Nossos Momentos escrita por b-beatrice


Capítulo 41
Reconciliação


Notas iniciais do capítulo

Minhas queridas, eu não sei como me desculpar com vocês por toda minha demora!
Eu tive algum tipo de bloqueio com esse capítulo. Não exatamente um bloqueio porque eu sabia o que escrever, só não sabia como. Eu não queria deixar as coisas intensas demais, mas também não queria deixar simples demais, entendem? Espero realmente que eu tenha conseguido um equilíbrio.
Este capítulo está bem grande para tentar compensar minha demora!
Um super obrigada a maristewart e a Suh Brandon pelas recomendações! Vocês me fizeram lembrar que não adianta querer postar um capítulo perfeito se vou deixar minhas leitoras esperando eternamente!
Sem mais enrolação... Boa leitura!

AVISO: NÃO LEIA NO TRABALHO, OU NA ESCOLA, OU NA FACULDADE, OU NO ÔNIBUS, OU PERTO DE OUTRAS PESSOAS!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/220364/chapter/41

– Você parece cansada. – ele comentou passando suas mãos pelo meu rosto, onde provavelmente estariam as minhas olheiras.


– Você não está muito melhor. – respondi sorrindo, deixando-o saber que estava tudo bem com a provocação.


Nós havíamos acabado de comer e, assim como ele propusera, estávamos jogados no tapete da sala, enquanto o Sol ia gloriosamente conquistando o céu.


– Não, não estou. – ele admitiu e acabou passando seus braços em torno de mim, deixando-me confortavelmente ajustada contra seu tronco – Deus, parece que há anos que não ficávamos assim! Senti tanta falta disso!


Ele finalizou com um beijo no topo da minha cabeça e eu mal podia acreditar que ainda estávamos, pelo menos teoricamente, passando por uma crise. Estava realmente muito bom.


– Senti falta disso também. E olha que eu nem ao menos tenho minhas lembranças para me apegar. – brinquei, passando um dos meus braços em torno da sua cintura.


– Oh! Eu estava pensando sobre isso. – ele comentou enquanto sua mão ia para meu cabelo – Eu estava lembrando da nossa lua de mel.


– Como foi? – perguntei me afastando momentaneamente dele para olhar em seus olhos.


– Maravilhosa. – ele respondeu rindo da minha animação em perguntar e voltou a me puxar para ele – Nós fomos ao Brasil. Indicação de Esme, eu acho. Havia uma ilha, perto do Rio de Janeiro, onde nós ficamos hospedados. O clima tropical, a paisagem, a praia... Eu não acho que eu já havia estado tão feliz. Nós estávamos felizes.


Sorri tentando imaginar.


– Tem fotos? – perguntei sabendo que eu não me lembraria, mas querendo ter alguma ideia de como havia sido.


Senti Edward se mover ligeiramente por um breve momento sob mim antes de me afastar para olhar para mim com aquele olhar de adoração.


– Como eu não pensei nisso antes? – ele perguntou maravilhado antes de se levantar em um salto e sumir pelo corredor adentro, só para voltar momentos mais tarde com alguns álbuns de fotografia em suas mãos.


– O que são? – perguntei abrindo espaço na mesa para que ele pudesse coloca-los ali.


– Nosso casamento, lua de mel, e os dois aniversários de casamento. – ele disse apontando para cada um dos álbuns.


Sem conseguir evitar, peguei o álbum do nosso casamento. As primeiras fotos eram apenas do local onde o casamento fora feito, as mesas, a pista para dança, o bolo, os enfeites... Era tudo tão perfeito!


– Nossa! Foi perfeito! – eu externei meus pensamentos ainda admirada.


– E você ainda nem chegou na melhor parte. – ele respondeu e pude notar um sorriso em sua vos mesmo sem estar olhando para ele.


Em seguida, havia fotos nossas, em vários momentos. Em cada uma delas, nós estávamos perceptivelmente conectados. Nosso olhar mostrava isso, nossa postura indicava isso, até mesmo na foto em que só aparecia nossas mãos, no momento da troca de alianças, era possível perceber como estávamos mergulhados um no outro.


– Eu não lembro muito bem de como foi. Não lembro quem vestiu que roupa ou quem fez o que... Eu estava perdido demais em você para notar qualquer coisa ao redor. Eu só queria que aquilo acabasse e eu pudesse finalmente ter certeza de que você era minha em todos os sentidos. – ele sussurrou para mim, enquanto eu continuava virando as páginas.


– Eu fui uma dessas noivas que surtam preparando o casamento? – perguntei temendo a resposta. Eu provavelmente me dedicara cem por cento àquilo para ter tamanha perfeição.


– Não! – ele respondeu rindo – Você e eu ignoramos completamente a preparação. Eu deixei você decidir tudo e você deixou Alice e Rose decidirem tudo... Acho que nenhum de nós dois precisávamos disso tudo.


Acenei em entendimento. Não era mesmo típico de mim querer uma festa daquelas. Continuei passando as fotos e Edward ia apontando para mim quem era quem. Familiares distantes de quem eu não lembrava de conhecer, colegas da escola de quem eu não poderia lembrar, amigos da cidade de quem eu não tinha lembranças...


Passamos a seguir para o outro álbum. Aquele com as fotos da lua de mel.


Edward estivera certo. A cada foto o fundo era ainda mais maravilhoso. O céu era sempre azul, contrastando com as nuvens branquinhas. O sol reinava em toda sua glória. Eu quase podia sentir o calor apenas pelas fotos.


Se no casamento nós parecíamos alheios a tudo e perdidos um no outro, na lua de mel parecíamos alheios ao mundo inteiro, mas incrivelmente divertidos enquanto nos perdíamos em nós mesmos. Parecia ter sido mesmo incrível.


Enquanto no álbum do casamento ele me falara sobre as pessoas, nesse ele me falava sobre as nossas atividades. Os banhos de mar, os mergulhos, os passeios de barco, as trilhas... O resort parecia realmente impressionante. Não havia tantas fotos, no entanto.


– Nenhuma delas foi planejada. – ele explicou deixando um beijo novamente no topo da minha cabeça – Nós simplesmente pedíamos a algum turista ou funcionário para nos fotografar quando queríamos.


Acenei novamente em compreensão antes de passar para o último álbum. Aquele, então, era ainda menor.


– Nós fizemos uma viagem para comemorar nosso primeiro ano de casados. Rosalie meio que fez questão que fôssemos para Paris. Ela achou um absurdo nós não termos ido lá em nossa lua de mel. – ele falou rindo.


Novamente, naquelas fotos, era visível a nossa ligação. Não havia muitas. Com ajuda das explicações de Edward descobri que tínhamos fotos no hotel, em restaurantes, algumas fotos nas ruas, na torre Eiffel... Se antes estávamos com roupas frescas e o sol aparecia com todo calor, agora vestíamos lindos casacos, passando uma ideia de algo mais glamuroso. Parei de virar as páginas quando uma foto em especial chamou minha atenção.


Éramos nós, é claro, mas havia muito mais naquela simples fotografia. Era noite e, pela coloração, a luz que pairava sobre nós vinha de algum poste. Nós estávamos abraçados um ao outro e, pela posição de nossos braços, estávamos dançando. Em plena calçada. Nós estávamos dançando! Nossos olhares estavam congelados um no outro e eu podia sentir meus pelos se eriçando pela intensidade daquela simples fotografia.


– Eu lembro disso como se fosse ontem. – ele falou com a vos saudosa – Nós estávamos voltando de um restaurante que Rose indicou, mas nós não havíamos gostado. Eu tive medo que nossa noite estivesse arruinada, mas nós apenas seguimos caminhando para o hotel de mãos dadas e a noite estava tão maravilhosa... Táxis passavam a todo minuto, mas nós estávamos bem andando, até que ouvimos um som. Havia um homem, um artista de rua tocando violino. Pessoas passavam por ele sem dar a mínima atenção, mas nós chegamos mais perto. Foi um momento incrível! Eu simplesmente precisava dançar com você. Então, quando dei por mim, nós estávamos bem ali, no meio da rua, dançando ao som de um violino de um músico de rua. E eu não poderia imaginar nada melhor do que aquilo.


– Quem nos fotografou? – eu perguntei sem querer quebrar o clima, mas morrendo para saber como aquela foto fora tirada.


– Algum turista. – ele respondeu rindo – Nós nem ao menos estávamos prestando atenção, mas... Acho que ninguém dava atenção ao fato de haver um rapaz tocando seu violino na rua, mas quando um casal começa a dançar no meio da calçada as pessoas param para ver. O rapaz recebeu muitas moedas, nós recebemos muitos aplausos e nosso fotógrafo recebeu muitos agradecimentos quando prometeu nos enviar a foto.


Sorri para mim mesma com seu comentário e continuei passando as fotos até chegar a uma divisória do álbum.


– Nosso segundo aniversário... Fomos para Londres dessa vez. Indicação de Alice. – ele falou usando seu polegar para fazer pequenos círculos na minha cintura.


Londres agora! Havia fotos nossas nos ônibus, em uma cabine telefônica, em frente a algumas lojas, em restaurantes, no Big Ben... Era perceptível o charme londrino em cada cidadão ao fundo de cada foto nossa.


Algo em especial chamou minha atenção. Era maior que as fotos, cobria uma página inteira do álbum. Era um desenho, feito todo em grafite, não muito detalhista, mas era incrível. Era completamente trabalhado no jogo de luz e sombras, traçava o rosto de Edward e o meu, olhando um para o outro enquanto nos debruçávamos em uma grade para observar o horizonte, quando nos perdemos em nosso olhar. Havia o sol, além de nós, enriquecendo nossas feições. Era de tirar o fôlego.


– Esse foi em um restaurante. – Edward comentou – Nós estivemos passeando o dia inteiro e achamos esse restaurante ao acaso. É no topo de um prédio e tinha paredes de vidro como nossa sala. A comida era deliciosa e você gemia descontroladamente pela sobremesa. – ele contou rindo.


– Como fomos parar nessa grade? – perguntei.


– Quando terminamos de almoçar fomos para a varanda do restaurante. Dava para ver uma grande parte da cidade de lá. Ficamos uns bons momentos ali, observando, e observando, e observando... Eu lembro de olhar para você em algum momento e eu tive novamente aquele estalo, sabe? Quando você percebe que está completamente apaixonado por alguém? Quando você descobre que não tem mais volta, que você vai passar o resto da sua vida amando essa pessoa, sabe? Eu senti isso tudo de novo, bem ali, naquele momento.


Houve um breve silêncio enquanto eu contemplava o desenho enquanto analisava suas palavras, me deliciando com cada uma delas, antes dele continuar.


– Então, quando finalmente nos viramos para ir embora, havia uma garota fazendo desenhos da paisagem da varanda, mas um desses éramos nós. Ela nos deu o desenho de presente e nós o colocamos aí. – ele falou, apoiando sua cabeça em meu ombro, deixando seus sussurros muito próximos ao meu ouvido.


Eu me deixei viajar por todas essas fotos que havíamos visto e por suas palavras e por todas as emoções que eu havia sentido. Por tudo o que havíamos vivido e, mais importante ainda, por tudo o que eu lembrava que havíamos vivido. Quando dei por mim, havia lágrimas em meus olhos.


– Edward... – chamei com a vos vacilante – Eu não entendo... Nós estávamos tão felizes nessas fotos!


– É claro que estávamos felizes, Bella! – ele falou me virando para ele – Eram bons momentos, Bella. Eram nossos momentos.


– Nós éramos felizes, então. – eu concluí.


– Oh, meu amor. – ele falou levando suas mãos ao meu rosto para enxugar minhas lágrimas – Ninguém pode estar sempre feliz, Bella. E acredite, eu não trocaria esses momentos por nada no mundo.


– Eu queria lembrar deles. – falei juntando nossas testas.


– Vamos fazer novos. – ele disse, muito próximo de mim.


– Precisamos concertar isso primeiro. – falei me afastando um pouco dele – Tem muitas coisas entre nós que precisam melhorar.


– Vamos trabalhar nisso! – ele falou teimosamente.


– Vamos admitir isso primeiro. – decretei – Nós falhamos, Edward, mas está tudo bem. Ninguém acerta sempre, mas nós precisamos concertar isso. Vamos parar de fingir que não nos importamos, ok?


– Qualquer coisa por você, Bella. – ele falou, me lembrando outro ponto.


– Isso é outra coisa! – falei apontando para ele, recebendo de volta um olhar confuso – Você não pode fazer tudo por mim! Você tem que fazer por você, ou isso nunca dará certo!


Sem querer, acabei lembrando da minha primeira consulta com a Dra Donavan. Ela havia sido a primeira a me mostrar que se não fazemos as coisas por nós mesmos, nós não conseguimos alcançar de fato o nosso objetivo.


– Bella, você é a minha vida. É claro que tudo o que eu faço é por você. – ele falou como se tentasse se explicar.


– Eu não quero isso! Não é saudável viver uma relação assim, Edward! Quero dizer, você deixou de ir àqueles eventos comigo por estar me atrapalhando... Isso foi só o caminho mais fácil. Você deveria ter tentado melhorar e ter tentado continuar comigo. Eu não quero que você me deixe. Nunca. – expliquei.


– Me desculpe por isso, Bella. – ele respirou fundo antes de soltar um suspiro e continuar – Acho que é só a minha insegurança falando mais alto.


– Não seja inseguro, Edward. Eu te amo e você jamais precisa duvidar disso! – falei tentando colocar todo meu amor por ele em minhas palavras.


– Eu não sou o único inseguro, senhora Cullen. – ele respondeu com um sorriso torto e uma piscada de olho.


Abaixei minha cabeça por reflexo, desviando nossos olhares. Eu não podia evitar.


– Bella, olha pra mim. – ele falou puxando meu queixo, levantando meu rosto – O que faz você se sentir assim?


– Você é incrível, Edward. – tentei esclarecer para ele a fonte das minhas inseguranças, mas não conseguia fazer isso olhando em seus olhos – Não parece justo você estar com alguém simples como eu.


Finalizei minha frase com um ligeiro levantar de ombros indicando que não havia o que fazer sobre isso.


– Bella! – ele exclamou, chamando minha atenção – Como você pode não entender como eu adoro cada pequena parte de você?


Ele me encarava com aquela intensidade, com aqueles sentimentos e, mais que isso, agora ele parecia querer decifrar o maior mistério da humanidade, como se não houvesse sentido no que eu dissera.


Depois do que pareceram longos momentos em que ele tentava vasculhar meus pensamentos através dos meus olhos, o ouvi suspirar.


– Deixa eu te mostrar o quão incrível você é? – ele perguntou com aquele olhar e com a voz ligeiramente mais grossa – Deixa eu mostrar o quanto eu idolatro você?


Percebi a luxúria encobrindo seus olhos e eu mesma me senti arrepiar.


Edward definitivamente me mataria.


– Sim. – foi tudo o que eu consegui dizer, ainda que com a voz um tanto fraca.


Não precisei de mais que isso, no entanto. No momento em que minha afirmativa foi ouvida ele se levantou e me pegou pela mão, me levando ao nosso quarto.


As cortinas estavam fechadas, deixando o quarto sob uma ligeira penumbra. Edward acendeu o abajur, fazendo com que aquela pouca luminosidade me fizesse perder o pouco raciocínio que eu ainda possuía.


Ele nos levou até o closet, onde havia um espelho enorme na porta, nos deixando de frente para ele. Eu podia ver perfeitamente nosso reflexo, eu ainda vestindo apenas sua camisa de pijama sobre meu conjunto íntimo e ele apenas em suas calças de pijama, bem atrás de mim, agora com ambas as mãos em minha cintura, trazendo seu rosto para a curvatura dos meus ombros.


Assisti-lo fazendo aquilo levou meus nervos a outro patamar.


– Você percebe como sua altura é perfeita para mim? – ele perguntou com sua boca ainda em minha pele, fazendo com que mil arrepios passassem pelo meu corpo.


–Hmm – foi tudo o que consegui responder.


– Se você soubesse o quanto eu amo seu pescoço... – ele falou levando seu nariz até lá e inspirando profundamente, fazendo com que eu instintivamente inclinasse minha cabeça, oferecendo-o um espaço maior – É onde seu cheiro fica mais concentrado.


Não pude evitar fechar meus olhos, mas ainda sentia suas mãos subindo e descendo pelos meus lados e sua boca deixando pequenos beijos pelo meu pescoço e ombro.


Em algum momento suas mãos chegaram à barra da camisa, levando-a para cima. Tive um breve estalo de consciência que só durou o suficiente para eu conseguir erguer meus braços permitindo que ele a retirasse.


– Abra os olhos, Bella – ele falou próximo ao meu ouvido e obedeci imediatamente – Como você pode não saber o quanto você é linda?


Abri os olhos e pude ver minha silhueta pelo espelho.


– Minha pele é pálida de mais. – falei fracamente, sem saber de onde tirei essas palavras.


– Eu nunca vi um tom de pele mais lindo. – ele disse deixando suas mãos passearem pela minha barriga – Ou tão macia.


Suas mãos subiram para meus seios e os acariciaram, ainda que por cima do sutiã.


– São pequenos. – comentei.


– São do tamanho perfeito. – ele contrastou – E eu os adoro.


Suas mãos voltaram a descer pelo meu corpo, chegando até meus quadris e coxas, passando por cima dos lados da minha calcinha.


– Quadris e pernas muito finos. – reclamei apesar de estar adorando seus carinhos naquela região.


– Eu não desejaria nada mais do que isso. –ele respondeu agora mudando para o outro lado do meu pescoço – Você não consegue mesmo saber o quanto eu adoro essa delicadeza em você?


Suspirei baixinho quando senti a excitação de Edward exatamente atrás de mim, através do fino tecido das suas calças de pijama.


– Edward... – tentei encontrar uma forma de verbalizar – Eu não acho que eu aguente mais disso.


– O que você quer, então? – ele perguntou com aquela voz de veludo, extremamente suave, muito próxima de mim.


– Você – foi tudo o que eu consegui responder e o suficiente para que ele me virasse bruscamente para ele.


– Todo seu. – ele falou e foi o meu estopim.


Me joguei contra ele, envolvendo seu pescoço com meus braços e sua cintura com minhas pernas.


Senti-lo assim, com tão pouca roupa entre nós era uma sensação nova, mas ainda não bastava. Eu não queria nada mais entre nós.


Senti a parede gelada atrás de mim e por instinto me inclinei para frente, me grudando ainda mais a ele, fazendo com ele soltasse um pequeno risinho.


Segurei seu pescoço e devorei seus lábios no que deveria ser um beijo, mas era muito mais.


– Com pressa? – ele perguntou provocando.


– Desesperada. – respondi sem me importar e senti suas mãos indo para o fecho do meu sutiã, liberando meus seios e praticamente mergulhando com sua boca sobre eles, o que fez com que eu me contorcesse e gemesse sem conseguir evitar.


– Vamos para cama? – ele perguntou, a vibração de sua voz espalhando novos arrepios por mim.


– Não! – reclamei agarrando seus ombros – Eu quero aqui.


O olhar dele foi impagável, mas ao me dar conta de que ele tinha aceitado a ideia, levei minhas mãos para livrar-nos das suas calças, o que foi um pouco complicado por causa da nossa posição.


Edward precisou fazer uma espécie de malabarismo para me equilibrar enquanto nos livrávamos da minha calcinha.


Dessa vez partiu dele a ação de me beijar, nossas bocas agindo como se estivéssemos em um duelo, minhas mãos agarrando seus cabelos e as mãos dele apertando minha bunda como se a vida dele dependesse disso.



Quando dei por mim estávamos nos esfregando um no outro durante o beijo e eu não conseguia mais me conter.


– Edward, eu preciso de você! – eu imploraria se fosse necessário.


– Bella... – ele grunhiu – eu não acho que eu vá conseguir ser gentil.


– Não seja! – como ele podia não perceber que gentileza era a última coisa que eu queria naquele momento?


Sem mais enrolação, ele entrou em mim e eu estava no céu. Nossos movimentos eram desesperados e bruscos.


Havia gritos e grunhidos entre nossos gemidos.


Edward ia estocando de alguma forma grosseira e rude, mas que me fazia sentir incrivelmente bem e eu sabia que nenhum de nós dois conseguiria aguentar muito.


Passei a agarrar suas costas, necessitando segurar em alguma coisa e sem conseguir evitar arranhá-lo.


Sentia suas mãos me apertando e alisando. Bunda, coxas, quadris, cintura, seios... As mãos dele estavam em toda parte.


Passei a ajudá-lo movimentando meus quadris, elevando as sensações a um novo patamar.


– EDWARD! – gritei quando o senti chegar a uma região que me levou às estrelas.


Imediatamente senti ele me preencher enquanto grunhia.


Dois segundos mais tarde eu estava deslizando pela parede enquanto seus joelhos cediam. Ficamos sentados no chão, testas grudadas e ele ainda dentro de mim.


– As pessoas estão certas, você sabe. – ouvi ele dizer algum tempo depois de ficarmos nos curtindo em silêncio.


– Em relação à...? – perguntei ainda muito desorientada para acompanhar seu raciocínio.


– Sexo com amor é muito bom, mas sexo de reconciliação... – ele deixou as palavras no ar por um momento – É indescritível.


Ri da sua estupidez que fazia total sentido.


Ainda tínhamos um longo caminho a percorrer, mas nossa reconciliação estava muito bem consumada.


DESAFIO PROPOSTO NAS NOTAS FINAIS!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eu disse que faria um capítulo feliz se vocês me fizessem feliz com muitos comentários! O que acharam?

Como eu havia prometido a algumas leitoras, não fiz nada muito dramático ou angustiante. Espero que tenham gostado e que não tenha ficado sem graça.
Estou morrendo para saber o que acharam, então, por favor, comentem!
Beijinhos!

ps: muita gente perguntou sobre a memória da Bella! Ela vai recuperar a memória no sábado da fanfic, sendo que este capítulo se passou na manhã de sexta-feira, ou seja... Segurem os coraçõezinhos, porque a memória está quase voltando!

pps: ninguém aí está lembrando o que está programado para a noite de sexta?
EU PROPONHO UM DESAFIO
quem responder certinho nos comentários o que está marcado para a noite de sexta tem direito a fazer uma pergunta sobre a fanfic! podem colocar a pergunta nos comentários também, mas vou mandar a resposta das pessoas que acertarem por MP! segredo nosso! rsrsrsrsrs