamente, me puxando pro seu colo. Passei as pernas por sua cintura e ele mordeu meu lábio inferior. Tirei os sapatos com os pés enquanto ele mordiscava meu pescoço.

Ai Merlin! Fazer amor com o Fuinha em Hogwarts não dá!

Mas meus pensamentos mudaram completamente quanto tirei sua camiseta.

Sabe quando você quer parar tudo que está fazendo só pra contar os gominhos da barriga de um cara gostoso? Não. Vocês não sabem.

Mas eu sei.

Morram de inveja!

Arranhei aquela maquina de lavar (ou tanquinho) maravilhosa e ele gemeu. Seu “amiguinho” acordou pra vida.

Ri e mordi seu ombro com força.

Malfoy ficou irritado com isso e me jogou na cama, subindo em cima de mim.

Merlin! Que homem pesado! Taqueopariu!

_Ai, como pesa. _murmurei e ele riu.

_Tudo bem, então!

Ele passou um braço pela minha cintura, ficou de costas na cama e me puxou pra si.

Pronto, agora eu estava por cima!

Selei nossos lábios novamente, mas paralisei quando senti suas mãos experientes abrirem o zíper do meu vestido.

_Malfoy... _sussurrei.

_Hum... _Eu... _gemi quando ele mordeu meu pescoço.

_Você? _ele perguntou risonho.

Mordi o lábio inferior e tentei retornar a linha dos pensamentos, mas tava difícil!

Então perdi a linha de vez, porque o Fuinha havia acabado de tirar meu vestido.

Agradeci a Merlin por eu estar usando uma das lingeries mais virgens que eu tinha. Uma bem delicada, completamente branca.

Ele mordeu o lábio inferior ao avaliar meu corpo semi-nu.

_Sou virgem! _disse e mordi o lábio inferior com ainda mais força.

Malfoy virou a cabeça de lado, piscou três vezes, me deu mais uma secada, e... saiu correndo!

O filho duma égua saiu correndo, me deixando no quarto sozinha, ofegante, corada, e semi-nua!

_FUINHA DESGRAÇADO! _dei um soco na cama e me levantei, pronta pra fazer macumba com a camiseta que ele havia deixado jogada no chão, mas ele voltou.

Fechou a porta com força atrás de si, e percebi que ele tinha algo em uma das mãos.

Cruzei os braços, irritada.

_Onde você foi?

_Buscar uma coisa. Sente-se Evolet.

Peguei o lençol da cama, me enrolei nele, e me sentei.

Ele se ajoelhou à minha frente e eu arregalei os olhos.

_Não vou fazer amor com você agora, porque tem que ser algo especial. Quando você disse que era virgem, recuperei o raciocínio. Também, quem não ficaria perdido com... _ele apontou pra mim, e senti meu rosto esquentar.

_Continua, Fuinha.

_Enfim... Quero fazer as coisas como devem ser feitas! Já deveria ter feito isso antes, mas... eu estava com vergonha._ele corou e esticou a coisa que tinha na mão.

Era uma caixinha de veludo preta.

Ai. Meu. Merlin.

Se não for um anel de namoro, juro que mato essa coisa albina!

Ele beliscou a tampinha, que se abriu, revelando duas alianças finas e idênticas. Eram de um prateado claro, com um fio prata escuro no meio.

Ele esticou a mão e pegou minha mão esquerda. Colocou uma das alianças no meu dedo, e se levantou.

Fuinha me deu um selinho demorado e sorriu torto.

_Evolet Potter, depois de te beijar contra sua vontade, te chamar de Sangue-Ruim e de mestiça imunda, atormentar a vida do seu irmão desde o primeiro segundo em que ele pisou nessa escola, ficar com garotas na sua frente só pra te causar ciúmes, te agarrar no seu quarto e depois sair correndo pra buscar uma aliança e te pedir em namoro, você vai ser idiota o suficiente pra aceitar?

Ri, e senti meus olhos se embargarem.

_Sabe Fuinha... Acho que nunca bati bem da cabeça mesmo! Já que já ta tudo fodido, vamos que vamos!

_Sabe que eu não entendo essa sua linguagem do gueto né? _ele perguntou confuso, mas feliz.

Dei um tapa com força no seu ombro e sorri.

_Isso significa: Seu filho duma mãe, porque não pediu antes? É claro que eu quero!

Fuinha riu e me beijou.

Foi um beijo doce, delicado.

Agora eu podia dizer: Eu tenho um namorado!

Não via a hora de escrever para Laurie, ela ia pirar!

Principalmente ao saber que meu novo namorado era um louro incrivelmente maravilhoso com olhos cinza. E tinha até aliança!

Antes que pudéssemos aprofundar o beijo, fomos interrompidos por um miado irritado vindo da porta.

Sorri e abri a porta pro Boris, que entrou com o narizinho empinado, cheirando tudo. Fuinha riu e se levantou.

_Boa noite, namorada. _disse parando na porta.

_Boa noite, namorado. _lhe dei um selinho e suspirei.

_Imagina só a cara do seu irmão ao descobrir que estamos namorando! _ele gargalhou.

_Imagina a cara da Buldogue? _gargalhei também.

Ele me deu mais um beijo e foi em direção ao dormitório masculino, assoviando uma musica qualquer.

Fechei a porta, encostei-me nela e escorreguei até o chão, com a boca aberta.

_U-au. _murmurei, chocada.

Em um dia Fuinha me ignora completamente, fica com a Buldogue, vai com ela para o baile, e finge que não existo. No outro, ele bate no meu par, quase me come no quarto, sai correndo quando descobre que sou virgem e volta segundos depois com alianças que saíram sabe-se lá de onde, me pedindo em namoro.


Poxa vida! Precisava brigar com esse garoto com mais freqüência!

Boris continuava cheirando as coisas e me olhando desaprovadoramente.

_Ah, qual é. _disse animada. _Não fiz nada!

Levantei-me, peguei meu pijama e fui tomar um banho. Enquanto desembaraçava o cabelo, me peguei cantarolando a mesma musica desconhecida que o Fuinha.

E quer saber?

Nem ligo.

Agora eu tenho um namorado!

E não é imaginário!



















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