Nossos Momentos escrita por b-beatrice


Capítulo 43
Surpresas


Notas iniciais do capítulo

Oi minhas queridas!
Não demorei tanto, viram? E o capítulo está bem grandinho!
Preparem-se para matar as saudades de alguns personagens da saga que estiveram sumidos nessa fanfic!
Boa leitura!



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O bom humor de Alice não durou muito tempo. A pequena tirana voltou a dar ordens assim que estávamos plenamente vestidas.

Rose se negou terminantemente a usar a bolsa que Alice escolhera, alegando que nem mesmo o celular com o batom que cada uma de nós ganhara caberia e eu me neguei terminantemente a usar os sapatos que Alice escolhera, alegando que eu tropeçaria, cairia e morreria bem no dia da festa de seus pais.

Por fim, a baixinha desistiu de lutar contra nós, mas isso não significava que ela não ficaria emburrada.

Voltamos à sala onde deixamos as bolsas. O celular de Rose berrava com uma ligação de Emmett, que não conseguia encontrar alguma coisa.

Alice foi direto para o seu próprio celular ligar para alguém que era digno de minha pena, pois ela parecia querer descontar todo seu humor naquela pessoa.

Só para não ficar parada sem fazer nada chequei meu próprio aparelho. Qual não foi a minha surpresa ao ver que Edward havia me mandando quatro mensagens?

Já na primeira fiquei com um sorriso bobo no rosto.

Faz pouco mais de uma hora desde que você saiu e já estou com saudades.

Continuei rolando a tela para ler a próxima, enviada menos de uma hora mais tarde.

Vocês ainda estão no SPA? Não deixe que elas te torturem demais. Me ligue se precisar!

Quão doce era o fato dele se preocupar com o sofrimento que sua irmã e cunhada me faziam passar? A mensagem seguinte viera quase quarenta minutos depois da anterior.

Elas resolveram te sequestrar de verdade? Onde você está? Quer que eu vá te buscar? Se quiser é só me ligar!

Ri um pouco com o desespero de Edward. Até que não fora tão ruim assim. A próxima mensagem era de alguns minutos depois da última.

Tudo bem, eu entendi. Estou sendo chato, não é? Desculpe. É só que eu realmente queria que você estivesse aqui. Estou te esperando em casa. Por favor, volte.

Me derreti completamente e estava preste a exigir que voltássemos imediatamente quando Alice se pronunciou.

– Vamos! Nosso motorista acabou de chegar! – ela ordenou e eu provavelmente nunca havia sido tão feliz em seguir uma ordem de Alice.

– Emmett! – ouvi Rose berrar ao telefone – Eu estou indo para casa agora. Pare de bagunçar tudo e espere até eu chegar!

Com isso ela desligou e nos seguiu.

– Urg! – Alice grunhiu – Emmett ainda não cresceu?

– Algumas vezes é como cuidar de uma criança! – Rose reclamou em tom frustrado, mas logo continuou em tom mais ameno – Ainda assim, não posso reclamar. É uma das coisas que me fez me apaixonar por ele.

– Eca! – Alice deixou escapar com cara de nojo.

Havia um carro cuja marca não consegui reconhecer nos esperando na porta do SPA. Estranhei, já que havíamos vindo no carro de Alice.

– Alice, e o seu carro? – perguntei.

– Bella! – ela reclamou, mostrando que seu humor não estava melhorando – Você acha mesmo que eu correria o risco de estragar minhas unhas voltando dirigindo? Duh!

Percebi que assim como Edward tinha maninha de falar “certo” quando estava nervoso, Alice tinha mania de falar “duh” quando estava irritada.

– E você vai apenas deixá-lo aqui? – perguntei, mas continuei acompanhando as meninas até o carro.

– Claro que não! Jasper já o levou. – ela respondeu com simplicidade.

Pobre Jasper. Eu não o invejava por viver todos os dias com aquele mini general.

A música ambiente no carro era tranquila, mas o humor de Alice deixava-nos em um silêncio desconfortável que fiz questão de quebrar.

– Eu me diverti muito com vocês hoje. – falei sinceramente – Não foi tão ruim quanto eu esperava.

Rose me olhou risonha.

– Eu sabia que você não ia conseguir resistir aos encantos de um bom dia de mimos por muito tempo! – falou divertida.

Vi que Alice continuava quieta.

– Obrigada por ter tido todo o trabalho de planejar esse dia, Alice. – falei para ela que me olhou surpresa – E obrigada também pelo vestido. É perfeito para mim.

– Não foi nada. – ela falou ainda tentando segurar um pouco da sua birra, mas acabou cedendo quando Rose lhe deu uma cotovelada.

~*~*~*~*~*~*~

Assim que abri a porta do apartamento tive uma visão para qual nada em minha vida tinha me preparado.

Edward.

Vestido em um terno completamente negro, uma camisa completamente branca e uma gravata com listras diagonais em três tons de azul. E aquele cabelo, meu Deus!

Devo ter passado uns dez minutos admirando o homem a minha frente e logo me dei conta de que eu estaria babando se continuasse. Em minha defesa, ele mesmo não estava tendo uma reação muito diferente da minha.

– Você está além de maravilhosa. – ele disse colocando as mãos nos bolsos e se aproximando de mim.

Isso foi minha perdição.

– Você está incrivelmente sexy! – mal as palavras saíram da minha boca e o encanto foi quebrado por nossas risadas.

Ainda assim ele veio se aproximando mais até que nossos corpos estavam colados, minhas mãos automaticamente indo para seu pescoço e as dele para a minha cintura.

– Queria tanto te beijar agora... – ele falou contemplativo.

– Beije! – falei em um misto de permissão, pedido e exigência.

Edward não me decepcionou. No momento seguinte nossos lábios estavam grudados, nossas línguas conectadas e nossas bocas batalhavam uma batalha deliciosa.

– Que gosto é esse? – ele perguntou provavelmente se referindo ao gloss que eu havia passado por cima do batom.

– Morango. – respondi corando, pois era realmente infantil.

– É perfeito para você, doce como você. – ele elogiou e voltou a me beijar, lambendo meus lábios ao final do beijo.

– Nós já temos que ir? – perguntei quando ele se afastou um pouco de mim.

– Não, ainda temos algum tempo. – ele respondeu movendo um pouco suas mãos em minhas costas – Você quer comer alguma coisa?

– Quanto tempo? – perguntei dividida entre a fome a vontade de ficar em seu abraço para sempre, ou pelo menos pelo tempo que ainda tínhamos.

– O suficiente.- ele disse ainda sem me soltar, fazendo com que eu pensasse que ele também estava com a mesma dúvida que eu – Todo ano meu pai leva minha mãe para jantar. A ideia de Alice foi esperar que eles estejam no restaurante e ligar dizendo que Emmett teve algum problema e precisa do meu pai. Então eles vão chegar lá e todos estarão esperando por eles. Meu pai ainda nem chegou em casa do trabalho.

– Incrível. – elogiei um tanto pasma a sagacidade da baixinha – Mas será mesmo que isso vai dar certo?

– Alice é Alice. – ele respondeu rindo – Se esse plano não der certo ela vai ter plano B, C, D... O alfabeto inteiro estará nas mãos dela!

Rimos e aceitei comer alguma coisa leve. Edward nos virou e foi caminhando abraçado às minhas costas, perfeitamente colados.

– Que tal um sanduíche? – ele perguntou enquanto eu me sentava, deixando claro que ele fazia questão de preparar tudo.

– Que tal alguma coisa doce? – perguntei tentando fazer minha melhor cara de pedinte.

Edward deu uma risada alta, mas concordou.

– Então vai ser doce. – ele concordou.

O resultado foi uma salada de frutas que estava deliciosa com todo o leite condensado, creme de leite, chantilly e confetes que joguei por cima enquanto Edward ria abertamente da minha infantilidade.

Fiquei ignorando-o enquanto comia, mas estava plenamente consciente da forma como ele me olhava admirando.

– Adoro isso em você. – ele falou quando eu estava quase na metade da taça.

– Isso o que? – perguntei parando a colher no meio do caminho para minha boca.

– Sua mania de gostar de doces. – ele falou com admiração nos olhos – E seus pequenos ataques de infantilidade.

Com isso ele voltou a rir e dei um tapinha em seu ombro para logo depois me virar no banquinho e ficar de costas para ele.

– Oh, é assim que você se mostra não-infantil? Me virando as costas? – ele perguntou provocando.

– Sim! – respondi fingindo estar chateada, me focando em continuar comendo.

– Tudo bem, não fale comigo. – ele disse como se estivesse chateado, mas eu já o conhecia o suficiente para saber que era fingimento – Quem perde é você que vai ficar sem surpresa.

Congelei na hora.

– Surpresa? – perguntei virando para ele imediatamente.

A postura rígida que ele tentava manter com os braços cruzados foi logo desfeita por suas risadas.

– Sim, eu tenho uma surpresa para você. – ele falou com um ar de mistérios.

– Eu não sei se eu gosto de surpresas, Edward. – falei receosa.

– Acho que dessa você vai gostar. – ele falou tirando a taça agora vazia das minhas mãos e largando-a na pia.

Menos de meio minuto depois o interfone tocou e Edward se jogou para atendê-lo, dando permissão para o que quer que fosse subir.

– Sua surpresa chegou! – ele falou me olhando com um misto de ansiedade e felicidade nos olhos, como uma criança preste a entregar um desenho aos pais.

Levantei indo para a sala sem espera-lo, mas ele logo me alcançou. Antes que pudéssemos abrir a porta, no entanto, ele segurou minha mão com força.

– Bella, – ele começou e agora eu via receio em seus olhos – acho que só agora estou cogitando que isso pode não ser bom para você. Eu realmente espero que você goste, mas... Bom, me desculpe se não sair como eu planejei.

– Tudo bem. – respondi ainda curiosa, mas tentando passar para ele a certeza de que eu ficaria bem fosse o que fosse a surpresa.

Levei a mão que não estava na sua ao seu rosto e me permiti sentir aquela pele perfeitamente barbeada antes de me aproximar para beijá-lo.

Antes que pudéssemos aproveitar de verdade o beijo, no entanto, a campainha tocou.

Edward me deu um beijo na testa e, ainda olhando em meus olhos abriu a porta.

Fui atingida por um tsunami de sentimentos ao ver o homem que estava ali. Ele parecia mais velho, com mais rugas sobre seus olhos escuros e menos cabelo, sendo grande parte fios brancos tomando lugar dos castanhos. Pela primeira vez eu via em seus olhos uma grande insegurança, como se ele não soubesse como agir.

– Ei, Bells. – ele falou incerto.

– Pai! – gritei me jogando em seus braços.

Nenhum de nós era de demonstrar afeto, mas naquele momento tudo o que eu mais queria era sentir o abraço do meu pai novamente. Parecia que só agora eu me dava conta do quanto havia sentido falta dele.

– Ei, garota, não vá estragar sua maquiagem e essas coisas de mulher. – ele falou, mas seu abraço continuou apertado.

Assim era meu pai com as “coisas de mulher”. Sempre que eu ia visitá-lo em Forks ou quando ele ia me visitar em Phoenix havia uma linha imaginária bem traçada entre o que ele faria ou não.

Brincar de bonecas comigo? Claro! Me vestir? Jamais. Invadir meu quarto no meio da noite para expulsar os monstros? Toda vez que eu precisasse. Me dar banho? Nem pensar. Assistir desenhos comigo? Todos os que eu quisesse. Falar sobre menstruação? Nunca!

Assim era o meu pai. Assim era o primeiro amigo que eu tive e o primeiro homem que aprendi a amar.

Eu não sabia como havia sido ir morar com ele, mas eu sabia que sentia muito mais falta dele do que imaginava.

– Senti sua falta, pai. – falei com meu rosto bem enfiado em seu pescoço, sentindo o cheirinho de pai.

– Eu também, garota. Eu também. – ele respondeu com a voz embargada.

Nós logo nos soltamos e agimos como se esse momento de grande emoção não tivesse acontecido. Era assim que nós funcionávamos.

– Você está ótimo, pai. – elogiei assim que percebi que ele estava vestido socialmente.

– Obrigado. – ele respondeu limpando a garganta logo em seguida e movendo-se um pouco para me deixar ver uma mulher que eu ainda não havia reparado que estava ali – Bells, eu não sei se você se lembra, mas esta é Sue Clearwater.

– Não lembro, mas é um prazer conhecê-la novamente, Sue. – falei sincera.

Eu já a adorava apenas por saber que ela fazia meu pai feliz, de acordo com a conversa que eu tivera com Edward no início dessa semana.

Papai teve sorte. Ela era uma mulher realmente bonita, obviamente nativa americana, com cabelos muito escuros e brilhosos. Seus olhos negros eram bondosos e seu sorriso parecia sincero.

– O prazer é meu, Bella. – ele me respondeu permitindo que eu a abraçasse rapidamente.

– Como vai, Charlie? – ouvir Edward cumprimentando meu pai me trouxe de volta ao presente e dei espaço para que eles entrassem.

– Bem, bem... Vivendo a mesmice do interior. – meu pai respondeu entrando e indo apertar as mãos de Edward.

– Olá, Sue. – ele a cumprimentou com seu jeito galante de cumprimentar as damas.

– Olá, Edward. – ela respondeu um tanto sem graça, mas sem perder sua postura.

– Vamos sentar, quero saber tudo sobre vocês! – falei direcionando-os para os sofás.

Antes de chegar lá me virei para Edward e movi meus lábios para ele na esperança de que ele entendesse meu “obrigada”. Ele me respondeu com um sorriso torto, deixando-me saber que ele havia entendido.

Meu pai parecia um tanto desconfortável comigo tendo me referido a eles como um casal, mas eu estava tentando demonstrar que não só aceitava como gostava da ideia.

Sentamos cada casal em um sofá, de frente para o outro e ouvimos meu pai e Sue nos contarem alguns casos de Forks.

– Então, há quanto tempo vocês estão juntos? – perguntei querendo logo tirar aquela sombra de aflição do meu pai.

– Hmm... – meu pai começou olhando para Sue que olhava para ele sem dizer uma palavra – Bem, nós... Nós... Você não deveria receber pouca informação para ter tempo de processar?

Descaradamente fugindo do assunto. Parecia um adolescente e eu não conseguia controlar meu sorriso.

– Eu estou processando tudo perfeitamente bem, chefe Swan. – respondi mostrando a ele que estava tudo bem.

– Há alguns anos. – ele respondeu depois de um suspiro – Desde seu último ano em Forks, para dizer a verdade.

Isso sim me assustou, já que Edward dissera que eu achava que eu comecei a desconfiar nas minhas férias da faculdade.

– Uau. – falei – Isso é bastante tempo.

– Bella, – Sue começou receosa – Eu não acho que Charlie tenha te falado nada sobre isso antes.

– Não tem problema. De qualquer forma é bom que agora eu saiba.– respondi tranquilizando-a – Você tem filhos, Sue?

– Sim, um casal. – ela respondeu incerta, provavelmente ainda não confiando plenamente nas minhas reações – Seth e Leah.

– Eles também não sabem? – perguntei curiosa, mas plenamente satisfeita com a relação dos dois.

– Sim, eles sabem. – ela falou ainda incerta.

– E eu os conheço? – perguntei.

– Conhece, mas provavelmente não se lembra. – meu pai respondeu de uma vez só.

– Nós fomos padrinhos do casamento de Lea com Jacob, Bella. – Edward me falou o mesmo que me disse no domingo, provavelmente se divertindo com as reações do meu pai e de Sue.

– Isso é ótimo, pai! – exclamei querendo brincar com meu pai que adorava me levar para brincar com Jacob quando éramos bem pequenos – De uma forma ou de outra você conseguiu fazer de Jacob seu genro!

Nesse momento o interfone tocou novamente.

– Vá atender, Bella! – meu pai falou obviamente querendo sair daquela conversa comigo.

Olhei para Edward sem saber o que fazer.

– Eu já volto. – ele falou e se levantou, me dando um beijo na testa antes de ir para a cozinha atender.

– Sua casa é linda, Bella! – Sue elogiou admirando a decoração.

– Obrigada. – respondi também contemplando o local que eu mesma ainda ficava admirada em ver – Foi tudo obra da mãe de Edward.

– E essa vista é maravilhosa. – ela acrescentou.

– Sim, acho que é a melhor parte de se morar aqui. – refleti.

Edward estava voltando com aquele mesmo olhar receoso de antes.

– Tenho mais uma surpresa para você. – ele falou um tanto travado.

– Tudo bem. – falei curiosa para saber o que seria agora.

Ele esticou sua mão para minha, que aceitei de imediato e fomos juntos em direção à porta. Antes de chegarmos lá, a campainha já tocava.

Edward abriu a porta e dei de cara com um homem alto, moreno, muito forte com cabelos muito pretos e brilhantes, bem cortados e espetados para o alto, além de estar segurando uma bolsa de bebê. Se não fosse pela postura relaxada e pelo sorriso de menino eu jamais o teria reconhecido.

 – Jacob? – perguntei incerta.

– Ei, Bells! – ele respondeu já me dando um abraço.

– Jacob! – o repreendi assim que nos separamos – O que aconteceu com você? Você cortou o cabelo, você cresceu e...  Jacob, como você foi ficar tão enorme? E desde quando você usa terno?

Ele riu e aquela risada eu conseguia lembrar. Era a mesma risada do menino magrelo, novinho com cabelos presos na nuca com quem eu brincava na lama quando era criança e meu pai me levava para La Push.

– Bella, não seja invejosa. O tempo me fez bem, só isso. – ele provocou.

Eu ia contestar quando ouvi um choro de bebê. Com isso, Jacob se moveu e pude perceber uma mulher atrás dele, incrivelmente parecida com Sue, segurando um embrulhinho azul nos braços.

Jacob tirou um bebê do embrulhinho de mantas azuis. Foi uma cena assustadoramente fofa ver o garotinho com quem eu brincava quando era pequena segurando aquele bebezinho. Ele o ajeitou em seu colo, virando-o para mim a criança que resmungava incansavelmente.

– Bella, eu te apresento Jacob Ephraim Black Junior. – o bebê pareceu direcionar seu olhar para mim interessadamente.

Me aproximei curiosa e, quando percebi, Jacob o estava colocando em meus braços.

Eu não me lembrava de já ter segurado um bebê em algum momento da minha vida em fiz todo o possível para não deixa-lo cair. Notei que ele estava vestido em um body que tinha o desenho de um smoking. Não consegui evitar sorrir ao ver isso.

De alguma forma, o pequeno bebê pareceu se acomodar em mim, fechou os olhinhos e passou ressonar tranquilo.

– Meu Deus! – ouvi a mulher que eu acreditava ser Leah suspirar.

Me assustei, achando que ela provavelmente não gostara de me ver segurando seu filho.

– Ah, Bella, essa é minha esposa Leah, você provavelmente não se lembra dela. – Jacob falou passando seu braço em volta da cintura dela.

– Hmm... não. – respondi sem saber se deveria devolver o bebê ou continuar segurando-o já que nenhum dos dois fizera menção de tomá-lo – Mas é ótimo te conhecer de novo.

– Como você faz isso? – ela perguntou olhando para seu filho em meus braços.

– O quê? – perguntei assustada olhando para ele também.

– Consegue pará-lo tão rápido? – ela falou contemplativamente – E mantê-lo quieto também?

– Jesus, Bells! – Jacob exclamou – Ele até parece sereno!

– Acho que ele gosta de mim. – comentei casualmente voltando a olhar seu rostinho tranquilo em seu sono.

– Não tem como não gostar. – Edward falou do meu lado e sorri para ele tentando demonstrar o quanto sua surpresa me fizera feliz.


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Notas finais do capítulo

Obrigada a todas que comentaram no capítulo anterior, mesmo eu estando há tanto tempo sumida!
Espero que este traga ainda mais comentários! rsrsrsrsrs
Próximo capítulo (finalmente) será a festa! Todas prontas?
Vejo vocês nos comentários!