Touched By Hell escrita por raquelsouza, milacavalcante


Capítulo 8
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Não vou enrolar, aqui está o capítulo, desculpem a demora, foi minha culpa, beijoooooooooos



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Pov. Annabeth


Em meu sonho, uma garotinha de cabelos loiros e de olhos acinzentados corria desesperadamente por uma rua deserta. Uma chuva forte caia e o vento furioso açoitava seu pequenino rosto. A garota estava fugindo de um monstro que ao invés de dedos, tinha navalhas no lugar – Gabe -. Ela entrou em uma rua sem saída.

Desesperada, ela começou a gritar por sua mãe. Mas claro, sua mãe nunca vinha. O monstro a alcançou e a segurou pelo pulso, machucando-a com seus “dedos”. Sangue escorria pelo seu pulso e ela gritava de dor.

O monstro cortou a sua roupa, e com uma risada alta e estrondosa, sentou-a em um bloco de concreto e se introduziu na pequena garotinha que gritava de dor e por socorro.

Acordei em um pulo. Um grito desesperado estava preso em minha garganta, meus olhos estavam marejados e eu sentia que o meu rosto estava sem cor.

Pela primeira vez em muito tempo, o meu pesadelo mudou.

Coloquei a mão no rosto e respirei fundo três vezes para me acalmar. Foi quando eu abri os olhos que vi que aquele não era o meu quarto. Olhei para os lados e vi Percy dormindo profundamente.

Minha cabeça pesava, parecia que tinham batido nela forte – o que era verdade.

Fiz um coque frouxo pensando no porque de eu estar no quarto de Percy quando sem querer acabo batendo em seu braço.

– O que? Ãh? – pergunta Percy atordoado.

Limito a dar uma risada abafada.

– O que eu estou fazendo aqui? – pergunto a ele quando me levanto da cama.

Percy passa a mão no cabelo desgrenhado e solta um sorriso. Eu gelo.

Ah meus deuses, o que eu fiz? Penso desesperada.

– Nos fomos pra cama? – pergunto enquanto tento relembrar o que aconteceu na noite “passada”.

– Não, mas bem que você queria. – Percy disse olhando-me sério.

Solto um suspiro de alívio. Deuses, eu preciso parar de beber e acordar achando que transei com a pessoa mais próxima.

Ouço uma batida fraca na porta do quarto de Percy.

– Percy, acorde! Vamos sair em 30 minutos. – grita Sally.

– Já estou indo mãe! – grita ele de volta.

Ouço os passos de Sally e uma batida fraca, porém distante, ressoa novamente.

– Annabeth querida, está acordada? – grita ela na porta do meu quarto.

Olho desesperada para Percy como quem se diz “E agora?”.

– Te vira. – ele murmura.

Luto contra a vontade de dar um tapa em sua cara. Ao invés disso, abro a porta devagar e espio para o corredor.

Sally não estava em meu campo de visão. Corri para o meu quarto e uns cinco minutos depois, Sally bate de novo.

– Pode entrar! – digo fazendo uma cara de sono.

Sally entrou no quarto sorrindo amigavelmente enquanto eu refazia o meu coque.

– Querida, nos vamos a aquele lago que sempre íamos quando você ainda morava aqui. – começa. – Se vista com uma roupa de banho que nós estaremos saindo daqui a 30 minutos.

– Tudo bem. – disse devolvendo o seu sorriso acolhedor.

Entrei no banheiro assim que Sally saiu de meu quarto. Tomei um banho quente e rápido. Fiz a minha higiene bucal e corri direto para o closet.

Vesti um biquíni azul com listras verdes, um short rasgado e uma blusa grande branca com a bandeira dos EUA desenhada na frente. Tentei esconder o roxo em meu olho e em minha bochecha com base e pó compacto. Graças aos deuses trouxe meus óculos escuros.

Fiz o melhor que pude para não deixar as marcas da noite passada em mim. Em minha barriga, o roxo do ponta pé que levei de Gabe estava feio e grande. Decidi que não iria entrar no lago nem que me pagassem mil libras. Bem, pensando no caso, eu iria sim, mas deixa pra lá.

Coloquei em uma bolsa vermelha velha da Kippling uma toalha, uma blusa reserva e um protetor solar. Quando verifiquei que tudo estava nos conformes, desci as escadas rapidamente.

Sally estava terminando de limpar a mesa quando cheguei na cozinha.

– Annabeth, guardei um pouco de ovos e bacon pra você. – disse ela colocando um prato a minha frente. – Tem suco de laranja, você quer?

Assenti timidamente enquanto em comia os ovos e o bacon com vontade. Não percebi que estava com tanta sede até tomar o suco todo em um gole.

Termino o meu café rapidamente e logo já estávamos na estrada.

Percy encrencou comigo de vez em quando, mas isso não me irritou. Não inteiramente. Apenas me lembrava do tempo que morei aqui, o que não foi de todo ruim.

Eu tentava não perceber que Gabe me olhava pelo retrovisor. Sally cantarolava uma musica antiga.

Logo já estávamos fora da cidade.

Uma hora se passou quando chegamos ao lago. Tínhamos que dar uma pequena pernada para chegamos realmente até lá.

Peguei as minhas coisas rapidamente e fui a primeira a fazer a trilha. O mato estava grande, o que dava vestígios de que fazia tempo que ninguém ia ali. Mas eu me lembrava muito bem.

Percy estava atrás de mim quando passamos por um pinheiro velho.

“- Percy e Annabeth sentados de baixo de uma árvore...” Essa musica vem a minha mente na voz de uma garotinha.

Um rápido flash back passa pela minha mente.

Quem cantava essa musica era uma menininha de olhos azuis elétricos e cabelos espetados.

Thalia! Agora eu lembrava dela.

“ - Cala a boca, Cara de Pinheiro” Percy dizia toda vez que Thalia cantava essa musica.

Soltei uma risada fraca. Percy pareceu ter recordado disso também, pois riu juntamente a mim.

– Você lembra? – pergunta ele quando estávamos chegando ao lago.

– Lembro. – disso secamente.

Ouço o barulho de cachoeira e a natureza silenciosa. Fecho os olhos e aproveito o momento.

Continuo a andar de olhos fechados, mas tropeço em uma raiz de arvore. Antes que eu me esbarre com o chão, Percy puxa-me pelo meu braço.

– Cuidado. – diz ele.

– Eu sei me cuidar. – disse desvencilhando-me dele.

– Eu vejo. – Percy diz com humor na voz.

Esqueço de retrucar a sua resposta quando a paisagem pacifica a minha frente ressurge.

Uma cachoeira caia em um lago delicadamente, árvores verdes rodeiavam a margem como se fosse um campo protetor. A grama verde se estendia pelo chão como um lindo tapete natural.

Inspiro o ar fresco e puro que este lugar oferece. Tinha me esquecido que este lugar era um refugio para mim quando era criança.

Sempre que eu estava com raiva ou triste, Atena me trazia a este lugar. Claro, quando ela ainda se importava com a sua querida filhinha.

Peguei o celular do meu bolso e tirei uma foto. Talvez Atena gostaria de ver este lugar novamente. Envio a foto por uma mensagem e o jogo para dentro da bolsa.

Caminho calmamente e sento-me debaixo de uma árvore. Observo Sally e Percy organizarem as coisas em um canto enquanto Gabe conversa no telefone, que de vez em quando lança olhares furtivos a mim. Reviro os olhos lentamente.

Depois de as coisas estarem em perfeita ordem, Percy tira a sua camisa e claro, eu não deixo de reparar o seu físico.

Se ele não fosse tão chato, eu até que lhe daria uma chance. Abano a cabeça levemente para expulsar o tal pensamento.

Percy se joga na água gelada que respinga por toda parte.

Gabe, que havia se distanciado de onde nós estávamos, volta e sussurra algo no ouvido de Sally.

– Agora? – Sally franze a testa.

– Sim. – Gabe responde rudemente.

Sally suspira e vira-se para mim quando Percy sai da água.

– Queridos, me desculpe, mas houve um improviso na empresa e eu e Gabe precisamos ir imediatamente para lá. Mas não sem preocupem, voltaremos o mais rápido possível. Não se matem, por favor.

Sem esperar por uma resposta, Sally pegou sua bolsa e saiu apressadamente seguida por Gabe.

Percy deu uma olhada para mim por um momento.

– O que foi? – disse visivelmente irritada.

– Nada. – Percy respondeu dando de ombros e sentando do meu lado. – O que quer fazer?

– Morrer. – respondi mórbida.

Percy bufou.

– Vai passar o dia aqui sem fazer nada? – perguntou deitando.

– Sim. – disse pegando meus óculos escuros e deitando no chão. – Esse país sem sol me deixou muito pálida, vou ficar aqui pegando um sol e esperando o dia acabar.

– De roupa? – ele indagou com ironia.

– Eu sei que você quer me ver de biquíni, seu pervertido. – disse dando um tapa no tórax dele. – Mas ainda está frio demais pra ficar sem roupa.

Claro que era mentira. O motivo de verdade estava estampado na minha barriga em um tom roxo escuro como se ela tivesse apodrecido.

Fechei os olhos e respirei fundo. Tédio.

– Esse lugar era mais divertido antes. – comentei com Percy.

– Porque éramos crianças. – ele respondeu ríspido. – E você não tinha tanta frescura.

Abri os olhos e tirei os óculos escuros para encará-lo.

– Frescura? – indaguei levantando uma sobrancelha. – Você disse que eu sou fresca?

Percy assumiu um semblante de escárnio.

– Foi o que eu disse. – ele respondeu. – É o que você é.

Gargalhei sem humor.

– Você não sabe de nada sobre mim. – disse pondo os óculos.

Percy bufou.

– Porque você não me deixa saber. – ele disse exasperado. – Por mais que eu tente me aproximar de você numa boa, você me afasta como se eu fosse um estuprador louco.

Levantei com rapidez o que causou-me certa vertigem.

– O que você disse? – gritei.

Percy olhou pra mim confuso. Respirei fundo algumas vezes tentando fazer minhas mãos pararem de tremer.

– Que você não deixa eu me aproximar de você. – ele respondeu ainda sentado. – Annabeth qual é o problema?

Mordi a bochecha e virei de costas pra ele.

Não seja irracional. Percy não sabia nada, não tinha como ele saber. Se ele soubesse do verdadeiro Gabe ele nunca deixaria sua mãe viver com ele e não teria tanto afeto por aquele monstro.

Virei-me para ele novamente.

– Desculpe. – disse sem acreditar em minhas palavras. – Eu sou um pouco cabeça-dura.

Percy me olhou boquiaberto.

– Amigos? – perguntei estendendo-lhe a mão.

Fiquei com a mão ali por um momento constrangedor até Percy perceber que eu não estava brincando e apertou-a fortemente.

– Amigos.


Pov. Percy


Isso era a coisa mais estranha que aconteceu desde a chegada de Annabeth a Notthigan. Sermos amigos depois de anos de rivalidade?

Uau, isso que era uma reviravolta.

Franzi a testa ao ver que Annabeth corava levemente. Por um momento tive o vislumbre da garota frágil e mandona com quem convivi no passado. Um pequeno sorriso sarcástico de formou em meus lábios.

Antes que ela pudesse reagir, peguei Annabeth no colo e me joguei junto a ela no lado. Afundamos na água gelada juntos, e quando submergir, Annabeth praguejava alto.

– PERCY! – gritou ela.- Seu inútil!

Joguei minha cabeça pra trás e comecei a rir. Annabeth me olhava com raiva.

– Lerdo. – disse ela jogando água em meu rosto.

E em poucos minutos já estávamos em uma guerra continua de água. Eu já havia engolido tanta água do que eu podia suportar. Finalmente nos sentamos na rocha que ficava ao lado da cachoeira.

Um vento gelado passou por nos e Annabeth começou a tremer de tanto frio.

Andei até a minha mochila e tirei um lençol pequeno que havia trago comigo. Joguei em seu ombro e voltei a me sentar ao seu lado.

– Isso foi... gentil. – disse ela batendo os dentes.

– Uh, obrigado? – disse eu confuso.

Annabeth soltou uma risada fraca, mas contagiante.

– Que foi? – perguntei mais confuso ainda.

Annabeth não me respondeu, apenas mergulhou a mão no lago e depois jogou algo gelado e mole em minha cabeça.

– Cabeça de Alga. – disse ela rindo abertamente.

Tirei a alga da cabeça e me ri junto a ela.

– Um novo apelido? – perguntei

– É. – disse ela depois de um tempo.

Ficamos olhando para o além até eu perceber que a cabeça de Annabeth pendia. Seus olhos começaram a se fechar.

Revirei os olhos e puxei a sua mochila, deitei a cabeça dela e fiquei observando-a a dormir.

Será que era certo cumprir uma proposta besta justo com ela?

Claro que não, seu idiota.

Não era justo com ela. Annabeth estava frágil, ela tinha sérios problemas que pareciam atormenta-la diariamente.

Mas isso não era tudo. No fundo eu sabia que não era só o fato de ela estar tão sensível que me impedia.

Eu estava com medo. Medo de me apaixonar por ela novamente e depois ela ir embora, que aconteceu no passado.

Encostei a minha cabeça na rocha da cachoeira e fiquei ali, olhando as nuvens mudarem de forma.

Uma hora depois Annabeth acordou, ela tentou levantar, mas deu um gemido de dor quando se lançou pra frente.

Despertei e toquei em seu abdômen para ajuda-la a levantar. Mas Annabeth se retraiu quando o fiz.

– Não me toque. – disse ela ríspida.

Olhei confuso para ela e vi o medo em seu rosto. Logo a sua expressão se suavizou.

– Hum, ok. – disse voltando para o meu lugar.

Annabeth se espreguiçou e não pude deixar de olhar para o seu corpo. Ela tinha belas curvas, mas estava muito magra.

– Já ouviu em falar em comida? – disse ironicamente.

Annabeth se limitou a levantar o dedo do meio para mim e saiu andando até as bolsas que estavam postas cuidadosamente em baixo de uma arvore.

Levantei e andei até ela. Quando Annabeth percebeu que eu estava atrás dela, sentou-se no chão e cruzou as pernas.

– Me sirva, escravo. – disse.

– Como a senhora quiser. – disse fazendo uma reverencia exagerada.

Peguei dois sanduiches de pasta de amendoim com geleia e uma garrafa de suco de laranja. Annabeth devorou os sanduiches como se fossem a única coisa que ela comia em dois anos.

Quando ela estava virando o suco de laranja, um pássaro amarelo bateu em sua mão e acabou derrubando metade do suco em sua blusa.

– Pássaro idiota. – resmungou ela passando a mão na blusa que agora estava manchada.

Ela voltou a virar a garrafa, mas outra coisa me chamou atenção.

Pude ver através da blusa que agora estava grudada em seu corpo que em seu abdômen havia um roxo, como se alguém a tivesse chutado.

– Annabeth. – disse ainda olhando para o roxo.

– Quê? – respondeu ela voltando a sua atenção para mim. Quando ela percebeu que eu olhava para o hematoma, levantou-se em um pulo.

– Annabeth, o que foi isso? – perguntei olhando seriamente para ela.

– Nada. – disse ela dando os ombros.

– Nada? Você está com um hematoma feio no abdômen e diz que não é nada?

– O que você quer? – Annabeth perguntou com raiva.

– Saber o que esta acontecendo com você. – disse sem controlar a língua.

– Não esta acontecendo nada Percy.

– Tem certeza? Você está com problemas, né? O que anda te deixando tão... Estranha, se assim posso dizer?

– Que droga Percy! – disse Annabeth correndo pro meio da floresta.

Corri atrás dela contornando os galhos das arvores e desviando de pedras. Annabeth corria muito rápido.

– ANNABETH! – eu gritava enquanto tentava alcança-la. – ANNABETH PARE!

– ME DEIXA PERCY!

Annabeth tropeçou em uma pedra e deu de cara no chão. Corri até ela e ainda respirando com dificuldade, a levantei para que ela ficasse sentada.

Lágrimas marcavam as suas bochechas que agora estavam vermelhas.

– Meu pé. – sussurrou fechando os olhos.

Olhei para o seu pé e ele estava virado para um ângulo diferente do que o normal.

– Isso vai doer. – eu disse tocando o seu pé e virando para o lado certo.

Annabeth jogou a cabeça pra trás de gritou de dor.

– Tenta não mexê-lo. – disse encarando o seu rosto.

Annabeth mordia o seu lábio inferior e respirava com dificuldade.

Olhei para o seu abdômen que agora estava amostra e toquei o machucado.

– Vai me contar o que foi isso? – perguntei.

Annabeth virou o rosto tentando fazer as lágrimas que caiam em seu rosto cessarem e fez uma cara de dor.

– Eu acho que na hora que eu havia caído no chão na festa alguém deve ter me chutado. Eu não lembro.

– Quando resolver me contar a verdade, eu vou estar aqui. – disse eu me levantando.

– Cala a boca e me ajuda a levantar.

Peguei as suas mãos mas na hora que eu a puxei pra cima, Annabeth rugiu de dor e voltou para o chão.

A peguei no colo e a levei para perto do lago. Quando estávamos quase chegando, ouvi uma voz feminina gritar.

– PERCY! ANNABETH! Onde vocês estão?

– Thalia! – disse Annabeth.

Thalia virou em nossa direção e disse um palavrão ao ver o pé de Annabeth.

– Mas o que foi isso? – perguntou Thalia quando coloquei Annabeth no chão.

– Eu estava correndo atrás dela quando tropeçou e deu de cara no chão. – disse eu procurando algum gel em minha bolsa.

– E porque você estava correndo atrás dela?

– A gente estava só brincando. – disse Annabeth rapidamente.

Parei de procurar o gel em minha bolsa e olhei perpetuo para ela.

Thalia franziu a testa e riu com gosto.

– Você e Percy brincando? – Thalia perguntou ainda rindo.

– Algum problema? – perguntou Annabeth segurando o riso.

Voltei a procurar o gel e o quando o achei, comecei a passar no pé de Annabeth.

– O que você esta fazendo aqui? – perguntei.

– Ah, eu estava a procura de vocês quando Sally me disse que estavam aqui. Achei uma boa ideia vir passar o dia com vocês. – disse Thalia tirando a blusa e passando protetor solar.

– Que tipo de pessoa passa protetor solar em Notthingan? – Annabeth perguntou rindo fraco.

– Eu. – disse Thalia antes de se jogar na água.

– Thalia não regula bem. – disse Annabeth.

– Assim como você. – respondi quando repousei a cabeça na arvore.

– Acho que é por isso que nós nos damos tão bem.

Suspirei baixo e tentei aproveitar o pequeno momento de paz que ali predominava no momento.

– Percy e Annabeth sentados de baixo de uma arvore se beijando... – cantarolou Thalia. – Sabe, eu shippo Percabeth. – ouvi a voz de Thalia mais próxima de onde estávamos.

– Eu não shippo. – disse Annabeth.

– Nem eu. – concordei.

E com uma risada contagiosa de Thalia, eu e Annabeth conseguimos ficar um tempo sem brigar.



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Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero que sim. Nós (eu e quel) esperamos muitos reviews e quem sabe uma recomendaçãozinha, não nos decepcionem :D
Até a próxima semideuses, beijos