Como Se Nunca Tivesse Acontecido. escrita por BrunaGonda


Capítulo 3
Gaspar


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora Hogwartianos! Meus agredecimentos para:
Herdeira do céu, Lorien, Lóris- a leitora mais fofa in the world, Liih (leia os livros, são fantásticos) Minha LINDA CARENTE Bola de Pêlos, cujo comentário eu amei! Percabeth Forever, Lúh Potter Black ( que que é isso garota, querendo roubar dois garotos lindos? Potters e Blacks??? Você se parece com uma amiga minha, Isabel... E a minha gata SamanttaHyuuga, AMO TEUS COMENTÁRIOS!!! (Senti falta de algumas pessoas esse capítulo...)
Beijos para todos!



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Harry olhou para a promessa do impossível. Era óbvio o que aquele garoto devia ser. E ele não podia esboçar surpresa. Ele era Gaspar, filho de Sirius e Marlene.

O garoto não pode deixar de se chatear com isso. Sirius fora seu pai quando ele não tinha mais ninguém. “E com certeza” – pensou Harry – “Sirius se importava mais com esse garoto do que com ele.”

Mas aquilo era um sentimento infantil que ele logo deixou de lado. Gaspar logo revirou os olhos foi mexer em uma miniatura de uma vassoura em cima da cômoda.

-       Ah cara, que inveja – ele falou – Um ponto bom em termos terminado a escola há uns meses é que pelo menos eu não preciso ficar ouvido nossos pais berrarem um com o outro.

-       Como assim? – Harry perguntou surpreso. Nunca tinha sabido de Tiago e Sirius brigarem.

-       Você está bem? – o garoto perguntou com o rosto divertido, mas nunca deixando a arrogância sumir – Claro que eu estou falando do seu pai se gabar de você ter sido o capitão do time de quadribol enquanto eu fui um simples batedor!

-       Ah, batedores são importantes – Harry comentou.

Gaspar olhou-o atônito, o rosto parecido demais com Sirius.

-       Que foi? – Harry perguntou.

-       Bem, você está agindo estranho cara, está agindo mais como a sua mãe do que como seu pai, quero dizer, cadê aquela sua pinta de “sou um Potter?” Você não me diz que batedores são importantes, me diz que eu bato é outra coisa!

Ao que parecia, Harry só tinha ficado humilde por não ter os pais, pois tudo isso dava a entender pra ele que Tiago o tinha estragado e muito.

Harry deu de ombros.

-       Vamos descer?

-       Vamos, você deve estar saltitando para ir falar com os Weasley – ele deu uma risadinha.

Harry sorriu e ambos desceram.

Seus pais estavam na sala, sentados no sofá, conversando com Sirius e Marlene, enquanto Lucy brincava no tapete.

Sirius os olhou enquanto desciam as escadas, então falou:

-       Filhote de veado, pode me alcançar um cálice de uísque de fogo?

-       SIRIUS BLACK! – berrou Lílian lhe dando um tapa na nuca.

-       Eu tenho culpa de você ter se casado com o Bambi? – ele perguntou indignado, ajeitando o cabelo comprido.

E Tiago começou a cantarolar em altas vozes “Quem soltou os cachorros”. Harry se perguntava onde ele arranjava essas coisas de trouxa, porque não parecia que Lílian o ensinaria essas músicas.

-       Eu pego – riu Harry.

E ele e Gaspar foram até a cozinha. Gaspar se sentou no balcão, enquanto Harry pegava um cálice no armário e procurava onde sua mãe guardava as bebidas.

Gaspar tirou um chiclete grudento do bolso e começou a masca-lo, então apontou para um armário em baixo da pia onde Harry não pensaria em procurar, e falou:

-       Até parece que você não sabe onde ela esconde – ele revirou os olhos – Lembra nas férias do quarto ano em que a gente veio passar aqui e quando fomos procurar detergente para fazer uma aquela poção proibida para dar pro Malfoy, e descobrimos que a sua mãe escondia as bebidas aqui? – ele comentou sonhador – Escondemos tudo na mochila e quase entramos em coma alcoólica no colégio! Pobre Dumbledore, morreu com as barbas brancas de tanta detenção que teve que nos aplicar.

Seu coração se apertou. Então Dumbledore não tinha se salvado. Isso queria dizer que...

Harry se segurou no balcão pra não cair. Gaspar saltou dali e o segurou pelo braço assustado.

-       O que foi Harry?

-       Gaspar, quem está no comando?

-       Porque, o que foi? – ele perguntou assustado.

-       Me responda. – Harry pediu.

-       Você-sabe quem, é claro.

Então era isso. Neville não havia desaparecido, estava caçando Horcruxes. Um arrepio percorreu sua espinha, ele havia acabado com isso aos dezessete anos. Neville tinha dezoito, estava sozinho e não tinha nem sinal de que ele iria destruir a todas.

Harry tinha que escolher. E ser rápido. Escolher deixar o mundo a salvo e achar um meio de voltar ao normal, ou ser feliz e deixar que o que tivesse de acontecer, acontecesse.

Gaspar o sacudiu violentamente.

-       HARRY!

-       Desculpe, eu estou bem – ele se livrou do primo.

-       Você está verde cara! Se senta! – ele pegou uma cadeira e o fez se sentar – Deixa que eu levo isso pro meu pai. – e foi até o armarinho de baixo da pia.

-       Gaspar, quem dá aula de defesa contra as artes das trevas? – Harry perguntou esfregando a testa, como se esperasse que de repente uma cicatriz se formasse ali.

-       Acho que alguém deve ter azarado você ou algo assim. Perda de memória – ele comentou desarrolhando a garrafa e servindo quatro cálices – É óbvio que o Remo dá aula.

-       Lupin? – Harry se sobressaltou.

Gaspar parou de servir e olhou sério pra ele.

-       Porque você o chamou assim? É a mesma coisa de eu te chamar de Potter e você me chamar de Black!

-       Nada. – Harry tremia.

Então o primo começou a beber direto da garrafa.

-       Larga isso, minha mãe não vai gostar! – Harry tentou puxar a garrafa, mas Gaspar foi mais rápido.

-       Na-na-não! – ele saltou pra longe – Da última vez que você foi na minha casa fez a mesma coisa, só que depois a minha irmã descobriu e eu que...

-       Sua irmã? – Harry se assustou.

-       Cara, o que deu em você! – ele atirou as mãos pra cima – Vou dizer pro seu pai te levar ao St. Mungos, você não tá se lembrando de nada! Minha irmã, a garota gostosona que você pegou durante todo o quinto ano! – Ele arremedou uma voz fina.

-       E a Cho? – Harry ficou confuso.

-       Cara, você pegou ela no quarto ano! – Gaspar gritou.

-       Porque está gritando comigo? – Harry perguntou.

-       Você pegou a minha irmã mais velha! É nojento! – Gaspar berrou.

-       Cala a boca, quer que alguém escute? – Harry se levantou e cobriu sua boca com a mão.

-       HUUUuuuuUUUuuMMMmmmPPfff! – ele pelejou contra Harry.

-       Quem pegou quem? – entrou Tiago com uma bacia de pipoca na mão.

-       Nada – falaram os dois ao mesmo tempo.

-       Sabe de uma coisa – Marlene entrou ali saltitando – Quando eu olho para os dois eu vejo você e Six mais novos! – ela olhou ternamente pro filho e o afilhado. – São muito parecidos!

-       São sim – Tiago falou com orgulho, depois tirou a garrafa da mão de Gaspar e arrolhou-a – Isso é meu – acrescentou.

-       Gaspar Black! – ela se exaltou – Se eu ver você com isso na mão de novo vou te dar uma surra de relho!

-       Eu tenho dezoito anos! – ele se indignou.

-       E mora na minha casa – ela pôs a língua para o filho.

Harry então compreendeu o porque de Gaspar não ter muitos limites.

Ouviu-se então um sonoro Ding dong da campainha, e a porta abrindo.

-       HARRY, SEUS AMIGOS ESTÃO AQUI!  - berrou Lilían.

-       Tá bom mãe, eu ouvi! – ele berrou de volta.

-       CADE MEU UÍSQUE? – berrou Sirius.

-       Já vai! – berrou Gaspar.

-       É MELHOR QUE NÃO O TENHA BEBIDO SEU DELINQUENTE!

Harry suspirou e puxou Gaspar da cozinha onde Marlene e seu pai pegavam os cálices.

-       Anda Gáz, vamos lá – ele puxou o primo para fora da cozinha.

E foram em direção a porta, onde se encontravam os Weasley.


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Notas finais do capítulo

Comentem! Senão um dia Rowling vai fazer um livro do Harry onde todos morrem.