Por Jashin-sama! escrita por anabnas


Capítulo 5
Capítulo 5: Cuidado




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- E agora? Vamos lutar contra eles? – perguntei, na dúvida se isso seria a opção mais prudente no momento.

 

- Eu vou lutar. Você e o Hidan vão à frente, não podemos correr o risco da missão dar errado. Vocês tratem de se esconder. - o Kakuzu disse, desaparecendo em seguida.

 

Das duas, uma: ou ele está se achando demais, ou ele é realmente muito forte. Prefiro acreditar na segunda, e, além disso, ele não parecia estar brincando ao falar que enfrentaria sozinho duas equipes ninjas compostas apenas de fortes jonins. Wow.

 

- Hm... Sozinhos novamente. – o Hidan anunciou triunfante, pude perceber pelo seu tom de voz.

 

- Ei, não pense que pode se aproveitar de mim! Vamos, me ponha no chão! – ordenei.

 

Não vou negar, estava muito bom ele me carregando, mas não quis deixar uma impressão de oferecida. Não que eu ligasse para isso, obviamente.

 

- Idiotinha, precisamos nos esconder. Eu vou te carregar.

 

Fiquei calada. Eu estava machucada para poder me esconder rapidamente.

 

Entramos em uma caverna, não muito longe dali. Escura e suspeita, onde – provavelmente – o inimigo não ousaria procurar. Arg, inimigo?! Eu já estava chamando meus companheiros da vila de inimigos?! Desse jeito vou sucumbir à loucura mais cedo do que esperava.

Ficamos aguardando lá, e não ousei trocar nenhuma palavra com o indivíduo que me carregava. Os sons ocasionais eram o gotejar de – suponho – água. Em alguns instantes, pequenos fachos de luz apareciam, mas no mesmo segundo em que apareciam, sumiam.

 

Minha respiração às vezes oscilava, por causa de alguns apertões que o Hidan me dava de vez em quando. Afe, é só a gente sair desse lugar, eu vou acabar com ele.

 

- Pára com isso, Hidan! Deixa de ser idiota! – gritei pouco me importando se o inimigo ouvisse.

 

- Quer ser identificada pelo inimigo, sua trouxa?

 

Tarde demais. Em uma fração de segundo, dois ninjas estavam na nossa frente, kunais em punho. Ambos eram da minha vila, e não exibiam expressões nada amigáveis.

 

Não me perguntei o porquê, mas tive vontade de chorar. Eu poderia estar cuidando do Akio-chan agora, tranqüila em meu lar, minha vila. Mas de repente, eu me juntei a uma organização misteriosa, iniciando uma luta apostando minha vida, contra meus semelhantes.

 

Isso é bem deprimente de se pensar.

 

Engoli as lágrimas e em seguida o Hidan me colocou no chão. Ele empunhou sua foice e virou-se rapidamente para mim, sorrindo marotamente.

 

- Aprenda com o mestre, baixinha. – ele falou, e partiu para cima dos dois shinobis.

 

- E-espere! Nós não queremos lutar! – um deles falou, recuando.

 

Lógico, não querem lutar. Sabem que vão morrer né.

 

- Nós viemos apenas resgatar a Yume-san. Por favor, não nos impeça. – o mesmo repetiu, recuando ainda mais. Pude ver a kunai tremendo em sua mão.

 

O Hidan deu uma de suas risadas mais escandalosas, movimentando sua foice.

 

- Não impedir vocês? Eu nem precisaria, já que ela está aqui com vontade própria. – sorriu. – Mas mesmo assim, vou impedir.

 

Ui, vontade própria. Essa doeu. Estou sendo ameaçada de vida se não for com vocês, e isso é vontade própria. Retardado.

 

- Está bem então, vamos pegá-la à força, Yume-san. Ordens superiores. – o ninja que antes tremia agora tomou uma posição firme de luta, partindo para cima do Hidan.

 

O Hidan desviou com facilidade do ataque, logo acertando a foice no pobre coitado, que nem desconfiava que acabara de preparar sua própria cova. Eu assistia tudo de longe, me preocupando mais com meus ferimentos.

 

O Hidan, com o sangue do outro ninja, começou aquele ritual de enfiar a foice em si mesmo e machucar o outro. Em questão de instantes ele já estava morto. Mas... O outro inimigo desapareceu.

 

- Cadê...? – comecei, olhando para os lados. Nem precisei terminar a pergunta, ele reapareceu a um palmo de distância de meu rosto.

 

- Que vergonha Yume-san, abandonando a própria vila. – ele falou, passando a kunai em meu rosto. Coloquei os braços na frente, o que fez um corte em minha blusa e cortou um pouco da pele, nada preocupante. Recuei.

 

- Ah seu merdinha! Vai pagar por isso! – fechei os olhos, sentindo apenas o ventinho da foice cortando o ar, e o shinobi gritando e voando longe. Mais gritos do Hidan (lógico) e... Silêncio. Reabri os olhos.

 

O Hidan estava em pé, parado em minha frente, me esperando com uma cara um tanto impaciente.

 

- Vamos logo, vou xingar bastante o Kakuzu quando nós o encontrarmos. – continuei parada. – VEM LOGO, baixinha!

 

Levantei num pulo, lembrando-me apenas depois de meus ferimentos. Dei um pequeno gemido e o Hidan percebeu.

 

- Você é frouxa demais viu?! – quando percebi, já estava em seu colo novamente. Pelo jeito virou moda agora.

 

- Frouxa não, só estou assim porque você quase me matou, seu idiota! – exclamei, olhando-o com reprovação. Dei um meio sorriso, afinal, ele se irritou com o ninja por ele ter me ferido, e ainda me protegeu dele.

 

- Tá sorrindo do quê, hein? – droga! Ele percebeu meu sorriso.

 

- De nada. – comecei a me curar. Percebendo que ele continuava a me encarar, repeti a resposta. – Nada, está bem? Você já está imaginando coisas, Hidan.

 

Nada mais falamos, até chegarmos ao Kakuzu. O Hidan logo começou a gritar uns xingos para ele que nem eu mesma sabia que existiam.

 

- Já falei Hidan, cala a boca! Eram duas equipes, oito pessoas, duas escaparam. – fez uma pausa. – Eles eram bons, idiota. Bons o bastante para passarem por mim.

 

- É, mas não bons o bastante para me vencer. – o Hidan sorriu gloriosamente. Tenho a impressão de que corei.

 

- Não fique se achando Hidan, eles não eram grande coisa. – falei.

 

- É, mas se não fosse por mim, você estaria mortinha, sabia, baixinha?

 

- Eu estou machucada, quantas vezes tenho que repetir?!

 

- Que seja, vamos logo. – recomeçamos a andar, agora com mais rapidez, e com o Hidan ainda me carregando.

 

Pelo jeito não estávamos tão longe do local; não demoramos a chegar ao País do Arroz, creio. Depois de atravessarmos o portão de entrada, andamos mais cautelosamente, eu olhando para os lados constantemente. Confesso que estava curiosa para conhecer o chefe dessa organização.

 

- Estamos perto? – perguntei, olhando para os dois, ansiosa.

 

- Não... – o Kakuzu falou. – Acabamos de chegar. Esse é o Pein.

 

Olhei para frente, não vi nada. Reparando bem minuciosamente, eu vi um shinobi sentando ao topo de um edifício não muito longe.

Nos teletransportamos para frente desse tal Pein, ficando cara a cara com ele.

 

Com um monte de piercings no rosto, utilizando uma bandana da Vila da Chuva riscada no meio, simbolizando ele ser um renegado... Então é aquele o Pein?

 

Não estou tendo um bom pressentimento nisso.

 

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Gente, nem sei como me redimir. Passei um mês (OU DOIS? O_O) sem postar. :x

Mas tipo assim, eu passei uma semana inteira sem computador, estava passando por provas que eu REALMENTE precisava estudar e ainda estava passando por uma crise de criatividade (não se preocupem, já voltei à ativa ^^). Além disso, meu horário no computador agora é limitado, porque de repente minha mãe surtou.

Mas não se preocupem mesmo, voltei a escrever, já tenho um esboço dos capítulos até o capítulo 11 (ebaaaaaaaa *-*) e nessa semana ainda sai outro post.

Espero que gostem desse capítulo, foi difícil pra ele sair, mas acho que ficou legal. :P

Me desculpem novamente, podem me bater, eu mereço. T-T


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Notas finais do capítulo

Ainda mereço reviews?