No dia seguinte……

“Eu tenho que falar com a Granger… Não dá, com certeza não dá, eu me revirei na minha cama a note toda, mas eu não consegui achar outra alternativa sem ser essa… Eu vou ter que contar pra ela….”

Assim, Draco Malfoy ia pensando, enquanto ia se encontrar com Hermione em frente a porta do Salão Principal. Logo que chegou lá, percebeu que a Castanha estava com um sorriso de orelha a orelha.

– O que ouve, Granger?

– Ron e Lilá… - falou ela com os olhos brilhado de emoção - eles terminaram….

Nesse momento, a esperança de Draco se acabou, o amor de Hermione estava solteiro, ele não teria mais chances… Não importaria o quanto ele tentasse, ou o quanto se esforçasse, ela e Ron sempre teriam algo especial… E Draco teria que assumir, o Weasley seria bem melhor para Mione do que ele…

– Que bom, Granger… - falou o Loiro desanimado.

Hermione logo virou-se para Draco o olhou com expectativa e perguntou:

– Malfoy, você acha que algum garoto se interessaria por mim? Afinal, eu sou tão… insuportável, estranha e feia…

– Granger - falou Draco em meio a um riso forçado - Você não se enxerga corretamente…

Ela logo abriu um sorriso, se não se enganava, ele a estava elogiando, estava falando que ela não era o que imaginava…

– Obrigada, Malfoy… Pelo menos eu acho… - falou ela ainda meio na duvida.

Esse era o momento, o momento ideal para que ele contasse para ela, contasse tudo o que havia acontecido, tudo o que sentia… Ele não sabia o que aconteceria, afinal, nesse momento ela estava feliz, ela não estava precisando ser consolada nem nada.

– Granger, você tem um grande efeito sobre muitos garotos dessa escola… - falou Draco encarando o chão.

– Tipo quem, Draco? - falou Hermione.

– Ti-tipo eu… - falou ele passando de o seu pálido natural para uma cor extremamente avermelhada.

– Eu não acredito! - falou Hermione.

– Então depois das aulas, passaremos no meu dormitório, e assim, você verá…

Hermione logo ficou intrigada com o que Draco havia acabado do falar… Mas mesmo assim, entrou no Salão Principal e falou para Draco, que estava logo atrás dela:

– Agente pode sentar com os meus amigo hoje? Por favor?

– Tudo bem… Mas somente hoje - falou Draco, fingindo revolta…

Ele ficou feliz em ver o rosto da garota se iluminar quando ele a elogio, afinal, ela era a garota que ele amava… Ninguém sabia o quanto fora difícil admitir isso para si mesmo, muito menos quanto difícil é vê-la se alegrando por outro cara… Mesmo assim, Draco teria que aceitar, a única coisa que ele queria, era a felicidade dela…

– Draco, você pode sentar ao do outro lado? Eu quero sentar ao lado de Ron - falou Hermione quando ele fora sentar entre os dois.

– Não!

… Mas isso não quer dizer que ele não iria lutar por ela.

****************

– Então, Malfoy… como anda esse ano?

– Agradável. - Respondeu o Loiro de forma amarga

– Tem andado com muitos comensais? - perguntou Ronald.

– Se está falando da minha família, eu ando falando com minha mãe ultimamente, mas todas as cartas que trocamos passam pela vistoria do professor Snape e da McGonagall, se quiser saber.

– Ele não queria dizer isso - falou Hermione já se sentindo culpada por levar Draco para aquela situação.

– Eu não estava dizendo isso… - falou Rony com um olhar superior - eu estava falando que ele é um Comensal da Morte.

– Chega! - falou Draco - Sinto muito, Hermione… Você sabe onde me encontrar…

Assim, Draco saiu furioso do Salão indo em direção a Sala Precisa. Ele logo entrou, e foi em direção ao Armário Sumidouro. Estava com os projetos atrasados, e ele ainda não fazia idéia de como concertá-lo.

– Você tem que ver se alguma coisa passa…

– O que? - falou Draco se virando, e ficando aliviado ao perceber que era Hemione, e não um professor. Ela estava completamente linda encostada na porta…

– Você tem que ver se a passagem está aberta ou fechada, pra poder ver a gravidade do problema… Assim você vai poder concertá-lo. - falou ela docemente.

– Oh, obrigada. Eu não fazia idéia de onde começar.

Ela andou até o garoto se posicionando ao lado dele:

– Por que você quer concertar essa coisa?

– Um robbie… Eu só ví, e fiquei curioso… Um jeito de escapar da escola, seria ótimo.

– Com certeza - falou ela - que não! As aulas são muito importantes, não importa que lado você vai ficar da guerra, você tem que estar preparado para ela.

– você também… - falou o garoto com um olhar triste.

– Eu o quê? - perguntou a garota intrigada.

– Você também acha que eu sou um comensal… Ou pelo menos, que eu estou do lado deles…

Ela logo ficou chateada consigo mesma, fixou os olhos no chão, com o rosto completamente vermelho. Ela não queria que Draco pensasse que ela não confiava nele, mesmo que isso seja a verdade.

– Draco… Não é exatamente isso. Eu não acho, eu sinto que você tem algo a ver com os comensais… Não por causa do seu pai, mas por… Eu não sei, eu sinto que você é um Comensal, eu não acho isso, eu não quero acreditar, eu não tenho nenhuma prova, nenhuma lembrança, mas eu sinto.

– Você sente… - falou ele, percebendo que o seu feitiço não havia dado totalmente certo.

– Draco, não pense mal de mim, por favor… Eu não quero isso, eu quero que nós consigamos nos suportar.

– Por que você não quer acreditar? - falou ele timidamente.

– o quê? - perguntou a garota.

– Por que você não quer acreditar que eu sou um comensal.

– Porque… Eu sei lá… Lembra o que eu fiz ontem, do beijo?

– Lembro. - falou ele dando sinal para ela continuar.

– Então, eu não sei o porque de eu fazer aquilo, mas eu sei que eu precisava fazer… Você entende?

– Sim… - falou ele sem expressão.

Assim, ele grudou os seus lábios com os da garota, e a abraçou. Ela logo o empurrando, o que deixou o garoto em choque.

– POR QUE FEZ ISSO? - perguntou Hemione.

– Porque eu precisava fazer… - falou o garoto, voltando a sua mascara sem expressão.

– NUNCA MAIS FAÇA ISSO! O QUE EU FIZ ONTEM FOI UM ERRO, E NÃO UM SINAL PARA QUE VOCÊ FIZESSE ISSO!

– Do que você tem medo? - perguntou Draco se aproximando.

– Eu não tenho medo.

– Então porque você está assim? - perguntou ele já assumindo uma expressão desesperada.

– EU SÓ NÃO QUERO QUE VOCÊ ME BEIJE!

Ele deu o seu famoso sorriso de lado, completamente convencido, e foi em direção a garota e falou:

– Eu acho que você quer.

– Não se aproxime de mim…

– Eu não vou… Mas depois das aulas eu quero te mostrar uma coisa.

– O quê? - perguntou ela com medo.

– Uma coisa que pode te deixar livre de mim por um bom tempo.

– Ok.