Harry Potter e o Estigma da Serpente escrita por JMFlamel


Capítulo 44
Momento de Decisão


Notas iniciais do capítulo

A tristeza no velório de Neville Longbottom. Folga para a tripulação do "Galactic" em São Sebastião. Uma confissão em Ilhabela e uma importante aliança sendo forjada. O momento do "Shicho" contra o Círculo Sombrio se aproxima.



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CAPÍTULO 43

 

MOMENTO DE DECISÃO

A explosão do míssil, com a consequente destruição do “Leviathan” representou um duríssimo golpe para o Círculo Sombrio, pois “Escuridão” se viu repentinamente privado de seu principal instrumento de chantagem em nível mundial. O único acontecimento que havia contribuído para que aquele atentado não tivesse resultado em um total fracasso fora a morte de Neville Longbottom, um dos “Inseparáveis”, pelas mãos de Mariana Lugoma.

Aliás, falando em Neville Longbottom...

Quando os “Inseparáveis” retornaram a Hogwarts, depois de Harry Potter ter executado o “trabalho” no míssil e impedido que uma nuvem de poeira de Césio-137 fosse espalhada na região de Orlando, já sabiam que o clima que iriam encontrar seria extremamente triste. Luna, Cho e Luke já haviam chegado com o corpo do bravo grifinório e seu ataúde já se encontrava no Salão Principal. Professores, alunos, amigos do Ministério, parentes e conhecidos, todos estavam lá. Vestidos de preto, reuniam-se para prestar as últimas homenagens àquele que, de um menino tímido e meio trapalhão, havia se tornado um corajoso guerreiro Bruxo-Ninja, um respeitadíssimo profissional, perito em Herbologia, Química e Farmacologia, cujos conhecimentos por várias vezes já haviam ajudado a salvar a Bruxidade e a Humanidade como um todo.

Em cadeiras ao lado do ataúde, estavam Frank e Alice Longbottom. Em outra cadeira, com Gina ao seu lado, estava Augusta. Três infartos não haviam sido suficientes para dar cabo da centenária e duríssima bruxa, tratada com a implantação de stents farmacológicos enfeitiçados, em um procedimento cirúrgico misto, trouxa e bruxo realizado no St. Mungus.

—Deveria ser proibido que os pais sobrevivessem aos filhos, Harry.

—Infelizmente é algo que não se pode prever, Frank. _ disse Harry, colocando a mão no ombro do amigo de seus pais _ Ninguém sabe quando será sua hora e nem de que maneira fará a “Grande Viagem”.

—Luna nos disse que ele foi assassinado pela amante de “Escuridão”, Mariana Lugoma. _ disse Alice _ Eu já vi fotos dela, junto com seu pai. Quando criança e mesmo adolescente, não parecia ter nenhuma tendência para as Trevas.

—Ela disfarçava muito bem, Alice. _ disse Harry _ Eu me lembro dela ter dito que odiava o pai desde que a mãe morreu de desgosto, pelo distanciamento de Ricardo, segundo ela.

—E desde então ela aderiu ao Círculo Sombrio e atuava infiltrada junto ao Ministério da Magia de Angola. _ disse Luna, que acabara de chegar ao Salão Principal, depois de tomar um banho e trocar suas roupas trouxas por vestes de luto.

—Realmente, ela nunca deixou transparecer nada. _ ouviu-se uma voz com sotaque português e todos se voltaram para a direção de onde ela vinha.

Arthur Weasley adentrava o salão, acompanhado por Ricardo Lugoma.

—Papai, que bom que você veio. _ disse Gina abraçando o pai, para quem ela jamais havia deixado de ser a garotinha de antes.

—Eu jamais deixaria de vir, quando meus amigos e minha família estão passando por um momento tão difícil.

Ricardo Lugoma aproximou-se do ataúde e olhou para o homem que salvara sua vida, há algum tempo.

—Sra. Longbottom... _ disse ele, voltando-se para as mulheres sentadas nas cadeiras.

—Sim, Ministro. _ disseram ao mesmo tempo Luna, Alice e Augusta de um modo que, mesmo naquelas circunstâncias, soou meio engraçado e ajudou a quebrar o gelo. Afinal, ali estavam três gerações de “Sra. Longbottom”.

—... Espero que minha presença aqui não venha a tornar o ambiente ainda mais triste, por evocar a lembrança de minha filha. _ disse Ricardo Lugoma.

—De forma alguma, Ministro. _ disse Luna _ Neville me contou o que aconteceu em Angola, quando ele impediu que Mariana o matasse.

—Realmente, Sra. Luna Longbottom. _ disse Ricardo _ Foi Neville quem disparou o tiro que sedou Mariana, pois os senhores Potter e Weasley não tiveram tempo de sacarem suas varinhas (*Ler o Capítulo 9 da Fic “Harry Potter e o Círculo Sombrio”, “Uma Aventura na África”*).

—E isso fez com que ela o colocasse entre os primeiros na sua lista de vinganças. _ disse Augusta _ Mais cedo ou mais tarde ela iria atrás dele.

—E os próximos, certamente, seriam Harry e Rony. _ disse Luna.

Os Novos Marotos também estavam todos ali, reunidos, Julius sentado em um sofá com Sun-Li abraçada a ele.

Milly e Daniel e mais Blaise e Marino vieram do Brasil para juntamente com seus filhos, Larissa e Vicenzo, tentar dar algum conforto aos amigos. Julius abraçou os casais, que também já haviam tido seus confrontos com o Círculo Sombrio (*Ler o Capítulo 7 da Fic “Harry Potter e o Círculo Sombrio”, “Vida Inocente em Risco”), pediu licença e foi até onde Harry estava.

—Não é justo, Tio Harry.

—Não, Julius. Não é mesmo justo. Mas prometo que o Círculo vai pagar por isso. “Escuridão” responderá por todas as atrocidades que perpetrou, eu prometo.

—Eu quis dizer que não é justo por Tio Draco, Tia Jan e agora meu pai. Quantos mais até isso ter fim? _ perguntou Julius.

—Como assim, “Tia Jan”, Julius?

—Ora, não sei quanto aos outros, mas eu não engoli essa da Tia Jan ter ido de repente para a Miskatonic e terem contratado a Profª Guise assim às pressas.

—E o que você acredita ter acontecido, Julius? _ Harry não podia dizer a verdade, já que os acontecimentos do Parlamento nunca haviam sido revelados a ninguém e que a “morte” de Janine havia sido forjada.

—Que Tia Jan ou morreu ou está prisioneira do Círculo Sombrio, Tio Harry.

—Não diga isso a ninguém, Julius, pois poderá alarmar ainda mais a todos. Nós a resgataremos. _ Harry achou melhor manter para Julius a versão de que Janine era prisioneira do Círculo _ Eu torno a prometer: “Escuridão” pagará por tudo o que fez.

Ali perto, Claudiomir conversava com Marino e Daniel.

—Tivemos uma grande perda. _ disse Claudiomir _ Neville era um bruxo talentoso, um verdadeiro herói e um grande amigo.

—Aquela louca da Mariana Lugoma. _ disse Marino _Se ela já estava no topo da lista de procurados dos Aurores e da InterSec, agora ainda mais.

—Mesmo assim, vocês salvaram muitas vidas, primeiro do ataque com o gás de nervos e depois desviando a “Bomba Suja”. _ disse Daniel.

—Mas o custo foi grande, Major. _ disse Claudiomir _ Qualquer vida que se perca é uma tragédia.

—Concordo. _ disse Rony, que juntara-se a eles _ E não vamos nos esquecer que “Escuridão” sacrificou o”Leviathan” e toda a sua tripulação, ordenando que o”Galactic” desaparatasse.

—Mais uma para a conta daquele #$%&!!!— disse Claudiomir _ E olha que já está bastante alta.

—Com licença, posso roubar Harry de vocês, um pouco? _ todos se voltaram para o lado de onde vinha a voz. Trajando vestes de luto, “Guise” chamou Harry, que a acompanhou.

Em outro ponto do Salão Principal, “Guise” passava para Harry as informações que obtivera.

—Draco está revoltado, Harry. _ disse Janine _ “Escuridão” simplesmente jogou com as vidas de todos os tripulantes do “Leviathan”. Sacrificou todos eles, sem pestanejar.

—Não é para menos, Jan. _ disse Harry _ Mas ele precisa manter o controle, para que possa continuar com a farsa. Qualquer ato impensado poderá colocar tudo a perder.

—Ele sabe disso. _ disse Janine _ E quem também está possesso é o próprio “Escuridão”. Draco me informou que ele está cogitando lançar a Décima Praga do “Eser Ha-Makot”.

—Lançar “Makat Bechorot”? Deus e Merlin nos protejam! Acho que nem ele iria se arriscar a esse ponto. _ surpreendeu-se Harry _ Não sei se a Praga do Necronomicon possui algum tipo de chave de controle ou se ela atingiria a todos os primogênitos.

—Talvez haja algo que proteja as pessoas, tipo o sangue de cordeiro que é relatado no Livro do Êxodo, na Bíblia. _ disse Janine _ É, pode ser. Talvez Draco possa conseguir alguma informação.

—Espero que sim, pois isso representaria uma segurança a mais, Jan... digo, “Guise”. _ disse Harry _ Vamos voltar para junto dos outros.

Os Novos Marotos agruparam algumas poltronas e sofás e encontravam-se sentados neles, traçando seus próprios planos, o que não passou despercebido a Harry.

—Tem certeza, Albert? _ perguntou Adriano _ Eles estão quase prontos, então?

—Estão, Adriano. _ confirmou Albert Pettigrew _ Aquele maldito grupinho das Trevas não respeitou nem mesmo o velório do Sr. Longbottom. Os desgraçados fizeram uma nova reunião, na qual delinearam o plano de tomada de Hogwarts.

—E como sempre você conseguiu ouvir tudo, escondido atrás das colunas da Câmara. _ disse Tiago _ Que bom que o “Avatar das Trevas” está fazendo todos eles de idiotas. Se bem que para fazer isso com Waverly e Portman não precisa muito.

—Exatamente, Tiago. _ disse Pettigrew, confirmando com um aceno de cabeça as palavras do colega _ E o resto me foi confidenciado pelo próprio “Avatar das Trevas”. O meio que eles encontraram para facilitar a invasão de operativos do Círculo é bastante inusitado. Basta dizer que... ora, aí vêm Mirela e Mariel.

Os filhos gêmeos de Voldemort e Bellatrix juntaram-se ao grupo e Mariel deu um rápido beijo no rosto de Lílian.

—Você ouviu tudo, então? _ perguntou Mirela.

—Sim, Mirela. _ disse Albert, de mãos dadas com Leilane _ Eu só tinha que sair de lá antes que vocês se separassem. Eu estava dizendo que Daphne Cornwall descobriu, meio que por acaso, o meio para facilitar a invasão e vocês me confirmaram, enquanto estavam fusionados como o “Avatar”. Mas não sou  o único que tem informações, não é, “Chip”?

—OK, você descobriu. _ disse Randolph _ Até agora eu só havia contado ao Tio Harry sobre a minha Metamorfomagia.

—Não se preocupe, Randy. _ disse Larissa _ Nada sairá do meio dos Novos Marotos.

—E estou certo de que, quando chegar a hora, você saberá usar seu dom com muita sabedoria. _ disse Narcisa, abraçada a Tiago.

—Por enquanto continue como o “esquilinho querido” de Daphne Cornwall, está sendo bem útil. _ disse Clifford _ Ainda bem que ela não está te enchendo muito de nozes.

—Seja lá o que estiverem aprontando, lembrem-se de que precisamos dos Novos Marotos aqui em Hogwarts. _ ouviu-se uma voz por trás deles. Severo Snape estava ali, acompanhado por Harry.

—Não se preocupe, Prof. Snape. _ disse Vicenzo _ Permaneceremos por aqui.

—Mas bem que gostaríamos de estar com vocês quando for a hora de invadir a base do Círculo, como fizemos em Teotihuacán. _ disse Nereida.

Não sei por quem puxou, com esse gosto por aventuras arriscadas, minha filha. _ disse Snape.

—Não pode ser maior do que o risco que o senhor corria, quando espionava os Death Eaters para o Prof. Dumbledore, que Deus e Merlin o tenham em bom lugar, juntamente com a Profª McGonnagall.

—Calma, meus jovens. _ disse Harry _ O sucesso dependerá, em grande parte, de cada um fazer a coisa certa na hora certa. Não é como se fôssemos, de uma hora para outra, conseguir tirar Draco do controle do Círculo e dar um jeito no “Galactic”.

Falando no “Galactic” e em Draco Malfoy...

Depois do que acontecera com o “Leviathan”, o “Galactic” aparatou em outro ponto do oceano a uma distância segura do ponto inicial, embora não houvesse risco de explosão nuclear ou de contaminação radioativa. Encontrando-se no litoral do Brasil, mais precisamente no litoral norte de São Paulo, o monumental petroleiro dirigiu-se para o porto de São Sebastião, onde deveria descarregar sua carga de petróleo bruto. Ou, pelo menos, fingir que descarregaria.

São Sebastião é um dos 15 municípios paulistas considerados estâncias balneárias pelo Estado de São Paulo, por cumprir determinados pré-requisitos definidos por lei estadual. Tal status garante a esses municípios uma verba maior por parte do Estado para a promoção do turismo regional. Também, o município adquire o direito de agregar a seu nome o título de Estância Balneária, termo pelo qual passa a ser designado tanto pelo expediente municipal oficial quanto pelas referências estaduais.

Além das 36 praias, a cidade tem alguns lugares para visitar, como a Igreja Matriz de São Sebastião, o Museu de Arte Sacra, o Museu do Mar no Balneário dos Trabalhadores, o Convento da Nossa Senhora do Amparo e o Convento Franciscano. O centro da cidade pode ser dividido em duas partes: uma, antiga, o centro histórico, em torno da Igreja matriz, cheia de casas do Brasil Colonial, que hoje abrigam bares, restaurantes, hotéis e repartições públicas. A outra parte, moderna, localiza-se próxima ao mar, num aterro. É um dos principais pontos de encontro dos moradores da cidade, tendo como principal logradouro a Rua da Praia, onde está localizada a pista de skate da cidade, que tinha sido considerada a maior do Brasil, com 7.000 m², além do teatro municipal. Há também muitas sorveterias, restaurantes, bares, feiras de artesanato e uma grande praça.

Devido às dimensões do “Galactic”, ele não podia se aproximar do TEBAR (Terminal Almirante Barroso) tanto quanto os outros petroleiros, portanto utilizava um engenhoso sistema de bombas e tubos que se acoplavam às entradas do terminal, permitindo que o petróleo fosse bombeado de uma distância maior. Não que algum petróleo estivesse sendo descarregado, já que não havia nenhum. Graças a funcionários que eram na verdade operativos do Círculo, apenas parecia que a carga estava sendo bombeada e depois eles se encarregavam de apagar os registros e, quando necessário, as memórias de algumas pessoas.

Da Ponte de Comando, o Capitão McKenzie fez um anúncio à tripulação, pelo sistema de alto-falantes.

— “Bom dia, tripulação do ‘Galactic’. Por ordem do nosso líder, devido aos últimos acontecimentos, fomos agraciados com uma licença de cinco dias em terra. A vantagem de se estar em um navio com magia é que ele se autogerencia, portanto todos poderemos descer à terra com tranquilidade. Apenas atentem para o horário de retorno ou terão que ficar até o dia seguinte. A licença já está em vigor, portanto aqueles que quiserem desembarcar poderão fazê-lo. Bom dia a todos”.

Em sua cabine, Svetlana estava pronta para desembarcar. A jovem já estava recuperada, depois de uma dose de Poção Para Curar Bebedeiras que neutralizou os efeitos da vodka tomada, além de mais duas aspirinas e bastante água para qualquer eventual dor de cabeça e sede (leia-se “uma #$%&*!!! de uma ressaca”) . Ela lembrava-se dos acontecimentos da noite anterior, quando o consolo etílico parecia ser o único possível.

Quando ela se serviu da segunda dose de vodka, uma batida à porta se fez ouvir.

—Quem é? _ perguntou Svetlana.

—Capitão McKenzie. Posso entrar, Srta. Primeiro-Imediato?

Da, Kapitan. _ respondeu ela, abrindo a porta da cabine _ O senhor me acompanha?

—Sim, também preciso. _ disse ele, enquanto Svetlana abria o armário e pegava um segundo copo _ O que aconteceu também me afetou, minha jovem. Mesmo que eu já tenha visto muita desgraça por esse mundo. Imagine então você, que está ativa no Círculo há pouco tempo.

—Também já vi muitas coisas desde que me formei em Durmstrang e até mesmo durante o meu tempo de aluna, Capitão. _ disse Svetlana, tomando um gole de sua vodka _ Mas isso foi forte, muito forte. E me tocou bastante.

—Eu conhecia pessoalmente o Capitão Borzov. Também não me agradou o que houve, mas não é seguro ficar mencionando isso por aí.

—Como assim?

—Srta. Dolohov eu sou trouxa, mas não é preciso ser Vidente e muito menos bruxo, para saber que a senhorita está cheia de questionamentos. Tome muitíssimo cuidado. _ disse McKenzie, terminando sua dose de vodka e servindo-se de mais outra, bem generosa _ O Círculo é cruel e não tolera deserções.

—Não estou pensando em desertar, de forma alguma. Mas não creio que centenas de vidas possam ser assim descartadas... ei, o que o senhor está fazendo, Capitão McKenzie? _ perguntou Svetlana, vendo que McKenzie estava abrindo a camisa.

—Calma, não é o que a senhorita está pensando, tenho idade para ser seu pai e duas filhas gêmeas, alguns anos mais jovens do que você, que vivem e estudam aqui no Brasil, não se preocupe. Eu lhe disse que já vi muita desgraça pelo mundo e é verdade. Não lhe falei, mas por anos eu já fui um membro da EQUIPE VI dos SEALs. _ disse McKenzie, mostrando uma tatuagem com a insígnia da tropa de elite da Marinha Americana _ Participei de muitos combates e vi muitos caras bons serem mortos por decisões de comandantes arrogantes ou inseguros, que simplesmente jogavam com seus comandados como se fossem peças em um tabuleiro. Isso tudo me marcou bastante, pois nós, SEALs, sempre fomos mais do que irmãos, um podia colocar a vida nas mãos do outro.

—A “EQUIPE VI”? Então você participou da “Blackhawk”?

—Não, dessa eu não participei. E nem do resgate do navio da Maersk. Mas conheci aqueles caras, Howard Wasdin, Marcus Luttrell e até Chris Kyle, que não era da EQUIPE VI e sim da EQUIPE III, mas era uma lenda. Senti muito a morte dele, em 2013.

—Eu assisti aos filmes de suas ações. _ disse Svetlana _ Dá para ter uma ideia da grandeza deles. Mas você não está me dizendo tudo, não é?

—Até parece que você está usando Legilimência em mim, Srta. Dolohov. Sim, eu participei da “Neptune Spear”, em 2011. _ disse ele, mostrando outra tatuagem. Nela estava escrito “GERONIMO EKIA”, a data de 01/05/2011 e a frase “AMERICA NEVER FORGETS” _ E antes que você me pergunte, “McKenzie” não é meu verdadeiro nome.

—Você fez parte do grupo que matou Bin Laden? Aquele com o qual Lord Voldemort chegou a se aliar?

—Sim. Algum tempo depois, dei baixa da Marinha. Mas como não conseguia ficar longe do mar e nem de aventuras, me tornei um piloto mercenário de embarcações, embora também soubesse pilotar helicópteros. Contrabando, resgates, infiltrações e exfiltrações, fazia de tudo. Depois que fiz um bom pé de meia para custear os estudos de minhas filhas, larguei as atividades perigosas e me incorporei à Marinha Mercante. Foi quando acabei entrando para o Círculo.

—E por quê? _ perguntou Svetlana.

—Ora, dinheiro, o que mais? Afinal de contas, o Círculo paga muito bem e dá para manter os estudos das minhas filhas e um bom padrão de vida. E como era uma atividade não ligada diretamente às operações criminosas do Círculo, o risco era mínimo. O resto do mundo não faz a menor ideia de que a companhia à qual o “Galactic” pertence é um braço do Círculo Sombrio e é melhor que continue assim.

—Exceto, talvez, os Aurores e a InterSec. Harry Potter está sempre no nosso pé.

—Pelo menos ”Escuridão” não me marcou, já que meu escalão é médio. Já no seu caso é diferente, eu já vi a sua Marca Negra.

—Parecida com a que meu tio, Antonin Dolohov, tinha. Ele era um Death Eater e foi marcado pelo próprio Voldemort.

—Torno a dizer, tome bastante cuidado, já que você tem a Marca, mesmo que ela não seja como a que Voldemort usava, que também servia para comunicação e para monitorar e convocar os Death Eaters. Distraia-se nesses dias de folga que teremos ao chegar ao Brasil, não pense em desgraças.

—O senhor está certo, Capitão McKenzie. _ disse Svetlana, servindo-se de mais uma dose de vodka _ Mas por esta noite, o senhor e “Pierre” serão as melhores companhias que eu posso ter.

— “Pierre”?

—Sim, “Pierre Smirnoff”. _ disse Svetlana, com um sorriso. Ao final da noite, a garrafa havia secado.

A lancha que conduzia Svetlana atracou no cais do Centro Histórico de São Sebastião e ela desembarcou, em companhia de outros Oficiais, trajando apenas marcas nacionais. Bermudas cáqui Equus, uma camisa azul-clara sobre um top branco, ambos da Reserva, tênis Cristófoli com meias de cano baixo e óculos Mormaii. Um chapéu Pralana e uma echarpe tática de viscose, em padrão camuflado “Desert 3” completavam o conjunto.

Refrescando-se com um delicioso sorvete na Sorveteria Rocha, ela olhava o movimento na Avenida Dr. Altino Arantes. Sentindo uma mão no seu ombro, ela voltou-se e sorriu, contente com a surpresa.

—Draco! Você por aqui?

—Resolvi aparecer. Supus que você estaria precisando da companhia de alguém conhecido, pois os últimos acontecimentos foram muito fortes. Gostaria de falar sobre isso?

—Sim, gostaria. _ disse ela, terminando o sorvete e jogando o copinho em uma lixeira.

—OK, mas creio que há um lugar melhor para isso. Estou com um carro locado, estacionado logo ali. Vamos? _ perguntou Draco.

—Vamos. _ disse Svetlana.

Os dois entraram em uma Mercedes-Benz C-180 prateada e Draco dirigiu habilmente, rumo a uma rua estreita, na qual o loiro virou à esquerda e entraram em uma fila, que naquela hora não estava muito grande.

—Para onde vamos, Draco? _ perguntou Svetlana.

—Você já vai ver. _ disse Draco.

Logo passaram por uma guarita e Draco pagou pelo ticket. Em seguida a Mercedes embarcou em um Ferryboat, que logo se pôs a caminho, realizando a tradicional travessia entre São Sebastião e...

—... Ilhabela? Você conhece o lugar, Draco?

—Sim e não. Não tenho lembranças, mas acabei colocando os olhos em algumas fotos, creio que do tempo em que Dumbledore me manteve sob Maldição Imperius. Nelas eu estou em Ilhabela, acompanhado de Janine e de nossos filhos, Adriano e Narcisa.

Aquelas palavras de Draco fizeram com que Svetlana sentisse um aperto no peito. Draco estava realmente sob o controle do Saiminjutsu e da Acupuntura de Nitobe Suwo. E ela havia tomado parte naquilo, pois distraíra Draco e permitira que Nitobe o paralisasse com as agulhas de Acupuntura.

—Bem, vamos então conhecer o lugar, juntos. _ disse Svetlana.

Ao término da travessia, o Ferryboat atracou e os carros desembarcaram. Draco Malfoy conduziu a Mercedes pela Avenida Princesa Isabel, em direção ao centro.

Ilhabela também é um dos 15 municípios paulistas considerados estâncias balneárias pelo Estado de São Paulo, por cumprirem determinados pré-requisitos definidos por Lei Estadual. Tal status garante a esses municípios uma verba maior por parte do Estado para a promoção do turismo regional e o município adquire o direito de agregar junto ao seu nome o título de Estância Balneária, termo pelo qual passa a ser designado tanto pelo expediente municipal oficial quanto pelas referências estaduais.

Chegando ao centro, Draco estacionou a Mercedes em uma vaga na Rua Dr. Carvalho e os dois saíram.

—O lugar é lindo. _ disse Svetlana, enquanto os dois caminhavam em direção ao píer, passando pelo Restaurante e Pizzaria Aeroilha— E bastante frequentado pelos passageiros de cruzeiros, veja só. Um transatlântico saindo e outro já chegando.

—Sem dúvida. Ah, é melhor tomar isto aqui, antes de mais nada.

—OK. _ disse Svetlana, pegando a cápsula que Draco havia lhe dado e tomando-a, com um pouco de água _ Por que tomar e o que é isso?

—Primeiramente, por causa disto aqui. _ disse Draco, rapidamente capturando um pequeno inseto, antes que ele picasse o antebraço de Svetlana _ Uma das poucas lembranças desagradáveis que alguém leva de Ilhabela. O tal do “Borrachudo”.

—Esse mosquitinho de nada? _ perguntou Svetlana, olhando para o pequenino inseto alado _ parece inofensivo.

—Só parece. _ disse Draco _ Olhe com esta lupa.

Svetlana olhou o mosquito com a lupa e ficou admirada com o ferrão afiado do inseto.

—Merlin! Como parece forte!

—Precisa ser, para romper a pele. _ disse Draco _ Além disso, há outras particularidades. A picada dessa praguinha não dói na hora e deixa um fiozinho de sangue, pois sua saliva possui um anestésico e um anticoagulante. O problema é que é muito alergênica e a vontade de coçar é quase que irresistível. Com isso, a picada pode infeccionar. Essa cápsula é uma Poção Repelente criada pelo Prof. Snape, no meu tempo de alunos. Eu só associei vitaminas do Complexo B e liofilizei. Uma por dia é suficiente. É o único inconveniente por aqui. Mosquitinho chato, da família dos Simulídeos.

—E nunca tentaram acabar ou controlar essas coisinhas?

—Parece que há uns trinta e poucos anos tentaram erradicá-los com inseticidas, mas o tiro saiu pela culatra. Eles se refugiaram nas matas do centro da ilha e quando voltaram, estavam resistentes. Agora, controlam as populações com predadores naturais e convivem com esses chatinhos.

A que horas sai a última balsa de volta? Eu não queria me atrasar para voltar ao “Galactic” nem espantar os membros trouxas da tripulação, aparatando no convés.

—Não se preocupe. Vamos passar os cinco dias de sua folga aqui, em Ilhabela. Vou falar com o Capitão McKenzie. _ e Draco sacou seu telefone e ligou para o Capitão do petroleiro _ Alô, Capitão McKenzie? Bom dia, aqui é Draco Malfoy. Isso mesmo, o Prior do Conselho dos Sete. Olha, não se preocupe se sua Primeiro-Imediato não subir a bordo hoje. Ficaremos em Ilhabela, durante todo o tempo da folga, já está tudo arranjado. Sem problemas, então? Perfeito. Até.

—Fácil assim? _ perguntou Svetlana.

—Ser “Lord Viper” tem suas vantagens. _ respondeu Draco _ E não se preocupe com hospedagem. Tenho reserva em um lugar que tem fama de ser muito bom e agradável. Chama-se DPNY.

—E quanto a roupas? Não vim preparada. Só se eu conjurar trajes para esses dias.

—Tenho certeza de que você o fará com maestria. Vamos lá para nos registrarmos?

Na recepção do DPNY, Draco preencheu o formulário de registro. Enquanto isso, um carregador ia levando as malas para a Suíte Bangalô Beach, que já estava reservada para o loiro.

—Você já estava com a suíte reservada, Draco? _ perguntou Svetlana, admirada com o interior das acomodações _ Estou me sentindo na Indonésia, com essa decoração. E que espaço!

—Quase 52 m². _ disse Draco _ Do tamanho de um pequeno apartamento e é nossa, por esses cinco dias.

—Acertou na mosca, Draco. _ disse Svetlana, abraçando o bruxo, sentindo-se melhor _ Eu precisava de algo que fosse belo e alegre.

—Bem, já nos registramos. Que tal um passeio pela ilha?

—Ótima ideia, Draco.

Entraram na Mercedes e seguiram pela Avenida José Pacheco do Nascimento, passando pelas várias praias do lado que fazia face para o continente, começando pela Praia do Curral, onde o DPNY se localizava. Praia Grande, Veloso, Urubu, Portinho, Ilha das Cabras, todas elas com as águas mansas e temperatura agradável. Seguiram para o lado norte, passando novamente pelo centro e depois por Siriúba, Garapocaia e Pedra do Sino, onde Svetlana ficou admirada com o som que as pedras faziam ao serem percutidas com pedaços de metal e como o timbre mudava, conforme o ponto da pedra.

Procurando não chamar a atenção, desaparataram para as praias do lado do oceano, com suas ondas mais fortes e ventos, perfeitas para vela e surf.

—Sabia que aqui é um dos melhores lugares do mundo para mergulho em naufrágios? _ perguntou Draco _ Que tal experimentarmos amanhã?

—Eu adoraria. _ respondeu Svetlana _ Dizem que mesmo agora ainda dá para encontrar ao menos alguma moedinha, joia ou fragmento de cerâmica do “Príncipe de Astúrias”.

De volta ao hotel, um refrescante banho e uma escolha de roupas para a noite. Draco vestia uma confortável bermuda de sarja verde Richards, sem camisa, enquanto Svetlana parecia indecisa sobre o que vestir dos trajes conjurados, usando apenas uma sensual lingerie branca.

—Tentando me seduzir? _ brincou Draco _ Não precisa se dar ao trabalho, você não é nenhuma “Sangue-Ruim” que precisa chamar minha atenção. Se não fosse a Maldição Imperius de Dumbledore, eu teria prestado atenção em você há muito mais tempo.

Novamente sentindo um aperto no peito, Svetlana lutava consigo mesma, dividida entre contar a verdade e ser leal ao Círculo. Por fim, sua consciência venceu. Aproximou-se de Draco e o abraçou, em um suave contato pele a pele.

—Draco, eu sou apaixonada por você desde a adolescência. Sempre tive inveja da proximidade que Pansy Parkinson e Astoria Greengrass tinham com você. Não posso mais compactuar com essa mentira, ainda mais porque colaborei para que ela funcionasse.

—Como assim? _ perguntou Draco.

—Estou arriscando muito, minha própria vida. “Escuridão” vai me matar, se descobrir. _ disse a garota, com voz trêmula _ Talvez você mesmo me mate, pois é difícil de acreditar. Draco Malfoy, “Lord Viper” é uma mentira. A real mentira, que você tem vivido durante esses meses. Dumbledore jamais colocou você sob Maldição Imperius, todas essas lembranças foram plantadas em sua mente, através de um elaborado programa de controle mental à base de Saiminjutsu e Acupuntura. Um operativo do Círculo Sombrio, um especialista nessa área, chamado Nitobe Suwo, trabalhou em você por semanas, até que sua mente se esvaziasse e você não tivesse mais lembranças de seus dezesseis anos para cá. Então eles preencheram sua mente com as informações, lembranças e memórias que eles quiseram.

—O que você está querendo dizer, Svetlana Dolohov?

—Que você, Draco Black Malfoy, jamais foi um bandido do Círculo Sombrio. Em Gramado, eu distraí você por tempo suficiente para que Nitobe Suwo o paralisasse com suas agulhas de Acupuntura. Por Merlin, eu cumpri aquela missão com uma satisfação enorme, pois acreditava nos objetivos do Círculo Sombrio. Mas, depois de ver “Escuridão” sacrificar o “Leviathan” e toda a sua tripulação, inclusive o Capitão Borzov, um dos melhores Oficiais da Marinha Russa, decidi que para mim chega. Podem querer me caçar, me matar agora ou mais tarde, mas eu preciso lhe dizer tudo.

Respirou fundo e continuou.

—Você se apaixonou por Janine Sandoval aos dezesseis anos e por esse amor desafiou seu pai e o próprio Lord Voldemort, rompendo com as Trevas e tornando-se amigo de Harry Potter e sua turma. Casou-se com ela e tiveram dois filhos que estudam em Hogwarts. Adriano está na Sonserina e Narcisa na Grifinória. Ela namora Tiago, um dos filhos gêmeos de Harry Potter. Sob o domínio de Nitobe Suwo, você acabou matando sua... sua esposa, a mulher que v-você mais amava no mundo. Pode fazer o que quiser comigo, agora.

Svetlana soltou-se do abraço que estivera dando em Draco e caiu de joelhos no meio da suíte, seminua, chorando convulsivamente. Dali a pouco, um suave toque de mão no seu ombro fez com que ela olhasse para Draco, as lágrimas marcando seu belo rosto.

—Pare de chorar, Svetlana Dolohov. _ disse Draco _ Não há o menor motivo para isso. Tudo o que você acabou de dizer eu já sei. E sabe por quê? Porque eu jamais estive sob o domínio de Nitobe Suwo, o Saiminjutsu e a Acupuntura dele não funcionaram nem um pouquinho em mim. Eu não matei Janine em Londres, foi tudo uma encenação muito bem elaborada, diga-se de passagem. Ela está em total segurança, não se preocupe.

—Então você passou esse tempo todo fingindo pertencer ao Círculo?

—Exatamente, Svetlana. Draco Black Malfoy jamais se deixaria dominar por aqueles imundos.

—Graças a Deus e a Merlin! _ exclamou a jovem, dando um abraço apertado em Draco e beijando-o de uma maneira tão sincera e apaixonada, que ele se permitiu corresponder, por alguns segundos.

—OK, garota, agora vamos colocar as ideias no lugar. _ disse ele, soltando-se dela, suavemente _ Com isso, você pode ter colocado sua cabeça a prêmio com o Círculo. Em primeiro lugar, aperfeiçoe sua Oclumência. Você vai precisar.

—Draco, eu queria lhe perguntar uma coisa. Quando dormimos juntos, lá na “Cidadela de Bóreas”, o que o levou a ceder às minhas investidas? Não me diga que foi por pena.

—Foram vários motivos, Svetlana. Mas nenhum deles, nem mesmo de longe, foi pena. Se eu tivesse ficado com você por esse motivo, teria sido um desrespeito e uma desonra. _ respondeu Draco.

—E quais foram os motivos?

—Posso enumerar vários. Você é linda, capaz de deixar qualquer um louco e eu confesso que cheguei a desejá-la, precisei usar de toda a minha força de vontade para manter o foco no meu disfarce. Tive que ficar repetindo para mim mesmo que fazia parte da minha missão e que um dia eu lhe contaria a verdade.

—Você é mesmo um cavalheiro, Sr. Draco Black Malfoy. E é por isso que eu tenho um pedido a lhe fazer. _ disse Svetlana, finalmente se decidindo por um dos conjuntos de roupas conjuradas e vestindo-as.

—E o que seria o pedido, Svetlana? _ perguntou Draco.

—Apague a memória de nossa noite de amor. Não seria honrado que eu mantivesse essas lembranças, por melhores que elas sejam. _ disse ela.

—E você é uma dama, uma verdadeira dama, Srta. Svetlana Dolohov. Farei o que me pede. _ disse Draco, dando um beijo no rosto de Svetlana e sacando sua varinha do bolso das roupas _ “OBLIVIATE!” Nós jamais fizemos amor, sempre fomos apenas bons amigos.

Depois que o olhar de Svetlana voltou ao normal, significando que as memórias dos momentos íntimos foram apagadas e então substituídas pelas novas ordens, ela terminou de se vestir e consultou o relógio.

—Boa hora para sairmos, não acha?

—Excelente, Svetlana. _ respondeu ele.

—Draco, eu estive pensando, durante nosso passeio pelas praias. “Escuridão” perdeu seu principal meio para manter o mundo sob sua chantagem, com a destruição do “Leviathan”. Você não acha que ele faria qualquer coisa para colocar as mãos em outro submarino?

—Você está querendo dizer que ele poderia ser enganado, se balançássemos um peixão de aço, como uma isca, na frente dele? Faz sentido. E isso está me dando uma ideia.

—De que tipo?

—Estou esboçando um plano que poderá quebrar a espinha do Círculo Sombrio e você será de grande ajuda. Digamos que eu estou me lembrando de algo que o Capitão Claudiomir...

—... Aquele Oficial boca-suja do BOPE, que é segurança do Ministro da Magia do Brasil e colabora com Harry Potter?

—Ele mesmo. Ele deu uma verdadeira aula sobre a essência do “Conto do Vigário” e eu acredito que se um submarino fosse oferecido de bandeja, para que ele pudesse continuar a manter o mundo sob a ameaça dos seus ataques QBN, ele faria de tudo para obtê-lo e ficaria até mesmo mais... “descuidado”. Conto com você, para reforçar meus argumentos.

—Nem tenha dúvidas de que estou do seu lado, Draco. _ Svetlana borrifou um pouco de “Lady Million” de Paco Rabanne, apropriado para a noite.

—OK. Então, vamos para o centro. Gosta de comida tailandesa? Poderemos jantar no “Marakuthai” e depois nos refrescarmos com um chope bem gelado. Há bares com excelentes chopes, lá no centro. Só não ganham dos do “Pinguim”, de Ribeirão Preto.

—Adoraria ir lá com você e Janine, qualquer dia. E como enganaremos “Escuridão”? _ perguntou Svetlana.

—Bem, primeiro precisarei confirmar se Harry e o Prof. Mason ainda têm contatos na Marinha Real. O resto dependerá de nós.

Entraram na Mercedes e Draco habilmente pilotou o veículo rumo ao centro.

Escuridão” e o Círculo Sombrio não perdiam por esperar.


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