Dramione - Ninguém Pode Saber escrita por MariHP4ever


Capítulo 30
O Castanho, O Ruivo e O Loiro


Notas iniciais do capítulo

Bem, eu sinceramente espero que esse não vire o capitulo preferido de vcs u.u (mas, assim... é o meu)



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O CASTANHO, O RUIVO E O LOIRO

Na manhã seguinte, Hermione já estava se sentindo muito melhor, não teria nenhuma sequela das maldições que a atingiram interior, e não quebrara nada, então, poderia ir com os garotos para Hogwarts. Para Hermione era bom ter mais uma garota andando com eles.

Quando aparataram em Hogsmeld, perceberam que, realmente, tudo havia mudado. Nesse período tão curto, nada estava igual ao que era antes. As casas dos vilarejo estavam lacradas e com pessoas amedrontadas lá dentro, não se via uma loja aberta, ou com algum vestígio de que fora aberta nos últimos tempos. Nada estava como deveria ser.

– Venham, eu sei o caminho mais rapido pra sair daqui – fala Luna, com rapidez.

A loira passou abaixada pela rua se dirigindo a uma casa, aparentemente indo para uma rua paralela a principal. Aquilo não podia ser bom, não era muito recomendável que eles se desviassem de seu caminho, afinal, Hogwarts ficava para o outro lado.

Luna, então, parou na frente de uma velha taberna, aparentemente, o único lugar aberto no vilarejo, o que não era um bom sinal.

– Aberforth! – gritava a Loira, não se preocupando com quem pudesse ouvi-los.

– O que é? – Perguntou uma voz velha e rabugenta vindo de traz do balcão.

Quando Ron, Harry e Hermione viram tal figura, parecia que o ar havia escapado de seus pulmões, e que o seu coração havia parado por um segundo.

– Du-Dumbledore? – pergunta Harry com a boca aberta.

– Ah, Dumbledore... Sim, sim. Isso mesmo. A não ser que estejam me confundindo com o velho babão do Alvo, se for assim, podem se virar e ir embora. – diz o velho, com uma garrafa de Hidromel a caminho da boca.

– Senhor Dumbledore, eles só estão surpresos... Afinal, nunca haviam o visto... – fala Luna, tentando pacificar as coisas – Harry, se desculpe.

– Desculpe-me, senhor. – fala Harry olhando nos olhos azuis do senhor.

– O... O senhor é irmão de Dumbledore? – pergunta Hermione. – Aberforth Dumbledore...

– Sou sim, garota, mas duvido que seu irmão tenha lhe falado algo sobre mim. – fala o velho. – Tem algo que quer tratar comigo?

Os seus olhos brilharam assim como os do Professor sempre brilhavam quando chegava ao assunto que queria.

Então Hermione lembra-se de algo que leu no livro que Dumbledore lhe dera. Em um dos comentários em latim, no meio de muitos escritos no meio do Conto dos Três Irmãos, podia-se ver um mais novo, que estava escrito “Et respondendum est familiae”, em tradução literal, “a resposta é a família”. Hermione já pensara muito sobre essa frase, pensara em sua família, em como ela poderia ser a resposta, afinal, eram só trouxas... Mas, e se não fosse a sua família? E se fosse a família de Dumbledore?

– Senhor... Dumbledore deixou algo para nos dizer ou entregar?

– Por que pergunta isso? – falou o velho.

– Porque o Professor Dumbledore nos incumbiu uma missão, e precisamos do máximo de informações que pudermos para realiza-la. E se o senhor tiver alguma informação, eu espero que nos passe.

– Bom, senhorita, eu não tenho nada que os interesse...

– Então, senhor – fala Luna, rapidamente, antes que o velho ficasse com raiva – Eu espero que possa nos levar para Hogwarts.

– Ah, garotinha, Hogwarts foi tomada, o ministério caiu, não há mais o que fazer. Voltem para onde estavam e se escondam. A guerra acabou. Perdemos.

– Não! – falou Harry exaltado – O seu irmão nos passou uma missão que tem como objetivo destruir Voldemort. Temos que ir para Hogwarts. Se formos, essa guerra pode acabar hoje.

– O meu irmão era louco. Ele não se importava com a vida de ninguém, se importe com a sua própria e fuja.

– Não me importa o que você acha de Dumble... – falou Harry – Do professor Dumbledore. Mas nós precisamos lutar nessa guerra. Precisamos vencê-la, ou morrer tentando.

Hermione nunca havia visto Harry com tal ferocidade. Ela realmente esperava que Aberforth fosse gritar ou expulsá-los de sua casa / bar, mas não. Ele sorriu.

– Bem, senhores... Acho que o seu caminho é por aqui. – falou Dumbledore abrindo um quadro na parede, e revelando um túnel extremamente cumprido e apertado.

– Obrigada, senhor. – fala Luna com um tom doce e encantador.

Os quatro entraram no túnel e estavam a ponto de ir na direção da escola quando o velho homem os chamou atenção.

– Ah, senhor Potter, talvez precisem e uma dica... Abro no fecho.

E então o velho se virou e voltou para a sua taverna, com a mesma garrafa de Hidromel e o mesmo olhar cansado.

*******

Depois de andarem por aproximadamente 10 minutos no túnel, Luna falou que estavam chegando e que era melhor eles ficarem atrás dela. Ao chegarem, Luna abriu uma grande porta, que depois se mostrou um quadro, e viu cerca de 25 rostos a encarando.

– Olá pessoal, estou de volta.

– Luna! Você demorou muito para voltar, duas semanas... O que aconteceu? – perguntou Neville.

– Foi capturada? – Pergunta Simas, com um tom presunçoso.

– Na verdade, sim. – fala Luna, sorrindo – mas aonde eu estava... bem, eu encontrei alguns reforços.

E assim, dando espaço para Harry, Ron e Hermione serem vistos, e assim a sala se encher de vivas e de gritos de alegria. Era algo que eles esperavam fazia já um bom tempo. Harry Potter.

– Isso! Finalmente vamos tomar Hogwarts de volta! – fala Neville insistentemente, tirando vivas de seus colegas.

– Calma, calma, pessoal. – falava Hermione – Nós não estamos aqui pata tomar o castelo de volta.

Assim, os 25 rostos os encaravam com uma mistura de decepção, tristeza e fúria.

– Então o que estão fazendo aqui? – pergunta Simas.

– Temos uma missão, uma missão dada por Dumbledore. Temos que achar uma coisa aqui no castelo.

Vários olhos começaram a se iluminar com a ideia de poder fazer alguma coisa.

– E o que precisam achar, Harry? – pergunta Neville, com empolgação.

– Não sabemos. – fala Harry.

– Ok... Aonde está? – pergunta Simas.

– Não sabemos.

–Você sabe alguma coisa sobre o que tem que procurar? – pergunta Dino, que ainda tem um ressentimento para com Harry por causa de Gina.

– Sim, é alguma coisa de Revemlaw, eu acredito que seja o Diadema perdido – fala Luna, decidida.

– Mas esse é o ponto, Luna, está perdido – diz Cho, com um olhar extremamente sugestivo para com Harry.

Ao olhar para Cho, Harry não sabia o porquê, mas não conseguiu pensar em mais nada que não fosse Gina. Seus olhos, seus cabelos vermelhos como as suas bochechas quando está tímida, seu lindo jeito de andar e de falar. Ele precisava vê-la, precisava saber se ela estava bem, e como estava o seu filho.

– Onde está Gina? – pergunta Harry, exasperado.

– Está na enfermaria. – diz Neville, apontando para um cubículo fechado no canto da sala, aparentemente, ninguém podia entrar alí – ela poderia estar morta, já tentaram mata-la varias vezes, mas...

– Alguém tem vindo ajuda-la. Um homem. – completa Dino, amargo.

Algo morrera dentro de Harry, Gina estava sendo ajudada por algum homem. Quando ele não podia. Alguém estava cuidando dela e de seu filho quando ele não podia, quando ele não era capaz de proteger a sua família, alguém o fez, alguém que seria mais digno deles do que ele mesmo.

– Harry, não pense nisso agora. Temos alguma coisa pra encontrar e uma guerra para vencer. – fala Hermione tocando no braço do amigo com compaixão.

Então foi ouvido em todos os lugares do castelo, uma voz grossa e sem emoção.

“Temos suspeitas de infiltrados no castelo, todos os alunos para o Salão Principal. Temos suspeitas de invasão no castelo, todos os alunos para o Salão Principal, qualquer um que não esteja no Salão em 10 minutos será considerado suspeito, será capturado e posteriormente morto.”

Então todos ficaram tensos. Era só a primeira semana de aula, isso não deveria estar acontecendo. Não devia ter anúncios e, definitivamente, eles não deveriam ter sido descobertos.

**********************

Snape olhava para os alunos de forma a tentar ler as suas almas, tentando encontrar Harry e seus amigos, o que era difícil entre os, aproximadamente, 300 alunos que a escola tinha. Mesmo com varias reclamações de vários alunos quanto a serem obrigados a saírem de seus Salões Comunais, ele não deixava nenhum deles sair.

– Severo, é obvio que Harry Potter não está aqui. Se estivesse, com certeza você não estaria sentado neste local, já que é obvio que ele não lhe pertence. – falou McGonagall.

Com isso, o rosto de Snape ficou vermelho, parecia que iria explodir quando ele gritou, apontando a varinha para a professora:

– Sua velha idiota. É claro que Harry Potter está aqui! E mesmo que não esteja, como ousa se dirigir a mim dessa maneira? Você vai pagar por isso...

Quando o Ranhoso estava a ponto de lançar tal feitiço, foi parado por um grito vindo da fileira da Corvinal.

– Crucio! – gritara o garoto, apontando a varinha para o homem, que logo caiu no chão, gemendo e se contorcendo – Não se refira a ela dessa maneira, Ranhoso, pode se arrepender!

– Potter – falara Snape quando conseguiu se levantar – Vai se arrepender disso.

– Eu que o digo! Vai se arrepender de ter olhado nos olhos do homem que confiou em você e o traído! Como é, Ranhoso? Em? Ter alguém confiando em você e abandoná-lo? Me diga como é ser covarde o bastante para fazer isso... – falou Harry, ferozmente, enquanto segurava a mão da pessoa mais próxima, Luna.

Nesse momento era como se não tivesse ninguém mais alí, só Snape, e Harry.

– E quanto abandonar esposa e filho, Thiago? Me diga? Quem é o covarde? Ela não merecia isso! – gritava Snape ferozmente, lançando feitiços atrás de feitiços na direção de Harry.

– Não toque no nome do meu pai, seu imundo! – fala Harry, atacando o professor como se fosse a coisa mais importante do mundo. Matá-lo.

– Avada... – gritou Snape apontando a varinha para o garoto, mas nunca terminou de dizer a Maldição, pois foi atingido por McGonagall.

– Não se atreva a tocá-lo. – falou a mulher. Logo os dois começaram a trocar feitiços, mas ela era melhor do que Snape, que logo fugiu, aparatando para fora da escola.

– Bem, parece que a segurança dessa escola está bem mais falha desde quando eu estudei aqui. – pode-se escutar uma vós ao longe.

– Remo! – fala Tonks, repreendendo-o.

Estavam todos alí. Toda a Ordem da Fênix alí, parada, na porta.

– Bem, não temos tempo pra isso. Eles estão vindo. Os Comensais, temos que proteger a escola. – fala Olho-tonto, ranzinza.

*******

– Eles estão lá dentro, eles estão na escola. Harry Potter está lá. Eles vão achar...Eles vão.

– Harry? O que ouve com você? Porquê está falando essas coisas? – pergunta Hermione, olhando vidrada para Harry.

– Eu sei aonde está. – fala Harry.

– O quê, Harry?

– O diadema de Revenclaw. – falou Harry, correndo pela escola – Ele está aqui na escola. Eu o ví quando estava tentando achar... uma coisa. Eu sei onde está. Voldemort pensou nele quando descobriu que estávamos na escola. Ele está aqui.

Então, Harry parou na frente da sala precisa, e fechou os olhos. Hermione não sabia o que o garoto estava fazendo, estava mais concentrada nos gritos que se ouvia nos andares inferiores. Eles haviam chego. A guerra finalmente começara.

Não importava o quanto Harry tentasse, a sala não se abria, parecia que algo a estava bloqueando.

– A Sala não se abre quando tem alguém dentro. – fala Hermione, que estava parada atrás de Rony.

– E quem está lá? – pergunta Harry, impaciente.

Mas não foi preciso de nenhuma resposta. A pessoa que estava lá aparecera na porta, com o rosto suado, as roupas grudadas e pálida, uma pele tão doentiamente branca que fazia um estranho contraste com os seus cabelos vermelhos e sardas espalhadas angelicalmente pelas suas bochechas. Seus braços finos faziam contraste com a enorme barriga que carregava e, definitivamente ou seus gemidos de dor não combinavam com os seus olhos de felicidade ao encontrar Harry.

– A... A bolça estourou. – falou Gina, logo antes de cair no chão.

– Meu Merlim, Gina! – grita Hermione, indo na direção da amiga.

– Gina – diz Harry, já com lágrimas escorrendo pelo rosto.

– Harry. Entre, eu esperarei com ela aqui no corredor, você sabe o que precisa fazer... – fala Hermione, decidida. Ela sabia que fazia parte de sua missão procurar as horcrux, mas sabia também, que se Harry não tivesse a certeza de que Gina estava bem, não conseguiria fazer mais nada.

Ela viu Harry e Ron correrem para dentro da sala, ambos muito abalados. Hermione transfigurou o pedaço de espelho que tinha, e fez um pequeno cálice, então usou o feitiço Aguamenti para, assim, poder jogar água na em Gina, limpando o seu rosto e tentando acordá-la.

– Granger – ela ouviu uma voz conhecida falando. Zabini.

Quando se virou, encarou Zabini, Crabbe e Draco a encarando. Ambos com rostos surpresos e apontando as varinhas. Hermione fez o mesmo, apontando e lançando feitiços estuporantes em Zabini e Crabbe, que logo caíram. Não eram grandes gênios.

Ao ver os amigos caídos, Draco abaixa a varinha, o que não foi interpretado como rendição por Hermione, que lançou um feitiço Diffindo no Loiro que logo teve um corte feito no rosto.

– Isso foi pelas maldições. – fala Hermione com raiva.

– Hermione me desculpe... Agora, o que aconteceu com a pequena? – fala Draco, preocupado.

– Ela vai dar a luz... – fala Hermione, distraída, não se importando mais que um comensal estivesse atrás dela. – ela precisa estar acordada para isso. E ela não pode dar a luz aqui.

– Então venha – fala Draco, que pega Gina no colo e sai correndo pelos corredores do castelo.

– Para onde está indo, Malfoy? – pergunta Hermione, correndo atrás dele.

– Para o único lugar da escola que será poupado. – fala ele descendo as intermináveis escadas da escola – O Salão Comunal da Sonserina.

********************

Toda a sua raiva por Draco parecia se esvair enquanto corriam pelo castelo. Ele corria tão rápido e era tão decidido... Hermione não estava mais pensando com sanidade, ela agia por puro instinto. Corria o mais rápido que podia, atingia o Comensal que chegasse perto, não estava ligando se seriam seguidos, a única coisa que importava era salvar Gina.

– Lírio! – disse, Draco, decidido, enquanto entrava no salão comunal, completamente vazio, e deitava Gina em um divã que ficava no meio do Salão.

– Me ajudem – diz Gina, fraca, enquanto recupera a consciência – Salvem-no.

– Hermione, você tem que fazer isso! – fala Draco, decidido, segurando os braços da Castanha com autoridade – Você consegue fazer, e tem que fazer rápido, está me ouvindo? Ela vai morrer se o bebê não nascer logo. Ela não vai suportar por muito tempo se continuar assim, está muito fraca, ela me falou que tem tudo o que precisa.

– Eu tenho! – disse uma Gina fraca antes de urrar de dor.

– Hermione, você consegue fazer isso, eu sei que consegue – fala Draco, puxando a garota para um beijo – Agora eu tenho que ir, fiquem aqui, e se alguém aparecer, Gina sabe o que fazer.

E então, Draco tira um fio do próprio cabelo e deixa junto a um que já estava em suas mãos, um fio castanho escuro e bem liso, provavelmente de Pansy.

– Eu volto para te buscar, meu amor...

E então, o Loiro sai do Salão mais calmo, pelo menos ela estaria segura, pelo menos, ele tinha a garantia de que ela não seria morta.

Hermione não tinha tempo para ficar desconcertada por causa do beijo ou pelo fato de Draco tê-la beijado, ela tinha que ajudar a amiga.

– Gina! Empurre! Você consegue! – fala Hermione. Sua voz escoava pela ampla sala verde da Sonserina.

– Ahhhh! – repetia a garota, sem conseguir. Ela estava a cada segundo mais fraca. A razão disso, só ela e Dino sabiam.

– Vamos! Está quase lá. – repetia a garota, vendo os olhos castanhos determinados da amiga. – Você consegue, Gina! Vamos!

E assim, pode-se escutar um barulho de choro escoando pela sala. Uma linda criança, com grandes olhos castanhos, como os da mãe e cabelos escuros como os do pai. Era uma perfeita mistura dos dois.

– É um menino – fala Hermione, com lágrimas nos olhos – Um menino, Gina. Um menino...

– Deixe-me vê-lo... – fala Gina, estendendo os braços. Quando pegou a seu filho no colo, começou a chorar. Era como se nunca tivesse visto nada tão bonito, puro e perfeito no mundo... Seu filho e de Harry. Ele era Perfeito. – Thago Sirius Potter... Você será o meu legado para esse mundo, querido.

Ao ouvir essas palavras, Hermione não conseguiu, desabou em lágrimas, vendo uma cena tão linda.

– Hermione, eu tenho que te explicar algumas coisas... Você tem que entender.

– Pode dizer... – falara Hermione entre soluços.

– Hermione, eu estou morrendo. – falou a Ruiva, seria. – Bellatriz me enfeitiçou para que eu ficasse cada vez mais fraca enquanto estivesse gravida, e que morresse depois de dar a luz ao meu filho. Você não pode contar isso para o Harry. Não agora, não até ele vencer a guerra, isso pode distraí-lo. Por isso que eu preciso da sua ajuda.

A Morena encarou a amiga seria enquanto falava, ela entendia o peso dessas palavras e sabia o quanto estava doendo escutá-las.

– Draco tem me ajudado. Não é permitida a entrada de ninguém que tenha alguma relação com Harry ou com qualquer pessoa da Ordem no St. Mungus, assim como foi barrada a entrada em Hogwarts de qualquer pessoa que tenha estado na Armada de Dumbledore. Draco tem me dado poção polissuco. Sabemos que pode não ser o melhor para o bebê, mas é a única forma de eu ter algum tratamento. Eu tenho entrado aqui no castelo como Pansy Parkinson. E tenho sido examinada. Não tomo muito da poção, e tomo uma versão diluída, então pode fazer menos mal. A Madame Pomfrey sabe do meu estado, e tem cuidado de mim as escondidas. Mas Draco tem sido de grande ajuda. E eu quero retribuir, e eu vou.

Assim, Gina pegara a sua varinha, atacando Hermione.

*********

Crabbe e Zabibi se levantam, a ponto de verem a porta da Sala se abrindo, e vendo Harry e Rony saindo dali. Nem ao menos deram a chance dos amigos se defenderem, atacaram com tudo o que podiam. Os dois não tiveram chance sem ser tentar fugir e ir atrás de uma coluna.

Eles trocavam feitiços e corriam tentando fugir e encontrar um local mais fácil de atacar.

Quando estavam no fundo da sala, Harry e Rony puderam ver chamas saindo da varinha de Crabbe.

As chamas eram mais vermelhas e mais vivas que as normais. Elas formam monstros e tinham aparecias mais grotescas e amedrontadoras a cada minuto. Eles não estavam tão preocupados com isso, estavam com mais medo pelas maldições que Zabini não parava da lançar neles, mas realmente se assustaram quando Crabbe fora engolido pelas chamas.

Zabini começou a correr sem nem ao menos pensar no que Harry e Rony poderiam lançar contra ele. Os dois nem ao menos pensaram, foram atrás de Zabini.

– Fogo Maldito! – gritava Zabini, correndo. Quando ele fora cercado pelo fogo, ele começou a subir em uma montanha de cadeiras, que não facilitavam a sua subida sempre balançando e as vezes caindo. Quando chegou ao topo da montanha, percebeu que não havia sido uma de suas melhores ideias, afinal, o fogo já estava se alastrando por ela.

Ele já colocava fé em sua morte, pode ver duas vassouras se aproximando, uma com Ronald e uma com Harry e Draco a guando. Ele subiu na vassoura de Ron (N/A: Sem querer interromper a sua leitura... Só eu que vi essa frase com muita malicia? ‘-‘ Por favor, digam que não, não quero me sentir ainda mais maliciosa do que eu já me sinto), e eles partiram para a porta da sala, aonde caíram no chão, sendo quase pegos pelas chamas.

– Draco? – perguntou Zabini, sendo ignorado por Draco, que se virou Rony e Harry.

– Vocês estão bem? Se vocês não estiverem, ela me mata.

– Bem, estamos bem... Já se acertou com ela, Draco? – perguntou Harry.

– Não, mas vai. Agora temos que ir. – fala Draco, ainda ignorando Zabini.

– Só um segundo... – fala Rony, jogando a coroa no Fogo, e assim, fazendo a Sala Precisa se fechar.

– Draco, o que está fazendo? Está ajudando o Potter? – pergunta, Zabini, indignado.

– Sim, estou, Blaise, e eu entendo se não quiser me ajudar. Mas não me atrapalhe e nem conte a ninguém o que estou fazendo, ou eu juro que te mato.

Zabini olhou para o amigo tentando reconhecer quem estava ali. Não conseguiu, aqueles olhos não tinham mais a camada fria que Draco sempre tivera, o seu corpo não estava tão tenso como sempre e nem ao menos parecia estar com raiva. Aquele definitivamente não era Draco, era alguém mais verdadeiro, e mais feliz do que o garoto que ele conhecera.

– Não será preciso, Draquinho – pode se ouvir uma pessoa falando com a voz mais melosa, nojenta e irônica que pode. O “Draquinho” foi dito como sempre, como se estivesse tendo um orgasmo. – Eu já descobri, e você vai se arrepender por ter me trocado por aquela sangue-ruim...

E assim, lançou um feitiço, que logo foi bloqueado por Rony, que a atacou, não conseguindo atingi-la.

– Deixem-na comigo, tenho contas a acertar com ela. – disse o Ruivo com raiva, lançando um feitiço na morena, que logo caiu, mas atingiu o ruivo, também. Eles poderiam ficar assim por horas, eram igualmente bons, poderosos, impiedosos e cheios de fúria.

*************************

– Mãe? – pergunta o loiro, alarmado. – O que está fazendo aqui?

– Bem, Draco, o Lorde das Trevas reuniu todos os seus comensais para caçar o Potter. Mas, pelo que combinamos, você deveria estar do outro lado do mundo, agora, meu querido, o que está fazendo aqui?

– Eu estou ajudando o Potter, mãe. Ele precisa da minha ajuda, e você precisa fugir, a Pansy sabe, e provavelmente logo você poderá ser morta pela tia Bella. Você tem que sair daqui, mãe. AGORA!

Assim, ele tentou arrastar a mãe para longe, mas não conseguiu. Ela logo foi pela por um chicote, que ele reconheceu ser de sua tia.

– Ah, Cisa. Achou que iria escapar? – disse a mulher, completamente alucinada – Pois é, não vai...

E então, as duas começaram a batalhar, mas Bella era melhor que Narcisa, nada poderia pará-la, ela era a melhor tenente de Lorde Voldemort, nada poderia fazê-la ter piedade.

Então, Narcisa começou a correr pela escola enquanto atacava a irmã. Draco queria correr atrás dela, mas fora pego em uma luta contra Goyle. O garoto tinha melhorado incrivelmente as suas habilidades desde que passara a estudar em casa com o pai, que era um dos Comensais mais impiedosos que já foi visto. Mesmo Goyle tendo melhorado, ainda não era páreo para Draco, que o fez perder a consciência rapidamente.

Quando se virou, estavam as três irmãs duelando. Bellatriz Lestrange, Narcisa Malfoy e Andromeda Tonks. Elas eram incrivelmente boas, mas uma delas se sobressaia. Bella. Ela era melhor que as outras duas juntas.

A visão já era extremamente perturbadora para ser adicionado a algo mais. Pelo canto de seu olho, Draco pode ver Hermione e Pansy duelando. Elas duas eram magnificas fazendo o que nasceram para fazer. Magia. Mesmo sendo contra ter que duelar contra Pansy e abandonar sua mãe, algo dentro de seu peito se apertava só com a possibilidade de Hermione perder. A Castanha era tão doce enquanto Pansy era impiedosa, ela não hesitaria em matar, ainda por cima quando estava com tanta raiva de Hermione como naquele momento.

Quando Draco estava indo ajudar Hermione, Goyle se levantou, e começou a lançar lhe feitiços. Draco sabia que algo logo aconteceria. Ele tinha que se livrar logo de Goyle para poder ajudar Hermione e sua mãe. Nada o amedrontava mais do que a possibilidade de perdê-las, nada o apavorava mais do que ser impotente.

Quando a sua paciência finalmente terminou, ele lançou a ultima maldição no ex-amigo.

– Diffinindo – e Goyle no chão, ensanguentado, cortado até as tripas, inconsciente. Ele não levantaria tão cedo. Isso, se levantasse.

Quando Draco se virou, não havia mais ninguém para ser ajudado. Os seus piores pesadelos haviam se tornado realidade. Ele estava vendo as duas pessoas mais preciosas de sua vida ali, caídas.

A luz dos olhos azuis como o céu havia se apagado. E o fogo do lindo castanho não se acederia mais. Elas estavam lado a lado, deitadas no chão, incrivelmente doces e simples, com os seus lindos cabelos espalhados pelo chão, o loiro e o castanho, se misturando, e fazendo uma dança tão linda e aconchegante, que Draco poderia definir como um sonho. Poderia se dizer que estavam dormindo, mas ele sabia que não. Era inconfundível a poça de sangue ruivo, tão vermelho quanto os cabelos do Weasley se espalhando pelo chão, era inconfundível o corpo tão solto e tão pacífico que não poderia estar somente sonhando. Era inconfundível o cheiro da morte.

Draco não estava em um sonho, e sim no seu maior pesadelo. Hermione e Narcisa mortas na sua frente, e ele sem poder fazer nada.

– Avada Kedavra! – grita o garoto. E mais um corpo cai no chão. Pansy Parkinson estava morta, ao contrario das outras duas, não havia sangue, não ouve dor, gritos ou gemidos, mesmo assim, não se podia dizer que fora uma morte limpa. Era mais do que ela merecia, e Draco não se arrependia de tê-la matado. Era algo que ele já devia ter feito a muito tempo.

E o ruivo do sangue manchava os cabelos Loiros e Castanhos. Assim como manchava o coração e a alma de Draco.


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Notas finais do capítulo

Bem, meus leitores lindos lindos. Não me matem... Eu acho que esse cap fico confuso, e sem explicações pra muitas coisas... Eu poderia tê-lo escrito melhor, mas sabe como é, né? Foda-se.
Isso, podem me matar, me martirizar, mas era preciso. Esse final do capitulo ficou... :P psé, me digam como ficou...
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