Draco acordou naquele dia perturbado, ele via aquela garota em seus braços, tão perfeita a sua maneira, tão linda, e tão machucada.
Ele se lamentava de participar da lista das pessoas que a haviam machucado. 
* Primeiro, mesmo que ela negue, estava Harry Potter, pois mesmo ela estando apaixonada por ele desde que entrou em Hogwarts, ela teve uma quedinha pelo Potter por um tempo;
*Depois estava Ronald, que ela tanto amara, e ainda amava, muito, mas que não lhe correspondera sentimentos e a humilhara ela, ficando com a Brown , mesmo sabendo dos sentimentos dela;
* Todos os garotos que a trataram como se ela fosse um rato de biblioteca ou como um garoto, como eles, o que fez da sua auto-estima menor que um grão de arroz, sempre se sentindo menor, mais feia, mais estranha entre outras coisas;
* Ele que a trara como se ela fosse um bicho, ou como se ela não servisse para nada, ajudando toda a população masculina da escola a fazer com que ela não tivesse alto estima.
* Ele, a machucando, e usado coisas que ela fez que estavam fora do controle para jogar várias maldições nela.
* E ele, novamente, mentindo...
Mentira, isso assustava tanto, Draco... Se Hermione não tolerasse esta mentira? Se ela se enfurecesse? O que seria de Draco, se Hermione não o estivesse acompanhando?
Ele olhou para Hermione, e não conseguiu não ter pena. Ela era tão legal e angelical, e ninguém nunca a notara, pois ela nunca realmente se notou, ou prebeu o seu próprio valor. Ela estava paixonada por um Comensal da Morte, e estava arriscando completamente a sua vida estando alí, deitada em seus braços, inoscente da crueldade e maldade que havia no coração de Draco. 
E ele não conseguiu não pensar que é ótimo el ser assim, é mais fácil, mais fácil falar pequenas mentiras, mais fácil manipular com pequenas coisas. Mais fácil agir bem perto dela, fingir que é bom. Fingir que não é louco. Ser amavel e perfeito, como ela queria e merecia.
Ele, alí, encarando aquele rosto angelical, relembrou um momento que havia acontecido nas últimas ferias, a única coisa que fez naquelas ferias por ele mesmo. Ele foi a uma consulta de um médico trouxa. Quando ele foi pegar o resultado da analise de um psiquiatra, ele viu que a coisa não era boa.
"Um homem de uns 19 anos com cabelos castanhos e olhos pretos, alto e corpulento, mesmo assim, fora a primeira vez em que Draco não fora bonito.
- Eu gostaria de pegar o resultado do meu exame, ou seja lá o que for - falou ele, com certa relutancia - agora. 
- Oh, sim - falou a mulher, co muita paciência, como se lidasse com doentes ou loucos o dia todo - Qual o seu nome, senhor?
- Meu nome é Draco Lucio Malfoy, e vá rápido, tenho muito o que fazer - disse ele com mais rispidez ainda. 
- Ah, tudo bem... - falou a mulher mechendo em alguns papéis ataz de um balcão, quando ela retirou um envelope e lhe entregou - aqui senhor. 
- Tá. - falou Draco, pegando a pasta - Obrigado.
Draco foi então para banheiro da clinica e se trancou em uma cabine, dali, aparatou. E parou em uma vila trouxa que ele mal conhecia, havia aparatado por engano alí no dia anterior. Ele se sentou em um banco e abriu o envelope, ele logo setiu lágrimas em seus olhos. Este resultado já era esperado, mas não desejado.
'Lhe informamos que o senhor tem problemas de comportamento, agindo de forma imprevisivel com tendência a acessos de cólera, e uma incapacidade de controlar comportamentos impulsivos, tendêcia a adotar um comportamento briguento e entrar em conflito com os outros principalmente quando os atos implulsivos são contrariados os censurados.
Este problema é conhecido como Transtorno de Personalidade Borderline, é um problema que tem cura, então lhe pedimos que faça mais algumas consultas para que possamos encaminhar a forma eficaz de realizarmos este tratamento'
Logo ele viu uma garota se aproximando, e passando o braço em volta dele, e perguntando-lhe o que era. Ele que entregou a carta do medico e esperou que a garota de cabelos cheios e olhos castanhos se afastar e ir embora, com medo. Mas ela só falou uma coisa.
- Tudo bem, você vai conseguir superar isso... Tem muita turbulencia chegando para se preocupar com este tipo de coisas que tem jeito. Vá ao medico, pegue os remedios... Talvez possamos ser amigos. - falou ela, sorrindo - Quer comer algo na minha casa? É logo alí na frente.
- Não... Muito obrigada. - falou ele, antes de pegar a carta, correr e ir paratar em algum lugar escondido.
E aquele fora um dos melhores dias de Draco, pois, mesmo tendo um fardo pesado, ele carregou fardos pesados por toda a sua vida, mas desta vez, ele não carregou sozinho. 
E este fora o dia em que Draco Malfoy se apaixonou por Hermione Granger."
Draco ficou olhando para Hermione, e imaginando como seria vida depois que esta guerra acabasse. Se ele e Hermione ficariam juntos, se estariam mortos, se estariam separados. Se Hermione estaria com Ronald. Se ela estaria morta.
Draco estremeceu pensando nessas pocibilidades. Pency matando Hermione, a torturando, tudo isso diante de seus olhos. Lágrimas de ódio escorreram por sua face. Draco podia ser duro como pedra em todos os momentos, mas quando se tratava de Hermione, ele não conseguia imaginar ela sofrendo ou morrendo. Isso doia em sua alma, e doia o fato de que ele a machicara por simples ódio.
Flash Back on:
Draco olhava para Hermione gritando e chorando, e sentia algo se mecher em sí. Era como nos desenhos trouxas, um anjo e um demonio dentro de sí falando com ele.
"Pare Draco, você está vendo que ela está sofrendo, pare. Você não é assim, ela não merece isso" Dizia o anjo.
"Isso Draco, ela merece sofrer. Ela te escolheu, mas ela mente. Ela não merece compaixão. Ela merece a dor. Ela ama o Weasley, e beijou o Potter... Ela não te ama" dizia o demonio.
E Draco estava ouvindo o demonio. Ele ficou surpreso com a sua decisão, mas ele não merecia sofrer, ela merecia. A dor dela o faia tão bem, mas tão mal. E ele ainda mantinha em mente que se parace, ela sofreria mais, depois. 
O mundo, a vida e as pessoas poderiam até dizer que Draco fazia isso por Hermione, para protegê-la, e salvá-la. Mas não naquele momento. Naquele momento ele fazia aquilo por sí. Para que ela sentisse a dor dele, a dor que ele sente cada vez que ela sofre pelo Weasley, ou faz alguma coisa com o Potter.
Ela merecia sofrer."
Flash Back off.
Draco se sentou e pensou como as coisas mudaram desde as ultimas horas. Naquele momento, ele sentia muita dor por ter feito aquilo com Mione, e sentia que estava tudo bem, com ela durmindo em seus braços, pacífica, calma e adoravel. 
Ele, neste momento, se sentia bem, ele a tinha salvo, e ela estava alí, com ele. Ele, naquele momento, conseguia sentir que havia feito aquilo por ela, mas não.
Mesmo se não tivesse usado aquilo como uma vingança particular, ele teria agido de forma egoista, pois ele não estaria fazendo aquilo por ela. E sim, por sí mesmo. Para continuar a escutar a sua voz, para continuar a beijá-la, e para nunca mais deixar de olhar mirar o brilho em seus olhos.
Ela mirou a garota alí, dormindo, com um sorriso bobo no rosto e esperou que ela estivesse sonhando com ele. Pensando nele... Ele desejava isso. Desejava poder parar o tempo e ficar alí, com ela, segura, linda e a salvo.
"Hermione, você me deixaria se eu te contasse o que eu fiz?" perguntou ele, em pensamento "E você me deixaria se encontrasse o que eu me tornei?"
E ele a abraçou e a baijou, assim a acordando. Ele a olhou, e o cinza no castanho, era como uma esplosão de uma estrela, lançando uma luz tão grande a ponto de iluminar o espaço a anos luz de distancia, toda vez foi assim, mas desta vez, não.
Ela o olhou com com um olhar vazio. Sem expressão, como se não estivesse alí. Então ela começou a falar coisas sem sentido... "Floresta do Deão. Harry..." É como já fora lhe informado, Hermione estava doente. 
E era tudo por culpa dele.
Hermione estava com Esquisofrenia, ela teria visões, por muito tempo. Ela veria coisas, momentos jogados por sua mente, e muitas vezes, tais momentos a fariam sofrer. 
E mais uma vez, Draco havia causado sofrimento para Hermione.